Em menos de dois anos, a Transpetro
estará operando o primeiro terminal
flutuante do mundo. Batizado de Uote
(Unidade Offshore de Transferência
e Estocagem), o sistema instalado
no mar receberá petróleo dos campos
de produção das bacias de Campos
e do pré-sal de Santos para ser exportado.
A Uote reúne tecnologias já conhecidas,
mas que serão integradas pela primeira
vez, diz Paulo Penchiná, gerente-executivo de desenvolvimento de
logística para o pré-sal da Transpetro, braço de transporte
da Petrobras.
"Todo terminal tem uma entrada, uma saída e uma área de
armazenamento.
Na Uote, a área de armazenamento será um navio."
Se em terra os terminais têm o cais e as estradas, na Uote a entrada
e a saída são 600 metros de tubos flexíveis ligados a monoboias e
a um conjunto de válvulas e conexões submarinas, espalhadas por
uma área de cinco quilômetros. O sistema ficará a 70 quilômetros
da costa. O primeiro Uote, que depois de testado deverá ser replicado
para outros lugares, significará investimentos de US$ 318 milhões,
além do afretamento de um navio (FSO) com capacidade para
armazenar 2 milhões de barris, que está sendo construído na China
pela indiana Tanker Pacific. O FSO deve chegar ao Brasil em outubro
de 2013. O custo do afretamento será de US$ 60 mil por dia.
A previsão é que comece a operar em junho de 2014.
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