TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sábado, 22 de outubro de 2011

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NORDESTE DESPONTA COMO NOVO CAMINHO DO SETOR NAVAL

O nordeste já desponta como novo caminho para os investimentos da indústria naval. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), 80% dos investimentos planejados para o setor até 2013 serão feitos na região. Segundo o Sinaval, dos R$ 7,6 bilhões de recursos destinados ao setor no período, R$ 6,1 bilhões terão como destino o nordeste. Ao todo, serão pelo menos 17 novos estaleiros, nove dos quais estarão no nordeste.

Mais de 45 mil pessoas já trabalham nos estaleiros, na indústria náutica e de barcos de pesca, entre outros segmentos, no país. O estado que mais emprega continua sendo o Rio de Janeiro, com 48% das contratações, mas Pernambuco já aparece em segundo lugar, com 8,5 mil vagas. Para se ter uma ideia, Santa Catarina, que tem tradição no setor, emprega 3,5 mil trabalhadores, o terceiro colocado no ranking. Segundo dados do Sinaval, o número total de vagas evoluiu de 1,9 mil, em 2000, para 45.470, em junho deste ano - um crescimento de 2.293%.

O crescimento do setor naval no país e em especial no Nordeste chama a atenção de empresas e profissionais do setor. Um dos exemplos desse ressurgimento da indústria na região é o Porto de Suape. O Porto já movimenta mais de cinco milhões de toneladas de carga por ano, destacando-se, entre elas, os granéis líquidos (derivados de petróleo, álcool, produtos químicos, óleos vegetais etc), com mais de 80% da movimentação, e a carga conteinerizada. Suape pode atender a navios de até 170.000 tpb e calado operacional de 14,50 m. Com 27 km² de retroporto, seus portos externo e interno oferecem as condições necessárias para atendimento de navios de grande porte.

O Brasil já tem a quinta carteira de encomendas do mundo. São R$ 55 bilhões em investimentos e encomendas, segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As 430 embarcações encomendadas, entre licitadas e a licitar, vão gerar 60 mil empregos no país até 2015, 30 mil deles no Norte e Nordeste. “O interessante disso tudo é que a indústria de navipeças vai crescer em volta desses estaleiros, movimentando toda a economia”, diz o secretário executivo do Sinaval, Sérgio Leal. As novas embarcações vão eliminar os US$ 1,36 bilhão que só a Petrobras gasta com afretamentos por ano.

Investimentos estrangeiros

O Porto de Suape vem atraindo a atenção e os investimentos dos empresários estrangeiros. Das 17 empresas em processo de instalação no Projeto Suape Global, criado em dezembro de 2008, seis são estrangeiras. Apenas nesses projetos será investido US$ 1,5 bilhão e vão ser gerados 23,7 mil empregos diretos. A iniciativa quer transformar o complexo em um pólo provedor de bens e serviços para as indústrias de petróleo, gás e naval. Uma das primeiras tarefas dos idealizadores do Suape Global foi divulgar o projeto no exterior. Foram organizadas missões para nove países, entre eles os Emirados Árabes Unidos.

NOVA PLATAFORMA AMEAÇA BALEIAS EM EXTINÇÃO



A companhia Sakhalin, em parte detida pela Shell, anunciou que pretende construir uma nova plataforma petrolífera perto de um local de alimentação das últimas 130 baleias-cinzentas, espécie ameaçada de extinção no oceano Pacífico ocidental, segundo denuncia a WWF (ONG dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade). A região visada é o principal habitat de alimentação para a baleia-cinzenta da região, ao largo da ilha Sakhalin. A Sakhalin Energy já tem duas plataformas naquela região e, segundo estudos anteriormente realizados pela companhia e agora citados pela WWF, o local é uma zona propícia a sismos e, por isso, instável.

A atuação dos Tecnólogos na Indústria de Petróleo.

Com os anúncios das reservas de petróleo e gás na camada pré-sal, localizada em águas profundas (entre 5 mil m e 7 mil m abaixo do nível do mar), há boas perspectivas de abertura de postos de trabalho na cadeia produtiva desses dois recursos. Dos profissionais que podem se beneficiar diretamente deste aumento da oferta de postos é o tecnólogo em petróleo e gás.

A perspectiva não podia ser melhor para o tecnólogo. A tendência é de crescimento bastante grande e imediato.

As possibilidades de trabalho na cadeia produtiva são muitas e dependem da formação do profissional. O tecnólogo pode trabalhar na exploração, na transformação e até no aproveitamento do petróleo e do gás natural. Assim, os postos de trabalho vão desde as empresas de engenharia que perfuram os poços até refinarias e petroquímicas.

Alguns dos cargos que o tecnólogo pode exercer são: analista de controle de qualidade, de logística, de processos industriais, de risco ambiental, operador de distribuição. No mercado esses profissionais já estão sendo absorvidos.

O curso de tecnólogo pretende atender a demanda por mão-de-obra especializada de maneira mais ágil, uma vez que é focado na atividade. Ele estuda o que é necessário para a aplicação.

A diferença entre o curso de tecnologia e o de engenharia é a extensão do conteúdo estudado. Enquanto o engenheiro estuda três ou quatro cálculos, de maneira mais horizontalizada, aprendendo também diversos aspectos da física, o tecnólogo aprende o que vai exercer.

A atuação dos Engenheiros de Petróleo na Indústria de Petróleo.


Um engenheiro de petróleo atua na área de exploração e produção, construção de poços, desenvolvimento de campos de prospecção, dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas, transporte, refino, industrialização e atividades afins como processamento de gás natural.


A grande procura atual pela graduação em Engenharia de Petróleo reflete o crescimento da demanda por profissionais no mercado de trabalho, uma vez que o segmento continua em ampliação no país, e não há um número suficiente de pessoal capacitado.

A graduação em Engenharia de Petróleo também abre possibilidades para quem quiser atuar fora do país, pois o mercado mundial precisa de profissionais da área, que estima-se a falta de cerca de dois mil engenheiros de petróleo por ano, no mundo.

Após a quebra do monopólio do petróleo no Brasil, em 1997, outras empresas além da Petrobras podem atuar no setor de forma competitiva. Atualmente, inúmeras empresas já atuam no Brasil, e devem gerar mais vagas para Engenheiros de Petróleo no mercado, pois precisarão de profissionais especializadas para trabalhar na área, uma vez que além das empresas produtoras e distribuidoras, há ainda diversas posições em empresas que prestam serviços nos segmentos de construção e montagem de ativos como plataformas de petróleo, refinarias, termelétricas, expansão de gasodutos e etc.





 QUAL A DIFERENÇA ENTRE GASOLINA, QUEROSENE E ÓLEO DIESEL

O óleo cru bombeado do subsolo é um líquido negro chamado petróleo. Este líquido contém hidrocarbonetos alifáticos ou hidrocarbonetos compostos apenas por hidrogênio e carbono. Os átomos de carbono se ligam em cadeias de diversos comprimentos.

Acontece que moléculas de hidrocarbonetos de comprimentos diferentes possuem propriedades e comportamentos diferentes. Por exemplo, uma cadeia com apenas um átomo de carbono (CH4) é a cadeia mais leve, chamada de metano. O metano é um gás tão leve que flutua, como o hélio. À medida que as cadeias ficam mais compridas, elas se tornam mais pesadas.

As quatro primeiras cadeias - CH4 (metano), C2H6 (etano), C3H8 (propano) e C4H10 (butano) – são todas gases e entram em ebulição a -107ºC, -67ºC, -43ºC e -18ºC respectivamente. À temperatura ambiente, a maioria das cadeias até C18H32 são líquidas e as acima de C19, são sólidas.

Os diferentes comprimentos de cadeia possuem pontos de ebulição progressivamente mais altos. Sendo assim, eles podem ser separados por destilação. Isto é o que ocorre em uma refinaria de petróleo: o óleo cru é aquecido e as diferentes cadeias são extraídas pelas suas temperaturas de vaporização.

As cadeias na faixa de C5, C6 e C7 são líquidas muito leves e claras, que evaporam facilmente e são chamados de naftas. Eles são usados como solventes. Fluidos de lavagem a seco podem ser fabricados a partir desses líquidos, como também solventes de tinta e outros produtos de secagem rápida.

As cadeias de C7H16 até C11H24 são misturadas e usadas na gasolina. Todas elas evaporam a temperaturas abaixo do ponto de ebulição da água. É por isso que se você derramar gasolina no chão, ela evapora rapidamente.

Em seguida vem o querosene, na faixa de C12 a C15, seguido pelo óleo diesel e óleos combustíveis mais pesados (como o óleo de calefação residencial).

Depois vêm os óleos lubrificantes. Esses óleos não evaporam de modo algum em temperaturas normais. Por exemplo, um óleo de motor pode ser utilizado o dia todo a 120 ºC sem evaporar. Os óleos vão de muito leves (como o óleo 3 em 1), passando por várias espessuras de óleo de motor, até óleos de transmissão muito grossos e graxas semi-sólidas. A vaselina também está incluída aqui.

Cadeias acima da faixa de C20 formam sólidos, começando pela parafina, depois piche e finalmente betume asfáltico, que é utilizado para construir rodovias asfaltadas.

Todas essas substâncias provêm do óleo cru. A única diferença entre elas é o comprimento de suas cadeias de carbono.

Por Alexandre Guimarães.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Odebrecht investe US$ 5 bi para explorar campos de petróleo
Folha, Mercado - Joe Leahy 

A divisão de petróleo e gás natural da Odebrecht planeja triplicar a receita nos três próximos anos e explorar o potencial dos campos petroleiros "offshore" do Brasil. Os planos da empresa, que conta com participação acionária do Temasek, fundo de investimento estatal do governo de Cingapura, surgem depois que a companhia vendeu parte de suas ações à gestora Gávea Investimentos, controlada pelo JPMorgan. Os vastos campos de petróleo em águas profundas do Brasil podem fazer do país um dos maiores produtores mundiais de petróleo, daqui a uma década. "Queremos criar o maior prestador de serviços à Petrobras e estamos investindo com esse objetivo", disse Roberto Ramos, presidente-executivo da companhia.
A Petrobras está liderando o projeto por meio de um programa de investimento de capital quinquenal no valor de USD 225 bilhões, que está entre os maiores do mundo e vem atraindo grupos de todo o planeta. Ramos disse que a subsidiária da Odebrecht estava investindo USD 5 bilhões em equipamento, de navios de prospecção a plataformas flutuantes de petróleo e embarcações para a instalação de oleodutos submarinos.

IBM apresenta soluções tecnológicas para

 o setor de petróleo e gás


TECNOLOGIA  
De acordo com o executivo, a empresa leva a opção de modelar o duto e tratá-lo de forma diferenciada. Uma das prioridades da IBM é solucionar os gargalos que as empresas de petróleo e gás estão tendo ao longo desses anos com logística de translado de funcionários e equipamentos para o setor offshore. “Quando quebra uma peça de uma plataforma é mais fácil parar por um dia a produção ou buscar um novo equipamento? ”, questiona Rangel.

OTIMIZAR  
O NRSC Brasil é o 3º Centro de Excelência da IBM no mundo com foco em petróleo e gás e o 2º dedicado também à mineração. De acordo com o executivo de negócios na área de óleo e gás da IBM, Fabiano Rangel, a empresa espera otimizar os resultados das companhias de petróleo. “A IBM ajuda a otimizar através de uma análise que vai da instrumentação, passa pela produção, introdução e análise de dados. Esses segmentos estão interconectados”, diz ele. Segundo Rangel, na área de pipeline (dutos), a idéia é perceber junto com os clientes quais as maiores dificuldades que as empresas têm até hoje. “Dutos é igual à uma linha férrea , você só vai saber onde está o problema através de tecnologias que serão enviadas rapidamente para uma base de dados. Assim podemos saber exatamente qual o ponto que está defeituoso”, ensina Rangel.
INOVAÇÃO  
Preocupada em solucionar os desafios e gargalos tecnológicos que a indústria petrolífera vai enfrentar com a demanda do pré-sal, a IBM apresentou nesta quarta-feira (19), no Rio de Janeiro, o Centro de Soluções para Recursos Naturais (NRSC, na sigla em Inglês). Com foco em clientes da América Latina, o objetivo do centro, inaugurado em março deste ano, é ajudar empresas dos setores de petróleo, gás e mineração a acelerar a adoção de tecnologias inovadoras que proporcionem redução de custos de operação e exploração, maior eficiência operacional e financeira e o aprimoramento da segurança, saúde e sustentabilidade.
SOLUÇÕES  Para o executivo, a empresa vai instrumentar toda a área petrolífera para monitorar os custos desse transporte e, monitorar qual será a solução mais viável ao longo desses anos.  Outro programa implantado pela IBM é calcular o estoque de uma empresa fornecedora de equipamentos para a indústria petrolífera. Segundo Rangel, essas prestadoras de serviço às vezes gastam muito dinheiro agora e depois têm que buscar outras soluções, capitalizar para atender a demanda. “Nosso objetivo é  calcular o estoque, do que será usado e do que não será usado, saber o histórico do estoque para identificar a quantidade ideal do que realmente vai precisar”, finalizou Rangel.
“Dutos é igual à uma linha férrea , você só vai saber onde está o problema através de tecnologias que serão enviadas rapidamente para uma base de dados. Assim podemos saber exatamente o ponto que está defeituoso".

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pré-Sal – Royalties

No Brasil, o valor arrecadado pelos royalties do petróleo é dividido entre a União, estados e municípios produtores ou com instalações de refino e de auxílio à produção. As empresas petrolíferas pagam 10% do valor de cada barril extraído pelo direito de explorar o produto. Hoje em dia, esses 10% dos royalties do petróleo são divididos da seguinte forma:
O termo “royalties” originou-se na Inglaterra, no século XV. Ele foi criado como uma forma de compensação (pagamento) à realeza em virtude de disponibilizar suas terras à exploração de minério. Atualmente, esse termo é utilizado para definir o pagamento ao dono de uma patente.
A descoberta de petróleo na camada pré-sal, localizada a 7 mil metros abaixo do nível do mar, em uma área de 200 quilômetros de largura e 800 quilômetros de extensão, abrangendo desde o Espírito Santo até Santa Catarina, pode colocar o Brasil entre os maiores produtores mundiais de petróleo. Antes mesmo de se estabelecer a quantidade exata de petróleo na camada pré-sal, os impactos ambientais, além das regras para a exploração desse petróleo, a distribuição dos royalties vem sendo um dos assuntos mais discutidos sobre o pré-sal.
•    Estados produtores: 22,5%
•    Municípios produtores: 30%
•    União: 47,5%
No entanto, alegando que o petróleo é uma riqueza nacional, uma Proposta de Lei do Deputado Federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) determina uma nova divisão dos royalties do petróleo. A distribuição ficaria assim determinada:
•    Todos os estados: 30%
•    Todos os municípios: 30%
•    União: 40%
Essa nova divisão dos royalties tem por objetivo, além da camada pré-sal (cuja produção em larga escala está prevista para 2020), as jazidas e campos já licitados e explorados, como, por exemplo, a Bacia de Campos. A “Emenda Ibsen”, de autoria dos deputados, Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG), foi aprovada na Câmara dos Deputados com 329 votos a favor e 72 contra. No entanto, para que essa emenda passe a vigorar, ela tem que ser aprovada pelo Senado e pelo Presidente da República.
Caso aprovada, o Rio de Janeiro, maior produtor nacional de petróleo (83% da produção nacional), deixaria de receber aproximadamente 7,3 bilhões de reais por ano em royalties. O Espírito Santo seria outro estado bastante prejudicado. Porém, a “Emenda Ibsen” propõe que a União pague o montante que os estados e municípios deixarem de receber, em decorrência da nova lei de divisão dos royalties.

domingo, 16 de outubro de 2011

Vai faltar Sondador e DPO no Brasil

Os Sondadores lideram a lista dos profissionais mais valorizados da indústria do petróleo no momento. Com o número crescente de plataformas que chegam ao Brasil para explorar o pré-sal, operadores de equipamentos de perfuração e sondagem viraram artigo de luxo no país. O salário pago a categoria subiu cerca de 70% nos últimos dois anos e já encosta nos R$ 20 mil. Mesmo assim sobram vagas e faltam candidatos.
Segundo o CEO da Petra Executive Search, Adriano Bravo, existem empresas de perfuração com 20 a 40 posições abertas. “As empresas terão que perfurar poços e não existem profissionais treinados em sondas de última geração para atender todas as empresas que chegam. Tem empresas que vão trazer dez sondas”, explicou.
Por força da legislação brasileira, as companhias de perfuração precisam preencher 80% da tripulação das sondas com profissionais brasileiros após o segundo ano de operação. Na falta de profissionais qualificados no país, algumas estão recorrendo a empresas terceirizadas para continuar operando com estrangeiros.
De acordo com Bravo, a grande rotatividade desses profissionais também ajuda a inflacionar mais o mercado. “Não existe um vinculo muito forte do sondador com o contratante e o profissional sai com freqüência por um salário maior”, avaliou.
Para o especialista, a próxima grande escassez será a de profissionais com qualificação em posicionamento dinâmico para operar embarcações offshore. “É uma posição que requer conhecimento muito especializado e muitas horas de prática”, afirmou.
Primitivo Duyprath, Sondador, concorda com a declaração do especialista. "Realmente, Rodrigo. As propostas são muitas. O momento é de as empresas valorizarem os Sondadores que têm em seus quadros"
As companhias de petróleo também enfrentam gargalos. Faltam profissionais para desempenhar funções específicas como, por exemplo, a contratação de FPSOs. Engenheiros com especialização em algum nicho da exploração também estão escassos. A disputa por esses profissionais deve se acirrar com a retomada dos leilões da ANP.
O crescimento de empresas nacionais de capital aberto como OGX e HRT é outro fator que pressionará o mercado. Com uma política salarial que inclui pacotes de retenção, como bonificação em ações, essas empresas já competem até com multinacionais. “Só aumentando benefícios em três ou quatro vezes para igualar”, afirmou Bravo.
Os salários pagos no Brasil já são em alguns casos maiores que nos EUA, África e em todos os países da América Latina. “Já contratamos engenheiros de reservatório e geofísicos que estavam trabalhando na Argentina e no Chile e vieram com o pacote local puro, sem nenhum adicional para expatriado”, lembra Bravo.
Mesmo assim ainda haverá uma transição gradual até que o mercado brasileiro consiga preencher todas as vagas abertas no setor petróleo. Bravo estima um prazo de sete anos para que a demanda seja equalizada. “As universidades precisam de um tempo para absorver as necessidades da indústria e adaptar seus programas”, previu.
A transição deverá abrir oportunidades para instituições de ensino técnico, mais ágeis na oferta de cursos mais focados na indústria. Um engenheiro que sai da universidade hoje precisa de um mestrado para se especializar em reservatório, por exemplo. Parte da demanda por qualificação deverá suprida internamente pelas empresas. Profissionais de outros setores também devem engrossar a oferta de candidatos. “Mesmo assim, acredito em algum atraso nas metas de Exploração & Produção”, afirmou Bravo.
Com as informações – Ricardo Vigliano / Energia Hoje
Por Rodrigo Cintra

Oportunidade de Carreira – Petrobras mira nos universitários

A Petrobras dá início a um novo ciclo de palestras do projeto Atração de Talentos, com objetivo de divulgar carreiras promissoras na Companhia, por meio de apresentações de empregados da Petrobras em universidades.  A agenda de encontros traz informações sobre a atuação da empresa no Brasil e no mundo e visa a atrair potenciais talentos, prioritariamente, das carreiras de Engenharia, Geologia e Geofísica a participarem dos processos seletivos da Petrobras.
A próxima palestra do projeto será no dia 18 de outubro, na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, no Rio de Janeiro, durante a XIII Semana de Engenharia. No mesmo dia, será realizado um encontro na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal (RN), durante a Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (XVII Cientec). Além destas participações, entre os dias 21 e 31 de outubro, a Petrobras vai estar presente com o projeto na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Santa Maria (RS); na Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP); na Universidade de Brasília (UNB), em Brasília (DF); e na 2ª Feira da Carreira Pública – Folha Dirigida, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ).
O projeto foi iniciado em 2010, quando foram visitadas cinco universidades, alcançando cerca de 2.300 estudantes. Para este ano, está prevista a participação em 21 eventos, com uma meta de alcançar 7 mil universitários.
Dentre as instituições de ensino superior escolhidas para este ano, destacam-se o Instituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA, a Universidade de São Paulo – USP, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e a Universidade de Campinas – UNICAMP, dentre outras. Até o momento, a Petrobras já participou de 15 eventos nas universidades pelo país.
Para o próximo ano está prevista a expansão do projeto com a inclusão de novos eventos, além do aumento do público alvo, com a inclusão dos estudantes das escolas técnicas, assim como o desenvolvimento de outras ações.
Por Milena Calado / Redação Portal Marítimo