TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Inglês nível fundamental para engenheiros




Dizer que é preciso dominar a língua inglesa para se dar bem no mercado de trabalho pode parecer lugar comum, mas principalmente na área de Engenharia, o alerta é mais do que relevante. Se a demanda do setor já é muito maior do que o número de profissionais que se formam na área a cada ano, a situação é ainda pior quando a busca é por profissionais com inglês fluente.

Para se ter uma ideia, em média, apenas cerca de 30% dos candidatos às vagas que pedem fluência no idioma, de fato, têm o nível desejado. O profissional de Engenharia ainda tem a crença de que o inglês técnico adequado para a leitura de manuais ou até mesmo para envio de e-mails é o suficiente. Mas este conceito está mais do que ultrapassado.

O mercado brasileiro está bastante aquecido, com destaques para os setores como o de construção civil, óleo e gás, energia e automotivo. Alguns destes segmentos têm motivado a entrada de multinacionais no País, fundos de investimentos estrangeiros cada vez mais interessados em participar das obras de infraestrutura brasileiras, além de fusões e aquisições entre empresas internacionais no Brasil.

Para atuar em setores cada vez mais globalizados, é preciso que o profissional de Engenharia seja capaz de se comunicar em inglês. Reportar resultados referentes ao andamento do projeto de uma usina hidroelétrica financiada com investimentos estrangeiros é um exemplo. Atender às demandas de empresas que almejam que seus profissionais tenham condições de buscar no exterior novas tecnologias também é uma necessidade recorrente.

Em um mercado com escassez de profissionais fluentes em inglês, quem possui esta habilidade, claro, tem grandes chances de crescimento dentro da empresa. No setor de óleo e gás, um dos que mais demandam este tipo de capacitação, é possível observar profissionais que iniciaram sua carreira como operador de máquinas chegarem ao nível de liderança em pouco tempo impulsionados não só pela sua experiência mas também pela fluência no idioma.

O futuro promissor da economia brasileira, diretamente ligado a investimentos de capital externo, promete um horizonte positivo ao profissional de Engenharia, com oportunidades nos mais variados setores. Para aproveitá-las, no entanto, é preciso estar pronto. Dominar o inglês é fundamental.

Hugo Liguori é especialista em recrutamento da divisão de engenharia da Robert Half, líder mundial em recrutamento especializado

Trabalho e investimento: Não há tempo a perder no mercado de óleo e gás

Lauro Ramos: 'Estamos acompanhando a evolução do setor (...) e percebemos o grande potencial para o futuro'
Redação NNpetro - Quinta-feira, 17 Janeiro, 2013 - 11:19
O anúncio da nova rodada de licitação de petróleo para maio deste ano, já provoca efeitos positivos no mercado interno. Outra medida que promete aquecer a indústria é amanutenção de embarcações como conteúdo local, divulgada pela ANP. Para acompanhar o desenvolvimento do país, o Grupo Nicomex investe em profissionais especializados, alta tecnologia e atendimento personalizado. Lauro Ramos comanda, com longa e diversificada experiência, a divisão de fretes internacionais do Grupo para dar reforço ao mercado brasileiro. “Já estamos acompanhando a evolução do setor de óleo e gás no país há alguns anos, e percebemos o grande potencial do setor para o futuro.  Por conta dessa expectativa, temos procurado focar no nosso desenvolvimento, para estarmos sempre a um passo à frente.  Não há tempo a perder: a velocidade com que o mercado evolui é incrível e não tenho dúvidas de que estamos acompanhando esse crescimento”, avalia.
1X) O Sr. foi recentemente contratado pelo Grupo Nicomex para gerenciar a divisão de fretes internacionais do grupo. Sua experiência como gerente de suprimentos em empresa de perfuração de petróleo trará algum benefício no cumprimento dessa nova missão?
Com certeza! A experiência do ponto do vista do cliente aliada ao conhecimento amplo dos processos inerentes de cada fase da cadeia de suprimentos, traz uma força para o Grupo Nicomex, sendo capaz de oferecer serviços especializados no atendimento das necessidades do setor de óleo e gás.  Essas necessidades são muito focadas em segurança operacional, eficiência logística e atendimento de demandas em curto prazo.
2X) A indústria de Óleo & Gás trabalha com muitas demandas urgentes de material, assim, uma boa logística para a importação de componentes é fundamental. A divisão de fretes do Grupo Nicomex se prepara para ser uma empresa independente e focada em fretes internacionais? Como o Sr. encara esse desafio?
Estamos trabalhando para tornar a divisão de fretes numa empresa independente.  Isso não quer dizer que nos desligamos completamente da divisão aduaneira. Essa separação tem por objetivo permitir que cada divisão possa explorar suas características de negócio de forma independente e, com isso, trazer resultados ainda mais significativos para o mercado. O frete internacional, no segmento de petróleo, envolve muitas questões logísticas de alta complexidade, como, por exemplo, movimentação de equipamentos de grandes dimensões e peso, além dos itens de manutenção de rotina, cuja disponibilidade precisa ser atendida o mais prontamente possível.  Os desafios são muitos, como naturalmente ocorre em toda empresa que está nascendo, mas temos a enorme vantagem de já termos uma operação madura, consolidada por mais de trinta anos, atuando na área de frete internacional.
3X) O Sr. está desenvolvendo um sistema eletrônico de controle operacional denominado I-Traffic. Para quando está previsto o lançamento do sistema e que vantagens os clientes terão com ele?
O I-Traffic é a evolução do nosso sistema atual de controle de operação, o DD-Traffic. Mas podemos entender que se trata de um módulo completamente novo, com alta performance em termos de gerenciamento de informações e uso de soluções tecnológicas.  Ele compartilha a mesma base de dados do sistema usado na divisão de despacho aduaneiro e essa sinergia traz uma vantagem competitiva, incrível para o fluxo logístico de uma operação porta a porta. 
Poderemos, por exemplo, compartilhar informações sobre a carga desde o momento do recebimento das PO’s dos nossos clientes e, a partir daí, todo o trabalho que envolve as rotinas de geração de documentos de importação fica extremamente ágil.  Haverá possibilidade de armazenar esses documentos digitalmente, diminuindo a necessidade de manuseio de papel e otimizando a carga de trabalho no escritório. Teremos treinamento já no início da próxima semana, passaremos o mês de fevereiro finalizando o trabalho de parametrizações e espero ter o sistema em pleno funcionamento no início de março.
4X) A oferta sincronizada de serviços de gestão aduaneira e frete internacional, denominada logística integrada, é de fato uma vantagem para as empresas importadoras?
Sem dúvida. Hoje o mercado exige serviços cada vez mais sofisticados em termos de gestão de cadeia de suprimentos; e aquele modelo de operação, onde os clientes contavam com enormes departamentos de comércio exterior – que gerenciavam todos os intervenientes do processo logístico –, está caindo em desuso.  Atualmente, o importador que está focado no seu negócio, mas, muitas vezes, não é exatamente a importação em si, precisa contar com empresas que apresentem uma solução completa – desde o recebimento dos pedidos de mercadorias até a entrega final no seu almoxarifado.  É com essa visão que temos trabalhado nos últimos anos e pretendemos expandir os negócios do Grupo Nicomex.
5x)Espera-se, com as novas rodadas de licitação de campos petrolíferos em 2013, que haja um forte aumento nas atividades de prospecção de óleo no país. A sua divisão está preparada para esse novo volume de trabalho?
Já estamos acompanhando a evolução do setor de óleo e gás no país há alguns anos, e percebemos o grande potencial do setor para o futuro.  Por conta dessa expectativa, temos procurado focar no nosso desenvolvimento, para estarmos sempre a um passo à frente.  Não há tempo a perder: a velocidade com que o mercado evolui é incrível e não tenho dúvidas de que estamos acompanhando esse crescimento.  Estou no Grupo Nicomex há apenas dois meses e, nesse período, já passamos por várias transformações importantes.  Esse é um desafio que motiva toda a equipe a buscar a excelência no trabalho e nos torna muito fortes e unidos para o cumprimento dos objetivos.

Ministério de Minas e Energia abre vagas para níveis médio e superior

Salários variam entre R$ 1.700 e R$ 8.300
Extra - Quarta-feira, 16 Janeiro, 2013 - 10:28
O Ministério de Minas e Energia divulgou, nesta quarta-feira (16), o edital para o preenchimento de 17 vagas em cargos dos níveis médio e superior. Os selecionados nesse concurso vão atuar no Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral (Projeto Meta) durante três anos, com possibilidade de prorrogação por mais um ano, totalizando quatro anos. As oportunidades são para atuação em Brasília.
Para o cargo de assistente o salário é de R$ 1.700, o de analista é de R$ 6.130 e o de gerente é de R$ 8.300. Os interessados devem se cadastrar pelo site www.cespe.unb.br do próximo dia 25 de janeiro a 18 de fevereiro, com taxas de R$ 40 (assistente) R$ 90 (analista) e R$ 110 (gerente). As provas objetivas estão previstas para o dia 31 de março em Brasília. São 8 vagas para anilista de licitação; 3 para gerente de projeto; uma vaga para gerente técnico de projeto, 4 para analista financeiro e uma para assistente administrativo. 
Processamento de Petróleo e Gás
Processamento de Petróleo e Gás
Editora: Ltc
Livro escrito por professores efetivos da Universidade Petrobras, Processamento de Petróleo e Gás – Petróleo e Seus Derivados | Processamento Primário | Processos de Refino | Petroquímica | Meio Ambiente foi desenvolvido com o objetivo de mostrar a trajetória do petróleo e do gás, desde o campo de produção até a entrega dos derivados às distribuidoras de combustíveis e lubrificantes ou diretamente ao mercado dos demais derivados 
Introdução Ao Refino de Petróleo - Série Engenharia de Petróleo
Introdução Ao Refino de Petróleo - Série Engenharia de Petróleo
Introdução ao Refino de Petróleo é a mais completa fonte de pesquisa para todos os interessados no tema. O texto aborda os fundamentos do refino de petróleo de maneira clara e concisa, apresentando tanto a teoria quanto a prática, desde os conceitos básicos até o processo de planejamento e gestão de operações na refinaria.
Fundamentos de Engenharia de Petróleo - 2ª Ed. 2004
Fundamentos de Engenharia de Petróleo - 2ª Ed. 2004
Editora: Interciencia
Estamos vivendo a era do petróleo. Recursos consideráveis são alocados para o seu desenvolvimento e pesquisa, fazendo surgir, a cada dia, tecnologias e equipamentos mais sofisticados para a descoberta de novas jazidas, extração, transporte e refino do petróleo. 

Sonda da Shell encalhada no Alasca sofre danos

Não há vazamento; Kulluk armazena 155 mil galões de combustíveis
Fonte: Reuters, Yereth Rosen - 
A sonda Kulluk de perfuração da Shell, que está encalhada na costa de uma ilha do Alasca desde uma tempestade na véspera do Ano Novo, sofreu danos por causa de ondas e inundações. Mesmo assim, a sonda não derramou nenhum de seus 155 mil galões de combustível e outros produtos que estão a bordo, informaram autoridades que cuidam do incidente, nesta quinta-feira (03).
Equipes de resgate foram enviadas à plataforma atingida na quarta e quinta-feira, que continua em pé e estável e não muito distante da Ilha Kodiak, afirmou uma autoridade em coletiva de imprensa.
"Não há indícios de manchas de óleo na localidade", afirmou o diretor das operações da Shell no Alasca, Sean Churchfield, que também é o coordenador para reações emergenciais da empresa.
Equipes de resgate encontraram alguns danos causados por ondas na parte superior da sonda, e diversos rompimentos das escotilhas causaram danos internos, disse. Geradores também foram prejudicados e novos podem ser transferidos para fornecer energia para mover a embarcação, afirmou.
Transporte da sonda
Ainda não está claro quão grave foram os danos ou quanto tempo levará para transportar a sonda Kulluk do local, declarou a autoridade. Churchfield disse que não iria comentar sobre como o encalhe iria afetar os planos de perfuração da Shell para 2013. O vice-presidente da Shell para operações no Alasca, Pete Slaiby, porém, fez uma apresentação na Assembleia do Município da Ilha Kodiak, na qual disse esperar as operações de resgate seriam por "pouco tempo" --o que significa que seriam dias e não meses.
"Estamos encorajados pelo que estamos vendo com a integridade do casco", disse durante a reunião da assembleia, que foi transmitida pelo rádio.
Moradores da região estão preocupados com problemas durante a próxima temporada comercial de pesca e tradicionais eventos, disseram autoridades locais e estaduais. Outra preocupação é a vulnerabilidade de um local próximo que é importante para o povo nativo da região de Alutiiq, segundo as autoridades.
(Reportagem adicional de Braden Reddall, em São Francisco)