divulgação/petrobrasEstima-se que sejam abertas 260 mil vagas até 2012, sendo 12 mil apenas para a Petrobras
Para concorrer, porém, é necessário qualificação. Em 2008, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), havia 87 cursos de graduação no país e os de caráter técnico eram ainda incipientes e começavam a se espalhar pelo território brasileiro. Hoje, os cursos técnicos são maioria e se dividem em diversas modalidades, que vão da extração ao refino do petróleo. Para o professor Oscar Gabriel Filho, diretor do curso de engenharia de petróleo e gás da Universidade Potiguar (UnP), todos têm seu espaço. "Há lugar para o executante, para o supervisor e para o projetista. Todos são importantes na cadeia produtiva", afirmou, referindo-se aos profissionais de nível técnico e de nível superior.O professor Oscar esclarece a nova realidade vista no país. "O pré-sal formou uma nova conjuntura no Brasil e o mercado está carecendo desse novo tipo de profissional. O Nordeste também assume um papel fundamental porque aqui será sediada importantes refinarias nos estados de Pernambuco, Ceará e Maranhão".
Mas para o grande número de cursos técnicos vistos em Natal é fundamental atenção . A ressalva é feita por Oscar. "Muitos são oferecidos simplesmente por estarem na moda . É indispensável checar a credibilidade do curso e da instituição junto ao MEC. O peso do seu diploma dependerá disso", ponderou.
Se os cursos oferecidos são os mais variados, assim também é o público que os procura. "Nas salas de aula encontramos desde jovens, que buscam o primeiro emprego, até profissionais de outras áreas que retornam à faculdade para recomeçar a carreira", disse Oscar, enquanto explicava que nas carteiras do curso dirigido por ele na UnP já sentaram de biólogos a engenheiros mecânicos.
Não é à toa que a procura é alta. Os salários são os fatores que mais atraem. Para profissionais de nível técnico há propostas que vão de R$ 1.000 a R$ 6.000. Já para quem possui nível superior, o salário inicial gira em torno de R$ 3.500.
A área realmente está em expansão no estado. Uma prova disso é que o Rio Grande do Norte será o primeiro a ter mestrado profissional em engenharia de petróleo e gás. "Precisamos inovar. Caso contrário, ficaremos importando tecnologia para sempre. Nosso engenheiros já são referência mundial quando o assunto é petróleo" afirmou o professor, esclarecendo que o curso de pós-graduação será oferecido pela UnP e é aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior [Capes].
Opções
Confira os preços e as durações dos cursos na área de petróleo e gás.
IFRN: Petróleo e Gás
Curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Operação e Manutenção da Produção do Petróleo e Gás Natural.Vespertino (Natal) e noturno (Mossoró). Ingresso através de processo seletivo destinados pessoas com ensino médio completo.
Carga Horária 1.200 horas, sendo 400 de prática profissional.
Natal (84) 4005.2635,
Mossoró (84) 3315-2752
Nível superior
Universidade Potiguar:
Tecnólogo em Petróleo e Gás. Duração de 3 anos.
Mensalidade R$ 495.
Engenharia de Petróleo e Gás: Duração 5 anos.
Mensalidade: R$ 751.
Mais informações:
http://www.unp.br.
Telefone: 3215-1234
Outras Escolas
Microlins - Cursos Profissionalizantes
News Center - Formação Profissional
West Consulting - Petróleo & Gás
West Petro - Cursos Profissionalizantes em Petróleo
Mater Christi - Mossoró
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