TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sábado, 23 de fevereiro de 2013


Todo combustível tem seus prós e contras, mas qual é o melhor?

Veículos elétricos seriam uma boa opção para o meio ambiente
Colaboradora: Rachel Ann Hauser Davis - 
A queima de qualquer combustível, seja gasolina, etanol ou diesel, resulta inevitavelmente na emissão de poluentes atmosféricos gasosos e/ou particulados. No caso da gasolina, por ser derivada do petróleo, um combustível fóssil não renovável, a queima lança gases como os hidrocarbonetos – poluentes e cancerígenos. A queima do diesel, que também libera estes compostos, é ainda mais prejudicial, pois libera hidrocarbonetos mais “pesados”, ou seja, com cadeiras maiores de átomos de carbono, sendo mais prejudiciais ao ambiente e à saúde do homem.

Além disso, veículos movidos a diesel, como ônibus e caminhões, não são equipados com bons catalisadores, liberando grandes quantidades destes compostos na atmosfera. Substâncias neurotóxicas, como metais e dioxinas, também são liberadas na queima de combustíveis fósseis. O material particulado, no processo de combustão, pode se acumular nas vias aéreas de humanos e animais, causando alergias e problemas mais graves, como asma e até mesmo câncer.
Já o álcool é menos poluente que a gasolina e o diesel, pois sua queima é mais limpa. Mesmo assim, todos estes combustíveis são responsáveis pela emissão de óxido de nitrogênio (um gás nocivo) e de dióxido de carbono, que contribuem significativamente para a gravidade do efeito estufa e o aquecimento global.
Dentro desse contexto, temos outras opções menos prejudiciais, como o gás natural, o biodiesel e os motores movidos à eletricidade. A queima do gás natural, ao contrário dos outros combustíveis, não provoca depósito de carbono nas partes internas do motor, aumentando sua vida útil, o intervalo de troca de óleo e a redução de poluentes, que chega a ser 70% inferior em relação à gasolina, pois a queima é mais limpa. Entretanto, por se tratar de um combustível fóssil, ele é uma energia não renovável, finita, e que gera impactos ambientais enormes ao ser explorado.
Já o biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, em que a forma mais utilizada para se obtê-lo consiste numa reação química de óleos vegetais, ou gorduras animais, com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador. Desse processo também se extrai a glicerina, empregada para fabricação de sabonetes e diversos outros cosméticos. Há inúmeras espécies vegetais no Brasil que podem ser empregadas neste processo, como mamona, dendê, girassol, babaçu, amendoim, soja, dentre outras. Em contrapartida, muitos grupos ativistas ao redor do mundo veem isso como desperdício de áreas de lavoura, que poderiam ser utilizadas para o cultivo de alimentos, já que uma porcentagem extremamente alta da população mundial sofre com a fome e com a escassez de água.
Por outro lado, a busca por veículos elétricos cresce mundialmente. Na Europa, estima-se que 30 mil veículos estejam rodando sob as normas do Euro V – padrão que exige a redução de emissões de gases poluentes em veículos novos comercializados na União Européia. Ao todo, apenas em 2009, foram vendidos 750 mil veículos elétricos no mercado internacional. Este tipo de motor reduz as poluições sonora e atmosférica. Uma nova medida na legislação brasileira, em vigor desde 2012, exige que todos os caminhões e ônibus novos produzidos para o mercado nacional sejam equipados com propulsores que emitem até 80% menos de material particulado (resíduos sólidos ou líquidos suspensos nos gases poluentes) e ainda determina que os veículos lancem 60% menos de óxido de nitrogênio, sendo a energia elétrica uma excelente opção.
Porém (sim, sempre há um porém), dependendo da maneira como se obtém a energia elétrica ainda há poluição – não na fase do uso do motor em si, mas na produção da energia. No caso do Brasil, onde a matriz é de origem hidroelétrica, é possível driblar este problema, mas em muitos países a energia elétrica é produzida com queima de óleo ou carvão. Neste caso, ainda persiste a emissão dos poluentes, mas em outro momento do processo. Dito tudo isto, vemos que o problema é mais complexo do que um simples “polui mais ou menos na hora da queima”, e tudo deve ser pesado e pensado de forma a obter o melhor resultado ambiental possível, por mais difícil que isso pareça.
A autora
Rachel Ann Hauser Davis é bióloga, Doutora em Química Analítica pela PUC-Rio e professora e pesquisadora da UNICAMP. Faz parte do GEPAM - Grupo de Espectrometria, Preparo de Amostras e Mecanização.

*ATENÇÃO: O presente artigo não expressa, necessariamente, a opinião da " Turma do Petróleo e a  A Mídia do Petróleo, sendo as opiniões aqui emitidas de responsabilidade de seus autores.

Japão planeja construir 'superplataforma flutuante' no litoral brasileiro

Brasil pode ter a primeira "superplataforma" habitável
Fonte: EFE - 
O governo do Japão e um consórcio de empresas japonesas planejam construir uma grande estrutura flutuante no litoral do Brasil para abrigar cerca de 200 trabalhadores de plataformas de petróleo e de gás próximas, confirmou nesta quarta-feira (20) à Agência Efe o Ministério de Transporte e Construção japonês.
O Executivo e o grupo de empresas, que inclui armadores e fabricantes de maquinaria pesada, proporão o projeto a uma companhia estatal brasileira com a intenção de conseguir fechar um contrato para final de 2014 e começar a levantar a estrutura a partir de 2016. Segundo informou à Agência Efe um porta-voz do departamento japonês de Construção, a plataforma ficaria a cerca de 200 quilômetros do litoral, ao sul do país. O investimento total seria de cerca de 10 trilhões de ienes (cerca de R$ 209 bilhões) e o governo concederia cerca de 1,45 bilhões de ienes (R$ 30,37 milhões) em subsídios ao longo de três anos às empresas participantes.
O consórcio, batizado J-DeEP, foi consolidado na segunda-feira (18) passada e é composto por empresas como Mitsubishi Heavy Industries, Kawasaki Heavy Industries, Mitsui Engineering & Shipbuilding, IHI e a barqueira NYK Line, segundo detalhou hoje o jornal "Yomiuri". Os empresários japoneses começaram a investigar em 1995 o desenvolvimento das chamadas "superplataformas flutuantes", setor que pode significar uma alternativa de negócio perante a queda global na demanda para a fabricação de embarcações.
Projeto pioneiro
Entre as "superplataformas flutuantes" que foram construídas no Japão, destacam-se a estação de armazenamento de petróleo de Shirashima, no norte da ilha de Kyushu, e a situada em frente à costa da cidade de Shizuoka para praticar a pesca de profundidade.
Esta última armazenou, temporariamente, a água radioativa utilizada para esfriar os reatores da usina nuclear de Fuskushima. Se o projeto for adiante, a do Brasil seria a primeira "superplataforma" habitável. A estrutura, de cerca de 315 por 80 metros, ficaria ancorada e flutuaria entre a costa e várias plataformas petrolíferas.
A ideia é que funcione como um centro logístico que potencialize a eficiência de várias explorações de petróleo simultâneas, que devem começar a operar em breve no litoral do Brasil para extrair recursos de jazidas descobertas nos últimos anos. A "superplataforma" teria instalações de geração elétrica, escritórios e alojamento para 200 pessoas - a maioria, trabalhadores das plataformas que seriam levados ao local de helicóptero.

Empresa de Portugal oferece oportunidades de trabalho no exterior

Angola, Guiné Equatorial e outros países de África Ocidental fazem parte do roteiro de trabalho
Redação NNpetro - 
A Outplex é uma empresa de trabalho temporário licenciada pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional, de Portugal) que conta com cerca de uma década de especialização em recrutamento e contratação de profissionais qualificados para os setores da Construção Civil, Obras Públicas e Metalomecânica.
Atualamente, a companhia está à procura de profissionais experientes e qualificados para trabalhar diretamente na indústria de exploração petrolífera (onshore e offshore) em Angola, Guiné Equatorial e outros países de África Ocidental, no Médio Oriente e na América Latina.

Entre outras oportunidades abertas, a vaga para preenchimento imediato é para Técnico Júnior de Ensaios Não-Destrutivos (Junior NDT Technician), voltada para jovens recém-formados em Física ou Engenharia (mecânica, eletrônica ou de materiais). Não é exigida experiência anterior no cargo, mas conhecimentos e especialização em qualidade de soldadura ou NDT serão um diferencial.
A oportunidade faz parte de um programa de formação remunerada de 5 meses, patrocinado por uma das maiores empresas mundiais do setor petrolífero, seguido de um contrato com prazo de até dois anos de duração em projetos offshore da mesma empresa.

Os interessados deverão ter disponibilidade e disposição de sobra para trabalhar no exterior e embarcado. É exigido inglês fluente para o cargo.
Para se candidatar, é necessário enviar currículo em inglês para o endereço eletrônico outplex@outplex.pt, juntamente com certificados de aptidão profissional e diplomas.
A remuneração é compatível com o cargo e o mercado de trabalho, e são oferecidos também: seguro de saúde, de vida e de acidente de trabalho, projeção internacional, viagens, alojamento e alimentação completa.

As cinco perguntas que não podem faltar no mercado de óleo e gás

Economista e doutor em Relações Internacionais, Paulo Wrobel analisa mercado que mais cresce no Brasil e no mundo
NNpetro - Amanda Magalhães - 
A 5X Petróleo dessa semana é com o economista, mestre em Ciência Política e doutor em Relações Internacionais, Paulo Wrobel. Paulo trabalha como pesquisador, analista e consultor, tendo se especializado em energia e relações internacionais. Atualmente, ele tem uma coluna no portalNNpetro, publicada toda sexta-feira, onde analisa os principais fatos do setor de O&G, e é professor no Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio. Em cinco perguntas, ele consegue definir um panorama claro do setor de óleo e gás no Brasil, analisa o valor da informação para o mercado, aborda as polêmicas que envolvem a Petrobras, aponta as principais empresas que atuam no setor, e fala sobre as oportunidades de trabalho e formação dos profissionais da área. Confira!
1X) O Brasil está no rumo certo quando se trata  de exploração e produção de petróleo? Qual o futuro deste mercado? O que ainda falta para o Brasil neste setor?
Paulo Wrobel –  Acredito que poderíamos estar bem mais à frente do que estamos. Houve um viés ideológico nas mudanças na Lei do Petróleo que, no caso do pré-sal, sobrecarregaram demais a Petrobras. A maior intervenção do Estado no setor acaba por dificultar os investimentos e atrasar o processo de exploração e produção. A ANP, por exemplo, passou quatro anos sem realizar nenhuma rodada de licitação de novas áreas, tanto no pré-sal quanto em outras áreas, on e offshore. A regra que exige conteúdo nacional nos equipamentos usados pelo setor é bem intencionada, mas talvez esteja exigindo demais da indústria nacional e contribuindo para o atraso na produção. O futuro deste mercado é crescer, não há nenhuma dúvida. Apesar da expansão da produção de renováveis para o transporte, como o etanol e o biodiesel, o petróleo ainda será o principal combustível por muito tempo. A demanda está estagnada nos países mais prósperos, mas crescendo muito nos emergentes. Enquanto isso, o gás natural é cada vez mais importante na matriz energética de muitos países, inclusive o Brasil. O que faltaria ao Brasil neste setor seria retirar a mão pesada do Estado na produção direta, deixar que a ANP regule o setor de forma competente e isenta.
2X) Para quem pretende atuar neste mercado, qual a formação ideal? O ensino Superior no Brasil oferece a qualificação adequada que o mercado exige?
Depende do setor. Esta é uma área que precisa muito de técnicos especializados em uma gama enorme de saberes específicos. Para esses, o ensino superior não é necessariamente o melhor caminho. Para os que ingressam na carreira para cargos mais altos, os cursos de boa parte das engenharias, química, biologia e outros me parecem que seriam os mais apropriados. A qualidade dos cursos, nas principais universidades públicas e em algumas particulares, é boa, mas não em número suficiente para abastecer o mercado. Lembro que países como China e Índia formam centenas de milhares de engenheiros e tecnólogos por ano, o que vem lhes proporcionando uma vantagem competitiva. As empresas no Brasil se queixam de falta de mão de obra especializada no setor de óleo e gás; assim, o ensino profissionalizante e superior brasileiro não está dando conta da demanda requerida.  
3X) Na sua opinião, qual o valor da informação no mercado de óleo e gás?
Fundamental, um mercado que se expande à taxa que óleo e gás vêm se expandindo no Brasil e em outras partes do mundo, conhecer quais são as principais prioridades, as tendências de investimentos, onde há carência de mão de obra, e qual seria o futuro de um recurso finito como os combustíveis fósseis, são cruciais para se manter competitivo em um mercado em constante mudança. Além disso, é muito importante acompanhar os principais desenvolvimentos no cenário internacional, que podem influenciar o setor no Brasil. Finalmente, o avanço tecnológico bem como as questões ambientais são, cada vez mais, variáveis cruciais para a indústria de óleo e gás.
4X) Que empresas se destacam no mercado de óleo e gás? E como se destacar no mercado brasileiro? Você acredita que a Petrobras irá se recuperar? Alguns analistas acreditam que torná-la uma empresa privada seria um caminho, você concorda?
Ainda é um mercado muito dominado pela Petrobras. E vai ficar mais ainda com as novas regras que exigem que a empresa possua 30% da exploração em todos os poços do pré-sal. Entre as grandes empresas do setor, destacaria a Statoil, BG, Galp e BP. Não destacaria nenhuma nos mercados de fornecedores de bens e serviços para não ser injusto, pois trata-se de um enorme número de pequenas e médias empresas, nacionais e estrangeiras, que vem lutando bravamente para conquistar um lugar ao sol.
Acho que seria politicamente muito difícil, e talvez mesmo desnecessário, privatizar a Petrobras. Ela tornou-se um ativo e um símbolo muito forte das conquistas do país no setor, e é inegável que houve muitos avanços tecnológicos importantes na exploração de águas profundas, por exemplo, que a tornaram empresa líder mundial. Apontaria, entre outras, três direções, que poderiam ser levadas em consideração para sanar a empresa: administração rigidamente profissional e não politização dos cargos mais importantes, como ocorreu recentemente; postura mais realista do Governo em não usar os preços dos combustíveis como parte da estratégia anti-inflacionária – deveria ser devolvida à empresa a capacidade de comercializar seus produtos aos preços internacionais –; ser mais judiciosa em suas decisões e planos de investimento. Comprometimentos no mínimo discutíveis foram realizados pela empresa na gestão anterior, o que contribuiu para atraso de obras e da produção, descapitalização e queda vertiginosa do valor patrimonial.
5X) Qual a sua experiência no mercado de óleo e gás e qual a sua expectativa como colunista do portal NNpetro?
Minha experiência é de analista da evolução do setor energético no Brasil e no mundo. Com minha formação em economia e relações internacionais, e o acompanhamento cotidiano dos temas de energia, estou preparado para interpretar os principais acontecimentos do setor e suas implicações para a economia, política e sociedade. Trata-se de um setor muito importante para a economia do país (responsável por quase 10% do PIB e pode alcançar 20% até 2020), com empresas fortes e grande rede internacional de investidores e fornecedores de produtos e serviços. Possuir visão clara do plano internacional é fundamental para este setor, que vem avançando rapidamente o plano internacional. Uma vez que não é apenas no Brasil onde se deram recentes descobertas de novos depósitos de hidrocarbonetos, o país disputa mundialmente alocações de decisões de investimento. Trata-se de um setor muito internacionalizado, onde as empresas multinacionais perderam o domínio financeiro e tecnológico que possuíam até as últimas décadas do século passado. As empresas nacionais de petróleo têm, hoje, oportunidade única de combinar eficiência com planos de investimento exequíveis. O NNpetro vem, a meu ver, cumprindo em alto nível uma tarefa importantíssima para todos aqueles que trabalham ou acompanham o setor, qual seja a de informar, analisar e educar, no intuito de fortalecer este setor tão decisivo para a economia e a sociedade.

domingo, 17 de fevereiro de 2013


Pós-Graduações na Indústria do Petróleo



Essas especializações estão crescendo no Brasil, fazendo com que muitos profissionais formados em mecânica, química, civil, elétrica ou automação tenham a possibilidade de ingressar no mercado de trabalho. Para ser sincero, profissionais formados em por exemplo Engenharia Mecânica e com uma boa Pós-Graduação em Engenharia de Petróleo são mais valorizados que Engenheiros de Petróleo com pós-graduação.
Hoje serão em relação aos cursos do Rio de Janeiro..

MBP - Pós-graduação Executiva em Petróleo e Gás Natural
O curso trata das importantes questões do "upstream" (exploração e produção) ao "downstream" (refino, transporte, distribuição e comercialização), abordando também assuntos ligados ao gás natural, sem deixar de contemplar o gerenciamento de processos-meios (planejamento estratégico, análise econômica, regulamentação setorial e questões ambientais).

MSO - Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas Offshore
O curso apresenta uma visão geral dos problemas de engenharia encontrados nas atividades de Prospecção, Perfuração e Produção de Petróleo e Gás Offshore com especial ênfase nas operações em águas profundas e estudos de casos de interesse para a costa brasileira.

SAPEP - Segurança Aplicada aos Projetos de Exploração e Produção de Petróleo
O curso apresenta uma visão geral dos problemas de engenharia encontrados nas atividades de perfuração, produção e exportação de petróleo e gás offshore, com especial ênfase na segurança dos projetos e operações de Exploração e Produção de Petróleo no Mar.

EMO - Pós-Graduação em Engenharia de Máquinas Navais e Offshore
O objetivo do curso é formar profissionais, já graduados, para atuarem no dimensionamento, instalação, avaliação e manutenção de máquinas navais utilizadas em plataformas offshore de exploração e produção de petróleo.

ESFO - Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas Flutuantes Offshore
O objetivo do curso é formar profissionais capacitados para desenvolver atividades de projetos e análises de sistemas flutuantes offshore.

CONFIA - Pós-Graduação em Engenharia de Confiabilidade em Sistemas Navais e Offshore
O curso visa a formação de profissionais para atuação na análise de confiabilidade e avaliação do risco dos sistemas utilizados em operações de Exploração e Produção de Petróleo no Mar.

Aprofundar conhecimentos sobre todo o processo de exploração e produção de petróleo e as principais práticas de perfuração, completação e produção de poços de petróleo.
Especializar profissionais para atuarem no mercado de trabalho de óleo e gás.

Geologia e Geofísica de Poços em Reservatório de Petróleo e Gás
Fornecer conhecimento em todo o processo de geração, acumulação e exploração de petróleo, bem como fornecer conhecimentos nas principais práticas de perfuração, perfilagem e completação de poços de petróleo, de modo a capacitar profissionais para atuarem nas áreas de reservatório, caracterização e avaliação de jazidas.

Logística de Petróleo e Gás
Especializar profissionais para atuarem em todos os estágios logísticos da indústria do petróleo e gás natural com autonomia para tomada de decisões corretivas a fim de buscar a otimização.
Ampliar seu perfil técnico, não limitado ao downstream, mas para auxiliar a organização no desenvolvimento das atividades de logística nas áreas de prospecção, drilling, produção, transporte, armazenamento e refino de petróleo, seus derivados e combustíveis alternativos


  
Curso de MBA - Executivo em Petróleo e Gás
O curso está estruturado com questões "upstream" (exploração e produção) ao "downstream" (refino, transporte, distribuição e comercialização), abordando também assuntos ligados a Licitações e Contratos, Regulação, Tributação e Participações Governamentais; Planejamento Energético, Gerenciamento de Projetos e o Sistema de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social.

Qualificar profissionais na área de Engenharia com enfase em Manutenção e inspeção de equipamentos e sistemas voltados para o segmento de exploração e produção de petróleo, considerando os Procedimentos de Execução, Prazos, Custos e Requisitos de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança.

O curso de Pós-Graduação em Engenharia de Petróleo e Gás tem como objetivo a formação de recursos humanos para a atuação na indústria petrolífera, principalmente no segmento de Exploração e Produção, tanto na condução de projetos como de operações, agregando valor nas atividades.


Qualificar profissionais na área de Engenharia de Equipamentos On e Off Shore. Utilizar as melhores práticas de engenharia para diagnosticar, avaliar e controlar o desempenho de máquinas de grande porte, On e Off shore, voltadas para o segmento de exploração e produção de petróleo, atendendo os procedimentos de Execução, Prazos, Custos e Requisitos de QSMS.

MBA em gestão em SMS (segurança, meio ambiente e saúde) na indústria do petróleo
Qualificar profissionais para o desempenho de cargos de gestão de QSMS na área industrial, construção e montagem, mineração e energia, dentro de uma visão integrada incluindo responsabilidade social e ambiental.

Eng. de Construção e Montagem de Tubulações Industriais
Capacitar o aluno a projetar, especificar e analisar tubulações industriais voltadas tanto para a área de processo quanto para a área offshore.


Engenharia submarina
Especializar profissionais de Engenharia, Arquitetura e outros cursos de terceiro grau técnico para, como especialistas em Engenharia Submarina de Dutos, atuarem no planejamento e coordenação de projetos de dutos, risers rígidos e flexíveis para escoamento da produção de petróleo e gás.
A estes profissionais especialistas serão apresentadas oportunidades de aquisição de conhecimentos que lhes permitirá obter uma ampla visão sistêmica da crescente indústria de produção e escoamento Offshore.


Engenharia de construção naval e off shore
O Curso de Pós-Graduação em Construção Naval e Offshore tem como Objetivo a Formação de Recursos Humanos para Atuação na Crescente Indústria de Construção Naval, tanto no Segmento de Marinha Mercante como no Offshore.

MBA Gestão Negócios Petróleo e Gás 
Formar executivos com sólidos conhecimentos da Indústria do Petróleo e Gás no Brasil e no mundo. Desenvolver conhecimentos e habilidades que contribuam para a capacidade de gestão, tomada de decisão e aprimoramento de competências profissionais, considerando as peculiaridades do setor. Preparar profissionais que atuarão em cargos de direção ou gerência em empresas de petróleo nacionais e estrangeiras, na cadeia de fornecedores de bens e serviços, em atividades de apoio, consultoria e nas demais organizações governamentais e não-governamentais ligadas ao setor.

Pós-Graduação / Gestão e Engenharia de Petróleo e Gás
Fornecer uma visão atualizada e criativa sobre as práticas modernas da Gestão, e atuação na industria de Petróleo e Gás, que possibilitem a formação de especialistas capacitados a agir em cenários cada vez mais dinâmicos e competitivos, prestando serviços à iniciativa privada ou órgãos públicos dentro deste segmento. Após o término do curso o profissional estará habilitado a trabalhar , pesquisar e desenvolver tarefas referentes à área de Petróleo e Gás.

Pós-Graduação Lato Senso em Engenharia de Petróleo
O curso tem ênfase em Construção de Poços e como objetivo capacitar os profissionais, já graduados, para atuarem no mercado de óleo e gás como Engenheiros de Petróleo. O programa cobre as áreas de engenharia de reservatório, engenharia de produção, engenharia de poço e avaliação econômica. Porém será na área de poços que o curso pretende atingir o estado da arte em termos de metodologias e tecnologias. O curso comtepla carga horária maior para a área de poços e também conta com disciplinas sendo ministradas por renomados especialistas em áreas tais como perfuração direcional, controle de poços, geopressões e dimensionamento de colunas de revestimentos.

Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de SMS na indústria de Petróle, Gás e Biocombustíveis
O curso abordará as melhores práticas e modelos voltados para a inovação sustentável, o gerenciamento dos riscos associados a projetos de novos empreendimentos e a melhoria de instalações e operações existentes. O programa do curso está fundamentado no reforço interdisciplinar e em forte interação de professores e alunos, com vistas ao desenvolvimento de habilidades gerenciais em SMS.

Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão nos Negócios de Exploração e Produção de Petróleo e Gás 
O curso está voltado para atender a um perfil de profissionais que necessitam de uma visão integrada dos diversos processos inerentes à atividade de E&P, sem terem que se tornar especialistas em alguma área. O programa inclui um projeto completo de avaliação e desenvolvimento de um campo de petróleo, permitindo aos participantes vivenciarem todas as incertezas e decisões inerentes a essa indústria, tais como: aspectos técnicos, econômicos, legais, tributários, contratuais e ambientais.

Pos-Graduação Lato Senso - Engenharia de Petróleo
O curso proposto consiste na Especialização em Engenharia de Petróleo, em nível de pós-graduação “Lato-Sensu”. O objetivo desse curso é capacitar os profissionais, já graduados, para atuarem no mercado de óleo e gás como Engenheiros de Petróleo. Para concretizar este objetivo, esta proposta contempla um programa que cobre as áreas de engenharia de poço, engenharia de reservatório, engenharia de produção e avaliação econômica de projetos.

Pos-Graduação Lato Senso - Engenharia de Dutos
Formar especialistas que poderão atuar nas diversas áreas associadas ao transporte dutoviário de petróleo e gás: projeto, construção, montagem, operação e manutenção.




Especialização em Automação Industrial dos Sistemas de Produção, Refino e Transp. de Petróleo
O curso tem o objetivo de formar especialistas no desenvolvimento de projetos e coordenação de atividades na área de automação industrial. O profissional de automação industrial possui um papel primordial para garantir a competitividade das empresas exploradoras de petróleo e gás - um mercado que movimenta, internacionalmente, cerca de 250 bilhões de dólares por ano.

Especialização em Gestão Ambiental - Ênfase em Petróleo Gás 

Especializar profissionais em gestão ambiental aplicada a petróleo e gás, preparando-os para atuarem no planejamento, implementação, avaliação e gerenciamento de sistemas de gestão ambiental em empresas do setor de petróleo considerando os princípios da legislação e normas relativas a meio ambiente e responsabilidade social vigentes.

Especialização em Engenharia de Construção e Montagem de Tubulações On e Off Shore
Transmitir aos participantes conhecimentos aprofundados na área de construção e montagem de tubulações, desde o seu projeto, análise de tensões, flexibilidades, inspeção e manutenção.
Oferecer conhecimentos nas atividades de Construção, Montagem, Inspeção e Manutenção de Equipamentos para suporte à produção em empreendimento On e/ou Off Shore, de modo que os participantes após a conclusão do mesmo estejam plenamente capacitados para assumirem os postos de trabalho específicos gerados pelo segmento industrial.
Oferecer oportunidade para a especialização em petróleo e gás natural, com abrangências em seus segmentos upstream e downstream; Aprimorar as noções sobre os conceitos básicos relativos a controle de poços em plataforma marítimas e terrestres; Proporcionar aos participantes o adequado conhecimento das bacias sedimentares brasileiras; Identificar e formular estratégias adequadas ao atual ambiente competitivo por empresas de petróleo em nível corporativo


Especialização em Engenharia Submarina
Identificar as principais configurações de sistemas de controle, suas diferenças e aplicações; Apresentar conceitos de sistemas de posicionamento de superfície e acústico Submarino; Apresentar as diversas fases e abrangência do projeto conceitual básico e detalhado de um duto Submarino; Capacitar o profissional para avaliar a instalação de dutos submarinos. Capacitar o profissional para análise e planejamento de serviços de manutenção, inspeção submarina e mergulho saturado; Fornecer conhecimentos de elementos que influem no comportamento global de Risers bem como sua consideração nas análises de projetos; Fornecer noções básicas sobre as potencialidades e nichos de aplicação de simuladores de Risers;


O curso foi iniciado em março de 1995, nos níveis de mestrado e doutorado. Sua concepção, na área de engenharia multidisciplinar, responde à atual necessidade de pessoal com um novo perfil para a indústria do petróleo, diante da elevada complexidade e multidisciplinaridade das atividades relacionadas à exploração e produção desse bem mineral. A demanda por mão de obra especializada, nessa área, tem exigido um constante investimento das empresas e das universidades na capacitação de quadros técnicos. Trata-se de uma área de atividade montada sobre tecnologia complexa e de rápida mobilidade, envolvendo grandes investimentos e riscos.


Especialização em Engenharia do Petróleo e Gás Natural 
 O objetivo do curso é atualizar tecnologicamente nos aspectos referentes a Engenharia de Petróleo, preparar para o desempenho de novas funções gerenciais dentro da estrutura organizacional de uma empresa petrolífera, dar uma visão técnica global do processo produtivo do petróleo.


 
O curso visa capacitar profissionais para atuar em empresas do setor, através de uma abordagem ampla e diversificada. Para profissionais que já atuam no setor, trata-se de uma oportunidade de enriquecimento profissional numa Instituição de Ensino reconhecida nacionalmente como um Centro de Excelência.



Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia de Petróleo
Considerando a demanda por profissionais tecnicamente capacitados para este segmento do mercado de trabalho e considerando, ainda, o cenário existente de grande crescimento para o setor de exploração e produção nos próximos anos, a UNIGRANRIO oferece da Pós-graduação em Engenharia de Petróleo, com formação direcionada para o setor de exploração e produção de petróleo e consistente conhecimento das novas técnicas e tecnologias do setor, tendo na composição do corpo docente profissionais da área acadêmica e empresarial.

MBA em Petróleo e Gás
O curso visa especializar profissonais e estudantes para atuarem na indústria do petróleo (de exploração do petróleo à distribuição dos seus derivados e gás natural) e nos negócios que estejam associados à indústria petrolífera : serviços de geologia, perfilagem, cimentação, projetos de perfuração de poços, operação de unidades de produção e refino, obras em estaleiros, representação comercial, brokeragem, trading, agenciamento de cargas, inspeção de produtos, gerenciamento de postos de serviço, transportes, manutenção, avaliação de projetos de unidades e impactos ambientais.

Golfo Pérsico - Os Reis do Petróleo

Cinco das maiores reservas de petróleo do mundo estão no Golfo Pérsico
Mauro Kahn e Pedro Nóbrega -
Quando falamos em Golfo Pérsico, se com relação ao petróleo o que temos diante de nós é um verdadeiro império de reservas (cinco das maiores do mundo estão ali), em termos políticos estamos diante de um complexo amálgama de posicionamentos. Enquanto os países árabes mantêm um peculiar alinhamento com os EUA, o Iraque permanece um enigma e o Irã coloca-se em firme oposição à política ocidental. Nesta equação, o único elemento constante é o petróleo, e a possibilidade de equilíbrio entre as partes muito difícil de obter. É sabido que, desde as primeiras décadas do século passado, os países do Golfo Pérsico já se estabeleciam como grandes produtores. A princípio, o investimento estrangeiro foi recebido com passividade. No entanto, a medida que os Estados se familiarizavam com a produção do petróleo, começavam também a enxergar a possibilidade de lucrar sem a incômoda interferência estrangeira.
E neste momento os conflitos tornaram-se inevitáveis. Além das primeiras crises do petróleo, o movimento de criação da OPEP (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kwait, Emirados Árabes e Catar pertencem ao grupo) e o endurecimento dos governos regionais foram os desencadeadores da situação geopolítica que perdura até hoje (com momentos de maior e menor tensão). A primeira ação de grande impacto da OPEP foi aquela que desencadeou a segunda crise do petróleo, quando – devido ao apoio americano à Israel na Guerra do Yom Kippur – os países-membros da organização decidiram aumentar em 300% o preço do petróleo.
Em 1979, a Revolução Iraniana (que derrubou o Xá Reza Pahlevi, maior aliado americano) sedimentou de vez os caminhos para o anti-americanismo na região, o qual existe até mesmo dentro de países aliados (vale lembrar que Bin Laden é saudita). Como já foi dito anteriormente, o Golfo Pérsico conta com uma boa parte das reservas do mundo, o que torna impossível um imediato desligamento dos consumidores em relação à região. Novas alternativas – como o Canadá, o Brasil e o Mar Cáspio – parecem boas, mas ainda devem ser desenvolvidas e sempre com um custo de produção bem mais elevado do que no Oriente Médio. Isso sem contar com as reservas ainda não descobertas: apenas no Iraque, projetam-se 100 bilhões de barris em reservas ocultas. Dentro do Golfo Pérsico em si também é bastante provável que exista um bom número de reservas, embora a exploração atual não seja muito intensa (graças à grande quantidade de petróleo em terra). Deduzimos esta afirmativa por puro bom senso: uma vez que há tantas reservas provadas no Mar Cáspio, é natural que existam também em águas tão próximas.
A situação do Golfo Pérsico é paralela à dos campos de Baku e Grozny no início do século XX (grandes reservatórios em terra, bem próximos ao mar). Outro facilitador da região é a rasa profundidade: o Golfo Pérsico apresenta uma lâmina d'água sempre inferior a 100 m (a média é de 50m, contra 184m do Mar Cáspio). Nos últimos tempos, a tensão no Iraque parece estar diminuindo, o que pode proporcionar um largo aumento na produção do país e torná-lo um ponto chave para os interesses ocidentais. O Iraque, além de fantásticas reservas (melhor R/P do mundo), possui um posicionamento geográfico bastante estratégico. De um lado está a Turquia, país com o qual os EUA estão firmando diversos acordos para construção de dutos que permitirão o transporte do petróleo até o Mar Mediterrâneo (os americanos pretendem ainda construir dutos na Arábia Saudita, objetivando escoar o petróleo árabe até o Mar Vermelho).
Do outro lado está o Irã, país a partir do qual há muitos anos vem surgindo os maiores problemas da região. É fundamental para o governo do Iraque também chegar a um entendimento com o governo do Kwait para que seja desenvolvido o potencial iraquiano, pois as condições de escoamento através do Golfo Pérsico são limitadas para o país: o Iraque conta apenas com o delta do rio Shatt Al Arab para a exportação de seu petróleo por via marítima (a situação é problemática porque uma das margens do rio pertence ao Irã). Importante lembrar que esta dificuldade logística já foi no passado uma das motivações do Iraque para invadir o Kwait, o qual muitos iraquianos sempre viram como uma extensão natural de seu território.
Por mais que a instabilidade seja uma marca até mesmo dentre aliados dos EUA, como a Arábia Saudita, é o Irã que de fato gera a maior parte do mal estar global em relação à região do Golfo Pérsico. Para “agravar” a posição do Ocidente, o país parece deter a chave de todas as portas. De um lado, mantém relações amigáveis com a Turquia, o que lhe permite um acesso ao mercado europeu; de outro, está posicionado entre o Mar Cáspio e o Golfo Pérsico, com bilhões de reservas a serem exploradas em ambos os mares; por outro ainda, o país é aliado do Turcomenistão, uma possível rota para a China; e por final, o país exerce controle sobre o Estreito de Ormuz, onde passa a maior parte do petróleo que deixa o Golfo Pérsico por mar.
Um dos maiores temores, tanto dos produtores da região quanto dos consumidores do Ocidente, é que o Irã venha a fechar ou sabotar o Estreito de Ormuz, o que levaria a um prejuízo inestimável. Para Teerã, bastaria bloquear todo o estreito com navios e pequenas embarcações (em sinal de protesto, por exemplo) para atrapalhar a navegação dos petroleiros e causar saltos elevados na cotação do barril de petróleo.
Estando em jogo tanta riqueza, a aposta de risco em uma região como o Golfo Pérsico leva os investidores a se dependurarem sobre a velha questão: produzir barato ou comercializar em paz? Afinal, até que ponto é possível conciliar os dois?