TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

quinta-feira, 24 de maio de 2012


Extração é cada vez mais difícil no RN

A um mês de completar três décadas de exploração de petróleo em terra, o Rio Grande do Norte se mantém como o estado brasileiro com maior produção nesse tipo de operação. Apesar do grande volume, que ultrapassou os 51 mil barris diários em setembro, produtores que atuam no estado afirmam estar cada vez mais difícil extrair petróleo do solo potiguar. E isso faz com que aumentem os custos. Um dos indícios desse aumento é que a Petrobras, maior empresa do setor, está investindo R$ 1,4 bilhão na área de Exploração e Produção (E&P) no Rio Grande do Norte durante o ano de 2009, um aumento de 16%, em comparação ao ano passado, quando a empresa dedicou de R$ 1,2 bilhão para estas áreas de atuação.

O diretor da empresa Aurizônia e também diretor da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), Renato Darros, diz que o aumento de custos reflete a composição de vários itens essenciais à produção, como a segurança com o monitoramento das instalações de produção, despesas de mão obra, deslocamentos, alimentação, locação de máquinas e equipamentos, controles de laboratório e produtos químicos para tratamento de óleo e água, combustível. 

De acordo com Darros, os custos com transporte subiram 30% e com dissídio trabalhista, o aumento foi de 10%, entre os anos de 2007 e 2008. “O aumento dos custos se insere na composição de muitos itens em uma carteira de produtos, bens e serviços, que em mercados competitivos, como Estados Unidos, Canadá e Austrália, diminuíram dramaticamente. Mas no Brasil, em função das demandas da Petrobras, estes preços não foram reduzidos proporcionalmente à queda do preço do barril de petróleo”, avalia.

Mesmo sem especificar valores, o gerente geral de exploração e produção da Petrobras no RN e CE, Joelson Mendes, confirma o aumento nos custos de produção, apontando a alta dos preços dos equipamentos utilizados como uma das principais causas. Segundo ele, o valor médio do óleo se manteve elevado durante a maior parte de 2008, em torno de US$ 100 por barril, provocando a elevação em todos os insumos da indústria, como sondas, tubulações e demais equipamentos. “Em época de grande desenvolvimento, e está parecendo que vamos entrar em uma dessas novamente, ocorre a elevação ainda dos custos de serviço, bem como o custo unitário de produção. Não tem jeito”, completa o gerente de exploração e produção.

Entretanto, Joelson Mendes deixa claro que se a empresa continua investindo no estado é pela atividade ainda ser rentável. Questionado se ainda valerá a pena investir em exploração no território potiguar por muito tempo, Mendes enfatizou que o planejamento da Petrobras é feito para um intervalo mínimo de 20 anos e se atualmente há exploração, a produção deverá durar por pelo menos mais esse período.

Investimentos

Para dar ideia do valor que a estatal vem investimento no Rio Grande do Norte, o gerente geral Joelson Mendes cita a existência de um projeto voltado a possibilitar a injeção produtiva de vapor nos campos de Alto do Rodrigues e Estreito, no qual foram investidos US$ 200 milhões e já deverá entrar em operação durante este mês.

Também de acordo com o  gerente de exploração e produção, no campo de Canto do Amaro está sendo aplicado um total de US$ 500 milhões em outra iniciativa que visa aumentar o fator de recuperação dos poços. “No Canto do Amaro, que é um campo antigo, estamos investindo na injeção de água, através de um projeto cuja implantação já foi iniciada, também considerando uma curva de produção de 20 anos”, conta Joelson Mendes.

Campos do Estado já são maduros


O gerente geral de exploração e produção da Petrobras no RN e CE, Joelson Mendes, explica que o petróleo e o gás são fluidos armazenados no interior de uma rocha. “É como se fosse uma esponja rígida, e a gente consegue tirar 30%, 40%, ou quando muito, 50% de fluido dessa rocha. O restante, por mais que utilizemos determinados métodos, não terá mais energia para sair lá das profundezas da terra e chegar até a superfície”, completa

Mendes destaca que o termo técnico relativo à retirada desses fluidos é fator de recuperação e à medida em que ocorre a produção passa a existir a necessidade de utilização de técnicas para aumentar a recuperação. “O fator de recuperação corresponde ao percentual de petróleo e gás que eu consigo tirar do reservatório. Para aumentá-lo, podemos  injetar água, vapor ou gás, para aumentar a pressão”, afirma.

Esses métodos são muito utilizados nos campos potiguares, uma vez que a maioria deles é considerada madura, por já terem atingido seu pico de produção. De acordo com Mendes, após a delimitação de um campo de produção, tem início a retirada de energia daquele reservatório e ele passa a ser classificado como maduro quando seus poços já atingiram o maior volume esperado e a produção passa a decrescer. “O petróleo e o gás estão sob pressão e à medida em que vamos produzindo, começa a diminuir aquela energia natural, passando a ser necessário um equipamento de bombeio mecânico para ajudar na retirada do fluido da rocha reservatório e é por isso que vemos vários desses equipamentos aqui na paisagem do RN”, conta o gerente geral de exploração e produção.

No território potiguar, existem cerca de 60 campos de produção, de diversos tamanhos, ainda considerados economicamente viáveis. “Com a variação do preço do petróleo e o estudo de várias outras técnicas de produção ao longo dos anos, às vezes vale a pena fazermos novos poços naquele mesmo campo antigo e tentar recuperar uma quantidade maior de petróleo”, conclui Joelson Mendes. 

Histórico

A atividade de Exploração e Produção no RN foi iniciada em 1951, com o mapeamento sísmico preliminar da geologia local. O primeiro campo descoberto foi o de Ubarana, na costa de Guamaré, em novembro de 1973. Esse campo entrou em operação no dia 16 de junho de 1976, marcando o início da produção de petróleo no Estado. 

A descoberta de óleo em terra ocorreu três anos depois, de maneira inusitada. Um poço perfurado para abastecer de água quente as piscinas do Hotel Thermas, que estava sendo construído em Mossoró, produziu óleo. A Petrobras foi chamada e constatou que a substância era realmente petróleo. 

Neste hotel, em dezembro de 1979, entrou em operação o primeiro poço em terra do estado, o MO-14. A partir daí, a produção potiguar de petróleo, antes limitada às águas rasas, diversificou seu perfil e ganhou novo fôlego. Este poço pioneiro permanece em atividade, mas hoje é movido por meio de energia solar, e é uma das atrações do hotel, por estar situado ao lado das piscinas de águas termais.

As perfurações de poços terrestres foram intensificadas no início da década de 1980. Em 1994, o RN passou a ser o maior produtor terrestre do Brasil. 

Desativação está prevista para 2026

Com uma área de 85 quilômetros quadrados, Canto do Amaro é o maior campo terrestre produtor de petróleo do Brasil. O primeiro poço perfurado em sua área foi descoberto em novembro de 1985, cuja produção comercial teve início em janeiro do ano seguinte.  Depois de 12 anos, em janeiro de 2007, foi iniciada a produção do milésimo poço desse campo. Atualmente, a perfuração de poços na área ainda é frequente, devendo continuar até meados de 2015 e,  de acordo com a Petrobras, sua desativação está prevista para 2026.

Hoje, existem 1.641 poços produzindo no Canto do Amaro, por meio de bombeio mecânico, bombeio de cavidade progressiva ou bombeio centrífugo submerso. “O método de produção é definido levando em conta características como vazão, tipo de óleo e profundidade do poço. Mas a grande maioria, em torno de 95%, é por bombeio mecânico”, afirma o supervisor de operação Paulino Bernardo da Silva.

O supervisor de operação explica que o óleo produzido no campo escoa através de linhas de surgência até as diversas estações coletoras, sendo enviado em seguida para a estação central de Canto do Amaro. Além disso, cerca de 90% dos poços possui um sistema de automação, que repassa informações aos operadores, em tempo real.

Paulino conta trabalhar em Canto do Amaro há mais de 18 anos e perceber um avanço enorme na eficiência de processos de manutenção dos poços, desde a instalação destes equipamentos. “Antigamente, se houvesse uma queda de tensão, tínhamos que verificar todos os poços. Hoje, a gente já vai para o campo sabendo quais poços estão com problemas, em que consiste e qual o profissional mais indicado para solucioná-lo”, exemplifica.

O Campo de Canto do Amaro está situado nos municípios de Mossoró e Areia Branca, localizado a uma distância de 20 quilômetros do centro de Mossoró e 260 quilômetros de Natal.

Bate-papo: Joelson Mendes - Gerente geral da Petrobras do RN e CE

Como é, atualmente, a produção de petróleo de gás no RN?
Temos em torno de 60 campos de produção no RN, de diversos tamanhos, e a grande maioria já está maduro, o que significa que  já atingiu o pico de produção. Nossa produção gira em torno de 65 mil barris.

De que forma são analisados os custos de produção de petróleo?
Quando falamos em custo de produção, o principal é o custo unitário. Ou seja, a comparação entre a quantidade de dinheiro investido e o volume produzido, que geralmente é uma medida em dólar e por barril produzido. O preço internacional hoje, de venda, está na ordem de grandeza de US$ 75 dólares por barril.

Os custos de produção aqui no estado têm aumentado?
Sim, certamente. O preço médio do petróleo na maior parte do ano passado foi bem alto, da ordem de US$ 100 por barril. Isso provocou aumento de todos os insumos da indústria do petróleo, como sondas e tubulações, elevando os custos de serviço, bem como o custo unitário de produção.

Ainda valerá a pena investir na atividade no RN, por muito tempo?
A maioria dos nossos projetos é feita olhando para um horizonte de 20 anos e enquanto estivermos investindo no estado, pode considerar que estaremos produzindo por, no mínimo, mais duas décadas.

Não há risco de que os investimentos no RN parem por causa de  descobertas, como o pré-sal?
Na realidade, o pré-sal é uma oportunidade fantástica para o país, que certamente compete em recursos para serem investidos em outras áreas. Mas temos o compromisso de permanência de desenvolvimento em todos os estados onde atua.


Fonte: Tribuna do Norte

Animação: Perfuração de Poços de Petróleo

Boa Noite Pessoal,
Encontrei alguns vídeos muito interessante, são simulações feitas da etapa de perfuração de poços de petróleo.

O primeiro vídeo mostra o funcionamento de uma sonda terrestre. Mostra exatamente o funcionamento das brocas de perfuração e a circulação dos fluidos de perfuração.




O próximo vídeo mostra como funciona a perfuração horizontal.



O terceiro vídeo é muito interessante também, mostra a etapa da perfuração do poço por inteiro.

Animação: Desafios Pré-Sal e Sísmica

 A primeira é sobre os desafios no Pré-Sal e a outra é a procura de petróleo através do metodo sísmico.






Animação Plataforma Petrobras P-34

Uma animação da Plataforma Petrobras P-34.



Animação: Transferência de combustível entre navios

Boa Noite Leitores,
Havia um tempo que eu não postava algumas animações, aqui está mais uma interessante que mostra a transferência de combustível entre dois terminais.

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terça-feira, 22 de maio de 2012


Teoria Orgânica

Teoria Orgânica
Organismos vivos principalmente formados por planctos,plantas 
e bactérias vão morrendo e seus restos depositados em conjunto
 e carregados pelos rios, mares e lagos; com a matéria rica em
 gordura,proteínas e carboedratos, estando em áreas desprovidas
 de oxigénio, as gorduras são atacadas por bactérias anaeróbicas
 ocasionando uma transformação termordinamica da matéria 
orgânica formando o petróleo, essas ocorrencias 
são separadas em: diagênise,catagênise,metagênise,metámorfismo.
 Na Diagênise a atividade microbiana é o principal agente de
 transformação, em pequenas profundidades sendo a matéria 
nessa fase consistente de querogênio com a rocha geradora 
sendo considerada inativa a temperatura base para o ocorrência 
desse fenômeno  é até 65°C , gerando metano bioquímico e biogênico.
  Para a Catagênise, ai já se tem um aumento de temperatura 
que vai ter suas ocorrências nas fases de 65°C até 165°C 
com a quebra do querogêno, formando hidrocarbonetos liguidos
 e gás, suas rochas geradoras consideradas naturais, assim tento
 formação de oléo e gás umido.
  Com a profundidade grande, ocorre a quebra do hidrocaboneto 
liquido, formando o gás seco,as rochas geradoras agora denominadas 
de semis o subinativas, em temperaturas entre 165°C até 210°C essa 
transformação para o gás seco é classificada como Metagênise.
 Quando a temperatura ultrapassa os 210°C  quebra o hidrocarboneto
 e forma o gás carbonico gerando o gás carbónico e alguns 
resíduos de gás metano.Temos ai ometármorfismo.
Porém esse conhecimento é denominado como teoria, 
pois ainda é motivo de especulação para o muitos 
especialista,nos estudos aponta fortes indícios de 
erro e que a mais viável 
seria a a inorgânica. Mas mais racional das terias seria 
então não desconsiderá nem uma nem outra, sim
 atentarmos para os pontos fortes de cada uma 
e analisar que essa junção daria sim o complemento 
para ambas.

Considerações Básicas das Rochas Geradora e Reservatória

Como uma caracteristicas de rochas geradoras, apresentam a sua granulação (fina, folhelhos e calcários),onde apartir de condições termorquimícas geram o pertróleo, dentro dela encontramos a geradora efetiva; nela sim o querogênio em quantidade e qualidade resultam evolução adquada de geração, isto é, a degradação do querogênio, outras caracteristicas são empregadas em relação aos aspectos volumétricos (espessura e extensão lateral),nesse caso mesmo que a rocha apresente matéria  para produção e condições ideais, se sua extensão e espessura de rocha  não forem suficiente isso significa que não vai ser um ponto de produção consideravel, pois somente de 2% a 5%  da matéria orgânica transforma-se em petróleo,o que passa dessa geração para a rocha reservatória resultará muna produção maxíma de 20 a 50 por cento em algums casos não passando de 10%.
Para a rocha reservatório temos que considerar sua capacidade de permeabilidade(fluxo de fluido), armazenamento sendo contidas pela rocha selante,fazendo parte de uma trapa e capeada adequadamente,observando também a porosidade, compressibilidade, capilaridade  e por fim molhabilidade dessa rocha; sendo o arenito o tipo de rocha ideal para o armazenamento.

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A matéria que trago hoje é algo que, particularmente, me interessa muitíssimo e resolvi compartilhar com vocês. O tema que quero abordar é Segurança do Trabalho. No setor petrolífero o que não falta é técnico ou engenheiro de segurança, médicos e enfermeiros do trabalho não é? Mas qual a importância desses profissionais? Até parece meio óbvio, mas muitos não sabem o papel fundamental que esses profissionais desempenham, que é zelar pela integridade dos funcionários adotando medidas que tenham objetivo de minimizar os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais.

Nessa área estudamos diversas disciplinas como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.

O mercado de trabalho é bastante amplo e os cursos técnicos, por exemplo, são de retorno muito rápido. Mas pra quem almeja a engenharia, a mesma não é oferecida como graduação e sim como especialização (pós-graduação) ou mestrado.

A Responsabilidade do Supervisor


A palavra Supervisor tem origem do idioma inglês [supervisor], assim como as palavras derivadas desta, tais como: supervisão e o verbo supervisionar e suas conjugações verbais.

No dicionário da língua portuguesa a palavra supervisor aparece como: [do inglês.supervisor].Subst. Masc.1.aquele que supervisiona ou supervisa.

O indivíduo que exerce o papel de supervisor de uma equipe deve entender que ele tem responsabilidades técnica-administrativas, cível e, algumas vezes, até mesmo criminal.O conhecimento técnico para exercer uma atividade e comandar uma equipe é fundamental, pois somente assim o individuo poderá atribuir funções com propriedade de causa, ou seja, ele saberá o que está falando, porém a habilidade de lidar com pessoas é a chave para uma boa liderança do supervisor.

Quanto digo que o supervisor também tem responsabilidades cíveis e criminais, estou dizendo que no caso de conivência e ou cumplicidade com atos ilícitos ou até mesmo no caso de lesão corporal e ou óbito, o supervisor pode responder pelos atos cometidos pela sua equipe.

O supervisor deve entender que o seu maior desafio não é cumprir prazos e ou manter os gastos dentro do orçamento, mas sim lidar com o ser humano. É este ser humano que compõe a sua equipe e pode significar o seu sucesso como também o seu fracasso.

Na descrição de algumas características básicas do supervisor está implicito as palavras-chaves: liderança, respeito, exemplo, modelo. O supervisor, então deve: 
  1. conhecer seu subordinado para que haja reciprocidade entre ele e os membros da sua equipe, demonstratar respeito e ser respeitado.
  2. estabelecer diálogo com sua equipe, esclarecendo todas as expectativas de ambas as partes e seus limites, ou seja, o supervisor deve ser claro sobre o que espera do subordinado e este por sua vez deve ter liberdade de expressar suas expectativas quanto ao supervisor.
  3. estabelecer um acordo mútuo onde o supervisor e supervisionada saibam as regras claras desse relacionamento profissional tais como: responsabilidades da função exercida; critérios de avaliação de desempenho e as metas a serem alcançada pela equipe.
  4. ser o principal orientador dos novos membros da equipe, reservando um tempo inicial ao recém-chegado, o supervisor pode criar um canal de comunicação valioso com este novo funcionário.
  5. reconhecimento do bom trabalho executado.
  6. SEJA UM EXEMPLO POSITIVO!
Ser um exemplo positivo. É conhecer as regras de trabalho da empresa a qual trabalha; buscar conhecimento além da suas atribuições básica; delegar funções que são essencialmente do supervisor a membros capazes da equipe estimulando a cooperação mútua e responsabilidades; ser ético.
Ter consciência que toda e
qualquer atitude do supervisor 
pode e vai ser copiada.
Numa das reuniões de segurança a bordo do NS-17, a técnica de segurança, Giovanna, apresentou o vídeo “Os filhos imitam os pais” como ferramenta de conscientização de todos a bordo sobre o poder do mau exemplo e teve uma excelente repercussão nas equipes de trabalho. Muitos funcionários vêem no supervisor um exemplo a ser seguido não importando se suas ações estão corretas ou não. Veja o vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=L8Jyog0cvZo&feature=player_embedded#t=0s

Leia: Universitário, entenda o mercado de trabalho

Segundo especialista, é preciso 
estar atento às competências exigidas 
pelas empresas.
Por Rômulo Martins

Fonte:Empregos.com.br

Como um estudante deve escolher a profissão. 
Agora, oEmpregos.com.br ajuda você a identificar 
os atalhos para se dar bem no mercado de trabalho. 
Gostar do que faz é um grande passo para ter sucesso 
profissional, mas não é tudo. Lettícia de Paula Diaz Rey,
 23, é estudante do 4º ano de Arquitetura e Urbanismo 
na USP. Antes de prestar vestibular, pensou em cursar 
Artes, mas ficou com receio de não conseguir sobreviver 
apenas de arte. “Percebia que pessoas da área acabavam 
na sala de aula. Não era o que queria para mim. Escolhi 
um curso que também está ligado à criatividade.”

Segundo a psicóloga Maria da Conceição Uvaldo, 
coordenadora de serviços de orientação profissional
 da USP, entender a lógica do mercado de trabalho é
 fundamental na carreira, mas há que se tomar cuidado 
com informações enviesadas. Ela destaca, por exemplo,
 que a falta de profissionais de nível técnico no país não
 deve ser motivo de o jovem desistir dos cursos de graduação. 
“É preciso ponderar que apenas 17% da população brasileira 
têm nível superior.”

Maria da Conceição esteve na 5ª edição da Feira das 
Profissões da USP, que ocorreu no Centro de Práticas
 Esportivas da universidade durante os dias 4 e 6, em
 São Paulo. A orientadora profissional destaca que ainda 
que haja uma grande concentração de profissionais de 
nível superior em algumas regiões, faltam em outras. 
“É preciso avaliar em qual região você se encontra.”

No ABC Paulista (que compreende as cidades de
 Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, 
na grande São Paulo), região onde estão localizadas grandes 
indústrias, por exemplo, quem faz curso técnico tem
 emprego garantido. “E a maior parte deles ganha bem”,
 aponta Maria da Conceição. “Mas o jovem não deve deixar
 de fazer graduação apenas por esse viés de mercado”, reforça.

Estágio
Para a orientadora profissional da USP, o jovem
 universitário não deve se basear apenas no que
 o professor diz em sala de aula sobre o mercado 
de trabalho. “É importante conhecer profissionais 
da área, participar de congressos e palestras que 
fujam do círculo acadêmico”.

Ela afirma que deixar de fazer estágio durante a
 faculdade nem sempre é um problema. “Um aluno
 de Engenharia que estuda em período integral não 
terá tempo de estagiar e, muitas vezes, a própria 
faculdade vai lhe proporcionar experiências práticas 
importantes.”

É o caso de Lettícia de 
Paula, 
que estuda Arquitetura 
e Urbanismo
 em período integral. 
Apesar da impossibilidade 
de estagiar,
 ela participa de projetos
 práticos desde o primeiro 
ano de faculdade.
 “Inclusive ganhei prêmios 
nos concursos dos quais participei 
dentro da universidade em 

parceria com empresas privadas.”

Por outro lado, em determinadas áreas fechar-se ao 
universo acadêmico é insuficiente. “Um estudante de
 Jornalismo de meio período, por exemplo, tem de correr
 atrás da experiência de estágio, pois faz parte da sua
 formação acadêmica”, diz Maria da Conceição.

Humildade e comunicação
Segundo a psicóloga, a grande reclamação em relação 
ao estagiário ou jovem recém-formado é a falta de
 humildade. “Em geral o jovem chega ao mercado 
de trabalho muito arrogante. Acha que sabe tudo, 
que os mais velhos nada sabem e são acomodados”.
 Para ela, essa postura só prejudica. “Seja humilde e 
tente aprender com as pessoas que estão no mercado
 há mais tempo. Tenha paciência, inclusive, com os erros
 desses profissionais. Isso pode ajudar você a alavancar 
a carreira.”

A orientadora diz ainda que grande parte dos
 jovens é carente da competência da comunicação,
 uma das mais valorizadas pelas empresas.
 “O jovem não consegue expressar o que sabe 
e o que pensa; tem dificuldade de formular perguntas. 
Esse é um dos fatores que mais reprovam nos processos 
de seleção.”

Atualização constante
A inovação tecnológica e as mudanças 
socioeconômicas alteram significativamente 
o mercado de trabalho. Algumas carreiras 
deixam de existir, outras passam por grandes 
transformações. Maria da Conceição destaca que 
é preciso estar antenado ao movimento do mercado.

“É fundamental ler sobre sua área e manter contato 
com profissionais do ramo para antever as mudanças”, 
diz a especialista. Ela ressalta que a Internet e as redes
 sociais vêm para facilitar a pesquisa e o acesso a informações,
 além de estreitar relações. “As redes sociais são embrionárias,
 no entanto, já fazem parte da vida profissional.” 

ASSISTA: DICA DO PROF. MARINS: OUSE FAZER

Essa DICA faz parte da coleção de vídeos
 do Prof. Marins disponível nos sites: 
www.marins.com.br e www.commit.com.br. 
A produção destes vídeos e dos 
programas de TV do prof. Marins é da Pixel Digital (www.youtube.com.br/pixeldigitalbr).

Palestrante de sucesso e consultor de grandes 
empresas, o prof. Marins se destaca quando o 
assunto é motivação. É por isso que seu 
programa de TV (veiculado pela Rede VIDA 
tem o nome de Motivação e Sucesso.