TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sábado, 2 de julho de 2011




 
Wladmir Coelho

A rainha Elizabeth II condecorou no último mês de junho o presidente da British Petroleum, Sir Frank Chapman, por seus relevantes serviços à indústria do petróleo e gás do Reino Unido. Esta honraria, naturalmente, não foi concedida em função do aumento da produção petrolífera doméstica tendo em vista o declínio observado nos campos do Mar do Norte desde os anos 90. Então qual seria o motivo de atribuir um título medieval ao chefe de uma empresa “moderna”? Vejamos:
O Reino Unido possui as maiores reservas de petróleo da União Européia, todavia, a exploração destes recursos torna-se, ano após ano, mais onerosa em função da maturidade de seus campos. A solução para superar este déficit encontra-se na tradição, e sabemos todos do zelo das elites inglesas por suas tradições, de ocupação e controle de áreas produtivas localizadas em diferentes pontos do planeta. Para o deleite da Coroa a British Petroleum, desde o inicio do século XX, cumpre esta função.
Naturalmente os ingleses não consomem todo o petróleo de propriedade da British Petroleum, mas o capital exportado dos países produtores para os cofres de sua majestade contribui para lucro do sistema financeiro principalmente neste momento de crise.
Vejam a importância de Sir Chapman para a economia inglesa. Sua honraria medieval foi concedida poucos dias antes do anuncio oficial de fantásticas “descobertas” petrolíferas na bacia de Santos no Brasil. Fato que elevou as expectativas das reservas da British Petroleum para 8 bilhões de barris somente nesta área do pré-sal brasileiro. Apenas para comparar; no Mar do Norte o Reino Unido controla pouco mais de 4 bilhões em reservas provadas. Quem sabe a rainha não entrega o mesmo título aos governantes de plantão no Brasil?
Motivos não faltam afinal o Brasil do discurso “nacionalista” oficial, pode ser entendido como ponta de lança do modelo imperialista ou “pós-neoliberal” cuja base encontra-se na abertura do mercado interno associada à entrega dos recursos energéticos aos oligopólios. No setor petrolífero este aspecto torna-se evidente quando observamos o avanço das empresas internacionais (inglesas e estadunidenses) financiadas por capital brasileiro através da Petrobras.
Como sabemos a legislação atual para o pré-sal entrega à Petrobras a responsabilidade de operar os campos do pré-sal, todavia, a empresa somente controla 30% da empreitada ficando o restante para os oligopólios. O Brasil entra com os gastos enquanto os oligopólios ficam com os lucros.
Este modelo fica acrescido da formação de um fundo, formado a partir dos recursos provenientes da exploração petrolífera destinados ao Estado brasileiro, para a compra de ações no mercado internacional. Lucram as forças imperialistas duas vezes.
Enquanto crescem os lucros da British Petroleum e cria-se um fundo para manter em funcionamento a orgia financeira internacional registram-se no Brasil greves de professores cujos salários não superam, em média, 400 dólares. No Rio de Janeiro os bombeiros reclamam e rebelam-se contra os ridículos salários abaixo dos 500 dólares. Aprofundando o sacrifício da população verifica-se o corte no orçamento da educação, cultura, pesquisa e outros setores igualmente importantes.
A necessidade de revisão da política e legislação para a exploração do petróleo torna-se, deste modo, uma urgente necessidade ou simplesmente manterá o Brasil a sua tradicional – e as preguiçosas elites nacionais zelam com paixão por esta tradição – colonial agora chamada por muitos de “pós-neoliberalismo”. 

Bacia de Santos se torna segunda maior produtora do país em maio

O Museu do Petróleo é um museu temático da Petrobras. Está situado na antiga Estação Ferroviária. Através de um patrocínio da Petrobras junto com a Prefeitura Municipal de Mossoró foi criado o Centro Cultural Estação das Artes Eliseu Ventania. Inaugurado em 1999, o Museu do Petróleo tem por objetivo o enriquecimento cultural e o crescimento do turismo na cidade de Mossoró. Através de exposições de painéis, a Petrobras abre as portas para que o visitante tenha acesso às informações técnicas e históricas da exploração do petróleo na cidade de Mossoró. O Museu é dividido em três etapas. A primeira etapa conta a história do petróleo no Rio Grande do Norte. Fala da descoberta do primeiro poço de petróleo do Rio Grande do Norte, o Poço Mossoró 14, descoberto em Mossoró, no Hotel Thermas. A segunda etapa abrange o ano de fundação da Petrobras, a área em que atua, o refino e o transporte. A terceira parte conta com informações técnicas, geofísicas e geológicas de extração, da perfuração. O Museu foi inaugurado em setembro de 1999. Trabalho como Instrutor há cinco anos, desde sua inauguração. A visitação varia de acordo com a época do ano. No período de férias, o fluxo de visitantes é bem menor, mas, a partir do início das aulas, este fluxo aumente. Em média, recebemos cerca de 400 visitantes por mês. 

PATROCÍNIO DA PETROBRAS 

O patrocínio da Petrobras veio logo com a inauguração da Estação das Artes. Foi um projeto da Petrobras com a Prefeitura Municipal para restaurar a antiga Estação Ferroviária, transformando-a no Centro Cultural Estação das Artes. A Prefeitura cedeu um espaço para que a Petrobras montasse seu Museu Temático. Conhecimento sempre é importante. Esse patrocínio é fundamental para enriquecer a cultura e o turismo na cidade. Temos um fluxo de turismo grande graças ao patrocínio da Petrobras ao Museu do Petróleo. A Petrobras abre as portas para que as pessoas tenham conhecimento dos projetos ambientais e sociais da cidade, do estado e do país. Mostra que não é uma Empresa que se preocupa apenas com a extração do petróleo. Também se preocupa em preservar o meio ambiente e atuar junto à sociedade. 

PROJETO CHAFARIZ COMUNITÁRIO 

Conheço projetos que a Petrobras patrocina em Mossoró e que são ligados à área social. Construções de aterros sanitários, de chafarizes comunitários. Projetos que beneficiam a população mais carente e que não tinha acesso à água. Fazendo a perfuração e não encontrando petróleo, mas sim água potável, a Petrobras constrói estes chafarizes comunitários. 

MUSEU DO PETRÓLEO 

O Museu do Petróleo conta apenas com dois instrutores capacitados para passar informações aos visitantes. A Estação das Artes conta com um quadro de nove funcionários. Entre esses, dois são instrutores do Museu do Petróleo. Os demais ficam distribuídos em outros setores. Na Estação das Artes, existe a Biblioteca Vingth-Un Rosado, com um acervo da Coleção Mossoroense. Possuímos um auditório com capacidade para 115 pessoas, onde constantemente ocorrem eventos como assinaturas de convênios Estamos preparados e equipados para receber visitas. Nossos visitantes comentam que a estrutura do Museu é de um país de primeiro mundo. Temos uma estrutura fantástica para quem quiser aprender sobre petróleo, saber sobre a Petrobras, sobre seu campo de atuação, sobre a área em que atua. Possuímos internet que fica à disposição para os alunos fazerem pesquisas, entrarem no site da Petrobras ou da ANP - Agência Nacional de Petróleo. Contamos com todo o material, com revistas e brindes de amostras de petróleo para os visitantes. Essa interação é muito prazerosa. O visitante que entra no Museu do Petróleo sai com uma amostra do petróleo do Rio Grande do Norte. O Museu tem uma parte com histórias interessantes. Existe o caso de que, em 1976, chegou a sair petróleo pelas torneiras dos mossoroenses. Em uma perfuração em uma praça em busca de água, detectaram vestígio de óleo, que começou a sair pelas torneiras! Foi mais ou menos como aconteceu no Hotel Thermas e mundialmente. Geralmente, as descobertas do petróleo pelo mundo se procedem dessa forma, com as pessoas em busca de água e encontrando petróleo! 
HRT inicia perfuração do 3º poço na Bacia do Solimões
NN - Redação 

A HRT Participações em Petróleo S.A. informou ontem que sua subsidiária HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo deu início, no dia 29 de junho, à perfuração do seu terceiro poço exploratório, na locação 1-HRT-168/01-AM, codificada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis  (ANP) como 1-HRT-3-AM. Este terceiro poço está a aproximadamente 7,5 km do Município de Carauarí, Estado do Amazonas e está sendo perfurado pela sonda QG IX, da Queiroz Galvão, com previsão de atingir a profundidade final em torno de 2.620 metros.
O poço está sendo perfurado na estrutura com recursos contingentes chamado Gavião (GAV), situado no Bloco SOL-T-168, na Bacia Sedimentar do Solimões, visando testar o prolongamento leste do alto estrutural já testado no passado pelo poço 1-GAV-01-AM, que acusou a presença de gás na Formação Juruá. Tomando por base os resultados de poços anteriores, a HRT espera testar neste poço o potencial de produção de gás dos reservatórios da Formação Juruá Inferior (Carbonífero), bem como avaliar se os reservatórios de idade Devoniana possuem potencial para produção de hidrocarbonetos. A HRT O&G possui 55% de participação em 21 blocos exploratórios na Bacia Sedimentar do Solimões, ocupando uma área de aproximadamente 48,5 mil km² onde foram mapeados e certificados 52 prospectos e 11 descobertas classificadas como recursos contingentes.
Plataforma P-56 rumo à Bacia de Campos
NN - Redação 

A plataforma P-56 deixou ontem a Enseada do Bananal, na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, rumo à locação no Campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos (RJ). A previsão de chegada é na próxima terça-feira e o início da produção está previsto para agosto. A P-56 é um investimento de aproximadamente US$ 1,5 bilhão e sua construção gerou 4 mil empregos diretos e 12 mil indiretos no país. A unidade foi liberada para o campo após uma série de testes e será a quinta plataforma na região de Marlim Sul.
Do tipo semissubmersível, ficará ancorada em área com profundidade de 1.670 metros, interligada a 21 poços, dos quais 10 serão produtores de petróleo e 11 injetores de água. Idêntica à plataforma P-51, a nova unidade de produção integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é considerada um marco na indústria naval brasileira, uma vez que consolida a capacidade do país de construir plataformas desse porte em seu território. A construção da P-56 alcançou o conteúdo nacional de 72,9% relativo ao topside (módulos integrados), e teve seu casco totalmente construído no Brasil.
Petrobrás manterá projetos de novas refinarias
Estadão, Economia - Sergio Torres 

A construção de quatro novas refinarias no Brasil não será afetada pelo corte de gastos imposto pelo governo federal ao novo plano de investimentos da Petrobrás, anunciou ontem no Rio o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo o ministro, as refinarias serão poupadas porque as que funcionam no País são incapazes de produzir derivados em quantidade suficiente para o mercado local, em crescente demanda. A Petrobrás tem 11 refinarias no País e duas na Bolívia. No primeiro trimestre deste ano, o volume de óleo processado nas unidades de refino subiu de 1,738 milhão de barris/dia (no primeiro trimestre de 2010) para 1,852 milhão.

No período, a produção de diesel passou de 682 mil barris/dia para 727 mil barris/dia. A de gasolina, de 353 mil barris/dia para 390 mil barris/dia. Existem ainda duas refinarias privadas, no Estado do Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. A estatal planeja nesta década inaugurar refinarias no Rio (Comperj), Pernambuco (Abreu e Lima), Maranhão (Premium 1) e Ceará (Premium 2). Abreu e Lima é a mais adiantada, apesar do atraso de dois anos. O Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) está em obras. Já licenciada, Premium 1 passa pela fase de terraplanagem. Premium 2 ainda aguarda o licenciamento ambiental definitivo
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Pacto pelo petróleo
O Globo, Economia - Geraldo Doca 

Depois de mais de quatro horas de reunião, os governadores do Nordeste e do Norte se comprometeram ontem a apoiar o respeito aos contratos já assinados e a manter uma compensação maior aos estados produtores de petróleo na divisão da arrecadação dos royalties do petróleo. Esse entendimento, se ganhar aval do Palácio do Planalto e for aprovado no Congresso, permitirá ao Rio preservar uma arrecadação de R$ 9,6 bilhões (valor obtido no ano passado com as receitas das áreas já licitadas) e uma fatia maior das riquezas a serem geradas pela exploração da camada do pré-sal, estimadas em dezenas de bilhões de reais por ano.
O acordo foi fechado num encontro entre os governadores Sérgio Cabral (RJ) e Renato Casagrande (ES) e o secretário de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi - representantes dos três maiores estados produtores de petróleo - e os governadores Eduardo Campos (PE) e Marcelo Deda (SE) - representantes dos estados do Nordeste e do Norte, que vêm pedindo maior participação nas receitas. Pelo entendimento firmado nesta quinta-feira, não haveria mudança nas regras atuais de divisão dos royalties e participação especial - cerca de 80% da arrecadação ficam com o Rio dos campos já licitados. No caso das riquezas futuras com o pré-sal, sob o regime de partilha de produção, a discussão sobre uma distribuição mais igualitária entre os estados terá como ponto de partida o projeto enviado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso, após vetar o projeto aprovado pelos parlamentares.
Recentemente, a Folha Dirigida chamou a atenção daqueles que ambicionam se tornarem, em breve, servidores da ANP - Agência Nacional do Petróleo. Segundo a matéria estaria praticamente autorizado o concurso para os cargos de nível médio, com remuneração mensal prevista de R$5.000,00. Para concorrer às vagas não é necessário nível superior, mas não se enganem, pois a concorrência será grande!
O Clube do Petróleo já possui turmas abertas àqueles que desejam se preparar com afinco para a prova e conta com a experiência de quem prepara candidatos para os concursos da ANP há 7 anos. Serão 150 vagas para o cargo de Técnico em Regulação de Petróleo e Derivados, uma oportunidade imperdível.
A seguir a noticia da Folha Dirigida   
"Após a aprovação na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara, seguirá para a Comissão de Finanças e Tributação o Projeto de Lei nº 5911/09, que cria 400 cargos de nível médio para a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Agência Nacional de Águas (ANA). Depois do parecer, a matéria será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça, sem a necessidade de ir a Plenário. Concluída essa etapa, o projeto seguirá para o Senado e, posteriormente, para a sanção presidencial. Das chances, 180 são para a ANP (30 cargos de técnico administrativo e 150 de técnico em regulação de petróleo e derivados, álcool combustível e gás natural), 120 para a ANS (técnico administrativo) e 100 para a ANA (técnico administrativo). Para técnico administrativo, a remuneração é de R$4.760,18, e o técnico em regulação recebe R$4.984,98. O projeto também transforma 50 cargos vagos de técnico em regulação e vigilância sanitária - da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - em 50 cargos de técnico administrativo (na mesma agência)"
Esperamos pela confirmação de vagas para os cargos de nível superior muito em breve. Seja qual for a sua prova, comece a estudar agora com o Clube do Petróleo!
Para conhecer todos os detalhes:
(21) 2233-7580 / 22231269
Energia eólica alavanca Brasil em ranking de renováveis
Brasil Econômico, Brasil 

Turbinado por um crescimento expressivo no mercado de energia eólica, o Brasil subiu quatro posições no estudo Índices de Atratividade de Energia Renovável por País, realizado a cada três meses pela consultoria Ernst & Young. Na contagem anterior, o país se encontrava na 18º colocação do ranking que serve como uma orientação ao mercado. A melhoria da colocação se deveu ao número de projetos eólicos contratados nos últimos meses, resultado de transações envolvendo fundos de investimento com empresas do setor de energia.
Em vários países, houve uma discreta queda dos índices, resultado, em grande parte, da redução de incentivos e restrição de acesso ao capital. Os investimentos europeus também diminuíram de maneira geral por conta da crise econômica. A mesma coisa ocorreu com o Japão. O estudo da Ernst & Young se refere a todo tipo de fonte de energia renovável, como solar, biomassa, geotérmica e eólica, mas deixa de fora as hidrelétricas. Se estivessem incluídas, o Brasil também estaria bem posicionado. Mesmo no caso da energia eólica, a China continua na frente dos investimentos.
Nova descoberta do pré-sal aumenta expectativa de negócios para Macaé
O Debate on - Márcio Siqueira 

As expectativas positivas em relação ao futuro das movimentações da indústria offshore em Macaé e região foram confirmadas ontem através do anúncio feito pela Petrobras diante da identificação de dois níveis de petróleo, na camada do pré-sal, na Bacia de Campos. A descoberta, realizada através de estudos confirmados por um consórcio formado pela estatal e outras duas empresas petrolíferas, foi considerada a maior desde o início das pesquisas voltadas à análise de óleo bruto e gás natural em águas profundas. O consórcio tem participação de 35% da Repsol Sinopec, mais 35% da Statoil e os restantes 30% da Petrobras.
Para o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Antunes (PMDB), a descoberta representa um novo processo de expansão do município, o que exige das autoridades públicas a elaboração de um planejamento necessário para evitar maiores impactos na rotina da Capital Nacional do Petróleo. “Essa informação da Petrobras só evidencia a projeção do município registrar uma intensa expansão econômica, que implicará em novos impactos em nossa rotina. É preciso garantir a união de forças para garantir ações que evitem que a população sofra ainda mais com os problemas ocasionados pela movimentação do petróleo”, apontou Paulo Antunes.
Nova oferta no tabuleiro do pré-sal
O Globo, Negócios & Cia - Flávia Oliveira 

De um encontro hoje, em Brasíla, espera-se que saia ao menos um esboço de acordo político na arrastada novela em que se transformou a negociação da redistribuição dos royalties do petróleo. De um lado, representando os estados produtores, estarão os governadores Sérgio Cabral (RJ), Geraldo Alckmin (SP) e Renato Casagrande (ES). De outro, em defesa do interesse das demais unidades da federação, estarão Eduardo Campos (PE) e Marcelo Deda (SE). Até ontem à noite, representantes do Rio, São Paulo e Espírito Santo rascunhavam a oferta que será posta na mesa. A estratégia, dessa vez, será oferecer aos não produtores de petróleo e gás uma transferência de recursos imediata, em vez de insistir na divisão da riqueza futura de áreas do pré-sal que sequer foram licitadas.
Uma ideia é redividir o dinheiro das participações especiais, espécie de imposto adicional pago pelos campos gigantes já em produção. Outra é aumentar o valor pago pelas petrolíferas; além de realocar a fatia da União no bolo. O trio de produtores também vai suferir a transferência aos não produtores do dinheiro do bônus de assinatura recolhido pela ANP nos leilões de novas áreas. Se aceita pelos demais estados, a redivisão dos recursos já existentes estará condicionada à manutenção dos royalties pagos aos produtores nas áreas de concessão e do pré-sal já licitadas. Para os futuros leilões do pré-sal, valeriam as condições pactuadas com o então presidente Lula.
Nova descoberta é a maior no pré-sal da Bacia de Campos
NN - Redação 

O consórcio formado por Petrobras, Repsol Sinopec e Statoil anunciou ontem a descoberta de dois níveis de petróleo de boa qualidade no poço exploratório 1-REPF-11A-RJS, informalmente conhecido como Gávea. De acordo com a estatal brasileira, trata-se da maior descoberta já realizada no pré-sal da Bacia de Campos. O poço, localizado a 190 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, foi perfurado pelo navio sonda de última geração Stena Drillmax I, em águas de 2.708 metros e atingiu a profundidade final de 6.851 metros.
As empresas envolvidas na descoberta ainda não informaram o volume de óleo encontrado, mas ressaltam que estão analisando os resultados obtidos no poço, antes de continuar com o processo de exploração e avaliação da área. A Repsol Sinopec, joint venture formada em dezembro do ano passado para explorar ativos obtidos nas licitações brasileiras, é a operadora do consórcio, com 35% de participação, a Statoil detém 35% e a Petrobras é a minoritária, com 30%. Segundo a Petrobras, o consórcio havia informado às autoridades brasileiras a existência de indícios de hidrocarbonetos no poço exploratório Gávea em março de 2011, para o primeiro nível, e em abril do mesmo ano, para o segundo nível.
Entrada de estrangeiros para trabalhar no País cresce 13%
J. Commercio, Economia - Célia Froufe 

O governo brasileiro autorizou a entrada de 13.034 estrangeiros para trabalhar no País no primeiro trimestre deste ano, conforme dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é 13% maior do que o período de janeiro a março de 2010. Segundo a nota do Ministério, o crescimento da procura de trabalho no Brasil reflete a expansão econômica do País. Desde a descoberta de petróleo em território nacional, especialmente na região do pré-sal, tem sido grande a entrada de estrangeiros no Brasil para trabalhar nessa área.
O Ministério divulgou que as autorizações para profissionais que trabalham a bordo de embarcação ou plataforma estrangeira que operam no Brasil, prestando apoio ao setor da exploração e produção de petróleo e gás no mar, somaram o maior número entre as temporárias: um total de 3.710 concessões. Entre os estados que mais receberam trabalhadores estrangeiros no período estão o Rio de Janeiro, com 5.286 autorizações concedidas, São Paulo, com 4.990, e Minas Gerais, com 550. Por país de origem, a maior quantidade de trabalhadores com autorizações concedidas entre janeiro e março foi dos Estados Unidos, em um total de 1.857 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Utilidades 
Biblioteca NN
Petróleo - Do Poço ao Posto
A Biblioteca NN indica essa semana o livro Petróleo - Do Poço ao Posto. O tema 'Petroleo' há muito não despertava tanta atenção como nos últimos tempos, no Brasil e no mundo. O assunto está em voga, e é diante deste cenário que o presente trabalho se insere, face ao interesse de diversos agentes que passaram a vislumbrar neste segmento novas oportunidades de negócios e fomento econômico a diversos setores, sem falar nas expectativas de crescimento profissional.
Rolls-Royce amplia negócios no Brasil de olho no pré-sal
NN - Rodrigo Leitão 

O NN entrevistou na semana passada o presidente da Rolls-Royce para a América do Sul, Francisco Itzaina. Na conversa o executivo falou sobre os investimentos da empresa no setor de petrolífero brasileiro e como a companhia está se preparando para a demanda do pré-sal. A Rolls- Royce anunciou que vai investir USD 60 milhões no Rio, numa unidade para montar módulos de geração de energia para plataformas de petróleo e gás, que deverá entrar em operação no segundo semestre de 2012. De acordo com o presidente, desde que foram descobertas as reservas do pré-sal, a Rolls-Royce já vislumbra oportunidades de longo prazo no fornecimento de equipamentos, sistemas e serviçoes de manutenção e reparo junto às operadoras do setor de óleo e gás no país.
De acordo com Francisco, essa unidade no Rio de Janeiro atende não só a mão de obra na Bacia de Campos, como também a de Santos, e ainda todas as operações da companhia no Brasil e na América do Sul. Além da atual unidade em Macaé, a empresa vai construir a planta em Santa Cruz, que estará operando a partir do final de 2012. A empresa disputa com a General Eletric um contrato com a Petrobras para produzir 32 motores para suas plataformas de perfuração, uma linha de negócios que pode valer 2,5 bilhões de dólares nos próximos cinco anos. Segundo Francisco, a empresa vai investir em outros país da América Latina, onde já tem participações na Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela, fornecendo equipamentos e serviços aos setores de energia, marítimo, de aviação civil e de defesa.
Bacia Pará-Maranhão
O Globo, Economia - George Vidor 
A confirmação pela Petrobras da existência de hidrocarbonetos em um campo marítimo da Bacia Pará-Maranhão reacendeu no setor conjecturas sobre a possibilidade de a zona equatorial brasileira abrigar uma nova província petrolífera. Anteriomente suponha-se que essa província estivesse situada na Bacia da Foz do Amazonas, mas as campanhas exploratórias nessa área não tiveram êxito. As atenções agora se voltam para a Bacia Pará-Maranhão. Os resultados são ainda bem preliminares, mas suficientes para movimentar os bastidores
Notícias 
Petróleo
Pré-sal e retomada do mercado de capitais atraem novatas
Valor, Investimentos - Naiara Bertão e Rodrigo Pedroso
Depois de OGX, HRT e Queiroz Galvão, a possibilidade de buscar recursos no mercado de capitais brasileiro também chamou a atenção de outras duas companhias privadas de petróleo: Perenco e PetroRecôncavo. Ambas entraram com pedido de oferta inicial de ações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em maio, e a primeira pretende concluir sua operação nesta semana. Esse movimento é resultado de uma combinação de fatores, como a solidez do mercado de capitais no Brasil e a descoberta do potencial do pré-sal para a extração de petróleo, que cria perspectivas favoráveis ao segmento. A expectativa é que o país passe de importador a exportador da commodity, movimentando consigo toda a cadeia produtiva.
No caso da Perenco Petróleo e Gás, 67% do capital levantado em sua oferta pública será destinado à exploração de seus cinco blocos na bacia do Espírito Santo, em parceria com a OGX, do empresário Eike Batista. A depender das condições em que a oferta for fechada, a empresa poderá levantar de R$ 633 milhões a R$ 1,1 bilhão na bolsa. A PetroRecôncavo planeja aumentar sua produção total em 17,6% ao ano até 2015 com o volume de dinheiro a ser captado no mercado. A empresa atua no Brasil desde 2000, quando assinou contrato de produção com a Petrobras, e é controlada meio a meio pela americana PetroSantander e a brasileira Petroinvest, uma associação do grupo Opportunity com a Perbras.