TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sexta-feira, 19 de abril de 2013


Especialista fala do programa de especialização da Repsol

Daniele Lemos destaca a criatividade e inovação como elementos valiosos
Redação NNpetro -
A expansão da indústria de óleo e gás no Brasil tem levado muitas empresas a investirem cada vez mais em programas de qualificações, uma vez que conseguem especializar o profissional da maneira desejada e proporcionam, com menor custo, melhora significativa na qualidade dos serviços prestados.
Segundo a gerente de gestão de pessoas da Repsol Sinopec Brasil, Daniele Lemos, é importante investir nos jovens profissionais do Brasil, pois o país está em crescimento e precisa de profissionais qualificados.
“Formar o profissional desde o início de sua carreira possibilita um melhor desenvolvimento, tanto para o profissional como para a empresa”, destacou a gerente ao NNpetro.
De acordo com Lemos, valorizar a criatividade e inovação são elementos valiosos em um segmento técnico que utiliza tecnologias de ponta, assim como é fundamental ter boa capacidade de adaptação e espírito de equipe.
Especialização
A Repsol Sinopec, petrolífera espanhola, está com vagas abertas para o programa "Novos Profissionais", que seleciona jovens recém-formados em Engenharia, Geologia e Geofísica para ingressarem na empresa após um período de especialização na Espanha.
Os candidatos selecionados para o programa são enviados, com todas as despesas pagas, para um curso ministrado fundamentalmente em Madri, com alguns módulos em parceria com a Heriot-Watt University, em Edimburgo. Ao longo de 10 meses, os jovens têm aulas com professores de conceituadas universidades internacionais e renomados profissionais da indústria petrolífera. Terminado o curso, o profissional retorna à Repsol Sinopec, onde terá a oportunidade de aplicar e desenvolver os conhecimentos adquiridos.
“Após dez meses obtendo conhecimentos teóricos no Centro de Formação, o trainee é alocado em uma área onde ele possa aplicar os conhecimentos adquiridos e se desenvolver como profissional seja trabalhando em campo ou no escritório”, explicou a gerente de gestão de pessoas da empresa.
Daniela explica que o Centro de Formação em Madri já possui toda a infraestrutura necessária para a formação dos traines, mas que a experiência no exterior também é fundamental para quem quer trabalhar no setor. "Também consideramos importante essa experiência multicultural que eles obtém convivendo por dez meses com pessoas de diversos países, com línguas, culturas e realidades profissionais diversificadas", ressalta.
O programa existe há 14 anos e já formou mais de 600 profissionais para o setor de energia. Desde 2007, 20 brasileiros já se formaram. Este ano, serão selecionados mais seis jovens.

É inimaginável viver sem petróleo?

Para bióloga, energia nuclear é uma boa alternativa ao petróleo
Colaboradora Rachel Ann Hauser Davis - 
Viver sem o petróleo. Inimaginável? Difícil, sim, mas não impossível. Basta a sociedade finalmente perceber que o petróleo é um bem finito, e que mais tem feito mal do que bem. É claro que o seu uso há décadas vem impulsionando o desenvolvimento de diversas tecnologias. Sem o petróleo, com certeza a vida teria sido mais difícil e o desenvolvimento social que vimos ao longo dos anos seria bem diferente. Porém, para esta autora, o petróleo atualmente faz mais mal do que bem. Derramamentos, metais pesados, hidrocarbonetos, contaminação, toxicidade, mutagênico, morte de animais e de plantas por sufocamento, câncer de diversos tipos... A lista dos males que este combustível fóssil acarreta poderia continuar por páginas.
Opções, como já comentei em outros textos, existem e precisam apenas de investimentos. Então a desculpa de que “é impossível” realizar essa mudança não procede. Alguns países já têm se dado conta disto. A Suécia, por exemplo, quer eliminar todas as fontes de combustíveis fósseis até 2020, substituindo-as por opções limpas e renováveis. Atualmente, os investimentos maiores no país são na área do desenvolvimento da biomassa, aumentando o uso de recursos vindos de florestas. Assim, uma primeira alternativa ao petróleo seria o biodiesel, uma fonte renovável e menos poluente que o petróleo, mas ainda assim poluente. Outros tipos de energias, como a eólica, solar e a hidroelétrica são também opções extremamente interessantes, e que deveriam receber mais investimentos.
Uma fonte de energia que é pouco discutida como forma de substituir o petróleo é a energia nuclear. Uma pequena pincelada neste assunto mostra que a energia nuclear pode ser considerada energia limpa. O que é necessário é apenas cuidado. Segundo especialistas, o lixo atômico permanece radioativo por séculos, mas não emite poluentes para o meio ambiente se for devidamente descartado. De acordo com o pesquisador britânico James Lovelock, bastaria uma carga equivalente a dois caminhões de urânio (elemento metálico barato e abundante), vindos de países estáveis como Canadá ou Austrália, para se obter energia suficiente para abastecer cidades ou até mesmo países.
 A emissão de gases ácidos é zero. Poeira e resíduos tóxicos? Nada. Resíduos? O equivalente a alguns baldes. Os benefícios da utilização da energia nuclear em vez de combustíveis fósseis são irrefutáveis. Quase um sétimo da energia consumida em todo o mundo é gerada por 438 reatores nucleares. Na França, 59 reatores nucleares geram 78% da energia necessária ao país. De acordo com o cientista nuclear Bruno Comby, a energia nuclear gerada pela França, além do baixo custo, reduz em 90% a poluição por dióxido de carbono no setor de energia. Todo o resíduo radioativo produzido pelo Reino Unido, em 50 anos de operações nucleares, seria suficiente para encher um recipiente de apenas 10 m3. O pesquisador se pergunta: por que estamos tão preocupados com um recipiente de 10 m3, se isto não é nada em comparação aos 13.700 km3 de dióxido de carbono produzidos pela queima de combustíveis fósseis? A poluição produzida todos os anos pelo petróleo é suficiente para, com sobra, cobrir as Ilhas Britânicas com uma nuvem espessa de 10 metros de altura.
Precisamos evoluir, e pensar em fontes de energia mais eficientes e menos danosas, pois corremos o risco de poluir o planeta a tal ponto que não será mais possível a sua recuperação, matando milhares, ou centenas de milhares, de espécies da fauna e flora, inclusive o Homo sapiens.
A autora
Rachel Ann Hauser Davis é bióloga, Doutora em Química Analítica pela PUC-Rio, professora visitante da UNIRIO e pesquisadora da PUC, UERJ e UNIRIO.

11ª Rodada de tem número recorde de empresas habilitadas

Sete empresas ficaram de fora do leilão, segundo ANP
Redação NNpetro - 
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulgou na noite desta segunda-feira (15) a lista completa das 64 empresas habilitadas para o próximo leilão de petróleo do país. Segundo a agência, o número é recorde, e supera a nona rodada, realizada em 2007, que habilitou 61 companhias.
Outro número comemorado pela ANP foi o total de 71 petroleiras interessadas em um leilão que não envolve áreas de alto potencial do pré-sal. As sete empresas que se inscreveram e ficaram de fora da rodada ainda podem recorrer.
A 11ª Rodada será realizada nos dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro, com a oferta de 289 blocos, totalizando 155,8 mil km², distribuídos em 11 Bacias Sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano. Dos 289 blocos, 166 estão localizados no mar, sendo 94 em águas profundas, 72 em águas rasas, e 123 em terra.

Conheça a relação completa das empresas habilitadas:
01 - OGX Petróleo e Gás S.A.
02 - Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A.
03 - Repsol Sinopec Brasil S.A.
04 - Shell Brasil Petróleo Ltda.
05 - Alvopetro S.A. Extração de Petróleo e Gás
06 - BG Energy Holdings Limited
07 - Ouro Preto Óleo e Gás S.A.
08 - Premier Oil PLC
09 - Woodside Energy Holdings (South America) PTY LTD.
10 - Murphy Exploration & Production Company
11 - BHP Billiton Petroleum PTY LTD.
12 - G3 Óleo e Gás Ltda.
13 - Gran Tierra Energy Brasil Ltda.
14 - Janeiro 1949 Extração de Petróleo Ltda.
15 - PetroRecôncavo S.A.
16 - Total E&P do Brasil Ltda.
17 - Compañia Española de Petróleos, S.A.U. - CEPSA
18 - ConocoPhillips Company
19 - Nova Petróleo S.A. - Exploração e Produção
20 - Sabre Internacional de Energia S.A.
21 - Sinochem Petróleo Brasil Ltda.
22 - Inpex Corporation
23 - JX Nippon Oil & Gas Exploration Corporation
24 - GDF Suez Energy Latin América Participações Ltda.
25 - Ecopetrol S.A.
26 - HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda.
27 - Irati Petróleo e Energia Ltda.
28 - Novo Norte Energia e Consultoria Ltda.
29 - Petronas Carigali SDN BHD
30 - EP Energy do Brasil Ltda.
31 - Petróleos de Portugal S.A. - Petrogal
32 - Maersk Oil Brasil Ltda.
33 - Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás Ltda.
34 - Exxonmobil Química Ltda.
35 - Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda.
36 - Imetame Energia Ltda.
37 - Karoon Petróleo e Gás Ltda.
38 - PTT Exploration and Production Public Company Limited
39 - Sonangol Guanambi Exploração e Produção de Petróleo Ltda.
40 - Hess Corporation
41 - CNOOC International Limited
42 - Trayectoria Oil & Gas
43 - Petra Energia S.A
44 - UTC Óleo e Gás S. A
45 - Chevron Brazil Ventures Aps.
46 - Mitsubishi Corporation
47 - Kosmos Energy Ltd.
48 - Niko Resources Ltd.
49 - Chariot Oil & Gas Limited
50 - Mitsui & Co. Ltd.
51 - Pacific Brasil Exploração e Produção de Petróleo Ltda.
52 - Central Resources do Brasil Produção de petróleo Ltda.
53 - Petróleo Brasileiro S.A.
54 - Partex Brasil Operações Petrolíferas Ltda.
55 - Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda.
56 - Cowan Petróleo e Gás Ltda.
57 - Tarmar Energia e Participações Ltda.
58 - Enel Trade S.p.A
59 - Brasoil Manati Exploração Petrolífera Ltda.
60 - Perenco S.A.
61 - BP Exploration Operating Company Limited
62 - Geopark Holding Limited
63 - Hupecol Operating Co. LLC
64 - Sumitomo Corporation

Quanto pesam 180 mil leis?

Congresso cria comissão para racionalizar legislação brasileira
NNpetro - Diretor do Grupo Nicomex - Gilberto Castro
Dependendo da força do halterofilista, ele poderá levantar mais ou menos peso. No Brasil, onde parte significativa do PIB e da força de trabalho empregada estão vinculadas ao desempenho de pequenas e médias empresas, o peso da excessiva burocracia dobra os joelhos do país. Assim é esperançoso saber que o Congresso Nacional estabeleceu uma comissão mista de deputados e senadores com a finalidade de organizar e desburocratizar 180 mil leis federais, portarias e normas que, se não são redundantes ou conflituosas, são excessivas por natureza. Repito: 180 mil leis.
O relator da comissão, senador Romero Jucá (PMDB-RR), declarou à repórter Fernanda Krakovics, em matéria publicada no jornal O Globo de domingo (14), que “será prioridade a regulamentação de pontos que clarifiquem a legislação trabalhista, que destravem a economia e que deem segurança jurídica ao país”.
Desburocratizar é o que precisamos fazer em todas as frentes. O nível de burocracia que temos hoje no Brasil é, talvez, o maior de todos os gargalos que devemos enfrentar para nosso desenvolvimento econômico e social. As previsões de saldo de nossa balança comercial para o final desse ano são péssimas. Nosso superávit comercial deve cair a US$ 11 bilhões frente aos US$ 19,4 bilhões de 2012. Nossa participação no comércio internacional (importações e exportações) vem caindo e, em 2012, representou apenas 1,3% do fluxo internacional.  Fatores de ordem econômica (crise europeia) justificam, sem dúvida, essa péssima performance, mas nossa ignorância administrativa (burocracia em excesso) contribui sobremaneira.
Alguém lucra com esse quadro atual, e já foram muitos no passado. Hoje, acredito que já não são tantos mais os que ganham com um país engessado em uma burocracia emperrada. Refiro-me, logicamente, às atividades econômicas exercidas de forma honesta.
O Brasil precisa ganhar musculatura econômica e social, mas não para levantar pesos desnecessários. As leis do país precisam ser claras e objetivas e, como consequência, pesar menos à população, aos empregados e aos empresários.
O autor
Gilberto Castro é economista e despachante aduaneiro, com pós-graduações em Negócios da Indústria de O&G e Direção Editorial.

Wärtsilä vai fornecer equipamentos para sondas da Sete Brasil

Embarcações serão construídas no Brasil no Estaleiro Jurong Aracruz
Redação NNpetro - 
A Wärtsilä, líder global em soluções energéticas de ciclo de vida completo para mercados marítimos e de geração de energia, firmou contrato com a Jurong Shipyard Pte Ltd, subsidiária da Sembcorp Marine, para fornecer motores e propulsores para seis navios-sonda. As embarcações serão projetadas para atuar em águas profundas e construídas no Estaleiro Jurong Aracruz.

Este contrato representa um marco para a Wärtsilä, pois os equipamentos serão produzidos no Brasil. É, ainda, um reconhecimento ao trabalho desenvolvido para melhorar a posição competitiva da empresa em um mercado em franco desenvolvimento, com atividades voltadas para produção e exploração offshore.

Os navios serão construídos para a Sete Brasil, empresa de investimentos que gerencia carteiras de ativos no setor de petróleo e gás. A atuação principal das embarcações será na exploração do pré-sal e a operação será feita pela Seadrill e Odfjell.

Os seis navios serão equipados com geradores principais acionados por motores Wärtsilä 16V32, e propulsores para montagem e desmontagem subaquática FS3510/NU , com as primeiras entregas programadas para 2013. O primeiro navio tem entrega prevista para o 2º trimestre de 2015.

"Ao demonstrar a nossa capacidade em fornecer equipamentos Wärtsilä com um alto nível de conteúdo local, temos novamente comprovada nossa força global e competitividade. Navios-sonda, que operam em águas muito profundas, enfrentam difíceis condições operacionais e precisam estar preparados para trabalhar em altos níveis de complexidade.", explica o vice-presidente da Wärtsilä Ship Power, Magnus Miemois.

Ao enfatizar a inovação tecnológica e a eficiência, a Wärtsilä maximiza o desempenho ambiental e econômico das embarcações e usinas de energia de seus clientes. Em 2011, as vendas líquidas da Wärtsilä totalizaram cerca de 4,2 bilhões de euros. A empresa, que atualmente tem 18 mil funcionários, opera em 70 países ao redor do mundo.

Petra Energia faz descoberta de gás natural em MG

Petroleira notifica à ANP descoberta na Bacia de São Francisco
Redação NNpetro - 
A Petra Energia notificou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) uma descoberta de gás natural em terra, na Bacia de São Francisco, em Minas Gerais.
O poço 1-PTRA-17-MG, no bloco SF-T-121, notificado na sexta-feira (1º), indicou a presença de hidrocarbonetos. O potencial no poço não foi revelado, ainda não é possível afirmar se o volume descoberto é comercial.
A companhia possui ao todo 24 blocos exploratórios e mais de sete mil quilômetros quadrados de área. No entanto, a empresa busca o gás não convencional no Brasil. De 14 poços perfurados na Bacia do São Francisco até novembro, foram encontrados indícios do combustível em dez.
Em abril, a Petra Energia começa a testar, pela primeira vez no Brasil, a técnica que permite a extração de gás não convencional dessas formações ainda intocadas no país. A petroleira tem previsão para começar a produção de gás natural no país em 2015. Além da Bacia de São Francisco, a Petra possui ativos nas bacias do Parnaíba e do Amazonas.
(Com informação do Valor)

Executivos do setor discutem o papel do gás natural na matriz energética do Brasil

Evento é moderado por Pablo Cisneros, CEO do Banco de Desenvolvimento da América Latina
Redação NNpetro - 
Oito executivos estão reunidos hoje (11), no Rio de Janeiro, para debater o papel do gás natural na matriz energética brasileira, desde eletricidade ao transporte até os locais de consumo. Também será discutido o potencial do gás não convencional no curto e médio prazo. O evento é promovido pelo Institute of the Americas e tem como moderador o CEO do Banco de Desenvolvimento da América Latina, Pablo Cisneros.
Estão confirmadas as presenças de Jorge Alcaide, Diretor de Power Plants da Wärtsilä Brasil, José Cesário Cecchi, Superintendente de Comercialização e Movimentação de Gás Natural da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Winston Fritsch, Presidente da Petra Energia, Angelica Laureano, Gerente Executiva de Marketing e Comercialização de Gás Natural e Energia da Petrobras, Francisco Morandi, Vice Presidente da AES Brasilian Holdings, Décio Oddone, Vice-presidente Executivo Investimentos da Braske, Marco Tavares, Presidente do Conselho de Administração da Gas Energy, e David Zylbersztajn, Diretor da DZ Negócios com Energia.
O recente quadro de baixa nos reservatórios das hidrelétricas que o Brasil enfrenta faz com que as atenções se voltem ao setor energético do país. O consumo de gás natural é apenas uma pequena percentagem do total de energia consumida, sendo que na sua maioria é importado da Bolívia em forma de gás natural liquefeito (GNL). Contudo, o Brasil conta com potenciais reservas de gás natural, convencional e não convencional, não só em bacias sedimentares terrestres, mas também offshore e nas camadas do pré-sal.
Jorge Alcaide, diretor da Wärtsilä Power Plants, levará ao debate o conceito de Smart Power Generation e as inovações que estão sendo introduzidas no setor de geração elétrica, tendo o gás natural como uma fonte de grande potencial competitivo no cenário nacional.
A tecnologia Flexicyle, patenteada pela Wärtsilä, também será apresentada pelo executivo. As usinas termelétricas a gás natural com essa tecnologia têm uma eficiência superior às usinas a gás de ciclo simples, contribuindo inclusive para a redução de emissões de carbono. O rápido tempo de resposta para entrar em operação em plena carga também caracterizam a alta performance desses geradores.

Aker Solutions investirá R$ 500 mi em novas fábricas e irá gerar mais de 6 mil empregos

Luis Araujo também aborda os prós e contras de se investir no Brasil e comenta atuação da norueguesa no pré-sal
NNpetro - Adriano Nascimento -
A 5X Petróleo desta semana é com o presidente da Aker Solutions no Brasil, Luis Araujo, que relata as perspectivas da multinacional norueguesa no país, assim como os benefícios e malefícios de se investir aqui, no setor de óleo e gás. “Estamos investindo mais de R$ 500 milhões de reais em duas novas unidades, em Macaé e Curitiba, focadas em tecnologias de perfuração e equipamentos submarinos respectivamente”, destaca Araujo, em entrevista ao NNpetro.
O presidente explica o motivo pelo qual a empresa preferiu substituir a atual fábrica em Curitiba, e contou que irá gerar mais de 6 mil empregos diretos e indiretos no novo empreendimento. De acordo com Araujo, a companhia irá focar sua atuação na camada pré-sal, investindo no que chama de três pilares de crescimento no mercado brasileiro: sistemas submarinos, plataformas de perfuração e FPSOs.
1X) NNpetro – Qual é a perspectiva de investimentos da Aker Solutions Brasil nos próximos anos?
Luis Araujo - O mercado brasileiro é um dos mais importantes mercados offshore do mundo e como uma companhia focada neste segmento, mais especificamente em tecnologias para águas profundas, temos um enorme interesse em crescer nossa presença no país.
O Brasil é, portanto, o país que está recebendo os maiores investimentos da Aker Solutions em termos globais e fora de nossa matriz. Estamos investindo mais de R$ 500 milhões de reais em duas novas unidades, em Macaé e Curitiba, focadas em tecnologias de perfuração e equipamentos submarinos respectivamente.
2X) Em relação à camada pré-sal, quais são os setores que despertam maior interesse da companhia?
Temos grandes expectativas no que chamamos dos três pilares de crescimento no mercado brasileiro: sistemas submarinos, plataformas de perfuração e FPSOs, nos quais somos fornecedores de diversas tecnologias-chave. Estes três segmentos apresentam um enorme potencial de crescimento no Brasil, pois este mercado representa cerca de 35% de todas as árvores de natal molhadas (ANMs) submarinas planejadas, 40% da frota de perfuração para águas ultraprofundas e 40% de todas as FPSOs em construção no planeta.
3X) Na visão da empresa, quais são os benefícios e malefícios de se investir no mercado brasileiro de óleo e gás?
A Aker Solutions está profundamente comprometida com o desenvolvimento de conteúdo local no Brasil e este desenvolvimento requer investimentos em instalações e competência. Estes investimentos estão sendo feitos baseados nos planos de nossos clientes no Brasil, principalmente a Petrobras que é um cliente e parceiro chave para nós.
Os benefícios passam principalmente por um horizonte de desenvolvimento da produção em campos de petróleo que se estende por muitos anos e até por décadas. Em poucos mercados no mundo temos este horizonte com uma quantidade de reservas provadas da magnitude que temos no Brasil, principalmente após a descoberta dos campos do pré-sal. Isto é muito importante para dar tranquilidade ao investidor.
Quanto aos malefícios, podemos citar a atual carência de mão de obra qualificada e a falta de fornecedores qualificados na parte de baixo da cadeia. Acreditamos que podemos ajudar o país nestes pontos e estamos desenvolvendo ações para solucionar estes dois gargalos como, por exemplo, através de capacitação de pessoas no Brasil e no exterior em níveis nunca antes aplicados, bem como desenvolvendo fornecedores no Brasil e também trazendo alguns fornecedores internacionais para se estabelecer no Brasil. Não dá para ficar apenas reclamando da vida!
4X) Qual é o objetivo da empresa um substituir a atual fábrica de equipamentos submarinos em Curitiba por um novo empreendimento? Qual é a previsão de investimento para a nova fábrica e quantos empregos a empresa pretende gerar na região?
Nosso objetivo é duplicar nossa capacidade de produção no Brasil para atender a crescente demanda do pré-sal e das futuras licitações da ANP. Nós acreditamos que o Brasil precise de produção em escala e nossa fábrica nova será projetada para este tipo de produção. A previsão é investir cerca de R$ 280 milhões nas novas instalações gerando cerca de 1.200 empregos diretos e consequentemente mais de 5.000 empregos indiretos.
5X) Como a Aker Solutions enxerga sua atuação no Brasil daqui a dez anos?
Estamos no Brasil há quatro décadas e, portanto, dez anos são até um período curto se colocar nesta perspectiva. Mas nossos planos são triplicar o tamanho de nossos negócios no Brasil nos próximos quatro a cinco anos. Com os nossos investimentos na região, com o nosso extenso portfólio de tecnologias e serviços e com as ordens que estamos conquistando estamos confiantes em atingir e até ultrapassar estas metas.

domingo, 14 de abril de 2013




8ª Sonda-Escola do Brasil é inaugurada hoje no RN

Data: 12 abril 2013 - Hora: 18:00 - Por: Marcos Aurelio de Sá
- A 8ª sonda-escola do país foi inaugurada no final da manhã de hoje, no Anexo do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai/RN, em Mossoró.
- O moderno Centro de Capacitação Profissional para Operação de Sondas (CCPS), uma iniciativa do Senai em parceria com a Petrobras, contará com um equipamento de perfuração de poços.
- O objetivo do CCPS é atender a demanda por formação de mão de obra em atividade de construção de poços na indústria de petróleo.
- Cinco módulos de treinamento – Bombas de Lama, Movimentação de Cargas, Preparação e Circulação de Fluídos, Operações na Mesa de Perfuração e Treinamento em Altura – foram instalados em área com mil metros quadrados, cedida ao Senai pela Prefeitura de Mossoró.
- No local, serão ministrados treinamentos teóricos e práticos para as funções de plataformistas, torristas e sondadores, tanto destinado aos alunos oriundos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural, quanto alunos-empresa e alunos da comunidade.
- O centro permitirá que os alunos operem equipamentos e ferramentas reais, através da prática de alguns processos realizados numa operação normal.
- A sonda móvel foi uma das primeiras a realizar perfurações de poços em Mossoró, onde hoje é o Hotel Thermas, e depois de passar por recuperação servirá para as aulas práticas dos cursos do Senai na área do petróleo.
- A torre tem 15 metros de altura e a capacidade de perfuração é de cerca de mil metros.
- O engenheiro mecânico e professor do Senai-RN, Wilberto Pires, afirma que a sonda trará inúmeros benefícios para os estudantes da instituição. “Os alunos já vão sair da instituição com a prática. Vão sair mais profissionais, especializados, mais bem preparados porque fizeram a prática no próprio Senai”, disse.
- O custo de um equipamento como esse, que pertencia a Companhia de Perfuração de Recursos Minerais (CPRM), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, é estimado em R$ 10 milhões. A recuperação, realizada pelo próprio Senai, custou R$ 400 mil.
- O CCPS já dispõe de equipamentos como bomba de lama, tanque de lama, torre, entre outros, para serem usados nas aulas práticas da instituição. Os equipamentos são fruto de uma parceria com a Petrobras.
- O Senai-RN atende hoje mais de 5 mil estudantes em Mossoró e cidades vizinhas, oferecendo 28 áreas de conhecimento, entre elas o setor petrolífero, automação, caldeiraria, metalurgia, mecânica e soldagem.
Opinião: Parabéns ao Senai pela inauguração, isso é fruto de competencia e dinamismo dos seu diretores e dirigentes em busca de inovações para os alunos que buscam oportunidades nesse mercado tão competitivo,pena que outras escolas da cidade no ramo não tenham essa linha de pensamento,perdem alunos e não formam turmas por serem tão cheia de burocracia e falta de visão de seus dirigentes.