TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pré - Sal

Poço de extensão confirma óleo de boa qualidade em Iara, na Bacia de Santos
A Petrobras concluiu a perfuração do poço exploratório de extensão 3-BRSA-891A-RJS (3-RJS-682A) localizado na área do Plano de Avaliação de Iara, no pré-sal da Bacia de Santos. Em profundidade de água de 2.279m, o poço está localizado a cerca de 230 km da costa do Rio de Janeiro e a 8 km do poço pioneiro descobridor. O resultado da perfuração do poço confirmou a boa qualidade do óleo no reservatório (28º API) e reforçou o potencial de óleo leve e gás natural recuperável daquela jazida. A estimativa da Petrobras é que o volume recuperável esteja entre 3 e 4 bilhões de barris de óleo equivalente. Conhecido informalmente como Iara Horst, o poço demonstrou melhores características do reservatório do que as encontradas no poço descobridor 1-BRSA-618-RJS (1-RJS-656).

O Plano de Avaliação de Iara está localizado numa área remanescente do bloco BM-S-11, onde recentemente foi declarada a comercialidade do campo gigante Cernambi e do campo supergigante Lula. Testes de formação ainda serão feitos para avaliar a produtividade do reservatório. O consórcio operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG Group (25%) e Galp Energia (10%), dará continuidade às atividades previstas pelo Plano de Avaliação aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Livro

A Tirania do Petróleo
Com um texto minucioso - porém acessível - sobre a indústria mais rentável do mundo, Antonia Juhasz investiga a verdade sobre a indústria petrolífera dos Estados Unidos e revela sua força global sem paralelos e influência sobre governantes dos mais diversos países. Escrevendo sobre uma indústria que prospera em segredo, Juhasz mostra como o petróleo consegue esconder seus negócios dos políticos, legisladores e, principalmente, dos consumidores. Ela revela exatamente como o petróleo consegue o que quer - através de dinheiro, influência e mentiras

Cursos

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Investimentos em gás natural no Brasil

Investimentos em gás natural no Brasil

O baixo preço do produto e a dependência do gás importado são apontados como inibidores de novos investimentos. A insegurança provocada pelo rápido crescimento da demanda e interrupções intermitentes no fornecimento boliviano após o processo de produção do gás na Bolívia levaram a Petrobras a investir mais na produção nacional e na construção de infra-estrutura de portos para a importação de GNL (Gás Natural Liquefeito).

Principalmente depois dos cortes ocorridos durante uma das crises resultantes da longa disputa entre o Governo Evo Morales e os dirigentes da província de Santa Cruz, a Petrobras foi obrigado a reduzir o fornecimento do produto para as distribuidoras de gás do Rio de Janeiro e São Paulo no mês de novembro de 2006.

Assim, apesar do preço relativamente menor do metro cúbico de gás importado da Bolívia, a necessidade de diminuir a insegurança energética do Brasil levou a Petrobras a decidir por uma alternativa mais cara, porém mais segura: a construção de terminais de importação de GNL no Rio de Janeiro e em Pecém, no Ceará.

Ambos os terminais já começaram a funcionar e permitem ao Brasil, importar de qualquer país praticamente o mesmo volume de gás que hoje o país importa da Bolívia. Para ampliar ainda mais a segurança energética do Brasil, a Petrobras pretende, simultaneamente, ampliar a capacidade de importação de gás construindo novos terminais de GNL no sul e sudeste do país até 2012, e ampliar a produção nacional de gás nas reservas da Santos.

A exploração do Gás Natural

A exploração do Gás Natural

A exploração é a etapa inicial dentro da cadeia de gás natural, consistindo em duas fases. A primeira fase é a pesquisa onde, através de testes sísmicos, verifica-se a existência em bacias sedimentares de rochas reservatórias (estruturas propícias ao acúmulo de petróleo e gás natural). Caso o resultado das pesquisas seja positivo, inicia-se a segunda fase, e é perfurado um poço pioneiro e poços de delimitação para comprovação da existência gás natural ou petróleo em nível comercial, e mapeamento do reservatório, que será encaminhado para a produção.

amazôniaOs reservatórios de gás natural são constituídos de rochas porosas capazes de reter petróleo e gás. Em função do teor de petróleo bruto e de gás livre, classifica-se o gás, quanto ao seu estado de origem, em gás associado e gás não-associado.

O Gás associado é aquele que, no reservatório, está dissolvido no óleo ou sob a forma de capa de gás. Neste caso, a produção é determinada basicamente pela produção de óleo. Boa parte do gás é utilizada pelo próprio sistema de produção, podendo ser usada em processos conhecidos como reinjeção e gas lift, com a finalidade de aumentar a recuperação de petróleo do reservatório, ou mesmo consumida para geração de energia para a própria unidade de produção, que normalmente fica em locais isolados. Ex: Campo de Urucu no Estado do Amazonas. O Gás não-associado é aquele que, no reservatório, está livre ou em presença de quantidades muito pequenas de óleo. Nesse caso só se justifica comercialmente produzir o gás. Ex: Campo de San Alberto na Bolivia.

Com base nos mapas do reservatório, é definida a curva de produção e a infraestrutura necessárias para a extração. Como boa parte do gás é utilizada pela própria unidade de produção é verificada a viabilidade de se comercializar o excedente de gás. Caso a comercialização do gás não seja viável, normalmente pelo elevado custo na implantação de infraestrutura de transporte de gás, o excedente é queimado.

O condicionamento é o conjunto de processos físicos ou químicos aos qual o gás natural é submetido, de modo a remover ou reduzir os teores de contaminantes para atender as especificações legais do mercado, condições de transporte, segurança, e processamento posterior. O gás natural pode ser armazenado na forma líquida à pressão atmosférica. Para tanto os tanques devem ser dotados de bom isolamento térmico e mantidos à temperatura inferior ao ponto de condensação do gás natural. Neste caso, ele é chamado de gás natural liquefeito ou GNL.

A distribuição do Gás Natural

A distribuição do Gás Natural

O que é o petróleo?

O que é o petróleo?

voteCompartilhe Petróleo - do latim Petra (pedra) e Oleum (óleo). O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e de cor variando entre o negro e o castanho escuro. Consiste fundamentalmente de carbono, hidrogênio e quase sempre enxofre, sob a forma de hidrocarbonetos, isto é: os derivados já estão com os arranjos químicos feitos pela natureza, portanto, prontos para serem separados nas refinarias.

É a principal fonte de energia do mundo. Não há tecnologia capaz de criá-lo ou inventá-lo. Portanto, é um bem estratégico, de importância vital para a economia dos países. O petróleo e o gás representam 52% de toda a energia consumida no mundo e são fundamentais para o desenvolvimento dos países. Porém, nem todos têm reservas suficientes para seu próprio consumo. Por esse motivo, eles precisam procurar petróleo em outros países, como o Brasil, por exemplo, detentor de grandes reservas na Bacia de Campos (RJ) , que, somadas às demais, lhe garantem quase 20 vezes o seu consumo anual de petróleo.

O que é o gás natural

O gás natural do petróleo, basicamente metano, ainda no poço, pode estar associado ou separado do petróleo bruto. Tem sido muito utilizado na siderurgia, como combustível veicular (GNV) e como matéria-prima para as indústrias petroquímicas e de fertilizantes. É um combustível barato, pouco poluente, seguro e não tem enxofre.