TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sábado, 30 de junho de 2012


Novas fronteiras de exploração em águas profundas


Pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), dizem que caso sejam confirmadas as perspectivas 
Ao longo da história da indústria do petróleo, a exploração e produção de petróleo e gás em águas profundas nunca estiveram tão ascendentes como nos dias de hoje. A ordem agora é avançar, produzir e descobrir novas fronteiras de exploração. Enquanto, os outros países discutem a possibilidade do fim da era do petróleo no decorrer deste século, o Brasil está passando de um modelo de escassez para um modelo de fartura com as novas descobertas do pré-sal, já programadas para as próximas décadas.
sobre o petróleo brasileiro, estaremos diante de uma reserva adicional de 30 bilhões a 50 bilhões de barris de petróleo, que a US$ 120 o barril, representariam 6 trilhões de dólares, isto é, uma quantia correspondente a 37 anos de exportações brasileiras. O instituto ainda revela que, em 2007, o Estado do Rio de Janeiro recebeu - sem incluir os recursos do Fundo Especial - mais de 80% dos royalties arrecadados com o petróleo.
Chego a pensar que, o Brasil está diante de uma oportunidade única, talvez a maior de sua história em termos econômicos e geopolíticos. Contudo, o setor de P&G, enfrenta muitos desafios, dentre eles os gargalos tecnológicos, gerenciais e logísticos. Nomes como royalties, commodities e pregão da BM&F Bovespa, envolvem empresas como a Petrobras, considerada como a companhia detentora da quarta maior reserva do mundo, numa disputa de mercado acirrada pelo “poder e pelo lucro”. Lucratividade, essa não foi uma boa palavra para a estatal, que vem experimentando um período de intensa volatilidade nos preços dos barris e também uma amarga queda em suas ações na Bolsa. Até a gestão da presidente da estatal, está na mira dos investidores, que não pouparam saliva para criticar e supor que a crise nas ações da petrolífera se agravou depois que Graça Foster assumiu o cargo, em 13 de fevereiro.
È válido registrar que o intenso desenvolvimento do segmento offshore resulta de pesquisas, inovações tecnológicas, investimentos governamentais e operações de investidores, que permitem uma constante redução de custos na exploração e produção do petróleo e gás. Contudo,  acredito que o potencial remanescente de petróleo, ainda está por ser descoberto em campos não dominados completamente pela indústria brasileira. Quanto ao gerenciamento de uma petrolífera, reconheço que não deve ser uma tarefa fácil, principalmente quando se precisa urgentemente gerar receita, abrir novos caminhos e produzir para "agradar à todos".

Gás Natural Combustível


Classificação:
Gás natural é basicamente a mistura de hidrocarbonetos leves que à temperatura ambiente e pressão atmosférica permanecem no estado gasoso. O gás natural é mais leve que o ar, é inodoro, incolor e atóxico. É uma fonte de energia limpa, que pode ser usado nas indústrias, fazendo a substituição de outros combustíveis mais poluentes. As reservas de gás natural são muito grandes e os combustíveis possuem várias aplicações em nosso dia-a-dia, melhorando a qualidade de vida das pessoas.
Na natureza, o gás natural é encontrado em acumulações de rochas porosas no subsolo (terrestre ou marinho), e em locais arenosos que contêm petróleo nas profundidades do subsolo. Ele pode ser classificado em duas categorias: associado e não associado: Gás natural associado: é aquele que, no reservatório, encontra-se em companhia do petróleo, estando dissolvido no óleo ou sob forma de uma capa de gás, isto é, uma parte superior da acumulação rochosa, onde a concentração de gás é superior à concentração de outros fluídos como água e óleo. Gás não associado: é aquele que, no reservatório, está livre do óleo ou este se encontra em concentrações muito baixas Na acumulação rochosa porosa, a concentração de gás é predominante, permitindo a produção basicamente de gás.
Processo de obtenção do Gás Natural:
Etapa 1 - A etapa inicial é a exploração, que consiste em duas fases: a pesquisa e a perfuração do poço.
Etapa 2 - O gás deve passar por vasos separadores que são projetados e equipados para tirar os hidrocarbonetos e a água que estiver em estado líquido, e também as partículas sólidas.
Etapa 3 - Caso o gás esteja contaminado por compostos de enxofre, então ele é enviado para Unidades de Dessulfurização, onde esses contaminantes serão removidos.
Etapa 4 - Em seguida, uma parte do gás é utilizada no próprio sistema de produção, em processos conhecidos como rejeição e gás lift, com o objetivo de aumentar a recuperação de petróleo do reservatório.
Etapa 5 – Na etapa final o gás restante é enviado para processamento, que consiste na separação de seus componentes em produtos especificados e prontos para utilização.
Benefícios do gás natural como combustível:
•    Além de terem um baixo custo, porque geralmente são gases obtidos como subprodutos, são combustíveis que formam com o ar uma mistura mais homogênea. Essa característica contribui para uma melhor distribuição nos cilindros, aumentando o rendimento do motor;
•    Aumenta também a facilidade da partida a frio do motor;
•    Causa um baixo impacto ambiental;
•    Facilidade de manuseio e transporte.
Desvantagens do Gás Natural:
•    Apresenta riscos de asfixia, incêndio e explosão.
•    Por ser mais leve que o ar tende a se acumular nas partes mais elevadas quando em ambientes fechados.
•    Por se tratar de um combustível fóssil, ele é uma energia não renovável, portanto, finita.
•    Em caso de fogo em locais com insuficiência de oxigênio, poderá ser gerado monóxido de carbono (altamente tóxico).
O impasse do gás natural
O Globo, Negócios&Cia - Flávia Oliveira 

Na reunião de ontem do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em Brasília, saltou aos olhos o impasse em torno da oferta e do preço do gás natural para abastecer usinas térmicas. Nos últimos leilões de energia nova da EPE, só a Petrobras e o Grupo EBX, de Eike Batista, ambos autoprodutores, conseguiram viabilizar projetos de termelétricas a gás. Outras usinas acabaram derrotadas, porque não tinham contratos firmes de fornecimento de insumo. Ontem, o conselho discutiu o plano decenal de energia 2012-20122. Em sua apresentação, Hermes Chipp, diretor0geral do ONS, operador do sistema, explicitou a necessidade de o país ampliar o parque de geração térmica.
O caminho seria a construção de usinas a gás. Júlio Bueno, secretário fluminense de Desenvolvimento Econômico, diz que falta ao país um política clara sobre a oferta e o preço do gás natural. “O vento é problema, quando se trata de energia firme. Não há previsão de novas usinas nucleares. As hidrelétricas sofrem restrições ambientais. As térmicas a gás serão necessárias. Mas não há garantia de fornecimento nem do preço praticado pela Petrobras”. Bueno representa os estados no Conselho. É essa posição que será repassada aos demais secretários de energia.

Litoral do Paraná terá duas plataformas para extração do pré-sal


De acordo com as informações, este é o primeiro empreendimento no estado ligado ao pré-sal. Segundo nota divulgada na 

A multinacional italiana Techint Engenharia e Construção, anunciou que já iniciou as obras de construção para duas plataformas de exploração do pré-sal no  Pontal do Paraná, no litoral paranaense. A Techint vai construir e montar as plataformas fixas de petróleo WHP-1 e WHP-2. As plataformas terão 27 mil toneladas cada uma e quase 170 metros de altura, com capacidade para a perfuração de 30 poços. Com à construção das plataformas, serão gerados mais de 2,5 mil empregos diretos e 7,5 mil empregos indiretos.
A Techint Engenharia e Construção prevê um investimento de R$ 1 bilhão no projeto. As plataformas devem gerar 10 mil empregos diretos e indiretos no estado
imprensa, as plataformas devem ficar prontas em 2014. E, depois de concluídas, as plataformas serão levadas para a Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. As plataformas foram encomendadas pela OSX Brasil S/A, empresa de petróleo do grupo do empresário Eike Batista.
Durante o evento de lançamento do projeto, o ministro das Comunicações Paulo Bernardo, disse que “este é um trabalho muito sofisticado, tem um grande valor agregado e vai empregar gente que tem treinamento, como engenheiros tecnólogos e operários com alta qualificação”.
Em entrevista coletiva. o governador do Paraná Beto Richa, disse que o litoral do Paraná oferece condições favoráveis a instalação desse tipo de empreendimento. “Essas empresas estão ganhando lugar no litoral brasileiro para começar essa produção. E aqui nós temos uma condição favorável, em função do calado e da posição geográfica estratégica”, afirmou.

Foto: Divulgação / O governador Beto Richa no Pontal do Paraná, na construção das duas plataformas de petróleo na unidade offshore da Techint.


"Resultados preliminares das provas realizadas indicam a presença de gás e petróleo com uma estimativa de reservas aproximadas de 6 milhões de barris de óleo equivalente", afirmou a Petrobras Argentina em comunicado.

A Petrobras Argentina anunciou na última segunda-feira (25) que descobriu na terra de Cristina Kirchner uma reserva de petróleo e gás, estimada em 6 milhões de barris de óleo equivalente.
Estimativas da Companhia apontam a presença de petróleo e gás na região. Depois da nacionalização da YPF, governo argentino cobrou mais investimentos da Petrobras
Localizada a 230 quilômetros, no noroeste da cidade de Río Gallegos – capital da província patagônica de Santa Cruz, a área corresponde à concessão de exploração denominada de “Estancia Agua Fresca”. De acordo com a Petrobras, o poço exploratório “La Cancha” é o segundo descobrimento da concessão, que já possui outra reserva “Agua Fresca”, com uma produção diária atual de 473 metros cúbicos de petróleo e 90.000 metros cúbicos de gás.
A Petrobras Argentina e a Companhia Geral de Combustíveis, são responsáveis cada uma por  50% das ações no consórcio na exploração da reserva. Segundo o Instituto Argentino de Petróleo (IAP), a YPF é a maior produtora de petróleo (41%), seguida por Panamerican Energy (17%) e em terceiro lugar a Petrobras (6%).
Petrobras na Argentina
Depois que a presidente argentina Cristina Kirchner, decidiu nacionalizar a petrolífera espanhola YPF, a Petrobras foi a primeira companhia estrangeira que o governo argentino procurou para cobrar mais investimentos no país. Após diversas reuniões emergenciais entre a Argentina e o Brasil, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão afirmou que a Petrobras não corre nenhum tipo de risco em suas operações no país vizinho. Em encontro com o ministro do Planejamento e Investimentos Públicos da Argentina, Julio de Vido, em Brasília, o ministro Lobão disse que as relações da companhia brasileira com autoridades da Argentina sempre foram "muito boas".
"Nossa intenção é investirmos o máximo na Argentina, seja porque é um bom negócio para a Petrobras seja porque é do interesse argentino", disse o ministro. Segundo Lobão, os investimentos da Petrobras no país vizinho no ano passado foram de US$ 500 milhões, com uma estimativa igual para este ano. Ainda de acordo com o ministro, esse montante pode aumentar mesmo que a companhia esteja em um processo de grande investimento no Brasil para atender à demanda do pré-sal.
Presidente da estatal defende conteúdo local
Estadão, Economia - Sabrina Valle, Sergio Torres 

A presidente da Petrobrás, Graça Foster, voltou a defender a estratégia de conteúdo local adotada pela companhia desde a década passada. Ao apresentar ontem o novo Plano de Negócios 2012-2016 da estatal, ela afirmou que "conteúdo local não é um dogma nacionalista". A política de conteúdo nacional, sustentam especialistas, é um entrave ao progresso da Petrobrás, pois parte expressiva das empresas nacionais contratadas não estariam capacitadas para produzir com qualidade e rapidez, a custos competitivos em relação ao mercado internacional. Na opinião de Graça Foster, essa generalização é equivocada, pois as empresas que a Petrobrás contratou no exterior - para fabricar sondas de perfuração offshore, por exemplo - não costumam cumprir os prazos acertados quando do fechamento dos negócios.
"O conteúdo local é uma ferramenta de gestão extremamente importante para nós. As companhias de bens e serviços no País dão o máximo de si, com custos e prazos semelhantes ou próximos ou melhores ainda do que aqueles que possamos ter no exterior", afirmou a presidente. A presença de empresas fornecedoras em território brasileiro beneficia muito a Petrobrás, de acordo com Graça Foster. A presidente da Petrobrás declarou que as dez sondas de perfuração construídas no exterior entregues no ano passado somaram 542 dias de atraso. Todas essas sondas tinham "conteúdo local zero", disse. "Todas atrasaram e muito", acrescentou Graça, para quem a versão de que o empresariado nacional vinculado à indústria do petróleo descumpre prazos "não se justifica".
Bom dia!

Em uma atividade bastante concorrida a " TURMA DO PETRÓLEO" ganhou projeção internacional estivemos em Montivideo - URG. Universidade de La Republica para os cursos de engenharias.
Ficamos felizes com mais uma atividade bem realizadas.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Boa Tarde!

Em sequencia as visitas nas escolas,estivemos na Escola Leonilda Santos Fortes em S.Paulo a mesma reuniu  varias escolas da região do Brooklim Paulista para as palestras da Turma do Petróleo com alunos do 9º ano do Fundamental até o 3º ano do Médio com o total de 500 alunos nesses dois dias,sendo um grande sucesso,onde muitos tiraram suas duvidas profissionais no setor e duvidas também sobre petróleo e derivados,demostrando ter um bom nível de conhecimento sobre o assunto,graças ao ótimo trabalho do professores de química de varias dela.


 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Bom dia!

A "TURMA DO PETRÓLEO" retomou suas visitas a escolas interessadas em conhecer as oportunidades no setor de Petróleo e Gás natural,desta vez abrindo o ciclo de viagens e palestras o Colégio Bereiano da cidade de Natal - através dos coordenadores Sra Claudia e os Srs Sthenyo e Luis Alberto os alunos da 2ª e 3ª serie receberam o Prof.Valdson.
As turmas estavam cheios de duvidas e interesse na area profissional
Ao termino da mesma o Prof.Valdson saiu em viagem para São Paulo para continuação do trabalho em outras escolas.
Apenas lembrando que as escolas devem se reunir facilitando o trabalho em uma data comum como vai ser em São Paulo.









  

segunda-feira, 25 de junho de 2012


  CADEIA PRODUTIVA DE ÓLEO E GÁS OFFSHORE NO BRASIL

SEGMENTOS DA INDÚSTRIA OFFSHORE
Esse é o 1º Slide que gostaria de explicar para vocês. Ele retrata exatamente os Segmentos que fazem parte da Exploração e Produção do Petróleo, ou seja, o Segmento Offshore, que a grande maioria tem interesse. Notem que não existe somente a área de Perfuração e Produção, como muitos acham. Além dessas 2, existe a Sísmica, Construção de Sondas, Construção de Unidades de Produção (FPSO’s) e a Construção de Petroleiros e Barcos de Apoio. 
Dessas, 3 estão intimamente ligadas à área de Construção e Montagem Industrial, realizadas pelos chamados EPCistas.  A Vantagem é que essa Indústria de Construção e Montagem tem forte presença de Grandes Empresas Brasileiras, o que pode ser bom para aqueles que desejam trabalhar numa ótima empresa mas ainda não tem uma boa fluência no inglês.
 Já os outros 3 segmentos: Sísmica, Exploração e Avaliação, e Desenvolvimento da Produção são dominados por multinacionais, o que exige um bom nível de inglês. Embora atualmente algumas empresas brasileiras tem começado a entrar forte no setor de Perfuração, como a Odebrecht, e Queiroz Galvão. Ambas tem um plano ousado de expansão, o que gerará muitas oportunidades nessa área.
Para aqueles que desejam aproveitar as oportunidades nessas 3 áreas, a dica é como disse, ter um ótimo nível de inglês, de preferência, fluente. Também é muito requisitado pessoas com nível Técnico, até mesmo mais que Engenheiros. O número de oportunidades para funções de nível técnico é bem maior que para de nível superior. Na Sísmica, Geólogos e Geofísicos são a maioria. Profissionais com conhecimento em Elétrica/Automação também são valorizados, pois muitas áreas de estudo dentro da Sísmica envolve conhecimento de campos elétromagneticos, energia, corrente elétrica, e etc. No Desenvolvimento da Produção, são demandados profissionais com conhecimento de Processamento de Petróleo, Controle de Processos, Operação e Manutenção de Equipamentos Mecânicos/Elétricos/Automação. Eu incluiria nessa área de Desenvolvimento da Produção, profissionais formados em Técnicos/Tecnólogos/Engenheiros de Petróleo e Gás, além de Técnicos/Engenheiros Químico/Mêcanico/Elétrico/Automação, todos tem campo nessa área, só para citar alguns. Em relação à Exploração e Avaliação.
Perceberam quão grande são as possibilidades que temos somente no segmento Offshore? Se acha que é pouco, veja a imagem a abaixo, com a indústria com um todo. Vejam o tamanho da Cadeia a quantidade de empresas e indústrias envolvidas no setor de Petróleo e Gás. 


Acredito que nesse Esquema não precise detalhar a mão-de-obra demandada pois o tipo de indústria por si só é auto-explicativa e é sabido de todos que tipos de profissionais atuam em cada uma. Mesmo porque, qualquer nível de abordagem seria bem generalista, sendo possível fazer um estudo somente com essa análise detalhada por indústria e profissionais demandados.
Só é importante destacar, que não existe só a Indústria Offshore. Existe toda uma cadeia de fornecedores diretos e indiretos que alimentam e movimentam essa indústria, gerando milhares de empregos e aquecendo a economia.
QUAL A QUANTIDADE DE MÃO-DE-OBRA ENVOLVIDA EM CADA SEGMENTO?
 Uma dúvida, que com certeza deve ser de muitos é justamente essa: Qual a quantidade de mão-de-obra demandada por cada segmento da Indústria? Qual segmento emprega mais? Como vocês podem ver nesse slide, ele aborda justamente essa questão. A maior parte da mão-de-obra da indústria está concentrada nas atividades indiretas, com cerca de 310-330 mil pessoas, num total de 410-420 mil pessoas. Sendo o restante dividido nos demais segmentos.
CONCLUSÃO
Para finalizar a postagem, é importante destacar que segundo o estudo, as previsões de investimentos na Cadeia Produtiva do Petróleo são de R$ 400 bilhões e a estimativa de empregos gerados supera a marca de 2 milhões! São números que deixam até os mais pessimistas felizes não é mesmo?
 Meu objetivo aqui, foi somente esclarecer um pouco mais, dando uma visão de quem já está inserido no mercado, porém não deixe de baixar o estudo e lê-lo, pois existem ótimas informações que não daria para eu colocar aqui na postagem e que com certeza acrescentarão no conhecimento e desenvolvimento de vocês

E as Rodadas de Licitações no Pré-Sal, por que não acontecem?


Gostaria, então, neste momento que vivemos em tal questionamento, lembrar o seguinte provérbio:
Os consultores, as empresas brasileiras e as consorciadas, há todo momento, são questionados sobre a demora das Rodadas de Licitações por conta do Pré-Sal.
“Provamos através da lógica, mas descobrimos a partir da intuição.”
Passemos então para análise de tal questionamento e na aplicação de tal provérbio nos novos negócios que se despontam no Brasil. Ao ser questionada sobre o tema, rebato com uma pergunta, e por que teríamos que ter uma Rodada de Licitação de Pré-Sal antes de 2013? Não se pode olvidar, que a criação de PPSA, feita pela lei nº 12.304 é de agosto de 2010 e a criação do novo contrato de partilha foi pela lei nº 12.351 de 22 de dezembro de 2010, ou seja, ainda nem completaram 2 ( dois ) anos da criação de tais leis.
Como teríamos uma Licitação sobre campos de Pré-Sal, se juridicamente e socialmente, ainda estamos implantando o sistema no Brasil? Estamos falando do Pré-sal que representaria um  lucro de US$ 10 trilhões para o País , não é um negócio de curto prazo para ser liberado amadoristicamente, há que ser pensado, preparado, analisando por vários especialistas da Administração Pública Direta e Indireta.
É uma intuição, que será provada pela lógica do Governo. Acrescente-se, que, estamos implantando passo a passo a questão do Conteúdo Local e permitindo, com base no nosso crescimento econômico e estabilidade financeira, a aquisição de equipamentos, máquinas e tecnologias do exterior, e, por consequência, o ingresso de técnicos e especialistas estrangeiros para implementação de tais tecnologias no Brasil.
Outro ponto é a questão da Internacionalização do Contrato de Partilha. O Contrato de Partilha ou PSA ( Production Sharing Agreement ) já é conhecido pelas IOC’s e pela NOC’s. É um contrato internacional que está sendo aplicado de forma inovadora no Brasil, mas que não é novidade para o contratante internacional, por isso, esse receio do investidor estrangeiro é infundado e sem precedentes. Na análise de tal contrato, será aplicado as melhores práticas da indústria do petróleo e gás, mas desde que não venha a se ferir a ordem pública, os usos e costumes.
Até alguns meses atrás, reconheço que também estava com tal preocupação, mas atualmente, estudando os modelos internacionais, defendo que contratualmente, será aplicado dois padrões na elaboração de tais contratos:
- aplicar o que será razoável para o retorno de custos de investimentos, sem ferir os direitos dos investimentos;
-aplicar o que será proporcional de Government Take, tal como já é padrão internacional e não irá inviabilizar os novos investimentos ;
-estipular cláusulas contratuais que também permitam as empresas parceiras, também obtenham lucro e retorno dos investimentos com base nas receitas percebidas pelo Estado.
Não se quer afastar os investimentos internacionais, mas também não se quer a exploração desenfreada sem desenvolver o Brasil e deixar mais recursos da exploração nos cofres públicos. Percebe-se que o argumento que o contrato é desconhecido é balela, até pela internet em sites confiáveis é possível se adquirir dezenas de modelos já aplicados no mundo afora.

Pré-Sal – Origem

O petróleo do pré-sal está em uma rocha reservatório localizada abaixo de uma camada de sal nas profundezas do leito marinho. Entre 300 e 200 milhões de anos havia um único continente, a Pangeia, que há cerca de 200 milhões de anos se subdividiu em Laurásia e Gondwana. Há aproximadamente 140 milhões de anos teve inicio o processo de separação entre as duas placas tectônicas sobre as quais estão os continentes que formavam o Gondwana, os atuais continentes da África e América do Sul. No local em que ocorreu o afastamento da África e América do Sul, formou-se o que é hoje o Atlântico Sul.
Nos primórdios, formaram-se vários mares rasos e áreas semi-pantanosas, algumas de água salgada e salobra do tipo mangue, onde proliferaram algas e microorganismos chamados de fitoplâncton e zooplâncton. Estes microorganismos se depositavam continuamente no leito marinho na forma de sedimentos, misturando-se a outros sedimentos, areia e sal, formando camadas de rochas impregnadas de matéria orgânica, que dariam origem às rochas geradoras. A partir delas, o petróleo migrou para cima e ficou aprisionado nas rochas reservatórios, de onde é hoje extraído. Ao longo de milhões de anos e sucessivas Eras glaciais, ocorreram grandes oscilações no nível dos oceanos, inclusive com a deposição de grandes quantidades de sal, que formaram as camadas de sedimento salino, geralmente acumulado pela evaporação da água nestes mares rasos. Estas camadas de sal voltaram a ser soterradas pelo oceano e por novas camadas de sedimentos quando o gelo das calotas polares voltou a derreter nos períodos inter-glaciais.
Estes microrganismos sedimentados no fundo do oceano, soterrados sob pressão e com oxigenação reduzida, degradaram-se muito lentamente e, com o passar do tempo, transformaram-se em petróleo, como o que é encontrado atualmente no litoral do Brasil.
O conjunto de descobertas situado entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo (Bem-te-vi, Carioca, Guará, Parati, Tupi, Iara, Caramba e Azulão ou Ogun) ficou conhecido como "Cluster Pré-Sal", pois o termo genérico "Pré-Sal" passou a ser utilizado para qualquer descoberta em reservatórios sob as camadas de sal em bacias sedimentares brasileiras. Ocorrências similares sob o sal podem ser encontradas nas Bacias do Ceará (Aptiano Superior), Sergipe-Alagoas, Camamu, Jequitinhonha, Cumuruxatiba e Espírito Santo, no litoral das ilhas Malvinas, mas também já foram identificadas no litoral atlântico da África, no Japão, no Mar Cáspio e nos Estados Unidos, na região do Golfo do México. A grande diferença deste último é que o sal é alóctone (vindo de outras regiões), enquanto o brasileiro e o africano são autóctones (formado nessas regiões) (Mohriak et al., 2004).
Os nomes que se anunciam das áreas do Pré-Sal possivelmente não permanecerão, pois, se receberem o status de "campo de produção", deverão ser rebatizados segundo o artigo 3° da Portaria ANP nº 90, com nomes ligados à fauna marinha.
Refinaria fica fora dos planos da Petrobras 
Estadão, Economia - Sabrina Valle 

O detalhamento do plano de negócios 2012-2016 que a Petrobrás divulgará a partir do dia 25 deste mês deve mostrar que a refinaria Premium 2, do Ceará, orçada em cerca de US$ 10 bilhões, ficou de fora dos compromissos da empresa para os próximos anos. O projeto é responsabilidade da área de refino, a que mais sofreu perda de investimentos, com queda de US$ 5,1 bilhões em relação ao plano do ano passado. A construção da Premium 2 é um dos projetos retirados do plano de negócios por ainda não ter sua viabilidade garantida. A informação não consta do documento apresentado pela Petrobrás nesta semana, em versão resumida, uma novidade em relação à divulgação de anos anteriores, quando os investidores tiveram acesso imediato ao detalhamento do plano estratégico da empresa.

A companhia informou em nota que os detalhes sobre o investimento de US$ 236,5 bilhões para o quinquênio, anunciado quinta-feira, seguirá um "calendário de eventos" que só se inicia no dia 25. Até lá, não será conhecida a íntegra do plano. Segundo fontes ligadas à empresa, a Petrobrás precisou antecipar a divulgação, prevista para julho ou agosto, por pressão do governo (controlador da companhia), que confia nos cofres da companhia para alavancar o nível de investimento no País e ajudar a impulsionar a economia. A estatal não desistiu da refinaria, mas sua retirada do plano de negócios é reflexo direto do estilo que a presidente da empresa, Graça Foster, está imprimindo na empresa. Obcecada por metas e prazos, Graça quer evitar que a Petrobrás volte a descumprir a previsão de investimento e produção, como aconteceu no ano passado, para frustração do mercado.


São Paulo na era do Pré-Sal

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Está para ser votada na Câmara dos Deputados as novas regras para a repartição dos royalties e da participação especial, gerados pela extração de petróleo da camada do pré-sal, assunto que tem provocado muita discussão entre estados produtores e não produtores. Os royalties, calculados sobre o valor da produção, destinam-se a compensar os estados e municípios pelos investimentos que devem fazer em suas infraestruturas para dar suporte à extração, transporte, refino e armazenagem dos produtos de petróleo. A participação especial é um tipo de bônus devido pela concessionária da exploração, quando o volume ou a rentabilidade da área são excepcionais e ultrapassam um certo limite.

O projeto de lei 2655/2011, que deve ser votado nas próximas semanas pela Câmara, já foi aprovado no Senado e caminha numa espécie de meio-termo conciliador,quanto à partilha dos recursos advindos do pré-sal em novas concessões: a participação da União baixa de 30% para 22%; a dos estados produtores (confrontantes às áreas de exploração) cai de 26,25% para 22%; uma parcela de 24,5% irá para um fundo especial a ser rate
ado entre os estados não produtores (não confrontantes) e outra parcela de 24,5% será reservada ao fundo especial a ser dividido entre os municípios não produtores. A parcela de participação especial dos estados produtores começará em 34%, em 2012, e cairão para 20% em 2020.

Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), no ano de 2010, o país arrecadou 10,0 bilhões em royalties, dos quais São Paulo ficou com apenas 18,1 milhões, valor que deverá subir para R$ 640 milhões neste ano. A situação, porém, deverá mudar drasticamente nos próximos anos, com a descoberta pela Petrobras de algumas das maiores jazidas de gás natural e de petróleo do país no pré-sal da Bacia de Santos, uma reserva que se estende por toda a extensão do litoral paulista. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), da USP, em estudo encomendado pela Secretaria da Fazenda paulista, apontam que podem chegar a R$ 30 bilhões os royalties a que São Paulo fará jus até 2020, apenas em relação às áreas já licitadas e dentro dos critérios atuais. Mas esse valor deverá subir bastante quando forem licitadas as novas áreas do pré-sal, ainda não dimensionadas, e seus poços entrem em produção. O Estado, que em 2010 respondeu por apenas 0,7% do petróleo extraído no Brasil, deverá ser o segundo maior produtor do país, superado apenas pelo Rio de Janeiro.

Infelizmente, parece que o Governo do Estado ainda não percebeu que São Paulo tem o maior interesse no resultado do embate que se trava no Congresso, em torno da repartição dos recursos que virão do petróleo e gás extraídos do pré-sal. Um interesse que se justifica pelo fato de que o Estado e os municípios litorâneos precisarão de um enorme volume de verbas para compensar os investimentos que obrigatoriamente terão de fazer na infraestrutura de suporte à produção, armazenagem, transporte etratamento do que vai ser extraído dos campos paulistas. A morna participação que São Paulo vem apresentando na defesa dos interesses dos estados e municípios produtores contrasta com o vigoroso esforço que, no mesmo sentido e desde aprimeira hora, vem sendo solitariamente desenvolvido pelos governadores dosEstados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Mais atento, o Fisco paulista há tempos vem se preparando para controlar o recolhimento das receitas de royalties e participação especial e já está treinando uma equipe de Agentes Fiscais de Rendas para realizar essa tarefa. Um projeto de lei também está em preparação para definir a competência da Administração Tributária e dos Agentes Fiscais de Rendas naquelas novas atividades, assentada na larga experiência que adquiriram na fiscalização earrecadação dos tributos estaduais.

Foto: Plataforma / Agência Estado