TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

quinta-feira, 1 de março de 2012

Petrobras e Vale fecham acordo no

 campo de Carmópolis em Sergipe

voteCompartilhe
Petrobras e Vale fecham acordo no campo de Carrmópolis em Sergipe
ACORDO  A Petrobras e a Vale fecharam um acordo sobre como tornar compatível a exploração de potássio com a existência de petróleo na mesma localidade. O acordo entre Petrobras e Vale, no município de Carmópolis, em Sergipe, para que a mineradora explore potássio em uma região que também possui petróleo da estatal, prevê que uma parte das reservas seja isolada, sem que nenhuma das companhias pratiquem suas atividades. O prazo para que a mineradora desenvolva o projeto Carnalita como foi chamado terá uma prazo de 30 anos.
RIQUEZA  O local abriga o campo de Carmópolis, um dos maiores campos de petróleo do país em terra. A área é considerada complicada, porque petróleo e potássio praticamente juntos, representam apenas 10 por cento de toda a região cedida a Vale para a exploração de potássio.  Segundo a ANP, Carmópolis teve um dos três campos terrestres com maior produção em dezembro de 2011. Em respostas enviadas para o NN, a assessoria de imprensa da prefeitura de Carmopólis, disse que, a importância da cidade em ter uma riqueza natural que atrai empresas é consequentemente a geração de empregos e acúmulo de renda. Esses três setores da economia estão em ascensão na terra do Ouro Negro.
EMPREGOS  Segundo a nota, A Petrobras hoje em Carmópolis atende a  uma demanda surpreendente de terceirizadas que geram empregos diretos e indiretos. A indústria petrolífera é a grande responsável pela geração de mais ou menos 6000 empregos, já neste ano. A Prefeitura Municipal de Carmópolis criou em 2009, a Secretaria de Trabalho e Juventude. O objetivo é criar condições de qualificação de jovens e adultos para que o emprego seja direcionado ao carmopolitano. Com isso, cursos relacionados à área, já estão sendo implantados no município. Outra grande mudança é a construção em parceria com os Governos Estadual e Federal de uma Escola Técnica, prevista para ser entregue em 2013.
ECONOMIA  Com o novo projeto, a produção de potássio em Sergipe poderá mais que triplicar. A exploração de carnalita, a uma profundidade de 1,2 mil metros, tem capacidade prevista de 2,2 milhões de t anuais. Atualmente, o país importa grande parte de suas necessidades de potássio, insumo de fertilizante, produto altamente demandado no Brasil, uma potência agrícola. Carmópolis é uma cidade em crescimento e atrai famílias de toda a região e de outros estados, o que fez o comércio crescer 20% nos últimos dois anos.Também está em crescimento a agricultura e pecuária. Outro impulso dado para a economia da Carmópolis são os benefícios que os royalties trazem para a cidade. Hoje Carmópolis é uma das cidades com a maior transferência de renda para os mais carentes.
Setor petrolífero lidera preferência por estrangeiros temporários
NN - Rodrigo Leitão 

De acordo com dados do Ministério do Trabalho as autorizações para estrangeiros no Brasil cresceram 25,9% em 2011 em relação a 2010. Esse resultado mostra que, no ano passado, 70.524 profissionais estrangeiros receberam visto para entrar no Brasil contra 56.006, em 2010. O destaque foram os empregos ligados à extração de petróleo, que lideraram a preferência dos temporários. Os empregos ligados ao setor naval e à extração de petróleo lideraram a preferência dos trabalhadores temporários. No ano passado, 17.738 vistos foram concedidos para o trabalho a bordo de embarcações ou plataforma estrangeira.
Em entrevista ao NN, o neurolinguista e orientador de excelência pessoal, Luiz Claudio Gomes falou sobre as oportunidades no Brasil. Para Luiz Claudio, o  setor de petróleo e gás com certeza é uma grande oportunidade para os estrangeiros, principalmente os que têm nível superior e o governo tem facilitado a vinda desses profissionais. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), as cidades que estão mais abrigando esses tipos de profissionais são Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, sendo os Estados Unidos o país que mais mandou trabalhadores.

Entrevista com Leandro Vaz

voteCompartilhe
A 5X Petróleo dessa semana é com o Presidente do Grupo G4 Prevenção e Proteção, Leandro Vaz. Na entrevista ele fala sobre a questão da Segurança, Meio-Ambiente e Saúde (SMS) no setor de petróleo e gás.
1X) Em um mundo onde estamos buscando a sustentabilidade contínua, minimizando cada vez mais os riscos dos processos operacionais referentes à exploração e logística do petróleo, e evitando a ocorrência de acidentes, podemos afirmar que a gestão de SMS caminha de mãos dadas com a indústria petrolífera ou as companhias estão longe de aceitar essa condição?
Para as empresas, a sustentabilidade atualmente é uma forma cara de se trabalhar, a punição é necessária para que não haja uma destruição ainda maior sobre o meio ambiente, porém a diminuição dos encargos sobre os materiais para a utilização de uma exploração mais sustentável seria um incentivo muito atrativo as empresas. Se elas podem lucrar e agir de forma ecologicamente correta, certamente não iriam se opor.
Sabemos que as empresas têm suas regras, sejam elas internacionais ou nacionais, porém em nosso país precisamos defender um pouco mais a sustentabilidade, informar e trabalhar não somente o colaborador da área petrolífera, mas a população. Cabe a cada um fazer sua parte e dessa forma podemos cobrar mais, não somente das empresas, mas também do Governo que ainda não trabalha de forma correta a questão da sustentabilidade.

2X) Hoje muitas empresas estão investindo na capacitação de seus funcionários, no que abrange a questão do SMS para a indústria petrolífera? Qual a importância dessa mão de obra qualificada?
Até década de 80 quando as empresas não tinham certo comprometimento com os SMS tantos empresariais quanto institucionais, o grau de acidentes era astronômico, para termos uma noção real da situação da época, os profissionais que embarcavam tinham que pagar por todos seus EPI´s. A partir da década de 90 a IMO começou a mudar essa visão, onde o primordial era a vida humana e não o lucro empresarial, foi onde os SMS´s ganharam a força que tem hoje dentro de cada empresa. Mas existe outro problema a ser resolvido, a do colaborador entender este procedimento. Vendo isso as empresas estão investindo na mão de obra qualificada, por quê? Taylor defendia um colaborador robótico, com um sistema único de trabalho em cada setor, sabemos que esse método de trabalho é ultrapassado e defasado.
Quando uma empresa apresenta suas normas a um colaborador, este talvez entenda como uma nova informação obrigatória, sem refletir no que realmente ela pode beneficiar. Com o investimento das empresas em mão de obra qualificada, o colaborador passa a entender de forma cientifica de todo o processo de formação da informação, sendo assim, passa a não ver somente o SMS como uma norma que deve ser comprida por obrigação, Isto é, de forma robótica, e compreende que a execução de todas as normas fornecidas pelas empresas e instituições, fornece um bem estar para todo o grupo participante do meio em que ele trabalha.

3X) A descoberta do pré-sal ainda instiga várias indagações que somente serão respondidas na medida em que esse novo campo de exploração for devidamente conhecido. Até lá, espera-se que o governo brasileiro tenha condições de traçar as políticas que definam a exploração dessa nova reserva de energia. Qual a sua opinião sobre essa exploração no campo do meio-ambiente?
Este é um assunto extremamente delicado, até onde as grandes empresas estão dispostas a investir em sustentabilidade, e será que somente isto é o necessário para manter o Ecossistema que habita esses locais a continuar sem a extinção? Podemos acompanhar todos os dias acidentes em todas as partes do mundo.
Não podemos ter a certeza de que a exploração em novos ambientes como o Pré-Sal ou a Floresta Amazônica, mantenha o mesmo equilíbrio depois de alterada por toda a gigantesca estrutura de uma área para a exploração de energia. Empresas visam o lucro, ONG´s defendem a natureza, não podemos ter uma ideia tão radicalista como a das ONG´s e nem tão positiva como a das empresas. Vamos usar como exemplo um copo de água. Se colocarmos uma quantidade considerável de sal em um copo de água, e se a mesma for filtrada e tradada, temos a consciência de que ela não será a mesma água que foi colocada inicialmente no copo, o mesmo será com o meio ambiente, uma vez modificada, todo o Ecossistema será influenciado, sem chance alguma de que ela chegue ao equilíbrio inicial novamente.

4X) As petrolíferas vêm anunciando cada vez mais poços na chamada camada pré-sal. Essas reservas de petróleo são encontradas a sete mil metros de profundidade e apresentam imensos reservatórios de petróleo em excelente estado de conservação. Qual o impacto que essa exploração pode causar na crosta-terrestre?
Todos nós já ouvirmos falar na teoria estudada por Edward Lorenz em 1963, chamada “Efeito Borboleta”, onde o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. O mesmo acontece com as perfurações tão profundas, vamos alterar de alguma forma todo o ecossistema que existe ali. A meu ver, um estudo muito profundo de todos os impactos é necessário e não opcional.

5X) Ano passado, o navio Diva da Transpetro, sofreu um acidente onde um funcionário da empresa morreu logo após o acidente. Algumas plataformas da Petrobras vêm apresentando vazamento de gás, causando assim sua paralisação e a retirada dos funcionários do local. Qual a sua opinião a respeito desses acidentes e quais medidas o governo deve apresentar contra as companhias?
Acidentes acontecem mesmo não devendo acontecer, seja ela causa humana ou mecânica, investimento em melhores condições de trabalho e mão de obra qualificada, são um caminho de via certa para amenizar esses ocorridos.
Porém devemos somente cobrar do Governo medidas? Cabe a todos (empresa, colaboradores, Governo) vestir a camisa desta causa. Punições severas e sem acordo são formas indiscutíveis para que as empresas se adaptem ao sistema de trabalho, mas e os colaboradores? Deixo com vocês esta reflexão.

PRAZO PARA AS SOLICITAÇÕES DE PALESTRAS

Bom dia!


Visando atender de forma satisfatória as solicitações das palestras da " Turma do Petróleo" informamos conforme e-mail enviada a varias escolas que o prazo para o 1º semestre onde será aplicada a 1ª fase se encerra dia 09/03 para que possamos  planejar com mais calma,atendendo todas as solicitações que chegam.
Como muitas escolas estão retornando as atividades pedimos aos Coordenadores e Diretores que reveja o e-mail enviado com a proposta do projeto e nos dê um retorno no prazo legal.
Peço a voce amigo leitor ou leitora,verifique se sua escola tem interesse,lembramos que não existe custo para as instituições de ensino.


Att.


Prof.Valdson 

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

a
A Frase do dia! 

"O metro quadrado mais caro
não fica na Avenida Vieira Souto,
no Rio,na Avenida Paulista em S.P
ou na Quinta Avenida, em Nova York.
Fica em cima de uma plataforma"

Por Gerente-Executivo do Cenpes da Petrobras,
Carlos Tadeu Fraga 

Disse  o gerente-executivo do Centro de Pesquisas
 (Cenpes), da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga, sobre
 o objetivo da companhia de instalar verdadeiras fábricas submersas no fundo do mar, com custos menores e
 produção maior

Carreira de piloto de helicópteros decola no setor offshore

voteCompartilhe
EXPANSÃO  O crescimento da economia brasileira em paralelo com a expansão do setor de óleo e gás despertou mais uma oportunidade de trabalho no setor offshore, trata-se da carreira de pilotos de helicópteros. Atualmente cerca de 128 aeronaves são destinadas para o setor, possuindo aproximadamente 653 tripulantes – piloto e copiloto - , segundo dados da Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros (Abraphe), com base nos resultados do terceiro trimestre de 2011.
QUALIFICAÇÃO  A procura pela profissão acentua-se pela demanda das empresas petrolíferas em adquirir a mão-de-obra especializada, uma vez que a solução mais rápida para chegar ás plataformas vem através desse meio de transporte. Outro fator positivo para o profissional é a remuneração elevada comparada com às demais profissões, pois a faixa salarial de um piloto de helicóptero atuante no ramo de óleo e gás gira em torno de R$ 14 mil a R$ 20 mil mensais para transportar equipes de trabalho para as plataformas instaladas em alto-mar.
PROFISSÃO  Conseguir formação de piloto de helicópterosoffshore demanda além de tempo para aprimorar a função, uma dose extra de dinheiro do candidato. Para atuar na área o candidato deverá fazer o curso padrão de piloto de helicóptero, que gira em tono de R$ 80 mil, para posteriormente qualificar-se em offshore.  A certificação para voos por instrumentos (IFR) – necessário para comandantes de aeronaves offshore - se torna possível depois do curso teórico de três semanas em período integral e mais 30 horas de “voo sob capota”, onde simula a falta de visibilidade do piloto. O piloto do helicóptero ainda precisará fazer curso teórico e prático para cada aeronave que deseje controlar, e consequentemente uma reavaliação anual.
PROJEÇÃO  A perspectiva de crescimento para a atividade profissional é expressiva. Em nota oficial enviada ao NN, a Abraphe estima que em 2019 haja 256 helicópteros em operação no setor, enquanto as projeções para os tripulantes atingirão a marca de 1.306 integrantes envolvidos na aviação em offshore. Segundo dados da Associação, o Brasil possui atualmente a quinta maior frota de helicópteros do mundo – incluindo o setor de pilotos executivos – onde atinge cerca de 1.500 aeronaves.
BP Energy fica com 40% de blocos de exploração da Petrobras no Maranhão
Brasil Ecnonômico - Érica Ribeiro 

A BP energy do Brasil passa a ter 40% dos contratos de concessão dos blocos BM-BAR-3 e BM-BAR-5, localizados na Bacia do Parnáiba, no Maranhão. A cessão dos direitos foi aprovada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) no último dia 16. Até a aprovação da mudança pela diretoria da ANP, a Petrobras figurava como a única detentora da concessão, depois da saída da SK do Brasil e da Devon.
Além da BM-BAR-3 e BM-BAR-5, a Petrobras tem a concessão também em outros dois blocos do Maranhão. O valor da transação não foi revelado. Mudanças também nos contratos da BS-4, campos Atlanta e Oliva, na Bacia de Santos. A ANP aprovou cessão de direitos de 40% da participação da Shell Brasil, sendo 30% para a Queiroz Galvão Exploração e Produção e 10% para a Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás.
Petrobras declara comercialidade e confirma petróleo leve no pre-sal da Bacia de Santos
NN - Redação 

A Petrobras comunicou hoje a declaração de comercialidade, junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP), das áreas antes conhecidas como Tiro e Sidon e agora batizadas de Bauna e Piracaba, ao sul da Bacia de Santos. A estatal possui 100% dos direitos de exploração da destas regiões, localizadas em águas rasas. As acumulação estão no bloco BMS-40, a cerca de 200 quilômetros do litoral de São Paulo. O potencial dos dois campos, somados, é estimado em 113 milhões de barris de óleo equivalente (boe). 
Ainda na Bacia de Santos, a Petrobras também descobriu uma nova acumulação de petróleo no Campo Carioca Sela, à 270 quilômetros da costa paulista. Está confirmada, então, a existência de petróleo leve (27 graus API) no pré-sal da Bacia de Santos. A nova descoberta foi prospectada à 2.149 metros de profundidade - em reservatório que chega à mais de 5.000 metros de profundidade. Fazem parte do consórcio que explora a região a Petrobras (operadora, com 45% dos direitos), BG Group (britânica, com 30%) e Repsol Sinopec (hispano-chinesa, com 25%).

O que são recursos não convencionais?

O que são recursos não convencionais?

Os recursos não convencionais são hidrocarbonetos (petróleo e gás) que se encontram em condições que não permitem o movimento do fluido, por se encontrarem presos em rochas pouco permeáveis, ou por se tratar de petróleos com uma viscosidade muito elevada. 

A sua extração requer o emprego de tecnologia especial, pelas propriedades do próprio hidrocarboneto e pelas caraterísticas da rocha que o contém. 

Atualmente representam uma interessante fonte de recursos, uma vez que muitos deles se encontram em jazidas que se consideravam esgotadas. calculando-se que se encontram em grandes volumes. 
Tipos de crus não convencionais.
 
Heavy Oil: Petróleo em estado líquido de alta densidade. Extrai-se da rocha mediante a injeção de vapor ou polímeros.
 
Oil Shale: Petróleo produzido diretamente a partir da rocha mãe (shale rica em matéria orgânica)
Oil Sands ou Areias Betuminosas: Areias impregnadas em betume, que é um hidrocarboneto de muito alta densidade e viscosidade. Este betume no seu estado natural não tem a capacidade de fluir ao poço.

Tight Oil: Petróleo proveniente de reservatórios com baixa porosidade e permeabilidade.

 Tipos de Gases não Convencionais.

Shale Gas: Gás Natural contido em rochas argilosas (shale) com alto conteúdo de matéria orgânica e muito baixa permeabilidade (rocha mãe). Para a sua exploração é necessário perfurar poços horizontais e fraturar a rocha
.
Tight Gas: Gás natural contido em rochas de baixa porosidade e permeabilidade.

Coalbed Methane: Gás natural extraído de capas de carvão. Devido ao seu alto conteúdo de matéria orgânica, o carvão retém uma grande quantidade de gás absorvido
Hidratos de Metano: Composto sólido similar ao gelo, que contém metano. Este fica preso numa estrutura cristalina de moléculas de água, estável em sedimentos marinhos a profundidades superiores a 300 metros.