TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

"Brasil tem que exportar mais do que óleo bruto"
Gazeta de Notícias, Economia - Luciana Lima 

Ao inaugurar o terminal multiuso do Porto de Pecém, no Ceará, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo continuará fazendo investimentos para que o Brasil se torne exportador de produtos com valor agregado. Dilma ressaltou que diante da perspectiva de grande produção de petróleo, com a exploração das reservas do pré-sal, é inadimissível que o Brasil se torne apenas um exportador de óleo bruto. "Nosso país não pode ser exportador de óleo bruto. Tem que ser exportador de produtos com valor agregado", disse a presidenta.
Dilma reiterou que, diante da crise, o Brasil será capaz de gerar oportunidades internas e voltou a criticar o comportamento de países do centro do capitalismo, que usaram recursos governamentais para salvar bancos arruinados. Para Dilma, a inauguração do terminal e também de refinarias construídas no Nordeste significa um rompimento da ideia - classificada por ela como atrasada - de que a região não pode ter indústria pesada. Além do terminal, a presença de Dilma no Ceará marca o início das obras de uma siderúrgica integrada ao porto.
HRT inicia perfuração de poço na Bacia do Solimões


A HRT deu início, às 7h de ontem à perfuração do seu quarto poço exploratório, na locação 1-HRT-194/01-AM, codificada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) como 1-HRT-4-AM. O poço está localizado no Município de Coari, Estado do Amazonas e está sendo perfurado pela sonda TUS-116, da Tuscany, com previsão de atingir a profundidade final em torno de 2.730 metros. A perfuração está sendo realizada na estrutura do recurso contingente chamado Igarapé Maria (IMA), situado a 2,8 km ao sul do Campo Sudoeste de Urucu (SUC), na Bacia Sedimentar do Solimões.

Os objetivos principais desta perfuração são os arenitos eólicos do Membro Inferior da Formação Juruá previstos a aproximadamente 2.420 metros de profundidade e os secundários são os arenitos do Membro Superior da Formação Juruá, previstos a aproximadamente 2.340 metros e os da Sequência Devoniana (Formação Uerê), previstos a partir de 2.515 metros de profundidade. A HRT O&G possui 55% de participação em 21 blocos exploratórios na Bacia Sedimentar do Solimões, ocupando uma área de aproximadamente 48,5 mil km² onde foram mapeados e certificados 52 prospectos e 11 descobertas classificadas como recursos contingentes.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Petróleo, Gás Natural e Carvão


O preço atual do gás natural corresponde a 56% do preço do óleo combustível, mas essa relação deve passar para 80% (um aumento de 42%), segundo a Empresa de Pesquisa Energética. (dados de 2006). A Petrobras busca uma saída na Bacia de Santos, onde deverá investir US$18 bilhões em dez anos.
O gás natural contribuiu com 9,4% da matriz energética brasileira de 2005, contra 3,3% em 1995. Em 2003, o governo adotou uma política de incentivo ao consumo de gás natural, visando ocupar a capacidade do gasoduto Bolívia-Brasil e escoar o gás da Bacia de Campos. O energético era bastante atrativo por sua eficiência, menores emissões e preços atrativos. Contudo, em 2006 a Bolívia decidiu nacionalizar (isto é, estatizar) o setor de gás, revendo sua política de preços e causando instabilidades no mercado brasileiro.
Segundo a Agência Internacional de Energia, o consumo mundial de petróleo deveria crescer 1,1% em 2006. A produção de gás natural foi de 46,5 milhões metros cúbicos por dia (Mm³/d) em 2004, montante 7,5% superior ao de 2003. As importações da Bolívia somaram 22,2 Mm³/d, montantes 60% superior ao de 2003. Em 2004, o principal uso do gás natural continuou sendo no setor industrial, com 20,7 Mm³/d e crescimento substancial de 13,7%. O crescimento do uso na co-geração de energia elétrica foi também significativo, já representando um terço do uso na geração.
O Brasil atingiu a auto-suficiência na produção de petróleo em 2006. Entre janeiro e setembro desse ano, a Petrobras produziu 1,763 milhão de barris por dia, volume 5% superior ao do ano anterior. A meta de produção era de 1,88 milhão de barris/dia. Contudo, as vendas internas de combustíveis só cresceram 2%. O país exportava 450 mil barris/dia de petróleo.
O carvão mineral em uso no Brasil tem duas origens: o carvão vapor (energético), que é nacional e tem cerca 90% do seu uso na geração elétrica, e o carvão metalúrgico, importado para produzir o coque, especialmente usado na indústria siderúrgica. O carvão nacional é de baixa qualidade com impurezas de óxidos de enxofre que podem atingir até 7%. O carvão mineral manteve em 2004 a participação de 6,7% na matriz energética brasileira, sendo um quarto desse total de origem nacional.
Petrobras mapeia mais 2 bilhões de barris onde já extrai petróleo
Folha, Commodities - Pedro Soares 

Para reduzir custos, a Petrobras realiza varredura em todas as suas áreas de concessão na bacia de Campos onde já extrai petróleo e gás. O objetivo é localizar novas acumulações de petróleo. O trabalho será intensificado com o novo plano de negócios, que prevê perfurar 67 poços em áreas em produção -cada um pode exigir até US$ 100 milhões da estatal, dependendo do reservatório. Até agora, a varredura identificou reservas potenciais de 1,1 bilhão de barris no chamado pós-sal e mais 1,1 bilhão de barris no pré-sal da bacia de Campos.
Se confirmado com novos testes, perfurações e análises, esse potencial de 2,2 bilhões de barris corresponderá a quase 15% das atuais reservas provadas da Petrobras (avalizadas como comercialmente viáveis e certificadas por instituições externas). No pré-sal, foram realizadas três novas descobertas em áreas já concedidas e onde já havia produção de óleo. Nesses poços, a extração de óleo superou os 20 mil barris/dia, volume considerado elevado pela companhia. Diante do desempenho da varredura, a Petrobras planeja fazer o trabalho de "revisitar" antigas descobertas na bacia do Espírito Santo

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A 2ª Fase do Projeto " Turma do Petróleo"


O Colégio Diocesano de Mossoró - RN saiu na frente no estado do RN com a seqüência do Projeto 
" Turma do Petróleo" depois da 1ª fase para os alunos do 2º e 3º ano do ensino médio realizamos hoje a 2ª fase para os alunos do 3º ano do ensino médio em ritmo de ENEM,falamos das  oportunidades profissionais ligadas ao setor,ajudando assim muitos alunos a escolherem qual o melhor caminho após o termino do ensino médio ,graças ao apoio do prof.Leonardo - Coordenador Pedagógico do Ensino Médio sendo um dos grande colaboradores do Projeto,que desde do inicio abriu as portas e divulgou junto a impressa falada e escrita da cidade a divulgação do evento.
Faça como o Colégio Diocesano,participe do Projeto e leve o conhecimento sobre o petróleo aos seus alunos.  
 Prof.Leonardo
 Alunos e alunas do 3º do Ensino Médio










 Com uma turma participativa

 Minha fotografa especial,minha sobrinha Juliana Pedrosa
 A equipe da TCM - Mossoró dando cobertura ao evento
 Falando sobre o Projeto


Agradeço a TCM pelo apoio

Indústrias naval e náutica do Rio vão abrir 13.500 vagas


Novos projetos nos estaleiros fluminenses terão oportunidades em diferentes funções
POR AURÉLIO GIMENEZ
Rio - Das 15 mil oportunidades que serão criadas na Indústria Naval em todo o País até 2014, 6 mil postos vão surgir em estaleiros do Rio de Janeiro. Com mais 7.500 empregos previstos no segmento náutico no estado, o número total de chances no setor de construção de navios e de plataformas chega a 13.500 vagas.

Estimativas são do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro. “A Indústria Naval do Rio continua forte. Faz parte da vocação do estado, e novos contratos deverão ser fechados em breve”, diz a subsecretária estadual de Energia, Renata Cavalcanti.

Com a recuperação da Indústria Naval no início dos anos 2000, já foram gerados mais de 20 mil empregos no estado. Investimentos atuais incluem novos estaleiros, com destaque para o da companhia OSX, em Porto do Açu, e o de submarinos, em Itaguaí.

Estão previstos ainda novos contratos para construção de navios petroleiros, embarcações de apoio marítimo e plataformas. Esses projetos vão ampliar vagas em estaleiros como Eisa, Mauá, Brasfels, Aliança e Rio Nave. 

Há oportunidades para engenheiros (navais, mecânicos, elétricos, de produção e desegurança), projetistas, caldeireiros, soldadores, pintores. No setor náutico, as chances são para laminador de fibra, carpinteiro, marceneiro, mecânico, pintor, eletricista e engenheiro naval. “No setor náutico, há ainda mão de obra artesanal, gerando mais empregos”, destaca Renata Cavalcanti.

FORMAÇÃO TÉCNICA IMEDIATA 

SENAI-RJ
Tem diferentes cursos de capacitação e especialização, como ajustador mecânico, soldador e pintor industrial, em unidades de todo o Estado do Rio. Mais informações pelo telefone: 0800-023-1231.

FAETEC
Cursos técnicos em construção naval e máquinas navais e básico em caldeiraria, entre outros. Também tem unidades no Rio, Grande Rio e interior. Informações: (21) 2332-4085.

PETROCENTER
Cursos de logística, treinamento em segurança, operador de produção de petróleo, QSMS (qualidade, segurança, meio ambiente e saúde), entre outras áreas. No Rio e em Macaé. Informações: 
(21) 2518-2537 e 2516-0823 ou www.petrocenter.com.br .


IWC
Cursos para inspetores de dutos terrestres e de soldagem N1, entre outros. Informações: (21) 2270-0919 ou www.iwccursos.com.br.

Pré-sal deu fôlego às contratações

Gerente-geral da Petro Crew, empresa de recrutamento e seleção para as indústrias Offshore e Naval, Dafne Trindade diz que o momento é ideal para se especializar: “As contratações continuarão em alta, muito por conta do pré-sal. O importante é estar capacitado”.

Segundo ela, há carência em todas as funções da Indústria Naval. Dafne explica que o profissional também deve estar preparado para trabalhar fora do Município do Rio, em cidades como Macaé, Campos ou Angra dos Reis.

Aos 20 anos, Rodrigo Barbosa pesquisou o mercado e decidiu se especializar para conseguir emprego no setor. Antes de fazer faculdade, investiu em curso técnico de capacitação em Petróleo e Gás.

Hoje, trabalha com produção e montagem em um estaleiro e estuda Engenharia de Produção em faculdade particular. “Graças ao meu salário, posso pagar meus estudos. Mas só consegui emprego depois de fazer um curso técnico. Quando se é jovem e sem experiência, é difícil ser contratado”, observa.

Diretor de Operações da Sampling Planejamento, Fernando Quintella afirma que existe carência na formação de mão de obra qualificada em segmentos como Geologia, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, nos setores Naval, Offshore e de Construção Civil. “Soldador, mecânico, técnico de instrumentação, geólogo e biólogo são profissões visadas e concorridas”, analisa.

Cuidados com o meio ambiente


Nas fases de perfuração e produção, os cuidados maiores são com o lançamento de efluentes e resíduos sólidos, além da prevenção e do controle de acidentes nos poços. No transporte de petróleo e derivados, a preocupação deve ser dirigida para a adoção de medidas preventivas e de controle, para evitar derrames de óleo.
Já nas refinarias, os cuidados são para a implantação de sistemas de tratamento para todos os efluentes potencialmente poluidores: chaminés, filtros e outros dispositivos e instalações que evitam a emissão de gases, vapores e poeiras tóxicas para a atmosfera. Os despejos líquidos devem ser tratados por processos físico-químicos e biológicos antes de serem lançados nos rios ou no mar.
Os resíduos sólidos devem ser reciclados para utilização própria ou venda a terceiros. Os não reciclados devem ser tratados em unidades de recuperação de óleo e de biodegradação natural, onde microorganismos do solo degradam os resíduos sólidos. Outros resíduos sólidos são enclausurados em aterros industriais constantemente controlados e monitorados.


Inglês é essencial na vida Offshore.


Certa vez, ouvi a entrevista de um especialista em educação que, ao ser questionado sobre quais seriam as principais qualificações de um profissional bem sucedido no futuro, respondeu que seriam três: dominar profundamente o pacote Office, ou equivalente, dominar profundamente as operações matemáticas básicas e falar com fluência dois idiomas: espanhol e alemão ou mandarim e espanhol. O entrevistado (estranhamente) deixou de lado o inglês e, ao ser questionado, retrucou algo como “não mencionei o inglês, assim como não mencionei o português.” Ou seja, assumiu que o domínio do inglês passa a ser tão essencial quanto o próprio domínio da língua mãe.

Ao analisarmos o contexto da indústria do petróleo, podemos afirmar que essa previsão está completamente correta e não se trata mais de uma questão relacionada ao futuro e, sim, ao presente. Há muitos anos, o idioma das plataformas é o inglês, mas isso não implica, necessariamente, que os funcionários das plataformas dominem essa língua. Aliás, estamos longe disso. O número de pessoas que podem ser avaliadas como fluentes e, isso acontece em todas as áreas, ainda é ínfimo, no entanto, no dia a dia das plataformas, o que prevalece é o jeitinho brasileiro. Ou seja, a comunicação acontece de um jeito ou de outro entre brasileiros e estrangeiros de modo geral, mas é óbvio que se perde muito com essa deficiência do brasileiro. Desde o nível mais baixo nas plataformas, o roustabout, o popular “rastabalde” (como é conhecido entre os brasileiros o funcionário menos qualificado em uma plataforma) até o próprio gerente de sonda, todos, sem exceção, devem se comunicar em inglês. Hoje, as empresas tentam minimizar essa carência, propiciando aulas de inglês durante o período em que o funcionário está embarcado. Mas não é a mesma coisa. Após encararem turnos de 12 horas de trabalho duro, é difícil que as pessoas se dediquem ao estudo.

Hoje, o Flash! Idiomas procura desenvolver cursos sob medida para as pessoas que pretendem trabalhar com Óleo e Gás, quer seja embarcado (offshore), quanto em terra (onshore). Além disso, um dos módulos do nosso Curso de Formação de Tradutores (CFT) é justamente o de Óleo e Gás, em que as aulas são dadas por um funcionário da Petrobras. Nelas, os alunos são expostos a um jargão extremamente especializado, por meio de filmes e farto material impresso. Tenho mais de 30 anos de experiência no ensino de inglês e hoje posso afirmar sem medo que o problema no aprendizado de qualquer língua estrangeira é a prioridade que o aluno dá às aulas. Tudo vem na frente, reuniões, trabalho e por aí vai. Enquanto o aluno, principalmente o adulto, não se conscientizar que é preciso priorizar o estudo do inglês para que aquele curso em que ele está estudando seja definitivo, não irá aprender. Dessa forma, o curso do momento será apenas mais um curso que não deu certo para ele.
Santos quer para outubro parque tecnológico
Brasil Econômico, Dubes Sônego 

O parque tecnológico de Santos, estratégico para a exploração do pré-sal no litoral paulista, já tem foco de atuação definido e data para sair do papel. De acordo com coordenadores do diagnóstico de potencialidades das universidades e empresas locais, os recursos que entrarem na rede integrada de pesquisa que funcionará na cidade serão destinados a estudos nas áreas de porto, retroporto e logística; petróleo, gás natural e energias renováveis; desenvolvimento urbano; tecnologia da informação e comunicações.
A formalização e o início da operação do parque estão previstos pela prefeitura de Santos para outubro, no máximo. Lideranças empresariais da Baixada Santista foram acionadas para contribuir com informações sobre as demandas de tecnologia e inovação específicas de seus setores. Petrobras e Usiminas participam na iniciativa desde o início.