Plataforma P-35 é interditada pelo M.P
Fonte: O Globo Online.
O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) informou que a plataforma P-35 foi interditada pela Ministério Público do Trabalho (MPT). Segundo o sindicato, o MPT embarcou na quinta-feira na plataforma e constatou condições de risco no sistema de gás inerte, desde a sua geração até os insufladores nos tanques, por conta do vazamento de monóxido de carbono, e no tanque SLOP de água produzida, por conta do H2S. Ainda de acordo com o Sindipetro-NF, a Petrobras já foi notificada a respeito e a consequência da interdição que é a parada da plataforma. Procurada, a empresa ainda não se pronunciou .
A plataforma P-35 é interditada pelo Ministério Público do Trabalho, diz Sindipetro-NF
O sindicato já havia feito um pedido de interdição da unidade à Agência Nacional do Petróleo (ANP), ao MPT, à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e à Marinha. O Sindipetro-NF informou que o pedido de interdição da P-35 foi referendado por 126 trabalhadores da Petrobras e de empresas privadas do setor petróleo em assembleia. O sindicato diz ainda ter recebido informações de que, na madrugada desta sexta-feira, ocorreu contaminação de 2 PPM de gás sulfídrico nas acomodações dos petroleitos. A informação, diz a entidade, teria sido confirmada nesta sexta, pela Petrobras em reunião com o MPT.
No fim de setembro, a Petrobras retirou 22 trabalhadores que foram intoxicados por causa da presença de dióxido de carbono na plataforma P-35, na bacia de Campos. O gás é utilizado para manter um selo inerte (sem oxigênio) nos tanques de armazenamento de petróleo da plataforma. Segundo a estatal, na época, a produção não foi interrompida. A plataforma tem uma produção de óleo de 55.719 mil barris por dia. A produção de gás é de 360.000 m3/d. Ao todo, conta com uma tripulação formada por 200 pessoas.
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