TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

FELIZ ANO NOVO

FELIZ ANO NOVO QUE O ANO 2012 SEJA DE PAZ E REALIZAÇÕES
Petrobras descobre óleo no Espírito Santo
NN - Redação 

A Petrobras anunciou ontem mais uma descoberta de petróleo no Projeto Varredura, agora, durante a perfuração do poço 4-GLF-31-ESS, informalmente denominado Tambuatá, na porção leste do Campo de Golfinho, no Espírito Santo. A acumulação está localizada a 74 km da costa e a 7km do FPSO Cidade de Vitória, em profundidade de água de 1.520 metros. Análises preliminares indicam petróleo de excelente qualidade, condensado e gás.
O poço continuará sendo perfurado até a profundidade de 6.100 metros com objetivo de testar formações mais profundas. Foram identificados reservatórios do período geológico Cretáceo, de idade Santoniano ( entre 85,8 milhões de anos atrás), que já produzem no campo, em profundidade entre 4.530 e 4.670 metros com boas condições para produção.
Avanço do pré-sal impulsiona mercado de ROV
NN - Matheus Franco 

O Brasil já produziu o primeiro óleo do pré-sal e, dada a importância dessa fronteira exploratória, caminha, cada vez mais, para águas mais profundas. Apesar de não haver previsão para novas licitações de áreas na camada abaixo do sal, graças às divergências quanto à divisão dos royalties, a indústria não pode parar de se movimentar. Nesse sentido, um dos equipamentos que mais ganham importância no desenvolvimento do setor é o ROV.
Trata-se de um veículo de operação remota (Remotely Operated Vehicle, na sigla em inglês), que permite alcançar profundidades impossíveis de serem atingidas por mergulhadores – que trabalham apenas até 300 metros de lâmina d’água, enquanto ROVs podem passar de 3 mil metros em direção ao fundo do mar. “O ROV é de extrema importância para todo o processo de exploração e produção de petróleo, pois são os olhos do homem no fundo mar”, ilustra o Gerente de Projetos da RRC Robótica Submarina, Lourival Adan Costa.

Trabalhador da Petrobras morre durante embarque no RN

voteCompartilhe
Mais um trabalhador morreu durante as operações da Petrobras este ano. A perda agora foi no Rio Grande do Norte durante o embarque na plataforma offshore PUB-03, em operação na Bacia de Potiguar, litoral da cidade de Guamaré. Aldo Dias de Lima, técnico de segurança pleno caiu, segundo nota divulgada pela Petrobras, no convés da PUB-03 enquanto embarcava na plataforma. O procedimento era feito por um meio de uma cesta içada por um guindaste.
Outros dois trabalhadores também ficaram feridos. Francisco Wilson Vieira, mecânico da Petroenge, contratada pela Petrobras, e Pedro Leopoldo da Silva Neto, técnico de operação sênior e supervisor da estatal, estavam na cesta na hora do acidente e sobreviveram. O incidente aconteceu na tarde de ontem. De acordo com o blog da jornalista Eliana Lima, do jornal Tribuna do Norte, o guindaste que levava a cesta de transbordo "girou bruscamente, fugiu do controle do operador de máquinas e se chocou com a estrutura dos alojamentos da plataforma." Os homens caíram de uma altura de seis metros.
O acidente, segundo a jornalista, aconteceu por volta de 17h e Aldo, após ser tranferido da PUB-03 para a PUB-02, onde os médicos aguardavam sua estabilização para transferí-lo, faleceu por volta de 21h. A nota divulgada pela companhia informava que Francisco e Pedro "ficaram feridos sem maior gravidade e foram socorridos pelas equipes médicas da Petrobras".
Com o incidente no Rio Grande, de Aldo, chega a 17 o número de trabalhadores mortos em operações do sistema Petrobras, somente em 2011. A estatal informou que a Polícia Civil e a ANP (Agência Nacional do Petróleo) foram comunicadas sobre o incidente.
Tão perto, tão longe
O Globo, Economia - Lino Rodrigues e Flávia Barbosa 

O Brasil conquistou o posto de sexta maior economia do mundo, ultrapassando o Reino Unido, de acordo com estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês) publicado ontem pelos principais jornais londrinos. É a primeira vez que os britânicos ficam atrás de um sul-americano nesse tipo de ranking. Apesar de superar o Reino Unido no tamanho da economia, o Brasil continua longe de proporcionar à população um padrão de renda parecido com o dos europeus.
O Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos brasileiros, por exemplo, deve encerrar o ano em USD 12.916, menos de um terço dos USD 39.604 dos britânicos. Num cenário otimista, que pressupõe crescimento populacional de 1% e de 6,5% da economia ao ano, o Brasil só atingiria o patamar do PIB per capita dos britânicos em 2028, segundo simulação feita pela Austin Rating. Com a mesma taxa de expansão populacional, mas com a economia crescendo a 5% ao ano, o PIB per capita brasileiro alcançaria o atual britânico só em 2032.