O setor de petróleo e gás deve continuar
abrindo novos empregos no Brasil a cada
ano, seja por meio de concursos públicos
da Petrobras ou nas empresas privadas
que vão participar dos projetos na camada
do pré-sal, como avalia o presidente
do Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ)
, Agostinho Guerreiro. “A perspectiva é que,
somando os setores público e privado, a gente
deve ter pelo menos 2 mil a 3 mil empregos nos próximos dois anos a três
anos na área tecnológica, que envolve engenheiros e geólogos.”
Segundo Guerreiro, a maior parte da mão de obra para atender à
demanda do pré-sal será encontrada dentro do próprio país, “porque
aumentou muito o ritmo de formação de engenheiros.”
Para o professor do Departamento de Engenharia de Minas e de
Petróleo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP),
Ricardo Cabral de Azevedo, o número de profissionais necessários para
atender aos projetos do pré-sal é elevado e exigirá a importação de mão
de obra estrangeira. “Está tendo um verdadeiro apagão de profissionais
da área, devido à demanda muito grande.” O curso de engenharia de petróleo
da Poli-USP está quintuplicando o número de vagas este ano. “E mesmo
assim a gente sabe que não vai conseguir atender ao mercado”, disse
Azevedo. Embora não exista um estudo em relação à demanda de mão
de obra para a área de petróleo e gás, os alunos que estão se formando
têm propostas de emprego antes de terminarem a graduação, segundo
o coordenador do curso de Petróleo e Gás da Universidade Federal
Fluminense (UFF), Geraldo Ferreira.
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