TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

quinta-feira, 5 de abril de 2012


Pré-Sal – Royalties


O termo “royalties” originou-se na Inglaterra, no século XV. Ele foi criado como uma forma de compensação (pagamento) à realeza em virtude de disponibilizar suas terras à exploração de minério. Atualmente, esse termo é utilizado para definir o pagamento ao dono de uma patente.A descoberta de petróleo na camada pré-sal, localizada a 7 mil metros abaixo do nível do mar em uma área de 200 quilômetros de largura e 800 quilômetros de extensão, abrangendo desde o Espírito Santo até Santa Catarina, pode colocar o Brasil entre os maiores produtores mundiais de petróleo. Antes mesmo de se estabelecer a quantidade exata de petróleo na camada pré-sal, os impactos ambientais, além das regras para a exploração desse petróleo, a distribuição dos royalties vem sendo um dos assuntos mais discutidos sobre o pré-sal.
No Brasil, o valor arrecadado pelos royalties do petróleo é dividido ente a União, estados e municípios produtores ou com instalações de refino e de auxílio à produção. As empresas petrolíferas pagam 10% do valor de cada barril extraído pelo direito de explorar o produto. Hoje em dia, esses 10% dos royalties do petróleo são divididos da seguinte forma:
•    Estados produtores: 22,5%
•    Municípios produtores: 30%
•    União: 47,5%
No entanto, alegando que o petróleo é uma riqueza nacional, uma Proposta de Lei que tramita no Congresso Nacional, determina uma nova divisão dos royalties do petróleo. A distribuição ficaria assim determinada:
•    Todos os estados: 30%
•    Todos os municípios: 30%
•    União: 40%
Essa nova divisão dos royalties tem por objetivo, além da camada pré-sal (cuja produção em larga escala está prevista para 2020), as jazidas e campos já licitados e explorados, como, por exemplo, a Bacia de Campos. A proposta de lei foi aprovada na Câmara dos Deputados com 329 votos a favor e 72 contra. No entanto, para que essa emenda passe a vigorar, ela tem que ser aprovada pelo Senado e pelo Presidente da República.
Caso aprovada, o Rio de Janeiro, maior produtor nacional de petróleo (83% da produção nacional), deixaria de receber aproximadamente 7,3 bilhões de reais por ano em royalties. O Espírito Santo seria outro estado bastante prejudicado. Porém, propõe que a União pague o montante que os estados e municípios deixarem de receber, em decorrência da nova lei de divisão dos royalties.
Funcionário terceirizado morre em refinaria da Petrobras, em Cubatão
NN - Gustavo Gaudarde 

Um funcionário da empresa NM Engenharia, de São Paulo, morreu enquanto realizava um serviço em um forno desativado da refinaria Presidente Bernardes (RPBC), da Petrobras, em Cubatão. O incidente fatal foi na manhã desta segunda-feira, 02, quando Ilton Márcio Evo Filho desmontava o forno e o teto da estrutura, sobre a qual estava, desabou, segundo informações de Ademir Parrela, coordenador geral do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista. Preso nas ferragens, Ilton morreu no local do incidente. Ele tinha 37 anos e deixa esposa e dois filhos. Sobre as causas da morte, Parrela informou que “ainda não é possível saber as causas do incidente. O serviço (realizado por Ilton) é complexo, não é usual, (assim) tem estudo de engenharia, segurança e processo. Precisamos saber o que aconteceu”.
Uma comissão interna da Petrobras, da qual fará parte um dos membros do sindicato, vai investigar o caso. Procurada na tarde de ontem, a NM Engenharia informou que não haveria, na sede da empresa em São Paulo, ninguém para falar sobre o caso. O setor de Recursos Humanos e a Gerência de Novos Negócios, estariam em Cubatão. A Petrobras não se pronunciou sobre o incidente e informou que "as informações devem ser obtidas com a empresa responsável pela obra. A Federação Nacional dos Petroleiros,  destacou que a “tragédia” aconteceu quatro dias após um congresso de Segurança do Trabalho da Petrobras – realizado no Rio de Janeiro, na última quinta-feira, 29. Graça Foster, presidente da estatal, teria enviado uma carta ao encontro, na qual ela destacava que “nenhum trabalhador sai de casa para morrer do trabalho”.
Mil e uma petrovagas
Fim de Semana - O Globo, Boa Chance - Maíra Amorim 

Se você sonha em trabalhar na Petrobras, fique sabendo que, por ano, pelo menos 1.200 vagas são criadas "naturalmente" na estatal. É que essa é a média de profissionais que deixam a companhia no período, por motivos como aposentadoria e demissões. Por isso, e para atingir o objetivo de ter um efetivo de 76 mil empregados até o fim de 2015, a companhia vai abrir 22 mil vagas nos próximos anos — hoje são 59,5 mil funcionários. Para chegar a esse número, o plano é realizar dois concursos por ano, ou até três, dependendo da necessidade.
Há duas semanas, o edital publicado com 1.521 novas vagas pegou muita gente de surpresa. São oportunidades para os níveis superior, médio e técnico, que fazem parte desse planejamento estratégico. E que, mais uma vez, vão provocar forte concorrência: segundo a Petrobras, a média geral de candidatos por vaga costuma ser de 120. "Mas é claro que esse número varia dependendo do cargo e da região do país", alerta Lairton Correa, gerente de Gestão de Efetivos da companhia.
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O último concurso anunciado pela Petrobras, abriu 1521 vagas, sendo 647 para nível superior. A remuneração mínima varia de R$ 1.994,20 (nível médio) e R$ 6.883,05 (nível superior) - as taxas de inscrição para cada nível são de R$ 35 e R$ 50, respectivamente. As inscrições devem ser feitas pelo site da Cesgranrio no endereço www.cesgranrio.org.br, até o dia 11 de abril.

Entrevista com Miriam Ferraz

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A 5X Petróleo dessa semana é com a gerente do Programa de Internacionalização da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás (ProInter P&G) pelo Sebrae-RJ, Miriam Ferraz. Na entrevista ela fala sobre a importância do Programa para a indústria de petróleo e gás e o cenário das empresas exportadoras para o esse ano.

1X Qual a importância do Programa de Internacionalização da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás? Quais os principais pilares do ProInter?
Desde 2009, trabalhamos criando soluções para que a cadeia de fornecedores do segmento de Petróleo, Gás e Energia, possa desempenhar papel significante no mercado internacional. O interessante é que trabalhando com este foco, acabamos por garantir para nossas empresas o mercado nacional, hoje invadido por empresas similares, estrangeiras, que chegam ao País acompanhando as operadoras de seus países.
Os resultados inquestionáveis estão aí. Incremento nas exportações, formação de joint ventures, formação de rede de cooperação, entre outros. Como sentimos a relação estreita entre o segmento naval, agora nosso programa incluiu este segmento nos nossos objetivos. Os principais pilares do projeto são: Inteligência Competitiva, Promoção Comercial, Formação de capital intelectual, Transferência Tecnológica e disseminação da cultura de internacionalização.
2X) O governo está adotando uma série de medidas para proteger a indústria local, reduzindo a carga tributária (IOF) para as empresa de exportação e travando queda de braço com o dólar. Como a Sra prevê o atual cenário das empresas de exportação para esse ano em relação a 2011?
Sempre trabalhamos alinhados com a política do governo. Medidas protetoras de mercado local é uma prática utilizada por muitos países, não é uma invenção nossa e não poderia deixar de ser adotadas por aqui. Independente disto, procuramos fazer nosso dever de casa, por exemplo: quando incentivamos uma transferência tecnológica, estamos buscando promover a melhoria dos diferenciais competitivos de nossas empresas, agregando valor a estes. Na verdade, esta ação faz com que nossas empresas tornam-se mais competitivas na medida em que passam a oferecer produtos e serviços de melhor qualidade.
3X) No final de abril o ProInter P&G vai participar da Missão Tecnológica à OTC, a mais importante feira do mercado mundial do setor de petróleo e gás, afim de promover o intercâmbio tecnológico entre empresas brasileiras e estrangeiras. Qual a importância estratégica dessas missões para as empresas brasileiras?
O SEBRAE tem grande tradição em promover missões internacionais, tanto dentro do País como fora dele. O ProInter não poderia deixar de participar da mais significativa feira do segmento de Petróleo e Gás, a OTC. Este já é um caminho por nós conhecido, não é a primeira vez que marcamos presença por lá.
A importância de nossa participação, melhor dizendo, de nossas empresas, é estar presente em um ambiente onde se encontram as grandes operadoras, epecistas e outros agentes do mercado, onde as oportunidades de negócios seguem a mesma dimensão. Neste ano estaremos acompanhando 41 empresas, todas do segmento e que, de alguma forma, foram atendidas por alguns dos pilares de nosso programa.
4X) Os recentes vazamentos da Chevron na bacia de Campos deixaram nos perguntando se existe tecnologia suficiente para perfurar esses blocos na camada pré-sal. A Noruega se destaca como o principal mercado de inovação na cadeia petrolífera. Como o Brasil pode superar esse gargalo e os investimentos da Petrobras em Ciência e Tecnologia, E&P, estão compatíveis com as nossas necessidades?
Esta questão não é  nova e  é uma preocupação de todo o segmento. Há quem afirme que se existisse vontade política de se extrair óleo de todos os poços já identificados, isto não seria possível pela falta de equipamento, tecnologia e profissionais capacitados para o desenvolvimento deste trabalho. O relacionamento do nosso programa com institutos de pesquisas e empresas a exemplo da Noruega é estreito.
Sempre estamos em busca de tecnologia aplicáveis a nossas empresas quando levamos grupos para missões na Noruega. O mais notável é o interesse deles em nosso mercado. Nos últimos anos temos recebido diversas  missões de políticos e empresários noruegueses no País para rodadas de negócios.
5X) Fornecedores de produtos para a exportação de petróleo sempre estão em busca de clientes no exterior. O Brasil se tornou um mercado muito vantajoso com o pré-sal, vide o boom de investimentos que as petroleiras chinesas estão injetando nas bacias de Campos e Santos.  As empresas brasileiras ganharam a confiança no cenário internacional? Por que?
De fato as empresas brasileiras são merecedoras de confiança no cenário internacional. Podemos constatar no empresariado brasileiro um empenhado em tomar seu espaço neste mercado. Esta determinação faz com que o resto do mundo tenha um olhar diferenciado para eles.
Grandes poços foram descobertos e o pré-sal é uma realidade. No mundo todo se fala muito em declínio de importantes e tradicionais regiões produtoras de petróleo. Há que se considerar também a estabilidade econômica em que vivemos, apesar da crise mundial, e as sérias políticas governamentais existentes. Somado a isto tudo, temos, hoje, a necessidade de se atender a exigência de um conteúdo local que facilita associações.

Cenário no setor de óleo e gás foi discutido em São Paulo


Sobre o pré-sal brasileiro, o professor declarou que o grande desafio é desenvolver programas mais rápidos e mais ambiciosos. Em contrapartida, ele alerta: Á medida que a tecnologia se torna mais complexa e tudo sendo feito com mais velocidade, há o risco de que acidentes e imprevistos aconteçam no decorrer da exploração. Priest citou os desastres ocorridos em 1984 quando um vazamento de gás provocou incêndio na plataforma de Enchova, na Bacia de Campos, provocando 37 mortes, e a explosão em uma das maiores plataformas do mundo, a P36, em 2001, também na Bacia de Campos, que culminou com a morte de 10 pessoas.
A Conferência Internacional do Petróleo, realizada pelo Centro de Estudos em Energia e Sustentabilidade da FAAP e pelo Instituto Fernand Braudel, em 26 de março, reuniu importantes especialistas para discutir o ‘Futuro do Petróleo nas Américas’. A platéia reuniu cerca de 250 pessoas, entre especialistas, profissiona
is da área de petróleo e gás, empresários, governo, técnicos, pesquisadores, estudantes entre outros interessados. O prof. Tyler Priest, importante pesquisador da área e diretor de Estudos Globais do Bauer College da Universidade de Houston, proferiu palestra sobre ‘O papel histórico do pré-sal na indústria mundial do petróleo’. Durante apresentação, o especialista relatou como a indústria chegou à exploração de águas profundas por meio do desenvolvimento de novas tecnologias que foram surgindo com o passar dos tempos.
Christian Mendonça, líder de prática de Oil & Gás da Marsh Brasil - empresa de corretagem de seguros e gerenciamento de riscos - declarou na palestra ‘ Os risco de acidentes, como preveni-los e o curso da maior segurança’, que os acidentes fazem parte do dia a dia do setor, “mas ganha competitividade no mercado global quem melhor souber gerenciar os riscos”.

Entre os desafios destacados pelo setor, acrescentou ele, estão o surgimento de novas fronteiras exploratórias, a logística cada vez mais complexa, o custo alto dos equipamentos, os financiamentos mais caros, as cláusulas de responsabilidade mais extensas e investimentos em aprendizado, tendo em vista que todos os setores sofrem com falta de mão de obra qualificada. “Todos esses desafios aumentam o custo operacional, e esse aumento é bastante expressivo em relação a décadas atrás. Esse custo, consequentemente, gera maior percepção de risco”. Ele explica ainda que os acidentes diminuíram ao longo dos anos, porém, como os investimentos são cada vez maiores, os acidentes que ocorrem geram mais prejuízos.

domingo, 1 de abril de 2012

Guia Profissão - Automação Industrial na Indústria do Petróleo.







 A carreira técnica é muito valorizada na indústria do Petróleo, principalmente para trabalhar embarcado. Se você é um Técnico da área industrial, e tem inglês fluente, está deixando de ganhar dinheiro. Pois as multinacionais pagam muito bem para Técnicos com Inglês Fluente!  

Tenho recebido muitos e-mails, a respeito de quais são os melhores cursos técnicos para trabalhar offshore, qual paga melhor e etc. Dizem que o Técnico que pagam melhor é a Automação, porém isso é relativo, depende muitas vezes da empresa, da experiência do Profissional e etc. Não sei dizer ao certo qual seria melhor, isso depende muito do gosto e aptidão de cada um.

Pensando nisso, começarei a trazer para vocês uma série de artigos falando a respeito dos cursos técnicos mais demandados pelo setor de petróleo, e um pouco do que cada profissional faz. Desta forma, vocês terão mais conhecimento a respeito de cada profissão, podendo tomar uma escolha mais acertada, caso optem por ingressar na carreira técnica. 

O Primeiro dos cursos que irei falar, será o de Automação Industrial.  Para ter uma idéia, esse primeiro semestre no curso, é igual para quem faz Eletrotécnica, Eletrônica, Automação e Mecatrônica. E todas as pessoas que escolheram Automação, são as que já estão inseridas no setor, ou que trabalham embarcados ou trabalham em Estaleiro. Isso mostra que é um curso bem valorizado no setor.
 
Na plataforma, a Automação, juntamente com a Instrumentação, são 2 das áreas de conhecimento mais utilizadas numa plataforma. Como vocês poderão ver no artigo a seguir que saiu na Nicomex Notícias a respeito da automação, tudo ou praticamente tudo numa plataforma, é Automatizado. Principalmente se a mesma for de gerações mais modernas. 

Numa Plataforma você vê Automação desde os Equipamentos para Perfilagem e Perfuração de Poços, como em Plantas de Produção, onde tudo é controlado no famoso CCR ou em português, Sala de Controle. A Automação também é crucial numa área importantíssima numa plataforma: O Sistema de Fogo e Gás ou Fire & Gas System. Todo esse sistema é controle por Sensores, que são conectados a Painés, que por sua vez são ligados ao CCR, ou seja, Automação. 

Em resumo, Automação Industrial nada mais é do que a Automatização e Controle de Processos e Sistemas Industriais, lidando sempre com as seguintes variáveis: VAZÃO, TEMPERATURA, PRESSÃO, NÍVEL. Quem for trabalhar com Automação, sempre terá que lidar com essas variáveis. É importante destacar também que o profissional de Automação também tem que saber usar e trabalhar com CLP ou PLC (Inglês). Ele é o cérebro da Automação e Controle. Para mais informações sobre CLP.

O Técnico/ Engenheiro de Automação dentro da indústria do Petróleo é muito requisitado em Plataformas de Produção, ou seja, que tem Plantas de Produção e em Refinarias. Mas isso não quer dizer que outros tipos de plataformas ou setores não precisem. Em relação a salários, não sei exatamente, porém conversando com os supervisores dessa área na Plataforma onde estou disseram que para quem está começando, o salário-base está em torno de R$ 3000 , que adicionado ao adicional de embarque, pode chegar a R$ 6.000,00. Não sei dizer se é o salário praticado na maioria das empresas, e sim pela empresa  que está lá trabalhando no Projeto Peregrino.

Para mais informações sobre a área de Automação Industrial, segue abaixo um artigo publicado pela Nicomex Notícias sobre o tema muito interessante!


Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/exibe_conteudo.asp?cod_conteudo=8106&codigo_menu=64

Segundo os verbetes dos dicionários de português, a automação é o ato ou efeito de automatizar. Ou seja, o emprego da eletrônica nos processos de produção de fábricas e oficinas, de tal modo que dispensam a intervenção direta do homem. Dessa forma, surge o técnico em Automação Industrial, profissional essencial para o setor, que vem empregando cada vez mais máquinas equipamentos para desenvolver os seus processos de produção.

O técnico em Automação Industrial é o profissional que atua na elaboração de projetos, execução e instalação de sistemas aplicados a automação e controle, provendo infra-estrutura para sua implantação. “O profissional de automação não vai trabalhar como operador, e sim desenvolver os equipamentos para sua operação por outro profissional”, como explica o especialista de Automação em Serviços Tecnológicos, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, Paulo Renato Sandres. Para ingressar no curso o candidato deve estar cursando ou ter concluído o Ensino Médio. A média da duração do curso é de dois anos no Senai.

Todos os estudantes formados pelo curso técnico de automação industrial, nível médio, têm de fazer o seu registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA. “O profissional deve fazer seu registro ao completar o curso para dar confiança de sua capacitação e também garantir a sua vaga no mercado de trabalho”, explicou Márcia Dórea, supervisora do SENAI.

O técnico analisa as especificações de componentes e equipamentos que compõem sistemas automatizados. E coordena equipes de trabalho e organiza o controle de qualidade de sistemas e dispositivos automáticos, respeitando normas técnicas e de saúde, meio ambiente e segurança. Atualmente essas funções são da automação que se confundiram por muito tempo com as funções do técnico de instrumentação. Tanto que o Ministério da Educação (MEC) reformulou os cursos de técnicos, conforme a explicação do técnico em Educação do Sistema Firjan, Wagner Luiz: “Todas as escolas técnicas do país foram obrigadas a se adaptar a cartilha do MEC no início desse ano, haviam cursos com nomes diferentes que tinham as mesmas disciplinas curriculares, todas as escolas técnicas foram obrigados a mudar a grade”.

Entretanto, o técnico da Firjan lembra que ainda tem turmas de instrumentação se formando, e esses profissionais continuam sendo absorvidos no mercado, eles continuam com o direito a tirar o CREA. “O profissional poderá continuar a exercer as suas atividades no mercado de trabalho. O profissional de instrumentação não atua somente na área de petróleo, mas também no chão de fábrica, por exemplo, indústria farmacêutica e metalurgia”.

Mercado de trabalho

O técnico em automação pode trabalhar na indústria fazendo manutenção e acompanhamento do sistema automatizado. Além de empresas que desenvolvem equipamentos automatizados para a indústria. Este profissional poderá atuar em empresas da cadeia produtiva do petróleo, indústria naval, fábricas de instrumentos, empresas de manutenção de equipamentos automatizados, empresas de projetos, instalações e montagens, empresas de energia e de alimentos e laboratórios de controle de qualidade e pesquisa.

A automação é uma atividade que abrange todo o segmento industrial, as empresas de médio e grande porte sempre têm um programa de automação, e as plataformas de petróleo são totalmente automatizadas. “As plataformas têm pessoal especializado para manutenção, melhoria dos sistemas. O aluno aprende a desenvolver programas e sistemas, desde sua concepção, desenho até o manuseio para a indústria em geral. Ele fará a integração de malhas para que se faça um controle automático dos equipamentos”, finalizou o especialista Sandres do Senai.
CONCLUSÃO

Meu objetivo com essa postagemfoi apresentá-los uma opção de curso que é bem interessante na indústria. Caso identifiquem-se com a área, é uma ótima escolha, e nunca esquecendo-se do inglês, pois toda Tecnologia de Automação é estrangeira, então nomes de equipamentos, manuais, maiores empresas empregadoras, são todas estrangeiras!