As refinarias Premium 1 (Maranhão) e
2 (Ceará) estão na lista de projetos
que precisariam ser cortados, caso a
Petrobrás não consiga reajustar o preço
de seus combustíveis como previsto
no plano de negócios 2012-2016,
segundo fontes da 'Agência Estado'.
Em último caso, também parte do
Complexo Químico do Rio de Janeiro
(Comperj) corre o risco de se tornar
inviável. Segundo fontes, atrasos no plano de desinvestimento
da companhia (US$ 14,8 bilhões) também atrapalham a
capacidade da empresa de financiar os projetos.
Um corte nos planos de refino teria implicações políticas, já
que os três Estados contam com os recursos bilionários e
com a criação de emprego trazidos pelas obras. Os três projetos
já foram alvo de polêmica em junho, depois que Graça enquadrou
como "em avaliação" as refinarias Premium 1 e 2 e parte do
Comperj (segunda fase da refinaria e unidade petroquímica).
Os cortes no programa de investimentos não seriam imediatos,
nem feitos numa só leva. Ao todo, estão em avaliação US$ 27,8
bilhões dos US$ 236,5 bilhões de investimentos previstos até
2016. Parte do orçamento das refinarias está fora desse valor,
pois a previsão de conclusão das obras é para depois de 2016.
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