Até 2016 a Petrobras terá capacidade
de produção de 55 milhões de metros
cúbicos por dia de gás natural liquefeito
(GNL, ou gás natural na forma líquida),
quase o dobro do volume de gás importado
da Bolívia, de 30 milhões de metros
cúbicos diários. A informação foi dada nesta
quarta-feira pelo diretor de Gás e Energia
da Petrobras, Alcides Santoro, ao detalhar
o Plano de Negócios 2012/16 da companhia.
Do total dos US$ 236,5 bilhões a serem investidos no período,
US$ 13,5 bilhões
serão nos projetos de gás e energia.
Segundo o diretor, até o fim deste ano aumentará a capacidade do
terminal de GNL de regaseificação (que passa o gás de líquido para gasoso)
da Baía de Guanabara, dos atuais 14 milhões de metros cúbicos diários
para 20 milhões. Além do terminal de Pecem, no Ceará, com 7 milhões
de metros cúbicos diários já em operação, está previsto para ser concluído
em setembro de 2013 o terminal de GNL da Bahia, com mais 14 milhões
de metros cúbicos. Um quarto terminal, o de Barra do Riacho, no Espírito
Santo, está previsto para 2016, com mais 14 milhões de metros cúbicos/dia.
Os terminais de GNL foram desenvolvidos pela Petrobras após 2006,
junto a outros projetos de ampliação da oferta nacional, para reduzir a forte
dependência do gás boliviano. O contrato de importação do gás da Bolívia
vence em 2019, mas Santoro disse que a Petrobras continuará precisando
do produto.
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