TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Engenharia Ambiental      

Engenharia Ambiental
” A engenharia ambiental é um ramo da engenharia que estuda as vertentes ambientais de forma integrada nas dimensões ecológica, social, econômica e tecnológica, com vista a promover o desenvolvimento sustentável. Por muitas vezes estar integrada com a Engenharia Sanitária (algumas instituições denominam estas carreiras como uma só; outras, como cursos separados), é comumente encontrada trabalhando com limites de exploração dos recursos naturais, para projeto, construção, ampliação e operação de sistemas de água e esgoto. ”

Onde atua o engenheiro da área?



O engenheiro ambiental atua no diagnóstico, manejo, tratamento e controle de problemas ambientais urbanos e rurais. O que o diferencia dos demais profissionais que atuam na área ambiental é que, além de identificar e avaliar a dimensão do problema, ele consegue propor a solução, projetá-la, implantá-la e monitorá-la.
Esse bacharel é capacitado para elaborar estudos de impacto ambiental e para atuar nos processos de gestão ambiental e de certificação ambiental, a série ISO 14000 (certificação de qualidade ambiental concedida por um órgão internacional). Com essas habilidades, os especialistas dessa área encontram oportunidades de trabalho em centros de pesquisa, órgãos de gerenciamento e controle ambiental, organizações não governamentais, empresas de saneamento e de abastecimento de água, energia elétrica e vigilância sanitária, universidades e departamentos de controle da poluição de instituições privadas e públicas. Empresas de construção civil, empresas de consultoria e órgãos encarregados da definição de políticas públicas ambientais também são potenciais empregadores.

Na faculdade, qual é a base curricular? – É necessário dominar as exatas?
  

Não pode haver dúvida – o curso de Engenharia Ambiental é um ramo do curso de Engenharia. Assim, nos primeiros anos estuda as mesmas matérias que qualquer engenheiro precisa saber (cálculo, física, química, geometria, álgebra, computação, etc.). Seu trabalho será dar respostas tecnológicas aos problemas de ordem ambiental. A partir do terceiro ano, o aluno aprofunda o estudo de conteúdos profissionalizantes, que incluem o tratamento de resíduos, o cálculo de emissões na atmosfera, hidráulica ambiental e recursos hídricos e a avaliação de impactos ambientais, entre outros. Caso não tenha isto claro, você é um sério candidato a largar o curso logo no início.

Outros profissionais atuam na área de preservação do meio ambiente. O curso de Gestão Ambiental faz uma interface entre a Biologia, a Química e a Física com a área de Humanas. Geógrafos, biólogos, químicos, pedagogos e outros profissionais podem desenvolver atividades relacionais à proteção do meio ambiente.

O estágio é obrigatório?

Sim.


Quais funções um estagiário pode executar?



O estagiário pode atuar com gestão de resíduos, de qualidade, meio ambiente, saúde e segurança e requisitos legais, auxiliar com análise de riscos e aspectos e impactos ambientais, realizar análises químicas de banhos da produção, acompanhar estação de tratamento de efluente.


Exigências para atuar na profissão:

- Ter diploma de graduação em Engenharia Ambiental.
- Estar registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea)

Salário - Piso Salarial

Para 6 horas diárias, o piso é de 6 salários mínimos (aproximadamente 4 mil reais)
Para 7 horas diárias, o piso é de 7,5 salários mínimos (aproximadamente 5 mil reais)
Para 8 horas diárias, o piso é de 9 salários mínimos (um pouco mais de 6 mil reais)

Observação: O salário mínimo profissional dos engenheiros é definido pela Lei 4.950-A/66. O engenheiro que trabalha 06 horas por dia deverá receber 06 salários mínimos, e aqueles que trabalham acima de 06 horas, deverão acrescentar, a cada hora, o percentual de 50%. (O piso apresentado aqui é calculado com base no salário mínimo de 678 reais)

Abertura de buraco para colocação de caixas d'água, que fazem parte do sistema biodigestor criado por parceria entre alunos de Eng. Ambiental da UFT e UNIVALE.
Abertura de buraco para colocação de caixas d’água, que fazem parte do sistema biodigestor criado por parceria entre alunos de Eng. Ambiental da UFT e UNIVALE.

Fique de olho!

As construtoras começaram a se preocupar com o meio ambiente e estão lançando projetos sustentáveis e buscam profissionais que possam dar suporte para esses projetos. Além da preocupação com a continuidade da existência, isso traz um resultado financeiro com a economia e também com a venda de um produto que se preocupa com o meio ambiente!

Fontes: Vunesp, Unesp, Guia Do Estudante, Guia de Carreiras do Portal G1, Nube, Rondonuft (imagem) e Wikipedia.
Engenharia Cartográfica      

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Há milhares de anos, os seres humanos elaboram mapas para conhecer e controlar regiões, de pequenos trechos de terreno ao conjunto da superfície terrestre. A Engenharia Cartográfica é o ramo da engenharia que hoje se ocupa da construção de mapas. Para isso, adota uma abordagem integrada, que mede, analisa, gerencia, armazena e visualiza dados sobre a descrição e o posicionamento de feições e fenômenos da superfície terrestre. Esses parâmetros originam-se de diversos sistemas de sensores

Os dados coletados são processados e manipulados usando moderna tecnologia de informação, com aplicação em todas as áreas que precisam de informações relacionadas a fatores geográficos, como estudos do meio ambiente, planejamento e gerenciamento municipal e regional, engenharia, navegação, geofísica, oceanografia, meteorologia e turismo.

O que faz um engenheiro da área?


O engenheiro cartógrafo é um especialista na produção e gerenciamento de informações territoriais. Com base em pesquisas de campo e cálculos, esse engenheiro planeja, orienta, dirige e supervisiona o levantamento, a análise e a interpretação de aspectos geográficos e físicos de uma região para produzir mapas e cartas impressas ou digitais. Ele utiliza dados de diversos sistemas, incluindo os orbitais e aéreos, e os sensores a bordo de embarcações marítimas ou fluviais.

Seu trabalho serve de base para que engenheiros civis tenham as condições necessárias para a construção de prédios, estradas, barragens ou redes de água e esgoto ou de energia elétrica. Apto a orientar projetos de loteamento e a definir o traçado de cidades, costuma prestar consultoria para prefeituras, indústrias e grandes construtoras. Ele atua também na criação, organização e atualização de arquivos de informações geográficas e topográficas.

Piso Salarial

Para 6 horas diárias, o piso é de 6 salários mínimos (aproximadamente 4 mil reais)
Para 7 horas diárias, o piso é de 7,5 salários mínimos (aproximadamente 5 mil reais)
Para 8 horas diárias, o piso é de 9 salários mínimos (um pouco mais de 6 mil reais)

Observação: O engenheiro que trabalha 06 horas por dia deverá receber 06 salários mínimos, e aqueles que trabalham acima de 06 horas, deverão acrescentar, a cada hora, o percentual de 50%. (O piso apresentado aqui é calculado com base no salário mínimo de 678 reais)

cartografia

Qual a base curricular na faculdade?

Às disciplinas básicas das engenharias, como matemática, física e desenho, somam-se matérias de formação profissional e específicas, relacionadas com a coleta, o processamento, a análise e a representação de dados espaciais. O aluno também aprofunda conhecimentos referentes à geodésia, à topografia, à fotogrametria, ao geoprocessamento, sensoriamento remoto e cartografia. Parte da carga horária do curso é dedicada a práticas de laboratório e à pesquisa de campo. Os alunos também são ensinados a empregar as tecnologias de ponta que serão úteis no domínio de técnicas como o sensoriamento remoto e a fotogrametria digital. Em algumas instituições, é comum que os estudantes participem de projetos de prestação de serviços à comunidade. Nesses casos, eles atuam fornecendo apoio de campo em levantamentos topográficos e na regularização de terras rurais
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Os sites da Universidade do Rio Grande do Sul, Instituto Militar de Engenharia e Universidade Federal de Pernambuco disponibilizam online suas grades curriculares do curso.


O estágio é obrigatório?
Sim.


Fique ligado!
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O formando de Engenharia Cartográfica deverá ter competências e habilidades, no mínimo, no que concerne ao planejamento, organização, orçamento, especificação, normalização, projeto, avaliação, orientação, direção, gerenciamento, coordenação, supervisão, fiscalização, assessoria e consultoria para a execução da aquisição, processamento, análise e interpretação, visualização, armazenamento, recuperação e utilização da informação referenciada espacialmente nas seguintes áreas de conhecimento: geodésia, topografia, fotogrametria, cartografia, astronomia de posição, sensoriamento remoto, cadastro imobiliário e sistemas de informações geográficas, bem como de outras áreas afins e correlatas.
Outros nomes que este mesmo curso pode receber: Engenharia de Agrimensura; Eng. de Agrimensura e Cartografia.

Dicas!


O mercado de trabalho da área está em alta, principalmente devido ao georreferenciamento de imóveis rurais, bem como à necessidade da manutenção e constante atualização de bases cartográficas. Essas bases também são fundamentais para as atividades de planejamento do setor público e de empresas privadas, envolvendo atividades que vão da infraestrutura, monitoramento ambiental e apoio na elaboração de Plano Diretor, até a arrecadação de impostos.
O engenheiro cartógrafo é, ainda, o profissional habilitado para a geração de infraestrutura geoespacial, área que crescerá exponencialmente nos próximos anos. Exemplos de uso dessas tecnologias são os sistemas de navegação via satélite em automóveis, embarcações e aeronaves, além de sistemas de buscas e visualização geoespaciais pela internet, como o Google Earth.


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Fontes: Guia do Estudante, Imeb, Venesp, UFRGS, UFPE
Oito especializações para um Engenheiro Eletricista      

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A Engenharia elétrica é a área profissional que lida com a Geração, Transmissão, Transporte  e Distribuição da Energia Elétrica. O profissional da área tem o dever de planejar, supervisionar e executar projetos das áreas de eletrotécnica e qualquer coisa que relacione-se à potência de energia. Mas para todos esses processos ocorram e dentro de todas as áreas, estas que entram numa linha de controle de produção industrial, desenvolvimento de componentes eletroeletrônicos e alguns ainda mais específicos, como equipamentos médicos, terapêuticos, domésticos e comerciais, etc, há uma quantidade significativa de cursos de especialização, entre eles: Sistemas de energia elétrica ou de potência, Sistemas de eletrônica, Sistemas de microeletrônica, Sistemas de eletrônica de potência, Sistemas de telecomunicações, Sistemas de Computação, Sistemas de controle e automação e Sistemas biomédicos.

- Sistemas de energia elétrica ou de potência - Nessa área de especialização, estuda-se todo o processo de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, adentrando à área de planejamento, estabilidade e proteção de redes elétricas, além da utilização de técnicas computacionais relacionadas diretamente aos sistemas de potência. Relaciona todo o processo de captação da energia e transmissão até as casa, seja essa feita por meio de usinas hidrelétricas, eólicas, nucleares ou térmico. É uma área muito complicada que necessita de uma série de estudos específicos para que não haja problemas, já que esses problemas atingiriam toda a população que usufrui daquela energia.

elétrica ou de potência

- Sistemas de eletrônica - Na especialização em eletrônica estuda todo o processo de desenvolvimento de circuitos eletrônicos para a aquisição, tradução e armazenamento de dados como os de temperatura, pressão, umidade, transmissão por radiofrequência, dados de computador e médias de energia e para o desenvolvimento e geração de dados.

- Sistemas de microeletrônica - Aqui será a área que estudará circuitos integrados para sistemas de computação, telecomunicação, entretenimento e equipamentos eletrônicos em geral, desenvolvendo softwares para que tudo funcione perfeitamente. Estuda-se como projetar, fabricar e testá-los, até que dê certo. Entra na parte que trabalha com nanotecnologia, usando para a produção de placas de computador e até mesmo aquele pequeno chip para celulares.

Microeletronica

- Sistemas de eletrônica de potência - Quando se trata do estudo dos sistemas de potência, está voltado para a potência elétrica em dispositivos, o acionamento de máquinas elétricas, simulação digital de maquinas, controle de motores e conversores de cargas elétricas especiais. É a área que analisa qual a potencia necessária para cada aparelho e faz a transformação do fluxo de energia (corrente) que será necessária para que faça funcionar. A transformação da energia em um carregador de celular, por exemplo, que pode estar sendo conectado a uma voltagem de 220 ou de 110, também de secadores de cabelo, ferros de passar roupa e outros aparelhos móveis que fazem essa transformação automaticamente. Alguns, como eletrodomésticos, exigem um trabalho manual, mas que também é estudado por quem está especializado em sistemas de potência. Estuda também as maneiras mais eficientes de distribuição de energia e como produzi-las de maneira mais sustentável.

- Sistemas de telecomunicações - Nessa especialização faz-se um estudo completos de sistemas de áudio e vídeo, além de antenas e propagação de ondas eletromagnéticas, micro-ondas, telefonia, fibras ópticas, telecomunicação por satélite, captação e processamento analógico e digital de sinais. É a transmissão de informações de qualquer tipo, seja através de fios ou não, relacionada diretamente ao eletromagnetismo.

sistemas de telecomunicação

- Sistemas de Computação – Aqui é o estudo de sistemas operacionais para computador, por exemplo, e a produção de novas tecnologias de interface e de sistemas e redes digitais em gera, trata da computação gráfica e do CAD, ferramenta extremamente essencial para a área da construção civil, analisando sistemas computacionais e a tecnologia da computação. É execução através de algoritmos, melhorando a interatividade e velocidade com que os programas funcionam.

- Sistemas de controle e automação - Hoje há uma engenharia que trata especificamente sobre esses assuntos, mas um engenheiro eletricista pode também especializar-se e ser ainda mais completo numa área tão movimentada. Os sistemas de controle a automação tratam dos processos industriais por computador, sistemas para a automação industrial, desenvolvimento de robótica, controle óptico, desenvolvimento de inteligente artificial por softwares, controles adaptativos e não-lineares. Essa especialização é comparada frequentemente à área da Mecatrônica, mas o que diferencia-as é o foco a qual é voltado o estudo principal. Enquanto na mecatrônica está mais voltada a parte da mecânica, na de controle e automação está a parte elétrica do processo.

Controle e automação

- Sistemas biomédicos - A utilização de sistemas e equipamentos mais modernos que façam assistência em hospitais e clínicas, obviamente não são produzidos por quem os utiliza, então ai entra o engenheiro eletricista com uma especialização voltada a isso. Desenvolve equipamentos clínicos e para laboratórios, ainda o desenvolvimento de sistemas computacionais que deem suporte para a diagnosticação de doenças e melhora nos sistemas de gestão dos hospitais. Há o engenheiro biomédico que além de trabalhar no desenvolvimento de próteses participa dessa área, mas não tem as especificações técnicas da parte de elétrica tão específicas quando o engenheiro eletricista.

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Bom, estas são as áreas de especialização de um engenheiro eletricista. É claro que há outras, mas essas são as que mais se destacam. Muita gente ouve que as engenharias que mais crescem no Brasil são as relacionadas à construção civil e mecânica, mas para que tudo isso funcione, precisamos de eletricidade, não é mesmo? A área está a todo vapor e com a finalização da Angra 3 e da hidrelétrica de Belo Monte, haverá ainda mais oportunidades de emprego. Com tanta tecnologia aparecendo, todo mundo fica atrás de uma tomada quando está em ambientes diferentes. Ótimo mercado e com muita oportunidade de trabalho..

E ai, você que faz engenharia elétrica, já sabe no que se especializará??
Os Salários dos Engenheiros Brasileiros.
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O setor da engenharia denominado Construção Pesada consiste na execução de obras de grande porte, como estádios, aeroportos e outras que, em decorrência do acontecimento da Copa do Mundo e das Olimpíadas, estavam em alta no Brasil. Porém, com período final de construção de diversos estágios e uma paralisação de algumas obras para que aconteça o evento de 2014, o setor deu uma desacelerada, mas ainda é o que melhor paga os engenheiros brasileiros. É uma área que demanda grande qualificação e experiência, o que eleva sua remuneração. O salário gira em torno de R$ 11012,00.

Do outro lado da balança está o Setor de Serviços, que consiste no acompanhamento de trabalho terceirizado, gerenciamento de serviços de engenharia, manutenção, especificação de equipamentos e suporte no setor de informática para atividades acadêmicas e administrativas. Com um salário médio de R$ 8082,00, esse já está ligado à uma parte mais simples da engenharia e é a que paga menos, pois não exige tanta qualificação e bagagem quanto o restante.

Não muito à frente dos serviços, com salários de R$ 8272, R$8279 e R$8352, respectivamente, encontram-se os setores de Comércio/Varejo, Agronegócios e Indústria Geral. Esses são formados para administrar a produção em suas áreas e não requerem também grande especificação profissional. O mercado está também aquecido devido ao crescimento econômico, agropecuário e industrial brasileiros, porém não podem ser, ainda, equiparados às imensas construções e reformulações físicas das grandes cidades.

Ajudando a Construção Pesada nesse processo de reformulação e preparação para o que está por vir, encontram-se os setores de Construção Leve, Indústria de Base e infraestrutura, que já remuneram seus profissionais um pouco melhor e também oferecem um número significativo de vagas de trabalho.

Confira os salários dos setores, que foram avaliados e apresentados após uma pesquisa feita pelo Hay Group

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CONVITE DA DIGIVAGAS DE MOSSORÓ - RN

 AGENCIA DE OPORTNIDADE E EMPREGO

A Digivagas, está realizado neste domingo dia 22 de Setembro entre 8h ás 12h, seleção de candidatos para vagas de empregos, nas empresas e industrias locais e região.
Não perca essa oportunidade de...
consegui seu primeiro emprego ( jovens a parti 16 anos). E para quem está desempregado ou quem está desempregada ou quer trocar de emprego essa é a oportunidade benefícios como: plano de saúde e odontológico, vale transporte, vale alimentação e plano de carreira.

  Os candidatos passaram por uma fase preparatória logo após concorrerão as vagas disponível nas áreas que temos empregos no mercado de trabalho são elas:
 
• Gestão Empresarial
• Auxiliar administrativo
• Gestão de Pessoas / Departamento De Pessoal
• Logististica
• Almoxarifado
• Inglês
• Atendente de Consultório Médico
• Atendente de consultório Odontológico
• Balconista de Farmácia e Manipulação
• Cuidador de Idosos e Babá

 NESTE DOMINGO

Assista a palestra “ Novas tendências e Perspectivas no mercado profissional. ”
E saia com seu certificado na hora.


Rua: Juvenal Lamartine, 145 – Centro – Mossoró / RN
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Dezesseis principais riscos em um canteiro de obras.

Loja Construir
Um canteiro de obras oferece sempre muito perigo para os seus operários, por estar justamente em construção e não ter os aparatos necessários para a segurança que serão oferecidos após seu término. Apresentamos 16 desses principais riscos e como cada caso deve ser tratado e como deve-se estar sempre prevenido contra qualquer imprevisto.
1) Fogo – O fogo é algo devastador e deve ter muito cuidado para que ele não aconteça. O portal do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) posta oficialmente em seu site a recomendação: “18.29.4 É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras.”, e recomenda também que não haja acúmulo de lixo seco que poderá acarretar em um incêndio.
2) Andaimes sem segurança – O uso dos andaimes é bem frequente na construção civil, e por isso, deve-se seguir uma série de recomendações de segurança. 1) Os equipamentos devem ser corretamente instalados, sem artifícios eu facilitem o mesmo. 2) Antes da utilização, uma pessoa competente e que entenda faça a verificação das instalações. 3) O andaime deve ter todas as porcas e parafusos muito bem apertados e ter boa qualidade, afim de não se romper. 4) Na hora da montagem/desmontagem é de extrema importância que não haja ninguém embaixo devido o perigo de que caia alguma peça, e tudo com muito cuidado. 5) Os andaimes devem ter seus suportes nivelados e em superfícies planas que apresentem assentamento suficiente. 6) As plataformas devem ser robustas e livres de obstruções. 7) No caso de andaimes de rodas, o deslocamento deve ser feito lentamente e ninguém pode estar em cima do mesmo. 8) Montar andaimes metálicos a, no mínimo, 5 metros de distância de instalações elétricas. 9) Os operários devem estar devidamente equipados com seus cintos de segurança, esses longe de materiais cortantes e eles devem ser treinados para esse tipo de trabalho.

Andaimes em obras

3) Plataformas de trabalho sem segurança – Todas as plataformas de trabalho devem ser devidamente equipadas com ferramentas que garantam a segurança do trabalhador. Algumas devem ter porta-copos e todas devem ter selo de reconhecimento do fabricante e número de série, de acordo com a especificação do TEM.
4) Poços/Beiradas abertas – Qualquer vão que possa acarretar algum perigo deve ser tapado com estruturas firmes que suportem objetos e uma pessoa, como corrimões, telas específicas, grades de proteção ou apenas tábuas, desde que bem postas.

Proteção em vão

5) Equipamento elétrico e cabos sem segurança – Todas as instalações elétricas temporárias devem ter medidas de precaução. Os fios devem ser encapados, com qualquer parte viva isolada, e a caixa de fios preferencialmente localizada distante de locais de passagem. Os funcionários devem estar sempre com botina sem componentes metálicos, uma luva isolante e ainda, por cima dela, uma luva de cobertura em vaqueta, que protegerá a de isolamento.

Fios em segurança

6) Escavações sem segurança – Qualquer tipo de escavação deve ser fiscalizada e feita de acordo com as recomendações: 1) Em caso de risco aparente de deslizamento, interromper o trabalho e tomar as providencias necessárias. 2) Fazer um estudo minucioso, antes do início das obras, das condições geológicas do terreno, considerando humidade da terra e o clima, além da possibilidade de chuvas, que poderia acarretar em deslizamentos.
7) Plataforma de carga sem segurança – Plataformas de carga devem ser equipadas com redes e grades que não possibilitem o deslize do material transportado. Ele deve estar amarrado, imóvel e organizado e disponibilizado na plataforma para que haja equilíbrio.
8) Atingidos por corpos estranhos – Com a possibilidade de corpos estranhos atingirem os trabalhadores, todos devem estar devidamente equipados com roupas longas e luvas para evitar cortes e queimaduras.

capacete

9) Queda de objetos – Para evitar ferimentos pela queda de objetos, que pode acontecer a qualquer momento caso as especificações técnicas para vãos e plataformas não sejam cumpridas, os operários devem estar de botinas, que protegem os pés, e de capacete específico que protege o sistema central do corpo humano ao amortecer a queda.
10) Escoramento do estrutural sem segurança – Todo o cuidado é pouco para o escoramento. Deve-se ser feito um estudo do terreno, e caso não esteja propício, as escoras poderão ser colocadas sobre ele, caso contrário, é necessária uma base plana. Em possíveis casos de inundação, as escoras devem ter espaçamento grande para que a água passe entre elas. Caso a água fique retida, pode derrubar a estrutura. É necessária uma vistoria periódica para manter o alinhamento do projeto. Construções específicas, como em beiradas de estrada, devem seguir regras mais específicas.
11) Empilhadeiras sobrecarregadas – Primeiramente, o carro deve ter alguns itens checados, como óleo do motor, água no carburador, pneus, freio, etc.. Após tudo certo e um possível carregamento, o motorista deve garantir que a carga não afetará sua visão e que o peso não será maior do que o suportado, o que poderia acarretar num tombamento e machucar motorista, pessoas próximas e danificar a carga e a própria máquina.
12) Guindastes sem segurança – O guindaste só pode ser operado por pessoas treinadas e permitidas. Deve-se, antes de sua utilização, olhar a situação do painel de controle. Todos os botões devem estar rotulados e em perfeitas condições. Deve-se estar sempre atento à ruídos incomuns e parafusos soltos, além da situação do pneu e de toda a parte externa. O gancho, além de tudo, os cabos e o bloco do guindaste devem estar na mais perfeita ordem, pois são os itens que suportarão maior peso. Depois de tudo isso ser monitorado, poderá ser feita a utilização do mesmo.
13) Operação de elevação sem segurança – Todos os suportes devem ser feitos antes de qualquer elevação. Teste dos cabos, monitoramento de botões e de parafusos, deve estar tudo amarrado e bem seguro e a elevação deve ser feita com cuidado e devagar. Não é permitido funcionários serem elevados junto com a carga e tampouco ficar abaixo dela, esteja parada ou em movimento, evitando ferimentos.

Elevação sem segurança

14) Trabalho em alturas sem segurança – Toda e qualquer ação às alturas deve ser bem monitorada. Os operários devem estar com cadeirinhas e cabos de segurança específicos e em bom estado.
15) Uso de maquinas sem proteção – Os operadores devem utilizar o suporte necessário para o manejo das máquinas. Luvas apropriadas com capas de revestimento, óculos protetores, capacete e as máquinas devem estar em perfeitas condições de manuseio. Qualquer máquina deve ser operada por alguém que saiba como fazê-lo.
16) Acessos inseguros – Os funcionários de uma obra devem ter em mente que qualquer dano causado pode ser irreparável e que o momento no canteiro de obras requer escolhas corretas. Os acessos devem ser em locais próprios e com os equipamentos adequados para qualquer situação. Acesso de diferentes pavimentos saltando entre vãos e passar por tubos são meios perigosos que devem ser evitados. Escadas e passarelas devem estar de acordo com as recomendações, evitando o perigo.

16 principais riscos na obra
Tradução e adaptação: arq. José Eduardo Rendeiro

Fontes: Fundacentro, Equipe de Obra, eHow, Facts, MTE, MTE 2, TCC.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

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Oportunidades no setor de petróleo e gás

Ref. NE-01996


Fabio d'Ave é consultor de recrutamento da Robert Half, líder mundial em recrutamento especializado
 Para o primeiro semestre do proximo ano, novos investimentos e projetos de petróleo e gás chegarão ao Brasil. Plataformas de perfuração e exploração, embarcações e unidades de produção estão espalhadas por todo o litoral do país – isso significa uma grande demanda por profissionais qualificados. Normalmente muito bem-remunerados e disputados pelas empresas do setor, esses profissionais são provenientes da área náutica, com treinamento na Marinha Mercante, ou da área técnica, com formação em mecânica, mecatrônica, elétrica e instrumentação. Apesar de esta demanda por mão-de-obra sempre ter existido, 2010 já se configurou como um ano dos grandes investimentos e de grande volume de contratações.

Um bom exemplo do mundo de oportunidades que esse setor concentra é o de apenas uma empresa do setor, que anunciou recentemente a construção de 40 embarcações até 2020. Para tripular uma embarcação inteira, são necessários aproximadamente 100 profissionais. Ou seja, apenas para operar as embarcações de uma só empresa serão contratados 4 mil profissionais, fora a mão-de-obra para construir esses navios.

A tendência é de que a competição entre as empresas por mão-de-obra cresça ainda mais. Atualmente, já existe uma guerra por talentos entre as companhias para projetos no país e também na Coréia, China e Singapura – existem empresas nacionais atuando também nesses mercados e com projetos de montagem e comissionamento de plataformas, com boa remuneração. O resultado é que muitas empresas acabaram perdendo muitos profissionais para esses projetos.

Como o ciclo do petróleo envolve diversas etapas, há oportunidades tanto em fases de levantamento de potencial quando em perfuração e exploração. Cada um desses passos envolve diferentes empresas, com diferentes especialidades e fornecedores diversos. Esses profissionais têm perfis complementares, mas, em sua maioria, com formações parecidas – da área técnica ou de náutica, além de inglês fluente.

Como a disputa das empresas por profissionais está bastante ativa, algumas tentar reter seus profissionais com salários, benefícios e plano de carreira. Muitas companhias internacionais buscam profissionais fora do país, em suas matrizes, para suprir a demanda no Brasil. Outras empresas já se preocupam em formar esses profissionais desde cedo. Já há programas de trainee em muitas delas, não só na área de engenharia mas também na técnica, o que é considerado novidade nesse mercado. Como alternativa, também está sendo considerada a contratação de profissionais de outros segmentos que não o petróleo. Algumas empresas buscam profissionais dentro das indústrias química, petroquímica, automobilística e até mesmo bens de consumo – muitos deles possuem boa bagagem profissional, mas precisam desenvolver experiência na dinâmica e no dia-a-dia do off shore.

O mercado de petróleo e gás será um dos campeões de crescimento e contratações nos próximos anos. Muitos investimentos estão chegando e precisam de mão-de-obra qualificada nesse mercado. Para os profissionais, é preciso buscar uma boa formação e fluência no idioma inglês. Para as empresas, é importante considerar alternativas de formação e investimentos em plano de carreira, benefícios e remuneração. O mercado é promissor, mas ainda possui muitos desafios pela frente.

Fabio d'Ave especialista em recrutamento da Robert Half, líder mundial em recrutamento especializado.
Projetos vão gerar energia do lixo doméstico brasileiro
                                                          
Publicado por: Marcelo Furtado                                                       


 
A geração de energia alternativa, com ganho de impacto ambiental, começa a ganhar um forte aliado no Brasil: a recuperação energética do lixo doméstico. Tecnologia consagrada no mundo desenvolvido, com mais de mil plantas instaladas, os chamados sistemas waste-to-energy, que incineram os resíduos e geram energia elétrica e térmica para tornar autossuficiente o empreendimento e ainda fornecer a terceiros, está com o aval da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) para ser empregada e começa a suscitar projetos em cidades brasileiras.

Petróleo & Energia, Waste-to-energy, em Viena, Áustria, incinera 250 mil t/a de lixo para gerar 60 MW à rede e vapor para um hospital
Waste-to-energy, em Viena, Áustria, incinera 250 mil t/a de lixo para gerar 60 MW à rede e vapor para um hospital
 
Várias prefeituras debatemo o uso da recuperação energética e algumas partem de fato para projetos. A pioneira é a cidade de Barueri, na região metropolitana de São Paulo, que já obteve licença prévia do órgão ambiental paulista, a Cetesb, e está em via de entrar com o pedido de licença de instalação para o empreendimento. E outras cinco cidades paulistas já entraram em contato com o órgão ambiental para informar a intenção de fazer o mesmo: Osasco, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Mogi das Cruzes e Mauá. Destas, apenas a última ainda não pegou com a Cetesb o termo de referência para a elaboração do EIA-Rima, primeira etapa do processo de licenciamento.
Fruto de uma parceria público-privada (PPP) entre a prefeitura de Barueri e a Foxx Inova Ambiental, a sociedade de propósito específico Foxx URE-BA Ambiental, criada para executar o primeiro projeto, utilizará tecnologia da empresa belga Keppel Seghers, de caldeira de recuperação de calor com fornalha interna e grades móveis, e eficiente corrente de tratamento de emissões, para incinerar 780 t/dia de resíduos domésticos e gerar – por uma turbina a vapor que aciona gerador elétrico – 17,5 MW. A energia deverá ser integrada à rede da Eletropaulo, conforme recente autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A licença prévia obtida pela Foxx contempla um projeto básico preliminar. Para conseguir a licença de instalação, cuja entrega da documentação está prevista para o meio do ano, a empresa precisará detalhar melhor o projeto, definindo por exemplo se também vai gerar vapor (o que pode ser uma opção, visto que a unidade será construída ao lado da ETE Barueri, da Sabesp, onde o vapor pode ser utilizado para secagem de lodo).

Projeto avaliado entre 300 milhões e 400 milhões de reais, após a licença de instalação a empresa pode começar a montar a usina. Ao ficar pronta, a Cetesb é novamente acionada para autorizar o começo de uma operação de teste acompanhada. “Aí nessa etapa vamos avaliar se o sistema está funcionando corretamente, com o controle das emissões dentro do previsto e exigido por lei”, afirmou o gerente de projetos especiais da Cetesb, Milton Norio Sogabe. Todo esse processo, até a licença de operação ser definitivamente concedida – e se tudo correr dentro do normal –, está previsto para acontecer em um período aproximado de dois anos.

O estado de São Paulo, para permitir a entrada em operação dessas usinas, baseia-se em uma resolução estadual específica, a SMA-079, de novembro de 2009, que estabelece diretrizes e condições para a operação e o licenciamento da atividade de tratamento térmico de resíduos sólidos em usinas de recuperação de energia (URE). Sua existência faz as empresas interessadas contemplarem no EIA-Rima e no pedido de licença prévia as medidas e tecnologias para atender às determinações rigorosas de emissões atmosféricas, que seguem os padrões mais altos do mundo, adotados na Europa, EUA e Ásia.

Segundo a resolução, os limites de material particulado, por exemplo, serão de 10 mg/Nm3; SOx , de 50 mg/Nm3; NOx, de 200 mg/Nm3; ácido clorídrico, de 10 mg/Nm3; ácido fluorídrico, de 1 mg/Nm3; e hidrocarbonetos totais, de 10 mg/Nm3. Os limites de emissão para substâncias inorgânicas específicas (metais) variarão de 0,05 a 0,5 mg/Nm3. Por fim, as emissões das “temidas” dioxinas e furanos seguirão a determinação extremamente restritiva de 0,1 nanograma/Nm3.

A rota de controle em Barueri seguirá o padrão da maioria das unidades do mundo: controle ácido/básico com lavagem a seco; remoção de NOx com injeção de ureia dentro da caldeira; injeção de carvão ativado para dioxinas e furanos; e por fim um filtro de manga especial (com catalisador na superfície da mídia) para captar não só os subprodutos de restos de cal, sulfitos e sulfetos das lavagens a seco pastosas como as pequenas frações de dioxinas que podem passar pelo tratamento.

Os sistemas são comprovadamente eficientes na Europa, onde há casos, como em Viena, na Áustria, em que uma usina se localiza ao lado de um hospital, para quem fornece vapor. No Brasil, segundo revelou Milton Norio, da Cetesb, o controle será o mais avançado já existente para uma atividade industrial, totalmente automatizado, gerando dados de forma contínua e que resultarão em relatórios trimestrais das emissões. E melhor: todas as informações estarão conectadas on-line com a agência ambiental.

Votorantim promove Semana Municipal do Meio Ambiente.

Entre os eventos está a criação de um EcoPonto no Parque do Matão.
Ações serão espalhadas pela cidade durante toda a semana.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

A prefeitura de Votorantim (SP) realiza a partir desta segunda-feira (16) a Semana Municipal do Meio Ambiente, com o objetivo de mobilizar a população para discutir a importância do tema. Entre as atividades previstas até sábado (21) estão oficinas de reciclagem, plantio de árvores nativas e visitas monitoradas no parque do Matão, que será um dos pontos centrais de eventos.
O parque terá, durante a semana, a instalação de um EcoPonto, local de coleta de materiais recicláveis. Haverá ainda limpeza e plantio de árvores nativas nas margens do córrego no Jardim Archila e na nascente do futuro Parque do Jardim Europa. Os eventos são realizados pela Secretaria do Meio Ambiente, com participação das pastas de Educação, Cultura, Saúde e Esporte.

Parque do Matão - Votorantim (Foto: Divulgação/Prefeitura de Votorantim)Parque do Matão será um dos locais de atividades (Foto: Divulgação/Prefeitura de Votorantim)

Exploração de petróleo pode iniciar em dois anos no AC, diz ANP

Desde 2007, mais de R$ 100 milhões foram investidos em estudos.
Consultor da ANP, Newton Monteiro se diz otimista com a possibilidade.

Rayssa NataniDo G1 AC
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Consultor da ANP Acre (Foto: Rayssa Natani/ G1)
Consultor da ANP ministra palestra no Acre
(Foto: Rayssa Natani/ G1)
 
O consultor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Newton Reis Monteiro, esteve em Rio Branco, nesta sexta-feira (13) para ministrar palestra sobre a exploração e produção de petróleo e gás no estado. A Bacia do Acre está inclusa no processo licitatório do leilão de novembro da ANP e a expectativa é que a exploração comece em dois anos. O evento ocorreu no auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac).
"Antes de pensar em perfurações, a gente tem que fazer uma licitação. Essa licitação está programada para novembro. Eu diria que, se tudo der certo, em dois anos vamos começar a perfurar", disse Monteiro. A segunda maior cidade do Acre, Cruzeiro do Sul, e os municípios de Mâncio Lima, Porto Walter e Rodrigues Alves estão inclusos no leilão.

Desde 2007, mais de R$ 100 milhões foram investidos em estudos e levantamentos físicos, sísmicos e geoquímicos para verificar a possibilidade e condições de prospecção de gás natural e petróleo na região do Juruá. O resultado, segundo Monteiro, foi positivo. "Eu estou extremamente otimista com relação ao Acre. Todos os números indicam que tem óleo. A melhor coisa, é que o Acre é vizinho de um local que tem muito óleo, que é o Peru".
 
O governador do Acre, Tião Viana, que desde 1999, quando ainda era senador, brigou pelo início dos estudos para prospecção, ressaltou a importância desta medida para a economia do Acre. "Até seis meses após a perfuração e a detecção do óleo, é possível montar uma unidade de produção e poder comercializar. Isso é de grande oportunidade para mudar a economia do estado. Para que o pequeno e o médio empresário tenham oportunidade de viver essa fronteira econômica que está por vir".
Viana garantiu ainda que a exploração do petróleo não deve interferir nas políticas ambientais defendidas pelo governo. "Nada é incompatível com as políticas sustentáveis do governo do Acre. Nós deixamos fora qualquer área de proteção, áreas indígenas e qualquer situação que pudesse trazer risco ambiental", afirma.

Logística Offshore Investimentos crescem para suprir e escoar a produção                                                          

Publicado por: Bia Teixeira                                                       
 
Petroleo & Energia, Navios especializados realizam serviços e suprem plataformas, Logística Offshore
Navios especializados realizam serviços e suprem plataformas

 
Com 50% a 60% do escoamento nacional de óleo dos campos offshore realizado por meio de navios aliviadores, a indústria petrolífera tem na área logística um de seus maiores desafios para desenvolver não somente o pré-sal como também suportar a crescente produção de óleo e gás em águas cada vez mais profundas e mais distantes da costa brasileira.
A megalicitação em curso na Petrobras, estimada em US$ 4 bilhões, para construção, montagem e integração dos módulos de oito plataformas de produção de petróleo para a área do pré-sal da Bacia de Santos, cujos cascos estão em construção no estaleiro Rio Grande-RS, teria recebido cerca de 50 lances de pelo menos três dezenas de empresas. Essa licitação, já programada, não colocou em polvorosa apenas os fornecedores de equipamentos e navipeças. Reforçou também as expectativas do setor de apoio offshore, que tem reiterado o gargalo existente nessa atividade chave da indústria de petróleo e gás. Afinal, assim como a segurança operacional e a questão ambiental, a logística é crucial para garantir as operações das quase 150 unidades de produção instaladas ao longo da costa brasileira.
A grande concentração delas aparece justamente no litoral da Região Sudeste, onde estão as bacias mais produtivas, como a de Campos e a do Espírito Santo, e a de maior potencial, a Bacia de Santos, com a sua rica camada do pré-sal. Por mar e por terra, a indústria offshore movimenta uma imensa cadeia de suprimentos e de logística offshore.

Tráfego no mar e no ar – No mar, além do tráfego contínuo de navios aliviadores e barcos de apoio às operações das unidades de produção, há um aumento no fluxo de embarcações que suportam desde as atividades exploratórias, ao lado das sondas, à instalação de equipamentos submarinos (dutos, umbilicais etc.) dos projetos em implantação, boa parte deles em águas profundas. E também distantes da costa, caso do campo de Lula, no pré-sal de Santos, que está a mais de 300 km da costa do sul do Rio de Janeiro, o triplo da média verificada nas unidades da Bacia de Campos, explorada desde meados da década de 1970, mas ainda com grande potencial de crescimento da produção.
No ar, uma frota de helicópteros transporta a força humana que faz da Bacia de Campos, no Norte Fluminense, uma província marítima com uma população flutuante em torno de 50 mil pessoas. Segundo números da própria Petrobras, hoje, o transporte aéreo movimenta mensalmente mais de 70 mil passageiros, atingindo em torno de 850 mil pessoas por ano.
Dadas as novas unidades que estão sendo instaladas ou previstas para os próximos anos, além das atividades exploratórias, a expectativa da estatal é a de que o número desses passageiros dobre até 2017 e continue a crescer até 2020. E o volume de carga, hoje em torno de 500 mil toneladas, deve superar um milhão de toneladas até o final da década.
De acordo com dados da petroleira, apresentados no fim do ano passado, entre 2003 e 2010 entraram em operação na costa brasileira nada menos que 35 unidades estacionárias de produção (UEP).
De 2011 a 2015, a previsão é de mais 21 UEPs, duas das quais já entraram em operação em 2011: a plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos, e a P-56, que começou a produzir em agosto no campo de Marlim Sul (Campos). De 2016 até 2020, a Petrobras prevê instalar mais 30 UEPs.
Sem falar nos testes de longa duração (TLD), implementados em número crescente no país, tornando-se uma prática da indústria brasileira que começa a ser olhada com mais atenção em outras partes do mundo. Afinal de contas, além de propiciar um volume maior de informações sobre o reservatório que vai ser explorado, gera recursos financeiros, mesmo que a produção dos TLDs seja limitada por diversos fatores, entre eles a queima do gás associado ao óleo, pois não há como escoá-lo para o continente.

Frota deve dobrar– Com respaldo nesses números, a Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) mantém a expectativa de dobrar a atual frota de apoio marítimo, hoje pouco superior a 430 embarcações. Como explica o presidente da Abeam, Ronaldo Lima, atualmente há 121 empresas autorizadas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a atuar no país, das quais cerca de 50 operam efetivamente no apoio marítimo – 29 delas estão associadas à Abeam.
Petróleo e Energia, Ronaldo Lima, presidente da Abeam, Lofistíca Offshore
Ronaldo Lima: frota de apoio deve ser duplicada no Brasil até 2020
“Temos uma frota de 433 embarcações, das quais 176 de bandeira brasileira e 257 estrangeiras, mas acreditamos que, até 2020, essa frota alcance quase 700 unidades e que pelo menos 300 sejam de bandeira brasileira”, contabiliza o dirigente, lembrando que são gastos anualmente cerca de US$ 2,5 bilhões com afretamento. Essa expectativa é endossada pela Petrobras, prevendo a contratação, até 2020, de 568 barcos de apoio e embarcações especiais (usadas em operações de implantação de sistemas subsea, assim como em intervenções em poços) e 65 sondas de perfuração para lâminas d’água superiores a 2 mil metros de profundidade.