TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Sebrae-SP e Petrobras/Replan lançam programa da cadeia de petróleo e gás para MPEs

divulgação

Parceria visa capacitar pequenos negócios para o fornecimento de produtos e serviços ao setor
da redação | 22-08-2013 08:41:30
Micro e pequenas empresas da região de Campinas serão inseridas no processo de desenvolvimento tecnológico da cadeia produtiva de petróleo, gás e energia e capacitadas para fornecer produtos e serviços para a Petrobras ou para empresas âncoras que atuam nos setor. A iniciativa é fruto do o Programa da Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás, por meio de convênio firmado entre o Sebrae-SP e a Petrobras/Replan, lançado nesta quarta-feira em Paulínia. 
O lançamento do programa aconteceu durante a abertura do congresso Paulínia Petróleo & Gás 2013, evento realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Centro das Industrias do Estado de São Paulo (Ciesp) Regional Campinas, na presença de lideranças empresarias, entre elas o presidente da Fiesp, Paulo Skaf; o prefeito de Paulínia, Edson Moura Júnior; o diretor da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho; o diretor titular do Ciesp Campinas, José Nunes Filho); o sub-secretário de Petróleo e Gás do Estado de São Paulo, Ubirajara Sampaio; o gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP em Campinas, José Carlos Cavalcante e o gerente geral da Refinaria de Paulínia (Replan) Cláudio Pimentel.

Na abertura do evento, o presidente da Fiesp destacou a importância do setor de petróleo e gás para o país, na geração de empregos. “Temos que trazer conhecimento, desenvolver, empregar e investir no Brasil. A estimativa de investimento de meio trilhão de dólares que podem ser feitos nos próximos anos, até 2020, nessa área de petróleo e gás, e pode gerar quase 4 milhões de empregos”, disse.

O convênio que beneficiará as pequenas empresas da região faz parte da parceria firmada entre a Petrobras e o Sebrae Nacional em 15 estados do país. Atualmente, no Estado de São Paulo foram assinados o projeto que abrangem a Região Metropolitana de Campinas (RMC) e outro na Baixada Santista.

Dentro do convênio firmado, o projeto contempla ações e atividades para o desenvolvimento das MPEs que queiram fornecer para as grandes empresas da cadeia de Petróleo, Gás e Energia, e visa fomentar a inserção competitiva e sustentável de micro e pequenas empresas na cadeia produtiva da indústria de petróleo, gás e energia, um dos mais prósperos setores da economia brasileira.

O gerente Regional do Sebrae-SP, José Carlos Cavalcante, falou sobre a importância do evento para trazer conhecimento sobre o setor às empresas da região e o convênio firmado com a Petrobras/Replan. “Esse projeto contribuirá muito no desenvolvimento da região de Campinas e do Estado. É um grande desafio e ao mesmo tempo uma grande conquista para a região e vamos trabalhar para que ele alcance os resultados esperados”, disse.

O gerente geral da Replan, Cláudio Pimentel, também destacou os desafios que o setor tem pela frente. Um dos nossos grandes desafios é a parte de gerenciamento de todo esse recurso, de material, de capital, de investimento para convergir para melhores resultados para a Petrobras como para a rede de fornecedores, alavancando a sustentabilidade do país. E é nessa ação estruturante que a Petrobras está trabalhando nesse convênio com o Sebrae, que é nosso parceiro para o desenvolvimento de fornecedores de bens e serviço”, afirmou.

Na primeira fase do projeto serão beneficiadas diretamente cerca de 80 MPEs localizadas nas cidades de Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Jaguariúna, Paulínia e Sumaré. O investimento será de R$ 2,212 milhões, com ações para a melhoria da competitividade das empresas, por meio da implementação do plano de ações que contempla um estudo e análise de oportunidades geradas com o refino e distribuição de petróleo, gás e derivados na Refinaria de Paulínia, identificando potenciais vocações locais e regionais para instalação e qualificação das empresas para o mercado da cadeia de petróleo, gás e energia.

Entre as atividades para preparar as micro e pequenas empresas para atuarem no mercado de petróleo e gás estão diagnósticos de gestão, capacitação de empresas, desenvolvimento de novas tecnologias, rodadas de negócios, participação em feiras e eventos, consultorias, entre outras.


Paulínia Petróleo & Gás 2013

Com uma expectativa de público em torno de 1.500 pessoas, o evento Paulínia Petróleo & Gás prossegue até amanhã no Theatro Municipal de Paulínia, com palestras, rodadas de negócios, Sala de Crédito - onde os participantes podem negociar com as agências de fomento e os bancos; além do atendimento do NAGI P&G – Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação na Cadeia de P&G – que realizará o cadastro das empresas interessadas em entrar no mercado.
Durante o evento os interessados em ingressar na cadeia de fornecedores terão orientação da Petrobras que realizará atendimento no local para esclarecimento de dúvidas. As micro e pequenas empresas terão uma mesa de atendimento do Programa NAGI P&G – Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação na Cadeia de P&G.
O Sebrae-SP mantém no local uma mesa de atendimento para a pré-inscrição de micro e pequenas empresas interessados em participar do programa da Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás, além da presença do Sebrae Móvel – veículo adaptado para atendimento em espaços abertos - que permanecerá na frente do Theatro Municipal.

Petrolíferas temem mais vazamentos por líquido corrosivo

quinta-feira, 5 de setembro de 2013 15:48 BRT
 
 Um fluido de perfuração corrosivo, que provocou o pior vazamento de gás no Mar do Norte em 20 anos, pode ameaçar poços em águas profundas semelhantes pelo mundo, e a petrolífera Total já alertou a Shell de que o campo Shearwater pode estar em risco.
Os fluidos corrosivos envolvidos no vazamento do campo Elgin, da Total, como o brometo de cálcio, são comumente usados em poços de águas profundas, e especialistas temem uma repetição do problema uma vez que os operadores, sob pressão para compensar o declínio da produção dos reservatórios convencionais, voltam-se para campos mais profundos, de altas temperaturas e maior pressão (HPHT, na sigla em inglês).
"Salmouras de brometo têm sido usadas ​​em milhares de poços desde a sua introdução na década de 1980," disse John Downs, engenheiro químico que dirige seu próprio grupo de consultoria, à Reuters. "Um extenso programa de reparo pode ser necessário caso as quebras causadas pela corrosão da salmoura de brometo de Elgin também estejam acontecendo em outros lugares."
A Total está preocupada com uma possível recorrência no próprio campo de Elgin, e a companhia tem planos de fechar pelo menos dez outros poços do complexo além do que vazou, o que pode custar mais de 1,5 bilhão de libras (2,34 bilhões de dólares) para substituí-los.
O Mar do Norte é a região com o maior número de reservatórios de alta pressão e temperatura (HPHT, na sigla em inglês) do que qualquer outra bacia madura produtora de petróleo e gás.
O presidente da Total UK, Patrice de Vivies, disse à Reuters que havia cooperado especialmente próximo à Royal Dutch Shell em relação ao compartilhamento das informações sobre as causas do vazamento, ocorrido no início do ano passado.
"Com a Shell nós compartilhamos ainda mais, pois eles têm um campo vizinho, Shearwater, o que significa que eles podem ter, talvez, mas não idênticos, problemas semelhantes", disse de Vivies.
Como Elgin, o campo Shearwater da Shell é alimentado por um reservatório HPHT, onde as temperaturas podem atingir 140 graus Celsius.
A Shell declinou comentar.
(Reportagem de Stephen Eisenhammer, Oleg Vukmanovic e Muriel Boselli)

Exploração de combustíveis fósseis fica mais eficiente

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Gases de flare: os subprodutos da exploração de petróleo viram fonte de energia mais limpa
A matriz energética mundial não mudou de maneira significativa desde os anos 1970, mas claramente há uma corrida para encontrar novas fontes, mais susten-táveis, para mover o planeta. Vemos o rápido aprimoramento da energia eólica e a nova geração de biocombustíveis, além de avanços na tecnologia dos painéis so-lares. Mas, hoje, os combustíveis fósseis ainda representam quase 90% do con-sumo de energia mundial, e a demanda por petróleo deve continuar crescendo pelo menos 1% ao ano na próxima década, de acordo com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEC, sigla em inglês). Então, toda inovação para diminuir o desperdício é necessária.
“Renováveis não são a única parte da solução. Cada governo terá um mix diferente. A demanda está aumentando muito rápido, então é importante que a exploração dos combustíveis tradicionais seja feita de forma ecologicamente justa”, afirmou Ann Klee, vice-presidente global de meio ambiente da GE, durante o Inova +, realizado no Rio de Janeiro no início de agosto. Estima-se que 45% da redução de emissões de gases poluentes por parte das geradoras de energia até 2020 virá apenas da adoção de métodos mais eficientes na exploração dos combustíveis u-sados atualmente.
A exploração tanto do petróleo quanto do gás natural gera os chamados gases as-sociados, que não são aproveitados e acabam sendo queimados no flare, aquela tocha que fica constantemente acesa nas chaminés de petrolíferas. Para diminuir a poluição e o desperdício, novas técnicas tornam possível reaproveitar esse gás. Na Argentina, turbinas da GE abastecidas pelo gás de flare que antes era desperdiçado geram 40 megawatts adicionais na refinaria de Chihuido, da Repsol. No Cazaquistão, a reutilização do gás para facilitar a perfuração de petróleo, com tecnologia da GE, tem o mesmo efeito em termos de redução de poluentes que tirar 10 milhões de carros das ruas.
E há boas notícias nessa área também no Brasil. Segundo a Petrobras, o volume de gás queimado como subproduto da exploração de petróleo caiu de 2,9% da produção, em 1999, para 1,7%, em 2008. O próximo passo é reaproveitá-lo para gerar energia. A Petrobras já firmou um acordo para fazer isso em três unidades flutuantes de produção nos campos do pré-sal a partir de 2014.
Países como os Estados Unidos estão investindo pesadamente em novas técnicas de perfuração, como a fratura hidráulica, ou fracking, que injeta água em formações rochosas para liberar petróleo e gás antes inacessíveis. A inovação já trouxe resultados, e os EUA importam bem menos petróleo em consequência disso. Mas ainda há muito o que evoluir na técnica, tanto para aumentar a eficiência quanto para mitigar o impacto ambiental. Por isso, a GE anunciou em abril a criação de um centro de pesquisas na cidade de Oklahoma, nos EUA, para estudar e desen-volver novas tecnologias para o setor de petróleo e gás, com foco inicial em segu-rança, eficiência e garantia de extração de “unconventional gas”, como o gás de xis-to. Ele terá cerca de 150 pesquisadores e se conectará aos Centros Globais de Pesquisas de outras partes do mundo, como o de Xangai e o que está em constru-ção no Rio de Janeiro. “Há uma indústria robusta e dinâmica que está crescendo, aberta à infusão de tecnologia, e nós acreditamos que podemos adicionar muito a ela”, afirma Mark Little, Vice-presidente Sênior e Líder Global de Tecnologia da GE.
Angola e EUA analisam cooperação em matéria de petróleo, energia e gás
08-08-2013 | Fonte: Angop
Os governos de Angola e dos Estados Unidos da América (EUA) analisaram hoje, em Luanda, a cooperação bilateral nos domínios dos petróleos, gás e energia, com incidência para a actividade industrial desenvolvida pelas empresas do sector de ambos os países.

Estas matérias foram abordadas durante um encontro entre o ministro dos Petróleos de Angola, Botelho de Vasconcelos, e o sub-secretário norte-americano para a Diplomacia Energética, Amos J. Hochstein, em que ficou combinada a realização de reuniões regulares entre as partes, a partir do próximo ano.

Em declarações à imprensa no final da audiência, o titular do sector petrolífero em Angola informou que, com o visitante, teve uma abordagem global relativamente à cooperação bilateral, assim como analisou a questão da energia em termos geral e o funcionamento do projecto Angola LNG (Gás Liquifeito) no Soyo.

“Nós já cooperamos há algum tempo. Como sabem, existem muitas empresas norte-americanas exploradoras de petróleo e prestadoras de serviço a operarem no país. Portanto, nós começamos por fazer uma abordagem no geral relativamente a esta cooperação. Também tivemos a analisar a questão da energia em termos geral” - disse.

Acrescentou que trocou igualmente ideias com o sub-secretário norte-americano relativamente à actividade desenvolvida pela empresa nacional (não especificou o nome) no pré-sal e sobre a possibilidade da licitação de blocos em on-shore no futuro.

“Eles (a delegação dos EUA), por sua vez, informaram-nos sobre o desenvolvimento do gás não convencional naquele país, o que tem provocado uma redução do preço do gás em si. Portanto, estas trocas de informações permitem-nos que possamos ter uma ideia sobre a evolução da actividade do petróleo e o gás a nível mundial” - referiu.

Indagado igualmente a propósito dos assuntos discutidos no referido encontro, sobre a mesma questão, o sub-secretário norte-americano para a Diplomacia Energética, Amos J. Hochstein, destacou as boas relações diplomáticas entre os dois países, sublinhando que o encontro serviu para avaliar outras áreas de cooperação de interesse comum.

ANP publica extratos de concessão para petróleo e gás

06 de setembro de 2013
AYR ALISKI - Agencia Estado
BRASÍLIA - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou nesta sexta-feira, 06, um total de 24 extratos de concessão para exploração e produção de petróleo e gás natural. O material faz parte da edição desta sexta do Diário Oficial da União. Somadas todas as operações, os valores citados ultrapassam R$ 1 bilhão.
No anúncio, o valor mais elevado tem como concessionários "Total E&P do Brasil Ltda., BP Energy do Brasil Ltda. e Petróleo Brasileiro S.A". O objeto, nesse caso, é o "Contrato de Concessão para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural para o bloco FZA-M- 88, denominado sob a identificação FZA-M-88_R11", com vigência de oito anos para a fase de exploração e 27 anos para a fase de produção, prorrogáveis mediante as cláusulas e condições dispostas no Contrato de Concessão. O valor do bônus de assinatura é de R$ 214,448 milhões.
O menor valor envolve a "Petróleo Brasileiro S.A." e refere-se a "Contrato de Concessão para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural para o bloco POTT- 614, denominado sob a identificação POT-T-614_R11". A vigência é de oito anos para a fase de exploração e 27 anos para a fase de produção, prorrogáveis mediante as cláusulas e condições dispostas no Contrato de Concessão. O valor informado do bônus de assinatura é de R$ 609 mil. 


Escolha seu curso

Confira alguns cursos que você pode escolher na faculdade pra entrar nas áreas que prometem:
 
Tecnologia da informação (TI)
 
Engenharia da computaçãoCiência da computaçãoTecnologia em InformáticaCiências matemáticas e de computaçãoSistemas de informaçãoEngenharia elétrica com ênfase em computaçãoInformática
Engenharia elétrica com habilitação em telecomunicações

Nanotecnologia

EnfermagemFarmáciaQuímicaFísica
Engenharia de materiaisBioquímicaBiologia
Engenharia de Energia

Biotecnologia

BiotecnologiaTecnologia em biotecnologiaBiologiaTecnologia em bioprocessos

Sustentabilidade

Engenharia agrícolaEngenharia ambientalEngenharia agrônomaGeografiaEcologia

Agronegócio
 
Gestão em agronegócioAgronomiaTecnologia em logística para o agronegócio

Mídias digitais

Belas artesDesignTecnologia e mídias digitaisComunicação social

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Turma do Petróleo iniciou uma nova parceria com a maior agencia de empregos da região a DIGIVAGAS,em breve vamos juntar nossos cursos que tanto prometemos para a area.




A DIGIVAGAS


A DIGIVAGAS foi criada em 2011 com o propósito de oferecer as melhores ofertas de trabalho, possibilitando maior aproximação entre nossos clientes e parceiros, quando da busca pelo emprego ou pelo empregado.

QUEM SOMOS?
Somos uma agência de empregos e consultoria que busca ajudar as pessoas a encontrar trabalho dentro das mais diversas categorias profissionais, notadamente nos seguimentos: Petróleo e Gás, Indústrias, Construção Civil, Comércio etc. 

NOSSA MISSÃO
Oferecer serviços de contratação de emprego nas diversas áreas de mercado, trabalhando com qualidade e agilidade, como forma de proporcionar oportunidades para os nossos clientes e parceiros, sem qualquer preconceito e/ou discriminação.

NOSSA VISÃO
Disponibilizar o maior e melhor banco de dados para contratação de empregos da região, proporcionando as melhores oportunidades para nossos clientes e parceiros, além de promover aos cidadãos e cidadãs dignidade e valorização de gênero alcançados com o encurtamento da distância entre os futuros empregados e empregadores. 

NOSSOS VALORES
Fundamentamo-nos nos princípios da ética e da moral, atuamos com agilidade e presteza, dada a velocidade das informações nos dias atuais, e priorizamos nossos clientes e parceiros.

PRINCÍPIO
Nosso princípio fundamenta-se na busca continuada e incessante do aperfeiçoamento, colocando sempre em primeiro lugar os princípios da ética e da moral, promovendo igualdade de oportunidades como forma de maximizar o respeito à pessoa humana. 

OBJETIVOS:
Disponibilizar aos nossos parceiros o melhor e mais completo banco de dados contendo curriculos previamente analisados, como forma de atender às mais diversas exigências conforme o perfil específico;
Facilitar aos nossos parceiros o acesso aos melhores profissionais sem nenhum custo e/ou ônus adicional;
Proporcionar aos nossos clientes as melhores oportunidades para se inserir no mercado de trabalho;
Aproximar empregados e empregadores, facilitando a negociação e o acordo entre as partes;
Fomentar o desenvolvimento local e regional a partir da facilidade de acesso a mão de obra especializada e com maior brevidade.

Conheça as diferentes modalidades de carreiras técnicas

Cursos de nível médio e graduações tecnológicas têm atraído cada vez mais brasileiros nos últimos anos.

 
 
As carreiras técnicas têm atraído cada vez mais brasileiros. Conforme os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foram mais de 1,3 milhão de matrículas em cursos técnicos em 2012. Cinco anos antes, o total era de 780,1 mil. No caso dos tecnológicos (presenciais e à distância), foram mais de 870,5 mil matrículas em 2011. Em 2007, foram 509,7 mil inscritos.

Agora, qual é a diferença entre um curso técnico e um tecnológico? Concluir o Ensino Médio é um pré-requisito para as duas modalidades? Existe equivalência a um bacharelado ou licenciatura? Para que criar o Sisutec, se já havia o Pronatec? Considerando o mercado de trabalho, vale mais a pena fazer um curso profissionalizante ou uma graduação?


Confira abaixo algumas dessas respostas.

Entenda as diferenças no Nível Médio

Os cursos técnicos são profissionalizantes em nível Médio e têm como objetivo formar pessoas para o mercado de trabalho. Conheça as opções:

Técnico Integrado

> É oferecido a quem já concluiu o Ensino Fundamental. Ele garante tanto a formação do Ensino Médio quanto a técnica profissional, ou seja, possibilita ao aluno obter duas certificações simultaneamente — do Ensino Médio e do Ensino Técnico. Ao concluir o curso, o aluno estará apto a cursar o Ensino Superior e estará capacitado para exercício profissional na área técnica de sua formação.

Técnico Subsequente

> Esta modalidade destina-se a estudantes que já concluíram o Ensino Médio e desejam adquirir conhecimento técnico, ou seja, profissionalizante.

Técnico Concomitante

> É destinado ao estudante que ainda está cursando o Ensino Médio e deseja complementar sua formação com educação profissional técnica. Neste regime, o aluno faz somente o Ensino Técnico (profissionalizante) no IFRS ou em outra instituição, devendo, obrigatoriamente, estar matriculado no Ensino Médio em outra escola.

No Ensino Superior

Cursos Tecnólogos ou Superiores de Tecnologia

> São cursos cuja vocação é atender a demandas específicas do mercado de trabalho. São abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, abrangendo os diversos setores da economia. Os graduados neste curso denominam-se "tecnólogos" e são profissionais de nível Superior, especializados em segmentos de uma ou mais áreas profissionais.

Programas do Governo

Sisutec

> O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) é um sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas e privadas de Ensino Superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Pronatec

> O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) é uma modalidade que busca ofertar cursos técnicos e profissionais de nível Médio e cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores. O Sisutec é uma das ações do Pronatec, criado para expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica, com a meta de ofertar 8 milhões de vagas até 2014. Desde o lançamento, em 2011, o programa já abriu 4 milhões de vagas em cursos técnicos e de formação inicial e continuada.

Fontes: IFRS e MEC

Mais respostas

O que são os IFs?

> Os institutos federais são instituições de educação Superior, Básica e profissional, especializadas na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. No Rio Grande do Sul, há campi nas cidades de Porto Alegre, Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Erechim, Farroupilha, Feliz, Ibirubá, Osório, Rio Grande e Sertão. Estão em implantação os campi nos municípios de Viamão, Alvorada, Rolante e Vacaria.

Quais cursos são considerados de graduação?

> Os cursos considerados de graduação são os bacharelados, as licenciaturas e os tecnólogos.
Posso concorrer a uma vaga de nível Superior em concursos públicos com diploma de tecnólogo?

> Sim, a não ser que o concurso solicite especificamente a formação em bacharelado ou em licenciatura.

Posso fazer pós-graduação depois do curso de tecnólogo?

> Sim, o diploma de tecnólogo dá direito a fazer especialização, mestrado, doutorado, entre outros.

Quais as vantagens do ensino tecnológico frente aos cursos de graduação tradicionais? Só o tempo de duração?

> A vantagem principal é que as graduações tecnológicas formam profissionais em áreas onde não há outras graduações. Pilotar aeronaves comerciais, por exemplo, é uma atribuição regulamentada apenas para quem tem formação específica para isso. Defender os direitos dos cidadãos, idem. Dessa forma, o tecnólogo em pilotagem e o bacharel em Direito exercem papéis de mesma importância no conjunto profissional brasileiro.

Fonte: MEC
 
ZERO HORA
 

Graduação em Biologia atrai estudantes de diferentes perfis

Vestibulando visitou Fundação de Zoobotânica do RS para conhecer carreira de biológo

 
 
 
 
Graduação em Biologia atrai estudantes de diferentes perfis Bruno Alencastro/Agencia RBS
Luiz Eduardo visitou o laboratório onde Márcia trabalha, no Jardim Botânico Foto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
 
A faculdade de Ciências Biológicas fascina muitos estudantes, mas gera alguns receios. Por ser um curso amplo — não à toa, se desmembrarmos a palavra biologia teremos o significado "estudo da vida"—, pode trazer muitas dúvidas. Junto com o vestibulando Luiz Eduardo da Silva Machado, que pretende seguir a carreira, o caderno Vestibular conversou com a bióloga Márcia Ferret Renner, pesquisadora da Fundação Zoobotânica do RS. Ao conhecer o universo de trabalho da pesquisadora, auxiliando-a com o manuseio de anfíbios, Luiz Eduardo esclareceu questões em relação ao curso e ao mercado de trabalho.

>>> VÍDEO: saiba mais sobre a vida de um biólogo dentro de um laboratório de pesquisa


>>> Conheça outras profissões na página do Por Dentro da Carreira

>>> Quer participar? Informe seus dados e a carreira que deseja conhecer

Confira os principais assuntos discutidos

Como é a faculdade de Ciências Biológicas?
A faculdade tem duração de quatro a cinco anos. Grande parte dos cursos é generalista e abrange todas áreas da biologia, como botânica, zoologia, genética, ecologia, entre outras. Eles preparam profissionais para atuar em diferentes campos, e por isso os cursos são bastante dinâmicos. Os alunos têm possibilidade de sair a campo, e também de fazer pesquisas dentro de laboratórios.

Qual o perfil do aluno de Biologia?
Para Marcia, é fundamental que os estudantes sejam curiosos e entusiasmados, pois a biologia é uma área ampla e complexa. É importante, também, que o aluno goste de estudar e ter contato com a natureza, pois, durante o curso, há saídas de campo e o contato direto com plantas e animais. Além disso, a pesquisadora destaca a importância de o estudante ter espírito de equipe, já que o curso atrai pessoas de diferentes perfis.

Como é a área de atuação da biologia?
A pesquisadora Márcia explica que a profissão de biólogo tem três grandes áreas: meio ambiente e biodiversidade, saúde e biotecnologia e produção. Essas áreas permitem que o profissional possa escolher atuar em diferentes campos. O bacharel em Ciências Biológicas pode trabalhar para empresas no monitoramento ambiental, em laboratórios, em cargos públicos e em hospitais, por exemplo. Além disso, se o estudante escolher a licenciatura, pode dar aula nos ensinos Médio e Fundamental.

Depoimento do vestibulando Luiz Eduardo da Silva Machado
Natural de Porto Alegre, o estudante prestará vestibular pela terceira vez. Aos 19 anos, e após mudar a opção de curso, Luiz Eduardo acredita que desta vez está fazendo a escolha certa.
Eu fiz meu primeiro vestibular logo ao sair do colégio. Não estava muito preparado e acabei não passando nas provas do curso de Jornalismo, que havia me inscrito. No ano passado, fiz curso pré-vestibular, mas, como é um período da vida de muita transição, eu não estava certo da minha escolha, e isso me atrapalhou muito. Este ano, tenho mais certeza das coisas. Sei que quero fazer Biologia porque é a área que mais me fascina, desde pequeno. A conversa com a Márcia me auxiliou bastante, pois eu tinha muito receio com relação à carreira de biólogo. Agora estou mais seguro de que poderei atuar em um campo de estudo de que gosto.
 
ZERO HORA
 
amos teórico e experimental da física atraem estudantes com perfis distintos

Estudante visitou laboratório da UFSC e tirou dúvidas sobre a carreira de físico.

 
Ramos teórico e experimental da física atraem estudantes com perfis distintos Alvarélio Kurossu/Agencia RBS
Luiza descobriu o interesse pela física depois de estudar a Teoria da Relatividade Foto: Alvarélio Kurossu / Agencia RBS
Caminhando pelo Laboratório de Instrumentação, Demonstração e Exploração (Labidex) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a estudante de 17 anos Luiza Spanamberg não se conteve ao ver alguns fenômenos físicos serem demonstrados por meio de experimentos lúdicos.
— O que é isso? Como funciona este daqui? — perguntava a curiosa Luiza.
Ela conta que, até o 1º ano do Ensino Médio, não se interessava muito pela disciplina de física, mas depois de fazer um trabalho sobre o tempo e conhecer a Teoria da Relatividade, no ano passado, começou a gostar mais.

>>> VÍDEO: físico comenta formação na área e possibilidades de atuação


Quem respondeu às dúvidas da aluna foi o professor Diogo Chitolina. Físico formado em 2012 pela UFSC e ex-monitor do Labidex, atualmente ele dá aulas para 16 turmas de primeiros, segundos e terceiros anos em duas escolas de Florianópolis, uma pública e uma particular.
Confira como foi a conversa entre os dois e aprenda um pouco sobre o mundo da ciência e as possibilidades de carreira na área.

Luiza Spanamberg — São quantas matérias por semestre no curso de Física?
Diogo Chitolina — Depende se é bacharelado ou licenciatura mas, em média, são umas cinco matérias. Na verdade, é você quem vai montando a sua grade de disciplinas, de acordo com o seu interesse e sua necessidade.

Luiza — Como são os professores?
Chitolina — Alguns são muito exigentes e são ótimos professores. Você vai encontrar professores com quem tem mais afinidade e cuja didática você considera melhor. O principal, para se dar bem no curso, é se dedicar bastante, ter curiosidade e gostar de estudar física.

Luiza — Qual a melhor parte e qual a pior parte da carreira?
Chitolina — O fato de a profissão não ser regulamentada é desmotivante. Por outro lado, alguns institutos, como por exemplo o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), na Suíça, entre outros, aceitam físicos que querem seguir na área da pesquisa e isso é muito legal.

Luiza — Quais são as principais diferenças entre física teórica e experimental?
Chitolina — A física teórica consiste, basicamente, em pegar determinado fenômeno e destrinchá-lo, descobrir como ele funciona com base na matemática e na física. A física experimental envolve a operação e adaptação de aparelhos de precisão, o que exige conhecimentos especialmente em óptica, eletrônica, além do desenvolvimento de softwares. Estudantes que gostam mais de acompanhar experimentos do que lidar com cálculos extensos se encaixam melhor na física experimental.

>>> Conheça outras profissões na página do Por Dentro da Carreira

>>> Quer participar? Informe seus dados e a carreira que deseja conhecer

Saiba mais detalhes sobre a carreira:

Opções de atuação
Coordenador do curso de graduação em Física na UFSC, Celso Yuji Matuo explica que o objetivo do bacharelado em Física é formar pesquisadores em física teórica e experimental, preparando-os para seguir os estudos também em nível de pós-graduação (mestrado e doutorado). A maioria dos estudantes entra para a carreira acadêmica, dando aulas para o Ensino Superior e fazendo pesquisas em sua área de escolha.
No caso da licenciatura, o foco é a formação de docentes para o ensino da física no Ensino Médio. O aluno que optar pela licenciatura vai estudar, além de disciplinas como teorias da física e física experimental, técnicas de pedagogia e educação. Existem físicos que trabalham na área de informática ou no mercado financeiro. Há a possibilidade ainda de atuar em hospitais e clínicas que trabalham com material radioativo. Neste caso, os físicos formados precisam fazer um curso extra, de Física Médica.

O que é mais gratificante
Para o físico Diogo Chitolina, o que traz mais satisfação a quem estuda Física é buscar entender o funcionamento dos fenômenos físicos da natureza, que muitas vezes são tão distintos e seguem um princípio semelhante:
— Uma explicação que usamos para um fenômeno microscópico, por exemplo, pode ser aplicada também a uma estrela, e isso é incrível.

O que é mais difícil
O professor Matuo concorda com o físico Chitolina a respeito do aspecto mais gratificante da profissão. Mas ele também aponta que o mais difícil na profissão está, justamente, no fato de que fazer essas análises de fenômenos físicos não é algo tão simples. Chitolina coloca a não regulamentação da profissão como um ponto negativo.

Do que é preciso gostar
Para Matuo, o aluno de Física precisa gostar bastante das disciplinas da área de exatas, principalmente física e matemática, de investigar e questionar os fenômenos físicos da natureza e, no caso da licenciatura, gostar também de transmitir conhecimento aos outros.

Como foi o encontro
"A conversa foi ótima para esclarecer alguns detalhes sobre o curso e a questão do mercado de trabalho. Saí do encontro com menos dúvidas e mais informações. É surpreendente ver acontecendo em nossa frente a física que estudamos no colégio. Além de despertar a curiosidade, o Labidex é muito interessante para sair do modelo clássico de ensino."
 
ZERO HORA

Carreira de geólogo possibilita trabalhar em áreas como mineração, construção civil e prevenção de acidentes

Vestibulanda tirou dúvidas sobre a profissão com especialista em hidrogeologia e fundador da Sociedade Meteorítica Brasileira (SMB)

 
 
 
Carreira de geólogo possibilita trabalhar em áreas como mineração, construção civil e prevenção de acidentes Daniel Conzi/Agencia RBS
Marina Koerich conversou com o geólogo Rodrigo Del Omo Sato para conhecer a profissão Foto: Daniel Conzi / Agencia RBS
 
O mercado de trabalho do geólogo tem se expandido junto à necessidade de se realizar estudos de mapeamento em áreas como a mineração, a construção civil e a prevenção de acidentes. O profissional Rodrigo Del Omo Sato, especialista em hidrogeologia e fundador da Sociedade Meteorítica Brasileira (SMB), recebeu a vestibulanda Mariana Pereira Koerich, 21 anos, para conversar sobre a profissão.

>>> Conheça outras profissões na página do Por Dentro da Carreira

Como foi o bate-papo

Mariana Pereira Koerich — Como funciona a relação entre a teoria e a prática no curso de Geologia?

Rodrigo Sato — A teoria é bem importante, mas tem que haver muito campo — e muito mesmo! Não dá para levar a montanha até o laboratório e estudá-la, então é preciso ir até lá e botar a mão na massa. Esse é justamente um dos principais problemas que os cursos novos estão enfrentando: estudar Geologia é caro porque há muita saída de campo, e os alunos eventualmente precisam ficar dias fora para conhecer os diversos tipos de terreno antes de se formar. Antigamente, achava-se uma fonte de minério ou de petróleo por um processo de tentativa e erro. Hoje, com a evolução da tecnologia, conhecemos mais a fundo as diversas sutilezas da terra e sequer se abre uma jazida se não houver maneira de recuperar o local posteriormente.

Mariana — Como é o curso da Universidade Federal de Santa Catarina comparado aos de outras universidades?

Sato — O que eu tenho percebido não apenas na UFSC é a constante falta de professores. É muito bom ter uma faculdade aqui, mas como o mercado está superaquecido, os salários também têm aumentado progressivamente e a carreira acadêmica está ficando menos interessante. E isso não acontece apenas nas universidades: pode-se dizer que tem havido um esvaziamento em órgãos que precisam dos geólogos devido às inúmeras possibilidades que estão se criando fora do âmbito público.

Mariana — Muita gente vê na Petrobras o principal campo de atuação do geólogo. Como é trabalhar lá?

Sato — Depois da descoberta do pré-sal, a Petrobras tem feito uma campanha muito grande para a contratação de mais geólogos. É uma carreira interessante, mas eu não a seguiria. Um geólogo da Petrobras se especializa em petróleo, que é um dos campos mais promissores dentro da carreira, mas quais são as empresas que têm permissão para explorar petróleo no Brasil? A própria Petrobras ou as empresas que recebem concessão do governo, diferentemente de quem quer retirar minérios como o ferro. A carreira dentro da Petrobras é excelente para quem pretende passar muito tempo na empresa e se tornar um grande especialista, talvez até a sua aposentadoria.

Em vídeo, confira as principais partes do bate-papo

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Onde estudar no RS
O curso é oferecido em três universidades e dura cinco anos

UFRGS (Porto Alegre)
> Com 40 vagas, o bacharelado tem viés profissionalizante e, ao mesmo tempo, científico. O currículo inclui atividades de campo, bem como disciplinas de formação profissional teórico-prática.

Unipampa (Caçapava do Sul)
> Caçapava do Sul é uma das maiores províncias minerais do Brasil com rochas e fósseis de aproximadamente 2,2 bilhões de anos. São 50 vagas.

Unisinos (São Leopoldo)
> O curso tem 10 vagas e está dividido em programas práticos, com 300 horas de atividades de campo. A Unisinos oferece disciplinas ministradas totalmente em inglês.

Áreas de especialização
Como a Geologia é uma área multidisciplinar, o espaço para o profissional é imenso: a hidrogeologia, por exemplo, estuda a água subterrânea; a geotecnia estuda a instabilidade de declives e ladeiras; a geofísica investiga o solo por meio de imagens para determinar que processos devem ser usados na exploração dele; a geomedicina trabalha com a relação entre os minérios e a saúde; a mineralogia se dedica ao estudo das propriedades físicas e químicas dos minérios.
O geólogo também pode atuar na Paleontologia (ciência que estuda o passado da Terra pela análise de fósseis) sem especialização posterior, ao contrário de outras áreas. Outras possibilidades estão surgindo no mercado, mas, como salienta o geólogo Rodrigo Sato, todas são novas e começam agora a encontrar seu espaço.

Do que é preciso gostar
O perfil do geólogo é muito amplo e depende de que área específica cada profissional seguirá. Entretanto, Sato explica que a principal exigência é a disposição para botar o pé na rua. Para os que não gostam disso, também há bastante campo para estudos laboratoriais, como a análise de minérios. Mas a atividade exige bastante versatilidade por parte do pesquisador, que não terá rotina.

Opções de atuação
O trabalho do geólogo se concentra em dois focos: no âmbito público, há trabalho em órgãos de engenharia e de planejamento urbano, como a Agência Nacional de Petróleo e a Petrobras, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) ou o Ministério de Minas e Energia. Já no privado, o mercado se concentra em empresas de engenharia civil, sanitária, de mineração, de agricultura e agropecuária e de ecoturismo.

Mercado de trabalho
Rodrigo Sato explica que o primeiro grande momento da Geologia no Brasil foi durante o Regime Militar, quando grandes obras do governo (como a Hidrelétrica de Itaipu e a Usinas Nuclear de Angra dos Reis) exigiam um número elevado de análises geológicas. Durante as décadas de 1980 e 1990, a profissão esteve em baixa, mas a crescente preocupação com o meio ambiente tem feito a área despontar.
— Há duas décadas, ninguém sabia dizer o que fazia o profissional formado em Geologia. Hoje, não se pode fazer nenhum tipo de exploração, obra de saneamento ou análise de solo sem a presença de um geólogo — explica Sato.

Governo oferece cursos para trabalhadores na área de petróleo

Prioridade dos cursos é para pessoas desempregadas.
Selecionados receberão bolsas alimentação e transporte.

Do G1 Santos

O Programa Via Rápida Emprego, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de São Paulo (SDECT), está com inscrições abertas em cursos profissionalizantes para trabalhadores que desejam atuar em empresas ligadas à indústria de petróleo e gás natural. A qualificação oferecida é gratuita. Na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, há 412 oportunidades de capacitação
Lançado em 2011, o Programa oferece oportunidade de qualificação para desempregados, jovens em busca do primeiro emprego, pessoas com deficiência e presos em regime semiaberto. As capacitações são intensivas, com duração de um a três meses, e as aulas são ministradas por instituições contratadas pelo Governo de São Paulo. Os participantes recebem material didático e auxílio financeiro para transporte e alimentação. As aulas terão início a partir da segunda quinzena de setembro.
As inscrições devem ser realizadas somente pelo site www.viarapida.sp.gov.br. Os documentos necessários são RG e CPF. O nível de escolaridade e idade pode variar conforme o curso escolhido. Para consultar as oportunidades disponíveis em seu município, o candidato deverá acessar o site do Programa e digitar na barra de busca o nome da sua cidade. Ao clicar em cada curso da lista, o candidato terá acesso à descrição, objetivos e escolaridade exigida. Além dessas oportunidades dirigidas ao setor produtivo de petróleo e gás natural, o Via Rápida Emprego oferece diversas opções de estudos nas áreas de comércio, serviços, indústria, agricultura e construção civil. A lista completa está disponível no site do Programa.

Entre os cursos disponíveis estão:
- Ajustagem Mecânica
- Assistente Administrativo
- Assistente Administrativo em Transporte
- Assistente de Logística
- Capacitação de Motorista de Carga
- Desenhista Mecânico
- Desenho e Metrologia para Inspeção
- Eletricista de Manutenção
- Eletricista Instalador
- Hidráulica e Pneumática
- Logística Básica
- Mecânica Básica
- Mecânica de Usinagem Básica
- Metrologia
- Operação de Carga com Habilitação em Operador de Empilhadeira
- Programação e Operação de Torno CNC
- Soldador
- Soldador de Manutenção
- Tornearia Mecânica Básica
- Traçagem para Caldeiraria

Os candidatos selecionados receberão material didático e auxílio financeiro de R$ 100 para alimentação e de R$ 150 para o transporte. Desempregados, sem seguro desemprego ou benefício previdenciário também têm direito à bolsa-auxílio mensal de R$ 210. A seleção terá critérios de idade, escolaridade e renda familiar dos inscritos.
ANP retoma leilões para novas áreas de petróleoImprimirE-mail
Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore
Seg, 02 de Setembro de 2013 08:36
Do Rio - Depois de cinco anos e intermináveis discussões sobre o modelo regulatório do setor, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) finalmente retomou os leilões de concessão para novas áreas de exploração no país, no último mês de maio. A 11ª rodada de licitações arrecadou R$ 2,8 bilhões com a concessão de 142 blocos, com quase 800% de ágio. Ao todo, 39 empresas de 12 países participaram do leilão. Segundo a ANP, os investimentos previstos no Programa Exploratório Mínimo chegam a R$ 6,9 bilhões.

O próximo passo da agência reguladora será em outubro, com a realização do primeiro leilão do pré-sal com a oferta de áreas de exploração no Campo de Libra, quando entrarão em funcionamento, pela primeira vez, as regras de partilha aprovadas em 2010, ainda no governo Lula. Já em novembro, está prevista a realização de uma nova rodada, com a oferta de 240 blocos exploratórios terrestres, com potencial para gás natural. São 110 blocos em áreas pouco conhecidas ou com barreiras tecnológicas a serem vencidas, que podem se tornar bacias produtoras de gás e de recursos petrolíferos convencionais e não convencionais, e mais 130 blocos maduros na região Nordeste.

Ao mesmo tempo em que aplaudem a retomada dos leilões, especialistas lamentam o tempo perdido com sua interrupção. Para Alexandre Szklo, professor de Planejamento Energético da Coppe-UFRJ, embora não tenha necessariamente prejudicado a atratividade dos investimentos diretos em exploração, a ausência teve impacto no desenvolvimento da cadeia produtiva da indústria. "A ausência de novas áreas licitadas reduziu o ritmo de encomendas e desacelerou a curva de aprendizado de uma indústria ainda imatura", lamenta. "Agora, temos que enfrentar uma corrida contra o tempo para atender às exigências de conteúdo local nas encomendas do setor, com uma indústria que perdeu o tônus nesse meio tempo".

A 11ª rodada de licitações arrecadou R$ 2,8 bilhões com a concessão de 142 blocos e ágio de quase 800%

Alberto Machado, coordenador do MBA de Gestão em Petróleo e Gás da FGV, considera que toda a cadeia de produtos e serviços ligados à exploração foi afetada. "O dinheiro que a indústria perdeu nesse período não volta mais", diz. "As indústrias se prepararam para atender um certo volume de encomendas que não vieram. Isso obrigou muitas empresas a rever seus investimentos ou mesmo fechar as portas".

Machado acredita que, nesse período, o Brasil perdeu parte de sua vantagem competitiva no cenário internacional. "O cenário macroeconômico ficou pior e em breve teremos a concorrência do México, que deve abrir o mercado para empresas estrangeiras, oferecendo uma grande estrutura disponível no Golfo e proximidade com os Estados Unidos, maior mercado consumidor do mundo", diz.

Szklo, por sua vez, observa que a interrupção, embora negativa, não teria afetado a capacidade de atração para novos investimentos de exploração. "Há uma escassez de acesso a novos recursos para as grandes petroleiras no mundo", argumenta. "Essas empresas estão em países muito mais instáveis, como o Cazaquistão, a Nigéria ou o Iraque. O Brasil tem grandes reservas e a regulação não é nenhum obstáculo".

Na opinião de Jean Paul Prates, diretor-geral do Centro de Estratégias e Recursos Naturais em Energia (Cerne), a retomada dos leilões foi muito bem-sucedida e bem-vinda. "Tivemos a volta de players importantes, como a BP e a Total, e o retorno do Brasil ao calendário internacional de licitações do setor", diz. Segundo ele, o país parou de conceder novas áreas de exploração justamente quando estava no auge das atenções com a descoberta do pré-sal. "Não devíamos ter ficado tanto tempo parados".

Prates observa que, 17 anos depois da abertura do mercado de petróleo no país, o Brasil pode considerar encerrada a transição. "Somos hoje um país petroleiro, com algumas das principais áreas de exploração do mundo, com uma indústria madura e operações consolidadas", diz. "E a retomada dos leilões é consistente com esse novo panorama".

Para Prates, a convivência de dois modelos, um para o pré-sal, de partilha; e outro de concessão, para as demais áreas; não chega a ser um grande problema. "Muitos países possuem regulação concomitante. Mas às vezes, temos que explicar a algum investidor estrangeiro que as regras do setor continuam valendo e que o modelo do pré-sal é uma exceção", diz.

Prates ressalta, no entanto, que o primeiro leilão do pré-sal, no Campo de Libra, ainda não será o grande teste para a nova regulamentação. "Trata-se de uma licitação para uma área já em operação, com um risco exploratório bem menor, por isso não é um teste completo para o regime de partilha, que só vai acontecer nos próximos leilões, quando licitarem áreas virgens do pré-sal", diz. "No primeiro momento, acho que essas áreas podem interessar a empresas emergentes, como as petroleiras chinesas, e a algumas grandes companhias interessadas em aumentar o saldo de suas reservas". Para cumprir a regulamentação do setor, a Petrobras deverá ter, obrigatoriamente, presença mínima de 30% em todos os campos do pré-sal. A companhia garante ter condições de suportar e financiar essa exigência. (CV)

Fonte:Valor Econômico/

Jurassik Park venezuelano emerge do petróleo

 
     
Sob o rico subsolo venezuelano há mais do que petróleo: paleontólogos descobriram vestígios de um tatu do tamanho de um Volskwagen, um crocodilo maior que um ônibus, um mastodonte de seis toneladas e um tigre dente-de-sabre. Agora, procuram um fóssil humano.
Em meio a rochas e ossos petrificados entre 14.000 e 370 milhões de anos expostos em seu pequeno escritório, Ascanio Rincón, chefe do Laboratório de Paleontologia do Instituto Venezuelano de Pesquisas Científicas (Ivic), explica à AFP o mapa da história geológica do país, com grande riqueza de fósseis.
"Temos 12.000 exemplares catalogados, de diferentes eras. Na Venezuela temos esta riqueza que vem de quando se origina o oceano Atlântico, há 200 milhões de anos, de quando se dá a deriva do rio Orinoco, há 8 milhões, e se fecha o istmo do Panamá, de 5 a 3 milhões", comentou Rincón.
Situada no norte da América do Sul, com uma estrutura geologicamente complexa e nadando em petróleo, a Venezuela tem 102 sítios com fósseis, concentrados nos estados de Falcón e Lara, embora também haja ocorrências em Zulia, Monagas e Mérida, todos ao norte do Orinoco.
O cheiro de petróleo invade o ambiente quando Rincón abre com cuidado a gaveta de um arquivo para mostrar o fêmur preto de um mastodonte gigante de 25.000 anos, do final da Era do Gelo.
As cavernas venezuelanas guardam tesouros para os paleontólogos. Mas em um país de combustíveis fósseis, nos chamados "breales", grandes poças de petróleo com água na superfície, como o Breal de Mene de Inciarte (Zulia) e o Breal de Orocual (Monagas), ficaram presos e preservados por milhões de anos de pequenas aves a exemplares da megafauna.
As prospecções de petróleo têm sido fundamentais. Desta forma foram encontrados fósseis de dinossauros tão pequenos como um frango sem penas com cara de iguana, pelicanos de três metros e 12 milhões de anos e preguiças gigantes tão grandes que eram terrestres, ao contrário de seus parentes modernos que vivem em árvores.
"Estamos perto, é preciso continuar explorando a área. Já encontramos pontas de lança. Falta o indício confiável de que o homem caçava a megafauna que encontramos. E falta o fóssil humano", afirmou.
Interpretar um fóssil pode levar anos. Identificar o tigre dente-de-sabre, um dos mimos da coleção, denominado 'Homotherium venezuelensis', levou quatro anos desde que sua descoberta, a primeira da espécie na América Latina.
Em setembro será anunciada a descoberta, em uma região remota do país, de uma nova espécie que começou a ser estudada há 18 anos, diz Rincón, orgulhoso, sem revelar a surpresa.
"Imagine um quebra-cabeças de 5.000 peças e você tem 200 peças que tenta interpretar, tirar uma conclusão confiável que aporte alguma coisa à ciência. Vamos juntando as peças até que tenhamos informação da totalidade", ilustrou.
E montar um quebra-cabeças demanda muita paciência. Uma vez que os especialistas detectam um fóssil, devem extrair o sedimento, transportá-lo, lavá-lo, passá-lo por uma peneira, separá-lo com uma lupa e estabilizá-lo para manipulá-lo durante o estudo e comparação com seus parentes atuais.
O laboratório, que conta com apenas cinco pesquisadores, tem apoio estatal e privado, mas carece de recursos logísticos e tecnológicos. Às vezes, precisam comparar peças com outras encontradas em Estados Unidos, França, Espanha e países da América Latina.
De onde viemos, para onde vamos e o que somos? Parte da resposta à eterna pergunta do ser humano, diz Rincón, está na paleontologia, que ajuda a "entender a evolução da vida na Terra".
Vital para a indústria da mineração, os fósseis determinam a idade das rochas e indicam os depósitos de petróleo, mas Rincón e sua equipe veem na paleontologia uma "missão": criar consciência do que existiu há milhões de anos e não existe mais para cuidar o que existe hoje.
"Estamos extinguindo o pouco que nos resta de florestas, oceanos, desertos, devastando nossos ecossistemas. Estamos forçando a roda para que a extinção se acelere", lamentou.
Para Rincón, a paixão pelo que faz sai pelos poros. "Quis ser paleontólogo desde que tinha oito anos por um programa da National Geographic que adorei, vi uns caras escavando na África procurando fósseis e disse: Quero ser como eles!".
"A paleontologia me diverte. Parece que não serve, mas tem implicações econômicas. Com um registro fóssil, podemos determinar a idade de uma jazida petrolífera. Para mim, é um pouco como a música: é um deleite", expressou.
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FP Petróleo tem atuação ecológica.

Oferecer produto de qualidade ao preço justo é uma das preocupações da empresa que prioriza o meio ambiente
Juazeiro do Norte A preocupação com o meio ambiente tem sido um dos importantes diferenciais dos postos FP Petróleo, grupo que a há quase 10 anos atua no ramo de combustíveis na região do Cariri. A comercialização dos produtos tem obedecido, segundo a gerência, a um rigoroso padrão de qualidade, no intuito de proporcionar aos clientes um combustível e serviços da melhor qualidade. No Cariri, as filiais do grupo estão localizadas nas cidades de Crato, no bairro Muriti, e em Juazeiro do Norte, na Estação, Shopping e no Triângulo. Os postos funcionam 24 horas.

O posto de combustíveis é criterioso e faz constantes testes de qualidade e manutenção dos equipamentos, a exemplo das bombas de combustíveis, além de priorizar fornecedor confiável. Está presente em Crato e Juazeiro FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS

Segundo a gerente Simone Silva, os postos FP Petróleo na região têm sido pioneiros na comercialização de combustíveis que emitem menor quantidade de gases poluentes. Foi o primeiro na região a abastecer veículos com o diesel F-50, agora S-10, uma evolução nesse tipo de produto, que contribui mais ainda para o meio ambiente. "Essa tem sido uma preocupação, para nós que trabalhamos com esse produto, no intuito de trazer para a região maiores avanços nesse sentido", afirma.

Além de ser menos poluente, conforme a gerente, é também mais econômico. Ela também cita outro produto, com uma quantidade reduzida de partículas de enxofre, que é o diesel F-500. "Temos sempre essa visão antecipada no intuito de proporcionar melhores condições de comercialização e poder oferecer ao consumidor algo que realmente tenha preço e, acima de tudo, qualidade", alerta.

Ela destaca que, muitas vezes, em virtude da concorrência, algumas empresas tendem a vender combustíveis com os preços abaixo dos valores de mercado. "Para isso, o consumidor precisa redobrar a atenção, para não ter problemas futuros com o seu veículo com combustíveis de qualidade, muitas vezes, duvidosa, e que podem ser adulterados", afirma. Essa realidade, a FP Petróleo, segundo ela, tem sido criteriosa, com constantes testes de qualidade e manutenção dos equipamentos, a exemplo das bombas de combustíveis, além de fornecedor confiável.

Um dos aspectos examinados de forma constante está relacionada à aferição da quantidade de combustíveis repassada da máquina para os carros, para que o consumidor não tenha nenhum tipo de prejuízo relacionado à quantidade de gasolina, diesel ou álcool que está comprando. Ela também destaca as promoções constantes que são realizadas nos postos. Como atualmente: a cada 20 litros de combustíveis comprados nos postos FP, o cliente tem direito a um balanceamento e alinhamento.

Nas férias, os clientes também têm a oportunidade de adquirir lubrificantes a preços promocionais. "É justamente o período mais adequado, quando as pessoas precisam renovar o produto para seguirem viagem", afirma Simone.

Para ela, as iniciativas do grupo estão voltadas para um melhor serviço ao cliente, com funcionários sendo capacitados de forma constante, no intuito de garantir um melhor atendimento, com as diversas opções disponíveis. Outro aspecto importante é que os postos estão em pontos estratégicos da região, que são áreas onde há maior fluxo de veículos. As vias de acesso ao posto Shopping e Triângulo são espaços de confluência para quem se movimenta entre as cidades de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha. Em Crato, no posto da área próxima ao terminal da Petrobras, o estacionamento para os caminhoneiros é bem mais amplo.

No posto Shopping, os clientes podem também ser atendidos em tempo hábil, pelo número maior de bombas de combustíveis disponibilizadas para atender aos consumidores. São nove, ao todo, com todos os tipos de produtos destinados ao abastecimento de veículos. "Todos eles testados", enfatiza. E no que diz respeito à adição de álcool na gasolina, segue rigorosamente os 25% estipulados.

E essa realidade da qualidade é comprovada pelo próprio cliente. Segundo Simone Silva, são muitos consumidores já fidelizados à marca, na região, e que só abastecem nos postos FP Petróleo. E para quem pretender fazer desde a troca de óleo, ao alinhamento, balanceamento e lavagem dos carros, há também o funcionamento no posto Shopping de uma lanchonete.