TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sábado, 15 de outubro de 2011

Entrevista com Reidun Beate Olsen


1) A Innovation Norway, agência de promoção do Governo da Noruega, que coordenou o Pavilhão Norueguês na OTC Brasil 2011 recebeu duas delegações e 35 empresas expositoras, que vieram apresentar suas soluções para o mercado brasileiro e prospectar oportunidades de negócios e parcerias. Quais as perspectivas da indústria norueguesa em relação à cadeia produtiva de óleo e gás no Brasil?
A 5X Petróleo dessa semana é com a diretora da Innovation Norway para o Brasil, que estava presente na OTC Brasil, Reidun Beate Olsen. Na entrevista ela aborda quais são as perspectivas da indústria norueguesa para a cadeia produtiva de óleo e gás no Brasil e como a Noruega vê a questão do conteúdo local no mercado brasileiro.
O Brasil é uma potencia econômica em rápida expansão. Um país no qual a dimensão significativa de seu mercado, a economia diversificada e uma classe média em crescimento oferecem inúmeras oportunidades para uma ampla gama de setores noruegueses. Tanto que as grandes descobertas de óleo e gás na plataforma continental brasileira vêm atraindo um grande número de players dos setores petroleiro e marítimo da Noruega.
Acreditamos que a Noruega pode contribuir com competências e tecnologias relevantes para as necessidades brasileiras. E o Brasil, ao possibilitar esse acesso a seu mercado, em forte expansão, sem dúvida possibilitará a inovação e o desenvolvimento de novas competências e tecnologias em outros setores.

2) Como funcionam os serviços de consultoria da Innovation Norway para o mercado de petróleo e gás?
A Innovation Norway tem como objetivo tornar as empresas norueguesas competitivas no mercado internacional. Apoiamos o desenvolvimento de negócios e da indústria norueguesa. Oferecemos financiamento, acesso a rede de contato local, treinamento para desenvolver competências, além de serviços de consultoria. Dentre os serviços de consultoria oferecidos pela IN estão a análise de mercado, busca de parceiro e plano de desenvolvimento de negócios. Todos os nossos serviços têm como objetivo contribuir para aumentar a probabilidade de sucesso das empresas norueguesas nos mercados externos, como o brasileiro.

3) Os produtos e serviços oferecidos pelas norueguesas na OTC vão desde perfuração e completação, engenharia de poços, bombas e válvulas, equipamentos subsea de exploração, produção, automação e controle, engenharia naval e offshore, instrumentação submarina, certificadoras, entre outros segmentos da cadeia produtiva. Como a Noruega vê a questão do conteúdo local na cadeia produtiva brasileira?

A Noruega é um país fornecedor de tecnologia de ponta ao mercado internacional de óleo e gás, sendo reconhecido por essa indústria. Os altos índices requeridos de conteúdo local têm representado um desafio para as pequenas e médias empresas norueguesas. Mas entendemos a adoção de tal medida, pois no início do seu ciclo exploratório, a Noruega também adotou medidas semelhantes com a finalidade de desenvolver a indústria local.

4) A comitiva da Noruega veio reforçada para a OTC Brasil. Qual a importância de feiras como a OTC para a indústria offshore da Noruega?
Eventos como a OTC Brasil representam uma oportunidade extra de mostrar para o mercado brasileiro os produtos e serviços que a Noruega pode oferecer ao setor. Muitas das empresas que participaram da feira já atuam no Brasil com sucesso há muitos anos e outras estão apenas iniciando suas atividades.  Essa comitiva reflete a visão da Noruega da importância do mercado brasileiro. Desejamos consolidar os negócios já estabelecidos e aumentar o número de empresas norueguesas que atuam no Brasil, posicionando-nos como parceiros estratégicos para o contínuo desenvolvimento dessa indústria.
5) A Noruega é líder mundial em conhecimentos e tecnologia de exploração de reservas petrolíferas offshore de forma eficaz e segura. Os investimentos em pesquisa e inovação são cruciais para o desenvolvimento desta indústria no Brasil. Qual a importância dos parques tecnológicos no Rio de Janeiro?

Investimentos nesse segmento são de extrema importância para o desenvolvimento local de tecnologia. A localização de parques tecnológicos próximos a universidades permitem a perfeita interação entre indústria e instituições de ensino. Esse é um modelo comumente adotado na Noruega. Os Centros Noruegueses de Expertise (NCEs – Norwegian Centres of Expertise) foram formados para garantir o desenvolvimento de inovação sustentável e processos de internacionalização em ambiente dinâmico e orientado para o crescimento.
O programa apoia desenvolvimento de longo prazo baseado na colaboração entre indústria, as instituições de P&D (pesquisa e desenvolvimento) e o setor público. Atualmente temos um total de 12 NCEs na Noruega, entre os quais o NCE Subsea, que tem foco em tecnologias e processos subsea, o NCE Maritime, voltado para a indústria naval e NCE NODE (Norwegian Offshore & Drilling Engineering), que reúne empresas do setor engenharia offshore e de drilling. 
Brasil terá etanol de segunda geração
Valor, Empresas - Mônica Scaramuzzo 

O Brasil deverá começar a produção de biocombustíveis de segunda geração a partir de 2013. A GraalBio Investimentos S.A., do grupo brasileiro Graal, e a Chemtex, subsidiária das italiana Mossi & Guisolfi (M&G), uma das maiores produtoras de PET do mundo, assinaram protocolo de intenções para ter uma fábrica em escala industrial no Brasil de etanol celulósico. As duas empresas também estão em conversas avançadas para uma cooperação mais ampla para desenvolver e produzir biocombustíveis e bioquímicos no país.
Desde 2006, a subsidiária da M&G tem investido pesado, cerca de USD 200 milhões, em pesquisa e desenvolvimento em uma nova tecnologia, batizada de Proesa, que transforma biomassa em biocombustíveis e bioquímicos. Ontem, durante o lançamento oficial dessa tecnologia, em um simpósio internacional de biocombustíveis, em Verona, a M&G anunciou que o fundo TPG (Texas Pacific Group) juntou-se ao projeto, formando uma joint venture com a Chemtex para a criar a Beta Renewables, totalizando investimentos de € 250 milhões.
Brasil terá etanol de segunda geração
Valor, Empresas - Mônica Scaramuzzo 

O Brasil deverá começar a produção de biocombustíveis de segunda geração a partir de 2013. A GraalBio Investimentos S.A., do grupo brasileiro Graal, e a Chemtex, subsidiária das italiana Mossi & Guisolfi (M&G), uma das maiores produtoras de PET do mundo, assinaram protocolo de intenções para ter uma fábrica em escala industrial no Brasil de etanol celulósico. As duas empresas também estão em conversas avançadas para uma cooperação mais ampla para desenvolver e produzir biocombustíveis e bioquímicos no país.
Desde 2006, a subsidiária da M&G tem investido pesado, cerca de USD 200 milhões, em pesquisa e desenvolvimento em uma nova tecnologia, batizada de Proesa, que transforma biomassa em biocombustíveis e bioquímicos. Ontem, durante o lançamento oficial dessa tecnologia, em um simpósio internacional de biocombustíveis, em Verona, a M&G anunciou que o fundo TPG (Texas Pacific Group) juntou-se ao projeto, formando uma joint venture com a Chemtex para a criar a Beta Renewables, totalizando investimentos de € 250 milhões.
Noruega de olho no ' Mar do Norte' brasileiro
O Globo, Economia - Fim de Semana, Janaína Lage 

Os empresários noruegueses se acostumaram a olhar para o Brasil como uma espécie de segundo Mar do Norte. Mas depois da chegada da Statoil, a Noruega prevê agora uma segunda fase de investimentos focados na cadeia de serviços, com atividades que vão desde o reparo de embarcações até as instalações de novos sistemas sanitários. Esta "ofensiva viking" inclui a visita de 45 empresas entre 2011 e 2012, o equivalente a um terço do total de companhias norueguesas instaladas no Brasil ou que atuam por meio de representante comercial.
Como sétimo maior investidor no país, a Noruega tem recursos aplicados da ordem de USD 25 bilhões. O estaleiro Kleven Maritime anunciará em breve uma joint-venture com uma empresa de Niterói. Com dois navios em águas brasileiras, o Kleven pretende iniciar suas operações com serviços de reparo e manutenção para a indústria offshore. Atento às lições, Stale Rasmussen, presidente da companhia explica que o Brasil é a bola da vez no setor naval.
Petrochina vai abrir fábrica de sondas na Bahia
Brasil Econômico, Empresas - Nivaldo Souza 

A projeção do mercado petrolífero para o Brasil não atrai apenas companhia de exploração de óleo e gás de olho no pré-sal. Fabricantes de equipamentos também esperam lucrar com as perspectivas desenhadas para os próximos anos. Caso da gigante chinesa de sondas para perfuração poços de petróleo Baoji Oilfield Machinery (Bomco). A subsidiária de máquinas e equipamentos das estatais PetroChina e China National Petroleum Corporation (CNPC) anuncia nesta segunda-feira a construção da fábrica em Simões Filho, região metropolitana de Salvador.
As brasileiras terão 33% de participação do capital da companhia, enquanto a Bomco fica com 34%. A fábrica é parte do caixa de R$ 130 milhões programado para estruturar a criação da Bomcobras em dois anos. O passo deve incluir a instalação de unidades de serviços e reposição de peças em Manaus, Santos e Macaé, além de escritório comercial no Rio de Janeiro. A entrada da Bomco no Brasil pode ser um passo estratégico de petrolíferas chinesas dispostas a disputar blocos no 11º leilão da Leilões ANP - programado para 2012.
Após 2 vazamentos de gás, Marinha impede produção na plataforma P-35
O Globo, Economia - Mariana Durão 

Depois de dois vazamentos de gás num intervalo de nove dias, que deixaram mais de 22 trabalhadores intoxicados na Plataforma de petróleo P-35, na Bacia de Campos, a Marinha do Brasil impediu que a Petrobras voltasse a produzir na plataforma, depois da inspeção feita na quinta-feira à noite na unidade. Segundo a Capitania dos Portos do Rio, o certificado técnico da plataforma estava vencido desde 30 de setembro. Em 26 de setembro, 22 trabalhadores foram intoxicados por um vazamento de dióxido de carbono, que chegou aos alojamentos pelo ar-condicionado. Na última quarta-feira (05), o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) relatou novo vazamento, desta vez de gás sulfídrico (H2S), o chamado gás da morte, oriundo de um tanque desativado.
Em nota, a Petrobras disse que a P-35 foi liberada no fim do dia de ontem pela Marinha, após vistoria e a emissão de um novo certificado. A estatal informou também que "vai aproveitar a ocasião para antecipar manutenção já programada na plataforma", que continuará parada por mais alguns dias. A unidade produz cerca de 55 mil barris de petróleo e 360 mil metros cúbicos de gás por dia. A tripulação da unidade é de 200 pessoas. Embora tenha sido liberada pela Marinha, a P-35 passará na terça-feira por uma nova inspeção. Procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e fiscais do Ministério do Trabalho vão avaliar o pedido de interdição da unidade feito pelo Sindicato dos Petroleiros na Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Boa tarde!

Desculpa a falta de postagens pois estava em trabalho em São Paulo,mais estamos de volta com muitas novidades,espero contar com voces novamente.
Abraço

Prof.Valdson