TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dicas para estudar para o concurso da Petrobras

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Uma notícia que tem movimentado profissionais de todo o país é o novo concurso da Petrobras que irá ser realizado no mês de agosto, pela Fundação Cesgranrio. O concurso traz uma série de vagas para os níveis técnico e superior com mais de 500 vagas, prometendo estabilidade e participação nos lucros da estatal brasileira. Os salários variam em torno de R$ 2 mil até R$ 6,5 mil, logo, bastante convidativos para os trabalhadores brasileiros.plataforma
A Petrobras é uma sociedade de economia mista que está sob à égide da Lei das Sociedades Anônimas( lei n.6404;1976), no qual a União possui o controle acionário da companhia com a propriedade e posse de no mínimo 50% das ações, mais uma ação, do capital votante. Sendo assim, é um órgão da Administração Indireta, vinculado ao Ministério de Minas e Energia ( MME), que concorre com outras empresas privadas no setor de petróleo, gás e energia.
Para quem se interessar em começar a estudar para tal concurso, as principais dicas são:
1- Ler todos os pontos do programa de matérias estipulado no edital;
2- Se programar para estudar pelo menos duas horas por dias;
3- Realizar testes ou provas já aplicadas pela Cesgranrio para absorver o nível da cobrança das questões aos candidatos concursandos;
4- Ler bibliografias abrangentes sobre os temas  citados no edital, não há tempo para se aprofundar nos assuntos;
5- Não se esqueça de ficar calmo no momento da prova, tranquilo, pois as questões visam induzir o candidato ao erro.
Boa sorte e sucesso profissional.
Elaine Ribeiro é consultora jurídica, autora do 1º livro do Brasil de Direito do Petróleo, Gás e Energia, da Série Concursos, da Editora Elsevier, professora universitária, palestrante e professora de diversos cursos preparatórios para Concursos Públicos.
PetroChina faz acordo para fábrica no Brasil
Estadão, Economia - Sergio Torres 

Unidade da PetroChina especializada na fabricação de equipamentos empregados na atividade petrolífera, a Baoji Oilfield Machinery (Bomco) uniu-se em uma joint venture às empresas brasileiras Brasil China Petróleo (BRCP) e Asperbras, para o fornecimento de maquinário destinado às perfurações oceânica (offshore) e terrestre (onshore). Pelo acordo recém-firmado, a nova empresa, batizada de Bomcobras Negócios e Equipamentos para Petróleo e Gás S/A, deverá entrar em operação em outubro próximo, no município baiano de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. A composição da joint venture será de 34% para a PetroChina e de 33% para cada uma das companhias brasileiras coligadas.
O capital inicial, a ser integralizado nos próximos dias, somará US$ 15 milhões: US$ 5,1 milhões da Bomco, US$ 4,95 mihões da Asperbras e US$ 4,95 milhões da BRCP. De acordo com o comunicado divulgado ontem pela petroleira chinesa, essa é a primeira aliança para o fornecimento de equipamentos da atividade do petróleo firmado por ela com empresas brasileiras. Maior companhia petrolífera da China, a PetroChina é subsidiária da China National Petroleum Corporation (CNPC), uma das três grandes petrolíferas semi-estatais chinesas. Em janeiro de 2010, ela foi considerada pela Ernst & Young (companhia líder global em auditorias, consultorias e transações corporativas) como a empresa de maior valor de mercado do mundo.

Preço do etanol sobe mais em São Paulo.

A alta no preço do etanol apresentou aceleração na capital paulista, de acordo com levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Na segunda quadrissemana do mês (período de 30 dias terminado em 15 de julho), o valor médio do combustível subiu 5,66% nos postos de São Paulo, bem mais do que a leve alta de 0,54% observada na primeira quadrissemana do mês (período de 30 dias encerrado em 7 de julho).
Para o coordenador do IPC, Antonio Evaldo Comune, o comportamento do etanol é surpreendente para este período do ano, já que deveria ainda estar com preços mais em conta para o consumidor, dado o recente início da safra da cana-de-açúcar. "O álcool está surpreendente. Pelo nosso histórico de anos anteriores, o preço dele deveria estar bem mais baixo", disse à Agência Estado. Enquanto o etanol mostra preços mais elevados que de costume, a gasolina permanece em queda no levantamento da Fipe. Na segunda quadrissemana, o combustível recuou 1,48%. A variação negativa constatada pela Fipe ficou, no entanto, menos expressiva que a da primeira quadrissemana do mês, quando houve declínio de 2,47%.
Em outro levantamento sobre os combustíveis, que envolve semanas em vez das quadrissemanas, o instituto destacou que a relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina alcançou o nível de 67,81% na segunda semana de julho na cidade de São Paulo. O número ficou levemente abaixo da marca de 67,83% observada na primeira semana do mesmo mês. De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.
Para Comune, o nível atual captado pelo levantamento da Fipe também está acima do normal para o período. Segundo ele, essa época do ano costuma mostrar uma relação na casa dos 50% entre o etanol e a gasolina. O coordenador lembrou que, na segunda semana de julho de 2010, o preço do etanol representava 55,99% do preço da gasolina. No mesmo período de 2009, esta relação estava ainda menor, em 50,74%.

Petrobras vai assumir sozinha refinaria em PE



Com relação à refinaria Abreu e Lima, a saída da PDVSA levará a Petrobras a assumir a parcela de 40% originalmente destinada à estatal venezuelana. Em recente entrevista, Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da petrolífera, informou que 35% do empreendimento foram concluídos. Até o momento, a Petrobras teria desembolsado R$ 7 bilhões. Em agosto, no entanto, expira o financiamento contraído pela estatal brasileira para construir a refinaria. Por isso, seria necessário uma definição da PDVSA. Idealizada em 2005, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o colega venezuelano Hugo Chávez, a refinaria era um projeto de US$ 4,5 bilhões, mas teve os custos majorados ao longo dos anos devido a inflação de equipamentos e matérias-primas. A última revisão oficial indicava US$ 13,5 bilhões, mas fontes da estatal confirmam que o valor está em quase US$ 15 bilhões.

Apesar do custo adicional com a saída da PDVSA, a estatal dispõe de recursos para concluir a obra, diz uma fonte ligada à administração da empresa. Sem o sócio, porém, o projeto poderá prescindir de uma unidade de craqueamento para processar o petróleo pesado da Venezuela.  A ideia original era processar tanto petróleo brasileiro, do campo de Marlim, quanto do país vizinho, de um tipo mais pesado. O objetivo era capacitar a unidade a produzir combustíveis em quantidade proporcional à participação societária
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

O que é a " Turma do Petróleo " ?

O projeto foi criado visando levar as escolas de ensino médio da cidade de Mossoró - RN um assunto muito pouco discutido em sala de aula,o Petróleo,embora a região seja a maior produtora terrestre nacional,poucos alunos pouco ou nada sabem sobre este mineral presente em seu dia a dia e uma das riquezas da região.
O projeto foi criado no período universitário do Curso de Tecnologia em Petróleo e Gás da Unp campus Mossoró sendo levado a conhecimento ao IFRN onde ministro aulas no Curso de Operador de Sonda de Perfuração pela Furcern e pelo Prominp a ideia chegou ao conhecimento da Petrobras de Mossoró onde houve um grande interesse,pois devido a grande carência de mão de obra para vários segmentos da cadeia produtiva,muitos jovens no fim do ensino médio tinham duvidas qual curso escolher em época de ENEM deixando muitas vezes opções que realmente desejavam fazer por acharem não ter campo de trabalho significativo.
O projeto deve inicio em 2009 com palestras de cunho informativo sem custos para as escolas,levando assuntos o que é petróleo?,quais suas aplicações?,como é formado?,como é dividida a cadeia produtiva?,quais as profissões,mercado de trabalho e cursos?,etc.
O Projeto teve interesse das escolas da cidade em maior numero as particulares,onde os alunos tiram suas duvidas principalmente no Pré Sal,cursos e mercado de trabalho,abrindo novas fronteiras em conhecimento e oportunidades.
Em 2010 o projeto ganhou fronteiras além Nordeste,escolas da região Sudeste principalmente interior de São Paulo inicialmente Marília e Franca todas a 450km da capital buscaram opções em contatos com o projeto desejando abrir o leque de opções aos seus alunos,diferentemente das escolas do Nordeste a procura foi igual entre escolas particulares e públicas disputando horários em uma agenda apertada.
Nesse período achei melhor dividir a palestra em duas fases a primeira falando do aspecto técnico do petróleo,formação,aplicação,etc e outras do mercado de trabalho e cursos,ficou melhor e o aproveitamento ficou além do esperado.
Hoje com 2 anos de vida o Projeto " Turma do Petróleo " cria um blog e vemos que a carência de conhecimento e informações atinge fonteiras cada vez mais distante,foi o melhor meio de divulgar o nosso trabalho,hoje empresas que trabalham na área e escolas de cursos buscam em estreitar os elos de informações e  ajudar muitos jovens na escolha de cursos de reais possibilidades profissionais.
UnP - ( Universidade Potiguar ) Mossoró - RN
IFRN - ( Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do RN ) - Mossoró - RN
Microlins - Marília - SP
Microlins - Assú - RN
News Center - Mossoró ( RN ) - Fortaleza ( CE ) - Cajazeiras - Souza - ( PB ) - Juazeiro do Norte    ( CE )
West Consulting - Mossoró - Franca - Marília ( SP )
West Petro  - Mossoró ( RN ).
Queremos ir na sua cidade,na sua escola,realizar esse trabalho,não custa nada para a escola pois os custos são pagas pelas empresas parceiras,vejam quais as oportunidades que existe na área, em breve estaremos através da West Consulting e West Petro abrir em parceria com escolas de cidades interessadas cursos de qualificação e capacitação na área de petróleo e gás,gerando assim oportunidades de mais emprego e renda.
Escreva para nós turmadopetroleo@hotmail.com que iremos até você,levando conhecimento e oportunidades,para quem não sabe o mercado atualmente necessita de mais de 260.000 empregados de forma direta e indireta e só conseguimos 30.000 por ano e a tendencia é aumentar mais essa carência. 


Sucesso


Prof.Valdson

terça-feira, 19 de julho de 2011

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE PETRÓLEO

Muita gente tem feitos pesquisas e perguntas sobre petróleo ultimamente após as descobertas do Pré - Sal é a febre do momento bem o Prof.Fabio G. da Rocha ajudou nessa pesquisa.Com a ajuda do Brasil Escola.


Perguntas e Respostas

1. O que são bacias sedimentares e qual a origem do petróleo?
Indispensáveis para o processo de formação do petróleo, as bacias sedimentares são depressões na crosta terrestre, para onde são carreados e acumulados os detritos (sedimentos) de rochas mais antigas, substâncias químicas e matéria orgânica, de origem animal e vegetal. À medida que mais sedimentos se acumulam na bacia, aumentam a pressão e a temperatura sobre a matéria orgânica depositada. O petróleo é o resultado da ação da pressão e temperatura exercida pelas camadas de rochas ao longo do tempo geológico (milhões de anos) sobre a matéria orgânica depositada. O carbono é o principal elemento constituinte da matéria orgânica. O petróleo resulta das combinações de moléculas de hidrogênio e carbono - daí a denominação científica genérica de hidrocarbonetos para o petróleo e o gás natural. A origem orgânica está fundamentada, entre outras evidências, pelas análises geoquímicas, por estudos de paleontologia e pela ocorrência de compostos orgânicos nitrogenados.

2. Que fatores determinam a presença de petróleo numa bacia sedimentar?
A existência de acumulações de petróleo depende das características e do arranjo de certos tipos de rochas sedimentares no subsolo. Basicamente, é preciso que existam rochas geradoras, que contenham a matéria-prima que se transforma em petróleo, e rochas-reservatório, ou seja, aquelas que possuem espaços vazios, chamados poros, capazes de armazenar o petróleo. Essas rochas são envolvidas em armadilhas, chamadas trapas, que são compartimentos isolados no subsolo, onde o petróleo se acumula, e de onde não tem condições de escapar. A ausência de qualquer um desses elementos impossibilita a ocorrência de uma acumulação petrolífera. Logo, a existência de uma bacia sedimentar não garante, por si só, a presença de jazidas de petróleo.

3. Qual a primeira referência às atividades de procura de petróleo no Brasil?
As primeiras referências de que se tem notícia de procura de petróleo no Brasil foram as concessões outorgadas pelo Imperador D. Pedro II, em 1858, para a exploração de carvão, turfa e folhelho betuminoso às margens do Rio Maraú e Acaraí, área hoje conhecida como Bacia de Camamu, no sul da Bahia. Nessa região, já eram conhecidas algumas exsudações de óleo e a ocorrência de folhelho betuminoso. Os primeiros concessionários foram José de Barros Pimentel e Frederico Hamiltom Southworth. Em 1864, Thomas Dennys Sargent requereu e recebeu concessão do Imperador para pesquisa e lavra de turfa e "petróleo", na mesma região de Ilhéus e Camamu.

4. Quando foi perfurado o primeiro poço para procurar petróleo no Brasil?
As primeiras concessões e os primeiros poços - sempre rasos - eram mais escavações, que tinham por objetivo procurar material para iluminação. A primeira sondagem profunda de que se tem notícia foi realizada no final do século 19, entre 1892 e 1897, na localidade de Bofete, no Estado de São Paulo, pelo fazendeiro de Campinas, Eugênio Ferreira de Camargo. Este, considerado o primeiro poço perfurado para a exploração de petróleo no Brasil, atingiu quase 500 metros de profundidade e deixou uma grande dúvida: relatos da época dizem que o poço teria recuperado dois barris de petróleo, fato que nunca foi confirmado.

5. Quando foi descoberto o primeiro campo realmente comercial de petróleo no Brasil?
Foi em 1941, o campo de Candeias. Depois vieram os campos de Aratu e Itaparica em 1942, e o de Dom João, em 1947, todos na Bacia do Recôncavo, no Estado da Bahia. Porém, a primeira descoberta de petróleo no Brasil ocorreu em 1939, em Lobato, na Bahia, realizada pelos pioneiros Oscar Cordeiro e Manoel Inácio Bastos. Mesmo considerada subcomercial, a descoberta incentivou o prosseguimento das pesquisas na região do Recôncavo Baiano.

6. Quando começaram as pesquisas na Bacia Amazônica?
Em 1888, foram requeridas e concedidas cerca de dez concessões para carvão-de-pedra e outros minerais, no Baixo e Médio Amazonas. No último decreto referente à pesquisa/exploração e lavra de carvão, turfa, betume e petróleo, firmado no Império em 1889, foi outorgada concessão a Adam Benaion, no Municipio de Prainha, Estado do Pará, na Bacia do Amazonas. Mas quase 90 anos depois é que se chegou à descoberta de gás em volumes comerciais no Vale do Rio Juruá e de óleo no Rio Urucu, na Bacia do Solimões, no Alto Amazonas.

7. As descobertas de petróleo realizadas pela Petrobrás estão dentro de parâmetros internacionais?
As descobertas de petróleo realizadas pela Petrobrás, especialmente nos três últimos anos, encontram-se acima da média, superiores aos parâmetros internacionais. Dois são os indicadores mais utilizados pela indústria do petróleo para mostrar o desempenho da empresa neste particular: o Índice de Sucesso (%), que é o percentual de poços exploratórios bem-sucedidos em relação ao total de poços perfurados, e o Custo de Descoberta (US$/barril), que significa o quanto a Companhia gastou em exploração para cada barril de petróleo descoberto. O Índice de Sucesso médio de poços exploratórios da Petrobras no período 2002-2004 foi de 34%, patamar superior à média internacional. Já em 2004, o Índice de Sucesso de poços exploratórios chegou a 49%, muito superior à média internacional da indústria. Os Custos de Descobertas foram respectivamente de 0,59 US$/barril em 2002, de 0,3 US$/barril em 2003 e de 0,42 US$/barril em 2004, patamar que coloca a Companhia entre as primeiras do mundo. Indiretamente, existe ainda o Índice de Reposição de Reservas, que significa o quanto a Companhia repôs de reservas em relação à sua produção anual. Esse índice, no período 1998-2001, foi de 158%, enquanto a média das cinco maiores companhias internacionais, no mesmo período, foi de 106%. No ano de 2003, o Índice de Reposição de Reservas provadas da Petrobras alcançou 356%, o que significa afirmar que, para cada barril produzido, foram incorporados 3,56 novos barris de óleo e gás e no ano de 2004 o IRR foi de 170%, o que significa afirmar que, para cada barril produzido foram incorporados 1,7 novos barrís, índices significativamente superiores à média mundial.

8. Quais as regiões petrolíferas do Brasil?
Em terra, os estados do Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia e Espírito Santo produzem petróleo. No mar, a produção é proveniente dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. O Paraná também produz óleo de xisto, que é um óleo semelhante ao petróleo. Esse óleo é extraído de uma rocha denominada informalmente de "xisto pirobetuminoso", que, na realidade, é uma rocha sedimentar chamada folhelho betuminoso, ou seja, um folhelho com altíssimo teor de matéria orgânica.

9. O que é reserva de petróleo ?
Reserva de petróleo é o volume que se pode extrair, comercialmente, de uma jazida, pelos métodos de recuperação e produção conhecidos, sob condições econômicas e regulamentares vigentes na época da avaliação.

10. Quais as perspectivas de aumento de produção de petróleo?
A Petrobrás tem como meta produzir no país 1,78 milhão de barris de óleo e líquido de gás natural (LGN) por dia em 2005, elevando esse volume para 2,3 milhões de barris/dia em 2010, o que representa um crescimento médio anual de 5,9% ao ano até 2010.

11. Os municípios e os estados produtores de petróleo têm algum benefício pela produção?
Além do desenvolvimento econômico e social que as atividades da Petrobras proporcionam, por meio de novas oportunidades empresariais, abertura de empregos diretos e indiretos, crescimento do mercado consumidor local e aumento da arrecadação municipal e estadual, a Petrobrás paga, anualmente, royalties sobre o valor da produção de petróleo e gás natural aos municípios e aos estados produtores. Além disso, a Petrobras realiza investimentos sócio-culturais e esportivos nas comunidades vizinhas às suas unidades, reformando e apoiando escolas, hospitais e instalações esportivas, restaurando e conservando monumentos históricos e ambientes naturais.

12. Quais são as fases de pesquisa relacionadas com a exploração de petróleo em águas profundas?
Da mesma forma que em águas rasas, a exploração de petróleo em águas profundas começa pelas pesquisas geofísicas, entre elas os levantamentos sísmicos. As informações geológicas e geofísicas permitem aos geólogos reconstituir as condições de formação e acumulação de petróleo em determinada região, há milhões de anos. Os dados sísmicos são obtidos por meio de emissões controladas de ondas sonoras, que se propagam através das rochas e são captadas por sensores (hidrofones) na superfície do mar. Os dados são processados em computador, dando origem às seções sísmicas (uma verdadeira radiografia do subsolo), que são analisadas por geólogos e geofísicos, resultando em mapas que, integrados com outras informações geológicas, indicam áreas com potencial para ocorrência de petróleo. A existência comercial de petróleo em uma determinada área somente pode ser confirmada por meio da perfuração de poços exploratórios.

13. Quantas plataformas petrolíferas operam no Brasil?

Atualmente, a produção da Petrobrás conta com 95 unidades marítimas de produção.

14. Qual a finalidade e os benefícios das plataformas flutuantes?
As plataformas flutuantes podem ser de dois tipos básicos, perfuração e produção. As plataformas de perfuração têm como finalidade perfurar os poços exploratórios e os de desenvolvimento da produção, definidos segundo as prioridades estabelecidas pela área de negócios de Exploração e Produção da Petrobras. As plataformas de produção são posicionadas nos campos já descobertos e têm como finalidade abrigar os equipamentos para extração de petróleo e separação do gás e da água, que são produzidos juntos com o petróleo. Entre as vantagens está a capacidade de antecipar a produção dos campos, que demandaria muito mais tempo se fosse preciso aguardar a construção de uma plataforma fixa. Outra vantagem é a de permitir a produção de petróleo em águas cujas grandes profundidades impedem a instalação de plataformas fixas.

15. Qual o destino dos fluidos produzidos nos campos de petróleo?
O petróleo é produzido junto com gás natural e água. Na superfície, esses três produtos são separados para finalidades distintas. O óleo bruto (petróleo) vai para as refinarias, onde é transformado nos diversos derivados (gasolina, óleo diesel, óleos combustíveis, gás de cozinha, querosene, nafta petroquímica, asfalto, etc.). O gás natural é utilizado como combustível, como matéria-prima na indústria petroquímica e/ou é reinjetado nos poços, para aumentar a produção de óleo. A água, separada do óleo e do gás, é tratada e descartada ou utilizada, também, para reinjeção no poço, para manter a produção. Alguns poços produzem apenas gás natural e água.

16. Como se processa a produção de petróleo?
Estabelecida a comercialidade de uma jazida de petróleo, inicia-se o trabalho de desenvolvimento da produção, com a definição do número de poços necessários ao melhor aproveitamento do campo produtor. Para um poço produzir, é necessário que ele seja adequadamente preparado e revestido com tubos de aço. Esses são posteriormente perfurados (operação de canhoneio), a fim de possibilitar o escoamento do petróleo contido na rocha-reservatório para o interior do poço. Os poços podem produzir com energia própria da jazida (poço surgente) ou através de ação externa (bombeio mecânico, injeção de fluidos, frente de calor, etc). A elevação do petróleo até a superfície, onde está instalada a árvore-de-natal (conjunto de válvulas de controle e de segurança do poço), dá-se através da coluna de produção, previamente instalada no poço. A partir daí, o petróleo segue até o separador, onde ocorre o seu primeiro tratamento (separa-se o óleo, o gás e a água). Após essa separação, o petróleo é bombeado para as estações coletoras e daí para as refinarias.

17. Quantos litros contém um barril de petróleo? Uma tonelada corresponde a quantos barris? Qual a relação m³/barril?
Um barril de petróleo contém 159 litros. Uma tonelada métrica de petróleo corresponde a cerca de 7,5 barris, em média, dependendo da densidade do petróleo ou do derivado de petróleo. Um metro cúbico de petróleo é igual a 6,29 barris.

18. Quantos e quais são os tipos de petróleo?
De modo geral, os diferentes tipos de petróleo existentes no mundo podem ser classificados em três tipos: parafínicos, naftênicos e aromáticos. Os de base parafínica apresentam como resíduo uma substância cerácea que contém, principalmente, membros da série parafínica. Na destilação dos petróleos naftênicos, o resíduo é asfáltico, enquanto os aromáticos apresentam derivados da cadeia do benzeno.

19. Existem mulheres trabalhando em plataformas da Petrobrás?
As mulheres estão representadas em praticamente todas as atividades da Petrobras, inclusive nas plataformas marítimas e na floresta amazônica, onde trabalham profissionais de nível médio e superior, em atividades administrativas e técnicas.

20. Para aumentar a produção de petróleo a Petrobrás também teve que aumentar o número de empregados?
As características dos novos projetos de produção de petróleo, principalmente em águas profundas, na Bacia de Campos, com poços de altas vazões, permitiram o aumento de produção, sem a necessidade de aumentar o número de empregados.

22. O Brasil atingiu a auto-suficiência na produção de petróleo?
O Brasil atingiu a auto-suficiência em 21 de abril 2006.

23. A intenção do Governo de construir no País as novas plataformas de produção de petróleo pode prejudicar a Petrobras em termos de rentabilidade?
Ao longo de sua história, a Petrobras sempre atuou como um agente indutor do desenvolvimento da indústria nacional. No período de 2003-2007, a Petrobras prevê um índice de nacionalização médio de 65% em suas compras. É evidente que o fortalecimento da indústria jamais deixou de interessar à empresa, que poderá encontrar, cada vez mais, condições de ver atendidas suas necessidades, tanto do ponto de vista de materiais e equipamentos quanto no setor de serviços. Para viabilizar o aumento da participação da indústria nacional na construção das novas plataformas de produção de petróleo, a Petrobras aprovou modificações nos editais de contratação. Foram estabelecidas, entre outras inovações, conteúdos nacionais mínimos que permitam maior participação da indústria brasileira, conciliando questões como garantia de preços e competitividade em nível internacional, sem prejuízo dos interesses empresariais da Petrobras.

24. Qual a definição de campo de petróleo gigante?
São considerados campos gigantes aqueles com reservas superiores a 500 milhões de barris.

25. O que é considerado "águas ultraprofundas"?
São águas a partir da profundidade de 1.500 metros. Entre 300 metros e 1.500 metros de profundidade, as águas são consideradas profundas. Hoje, 5% da produção brasileira está em águas acima de 1.500 metros, 62% está em águas de mais de 300 metros de profundidade; 17% encontra-se em lâminas d'água abaixo que 300 metros e 16% da produção é proveniente de campos em terra. Esses índices posicionam a Petrobras como a maior produtora em águas profundas do mundo.

26. O que é barril de óleo equivalente?
Barril de óleo equivalente (boe) é a unidade que permite comparar (ou converter), em equivalência térmica, um volume de gás natural com um volume de petróleo.

27. Quantos poços produtores existem hoje no Brasil?
Em dezembro de 2010, a produção de óleo e gás natural da Petrobras contava com a operação de 19.364 poços.

28. Quais são as reservas brasileiras de óleo e gás natural?
Em dezembro de 2010, as reservas provadas de óleo e gás natural no Brasil alcançaram 13,02 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), com aumento de 3,3% sobre o ano anterior. Desse total, 85% correspondem às reservas de óleo e condensado (11,05 bilhões de barris de boe) e 15% às reservas de gás natural (313,06 bilhões de metros cúbicos).Caso se considere as reservas da Petrobras no exterior, o total chega a 14,89 bilhões de barris de óleo equivalente, correspondendo a um aumento de 2,7% em comparação com o volume de 2008.

29. Qual é a produção brasileira de óleo e gás natural?
A produção brasileira de óleo e líquido de gás natural (LGN) alcançou, em 2010, a média diária de 1.492,63 mil barris. Já a produção de gás natural foi de 42.146,2 mil metros cúbicos/dia. A produção da Petrobras no exterior, em 2010, somou 168,5 mil barris diários de óleo e LGN e 15.995,8 mil metros cúbicos por dia de gás natural. O total da produção, no Brasil e no exterior, incluindo gás natural em equivalente energético, alcançou 2.020,4 mil barris de óleo equivalente em 2010. Para acompanhar a produção brasileira de óleo e gás natural, mês a mês, clique, neste site, em Relações com o Investidor/Destaques Operacionais e Corporativos/Exploração e Produção.

30. Houve alguma descoberta a uma profundidade superior a 2.000 metros?
Sim, duas descobertas. A primeira, realizada em 2001, pelo poço 1-ESS-99, perfurado na Bacia de Campos (BC-600), numa lâmina d'água de 2.243 metros, e a segunda em 2002, por meio do poço 1-RJS-544, perfurado também na Bacia de Campos (poço BC-200), numa lâmina d'água de 2.741 metros. Para ambas, foram submetidos à Agência Nacional do Petróleo (ANP) Planos de Avaliação, que objetivam, ao seu término, definir a viabilidade econômica das descobertas.

31. Qual o poço mais profundo em produção no Brasil?
O poço mais profundo em produção é o RO-0021, no campo de Roncador, na Bacia de Campos, com profundidade de 1.886 metros.
Fonte: Brasil Escola


Bem pessoal, espero que tenham gostado, então...

RN: onde tudo começou

Muita gente tem perguntado como começou a exploração de petróleo no RN. 
Pouca gente sabe que o estado é o maior produtor terrestre do pais e o segundo na produção geral só perdendo para o RJ.
Essa matéria de Karla Larissa fala um pouco. 

RN: onde tudo começou

Os primeiros registros de ocorrências de indícios do petróleo em território brasileiro foram feitos em Apodi.

Por Karla Larissa


A história do petróleo no Brasil começou no Rio Grande do Norte. Foi no estado que foram feitos os primeiros registros de ocorrências de indícios do chamado “ouro negro” em território brasileiro. A descoberta foi feita ainda no final do século 19 pelo padre Florêncio Gomes, no município de Apodi. Mais de um século depois do início dessa história, o RN é o maior produtor terrestre de petróleo do país.

“Em um dos recantos da lagoa desta vila (do Apodi), que está mais em contato com as substâncias minerais da serra, tem-se coalhado, em alguns anos, uma substância betuminosa, inflamável e de boa luz, semelhante à cera, em quantidade tal que se podem carregar carros dela”, registrou padre Florêncio Gomes.

Desde este primeiro escrito até a confirmação da existência de petróleo em terras potiguares se passaram várias décadas. Antes, foi necessário que vários pesquisadores e pessoas influentes insistissem que a Bacia potiguar era fértil para a produção do óleo.

As primeiras indicações de caráter científico são do geólogo norte-americano John Casper Branner. Em fevereiro de 1922, ele publicou “Oil Possibilities in Brazil” (Possibilidades de óleo no Brasil). “Parece inteiramente possível que esta zona contém petróleo onde ela se alarga para o interior, como na Bahia, até 300 milhas, e Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, e Maranhão (...)”, escreveu.

Em 1929, o brasileiro Luciano Jacques de Morais reafirmou a suspeita ao escrever o trabalho “Possível Ocorrência de Petróleo no Rio Grande do Norte”, no qual apontou a necessidade da realização de estudos mais minuciosos no território potiguar. “O terreno cretáceo do RN é particularmente interessante para a possibilidade da ocorrência de petróleo, por ser marinho, fossilífero e apresentar-se cortado por eruptivas”.

Mas foi o médico Paulo Fernandes quem primeiro cobrou pesquisas do petróleo para o estado, mas precisamente em Apodi. Em 1947, no trabalho “Abastecimento d´água e pesquisa de petróleo na região Nordeste”, ele descreveu “o aparecimento de gases em cacimbas abertas em pontos diferentes do chapadão do Apodi, havendo até uma delas, no Riacho d Mata, em que se observavam manchas características de óleo sobre a água”.

No mesmo ano, o pesquisador Vingt-Un Rosado listou todos os trabalhos e pesquisadores relacionados com petróleo no RN, tornando-os públicos.
Quase uma década depois, em 1956, a Petrobras resolveu fazer a primeira sondagem no Rio Grande do Norte, na região de Gangorra, município de Grossos, que não surtiu bons resultados.
Na sondagem foi verificada a existência de óleo, mas segundo escreveu o presidente da Petrobras, Janary Gentil Nunes, em carta ao então presidente da República Juscelino Kubitschek “na sondagem pioneira de Gangorra, à profundidade compreendida entre 435 e 510 metros, foi constatada, uma formação arenítica com fraca impregnação de óleo”.

O Rio Grande do Norte só voltou a despertar interesse da Petrobras em 1965, quando foi enviada uma equipe de geólogos para estudar a Bacia Potiguar. No mesmo ano, Vingt-Un Rosado, que tem forte participação na história da produção do petróleo no estado, profetizou: “Um dia as torres (as sondas) voltarão ao sagrado chão de Mossoró e dirão muito alto que John Casper Branner, o sábio de Standford, e Luciano Jacques de Morais, o grande geólogo Patrício, estavam certos, absolutamente certos, quando há 43 e 39 anos, respectivamente, falaram do petróleo mossoroense”.

No ano seguinte, a Petrobras divulgou esclarecimento afirmando que apesar de fracos os resultados obtidos, a Bacia Potiguar, tinha condições de gerar petróleo e que independente dos resultados obtidos na análise de óleo do poço, continuaria estudando a região.

Apesar do grande potencial terrestre do estado, as atividades petrolíferas do Rio Grande do Norte tiveram início no campo marítimo de Ubarana, em Guamaré, em 1976, três após ser descoberto.

O campo de Ubarana já produzia um volume de doze mil e seiscentos barris por dia, quando foi feita a primeira descoberta de fato de petróleo em solo potiguar, aliás, totalmente por acaso.

Um dia antes da inauguração do hotel Thermas, em Mossoró, foram abertas as torneiras para encher as dez piscinas no hotel. No outro dia, as piscinas estavam cheias de óleo.

Quase um mês depois, em 27 de outubro de 1979, entrou em operação o poço MO - 14, de onde saiu o primeiro carregamento de petróleo produzido na porção terrestre da Bacia Potiguar, de 27 mil litros. Até hoje, o MO -14 está em pleno funcionamento.
32 anos
Nesses 32 anos, o Rio Grande do Norte se tornou o segundo maior produtor de Petróleo do país e o maior produtor terrestre. Durante esse período, a Petrobras investiu 21 bilhões de dólares. A produção do petróleo no estado tem promovido ao longo desse período um desenvolvimento econômico e social de dezenas de municípios.
Atualmente a produção do estado é de 70 mil barris por dia, com a previsão de ultrapassar os 100 mil até 2011.

Site de vagas na Área de Petróleo e Gás

Amigos com certeza você encontrara a vaga que procura. Acessem Petróleo Vagas.

Sobre o Petróleo Vagas

Sejam-Vindos Amigos Leitores,

Sabendo que a demanda por vagas era muito grande, e que no blog ficava um pouco confuso para organizar, e ficaria muito grande para fazer isso lá, resolvi criar um blog a parte só com vagas relacionadas ao setor de Petróleo e Gás como um todo. Desde cargos de Diretoria à Técnicos.

Aqui será diferente. Será um espaço dedicado a você leitor que está procurando uma vaga no setor de Petroleo e Gás. Aqui você encontrará o que tem de vaga espalhada pela web. Faço uma busca nos grandes sites de divulgação de emprego e nos próprios sites das empresas e centralizo num só local.AQUI!
Mas por que eu devo passar a procurar vagas aqui e não nesses outros sites?
Não sei se vocês já notaram, mas aqui eu divido as vagas de acordo com nível de escolaridade pedido, seja ela Engenharia, Tecnólogo, ou Técnico ou Outras graduações. Criei também uma de Estágios. Divisão essa que muitas vezes você não vê num site de empregos.

Para resumir, o site funcionará da seguinte forma:

No Cabeçalho terão as áreas macros que citei anteriormente:
Já para aqueles que preferem ver cada curso especificamente, em Marcadores, coloquei cada área Especificada, seja ela Engenharia MecânicaEngenharia de Produção, Técnico Eletrotécnico e etc.

ATENÇÃO: PARA CONCORRER ÀS VAGAS, MANDE O CURRÍCULO SOMENTE PARA ELA, NÃO MANDE PARA MIM. SÓ QUANDO EU COLOCAR O MEU E-MAIL.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Muito bom esse artigo de Luan Moraes do blog Papo de Petróleo






Olá,


O nosso papo de hoje é sobre a disputa entre os técnicos, os técnologos e os engenheiros. Eu escreví esse texto no ano passado, mas não tinha gostado da maneira como ele estava. Então acabei o deixando um pouco de lado, mas esse ano eu o encontrei aqui no meio dos meus arquivos e resolví complementa-lo. Espero que vocês gostem.

Na maioria das vezes, o Tecnólogo não gosta de ser comparado com o técnico, já o engenheiro menospreza o tecnólogo e esse último, só se dá mal (um pouco exagerado, mas essa é a visão de muitos. OBS: Não estou incluído nessa visão). Veja um pouco das diferenças e semelhanças destes cursos.
Um curso técnico pode variar bastante de duração, normalmente de 1 à 3 anos, já o de tecnólogo varia de 2 à 3 anos, em contra partida o de engenharia tem a duração mínima de 5 anos [4 anos para alguns cursos anteriormente a 2008]. Então qual é a diferença para que um técnico não seja um tecnólogo e um tecnólogo não seja um engenheiro? Como daqui alguns anos já serei um tecnólogo e engenheiro formado e também já sou técnico me sinto a vontade para falar sobre esse assunto. Então tentando responder essa pergunta, 1º se um técnico for tido igual um tecnólogo e um tecnólogo igual um engenheiro seria a mesma coisa que dizer que um técnico é um engenheiro. Isso é a mais simples matemática, pois se Técnico = Tecnólogo = Engenheiro então Técnico = Engenheiro, o que não é verdade . A maioria das pessoas gosta de fazer comparação com algumas profissões para explicar, eu sei muito bem o que é isso pois já passei por esse problema. Já me deparei com algumas pessoas falando: "- Ah, mas é técnico". E hoje respondo a todas elas: "- Não, não é técnico. É tecnológico". O papel de um técnico e do engenheiro já estão bem definidos nas empresas, por já serem cursos que já estão no mercado a muitos tempo, mas e o do tecnólogo? Algumas pessoas definem o tecnólogo como sendo um "engenheiro menos qualificado" ou também um "técnico mais qualificado", mas eu sinceramente não acredito em nenhuma dessas duas definições, até porque a sua titulação nem sempre tem a ver com a sua qualificação, conheço técnicos que são mais qualificados do que muitos tecnólogos e alguns tecnólogos que são melhores do que engenheiros. Isso às vezes está mais relacionado com comprometimento do que necessariamente uma palavra, mas nos cursos existem sim focos diferenciados. O principal entre o curso tecnológico e o de engenharia é que no primeiro é focado em uma área mais especifica, como é a grande maioria dos cursos tecnológicos, como o de tecnólogo em petróleo e gás (exploração), o foco dele é na fase de exploração, provavelmente haverá noções de outras áreas, mas ninguém quer só noções, um exemplo prático é a de que normalmente uma blusa básica é mais barata que uma mais complexa, chama mais atenção para essa ultima, pois foge do comum. Outro exemplo a respeito do curso ser mais focado é o de tecnologia em gestão ambiental, que é uma das partes do curso de engenharia ambiental, lá as pessoas irão se focar mais na área de gestão. Então o tecnólogo vai estar mais preparado para realizar melhor determinadas funções, o engenheiro outras, e o técnico outras também, o principal limitador é o conhecimento, mas lógico que existem outros limitadores, que prefiro deixar para falar em uma nova postagem. Ih, esse assunto ainda dá muito papo.

Então, confira a continuação de toda essa briga nas próximas semanas.

Luan Moraes.