TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL A TODOS OS LEITORES DA TURMA DO PETRÓLEO

PROF.VALDSON

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Entrevista com Maria Cristina Maurat

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A 5X Petróleo dessa semana é com a bióloga e uma das diretoras do Labtox, Maria Cristina Maurat. Na entrevista ela fala sobre ensaios ecotoxicológicos, que permitem medir efeitos de diferentes substâncias - como petróleo - no ambiente marinho. O tema ganha mais relevância ainda em tempos de vazamentos consecutivos de óleo em águas do litoral do Rio de Janeiro.
1X) O que faz o Labtox e como a atuação do laboratório se relaciona com o setor petrolífero?
O LABTOX é uma empresa especializada em realizar ensaios ecotoxicológicos, que ajudam a monitorar o nível de toxicidade das águas. Vem atendendo a demanda do mercado e desenvolvendo projetos de pesquisas, visando o estabelecimento de novas metodologias, acompanhando, assim “a evolução” do mercado.  Para a indústria do petróleo, estes ensaios auxiliam a monitorar a toxicidade e os efeitos que podem causar no ambiente marinho o petróleo; produtos químicos; fluidos de perfuração e efluentes.
2X) As análises produzidas em laboratório podem colaborar com as boas práticas do setor petrolífero, mas há algum tipo de obrigariedade na utilização dessas medidas?
As análises ecotoxicológicas são exigidas em legislação pelo Ibama. A legislação brasileira estabeleceu diretrizes específicas para regulamentar as atividades envolvidas no processo de produção, especialmente quanto ao uso e descarte de uma variedade de produtos químicos potencialmente tóxicos, a partir das Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA N°s344 de 2004; 357 de 2005; 393 de 2007; 430 de 2011). Os ensaios ecotoxicológicos estão entre as exigências para aprovação do uso e descarte de fluidos de perfuração de base aquosa e não aquosa, para a aprovação de produtos químicos e lançamento de efluentes.
3X) O setor de petróleo no Brasil vem sofrendo com sucessivos acidentes ambientais, como os casos da Chevron e, agora, do navio da Modec, em Angra dos Reis. Na sua opinião, o que está acontecendo: são fatos isolados, ou a segurança (ou prevenção) não está acompanhando o desenvolvimento da indústria?
O setor petrolífero tem investido bastante na segurança e prevenção, no entanto, o crescimento acelerado do setor aumenta a probabilidade de ocorrência destes acidentes.
4X) Nesses casos de vazamentos de petróleo, quais serviços de laboratório podem ser úteis nos esforços para conter o óleo e mitigar os efeitos nocivos ao meio ambiente (mesmo que indiretamente)?
Os serviços de laboratório podem quantificar os efeitos desses vazamentos sobre os organismos. Depois, esses resultados obtidos em laboratório são extrapolados para o ambiente. Geralmente, quando ocorrem acidentes no mar, as empresas coletam amostras de água ou sedimentos na área do acidente e estas amostras são enviadas para laboratórios ecotoxicológicos e químicos para avaliação do impacto sobre o ambiente. Os ensaios ecotoxicológicos e químicos são bastante eficientes para verificar o nível de impacto ambiental.
5X) Com relação à carência de técnicos especializados em meio ambiente, química e biologia, como esse cenário prejudica o setor e em qual medida um maior contingente desses profissionais poderia ajudar a melhorar no trabalho dos laboratórios, atrelados à atividade petrolífera?
No Brasil, um maior número de técnicos qualificados e bem treinados nestas áreas ajudaria o desenvolvimento e aprimoramento de novas metodologias e técnicas de segurança neste setor. As áreas relacionadas a meio ambiente, a petróleo, têm grande demanda de técnicos, principalmente para trabalhar com as metodologias específicas deste setor.

O Marco Regulatório

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O Marco Regulatório é o conjunto de novas regras para exploração e produção de petróleo e gás natural na área de ocorrência da camada Pré-Sal e em áreas que venham a ser consideradas estratégicas, enviadas pelo governo para apreciação do Poder Legislativo no dia 31 de agosto de 2009, na forma de quatro projetos de lei (PL).
Os projetos de lei definem o sistema de partilha de produção para a exploração e a produção nas áreas ainda não licitadas do Pré-Sal; a criação de uma nova estatal (Pré-Sal Petróleo SA); a formação de um Fundo Social; e a cessão onerosa à Petrobras do direito de exercer atividades de exploração e produção (E&P) de petróleo e gás natural em determinadas áreas do Pré-Sal, até o limite de 5 bilhões de barris, além de uma capitalização da Companhia. Cada país adota um diferente sistema ou sistemas que agregam características específicas, de acordo com as peculiaridades e necessidades de cada nação. Há três sistemas mais utilizados: concessão, partilha de produção e prestação de serviços.
A principal característica do sistema de concessão é que as atividades são realizadas por conta e risco do concessionário, sem interferência ou maior controle dos governos nos projetos de exploração e produção, respeitada a regulação existente. Caso haja uma descoberta e ela seja desenvolvida, o petróleo e gás natural, uma vez extraídos, passam a pertencer aos concessionários após o pagamento de royalties e outras participações governamentais.
O sistema de partilha costuma ser usado por países com reservas abundantes e baixo risco exploratório. Nesses contratos, a companhia ou consórcio que executa as atividades assume o risco exploratório. Em caso de sucesso, tem os seus investimentos e custos ressarcidos em óleo (o chamado óleo-custo). O lucro da atividade resulta da dedução dos investimentos e custos de produção da receita total. Convertido em óleo, esse valor é chamado de óleo-lucro, que passa a ser repartido entre a companhia (ou consórcio) e o governo, em porcentagens variáveis. No sistema de prestação de serviços, uma empresa é contratada para realizar as atividades de exploração e produção e tem seus serviços pagos segundo metodologias contratuais predefinidas. Nesse modelo, toda a produção normalmente é de propriedade do Estado.
Cerca de 80% das reservas mundiais estão em países que adotam o modelo de partilha ou sistemas mistos, que misturam características de mais de um modelo, mas com maior controle do Estado sobre as atividades de exploração e produção. Quando a atual legislação que regula o setor de petróleo foi criada, em 1997, o Brasil e a Petrobras estavam inseridos num contexto de instabilidade econômica, e o preço do petróleo estava em baixa (US$ 19 o barril). Além disso, os blocos exploratórios tinham alto risco, perspectiva de baixa rentabilidade, e o País era grande importador de petróleo. O marco regulatório que adotou o sistema de concessão foi criado, à época, para possibilitar retorno àqueles que assumiriam esse alto risco.
Hoje, o contexto é outro. O Brasil alcançou estabilidade econômica, foi atingida a autossuficiência, os preços do petróleo estão significativamente mais elevados, e as descobertas no Pré-Sal, uma das maiores províncias petrolíferas do mundo, poderão, apenas com as áreas de Lula (antes, Tupi), Iara, Guará e Jubarte, dobrar o volume de reservas brasileiras. Pelos testes realizados, sabe-se que o risco exploratório é baixo e a produtividade é alta nas descobertas localizadas na camada Pré-Sal. Com o regime de partilha, o governo pretende obter maior controle da exploração dessa riqueza e fazer com que os recursos obtidos sejam revertidos de maneira mais equânime para a sociedade brasileira. Portanto, esse modelo é mais apropriado ao contexto atual e ao desenvolvimento social, econômico e ambiental do País.

Bio - Refinarias – Introdução

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O recente aumento das cotações internacionais do petróleo, as perspectivas de esgotamentos de suas reservas, os riscos geopolíticos decorrentes da dependência desta commodity de países instáveis politicamente e a maior preocupação com a questão ambiental desde a assinatura do Protocolo de Kyoto puseram em evidência as fontes alternativas de energia, como o etanol e o biodiesel, em um contexto de integrado de biorefinarias.
Especialistas acreditam que as biorrefinarias possam se tornar uma indústria-chave do século XXI, responsável até mesmo por uma nova revolução industrial, em face da importância das tecnologias que empregam e dos efeitos sobre o paradigma industrial. Tais tecnologias são fundamentadas na utilização de toda a planta e na integração de processos tradicionais e modernos de utilização de matérias-primas biológicas.
Atualmente, a química e a tecnologia química são um dos pilares da moderna civilização, porque atendem muitas das necessidades vitais da sociedade e oferecem numerosos benefícios à humanidade. Sua contribuição para a vida das pessoas no século XXI continuará a ter um largo alcance e a envolver uma grande variedade de modos de atividade positivos. Entretanto, para satisfazer este papel, reconhece-se que é de vital relevância que a química e a tecnologia química sejam seguras, úteis e desfrutem da confiança das pessoas.
Esta idéia vem ao encontro do novo paradigma de desenvolvimento denominado sustentável que é definido como aquele que atende as necessidades do momento presente sem o comprometimento de que as gerações futuras atendam as suas próprias necessidades. De acordo com este novo paradigma o grau de avanço de uma sociedade é auferido não somente pela sua capacidade de gerar riqueza - dimensão econômica - , mas também pelas condições de divisão da riqueza gerada - dimensão social - juntamente com a preservação e conservação do meio ambiente – dimensão ambiental.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011


MECATRÔNICA

O técnico em mecatrônica deve estar sempre em sintonia com a evolução dos equipamentos, pois atua tanto na área de mecânica, quanto na área de elétrica e eletrônica. Possui, também, grande afinidade com a área de automação industrial, podendo atuar em diversos segmentos da indústria do petróleo, gás e energia, como por exemplo, a área de operação, manutenção, projetos e inspeção de equipamentos. No curso técnico são estudadas as disciplinas de circuitos elétricos, materiais de fabricação mecânica, termodinâmica e controle avançado. Nas aulas práticas, destacam-se as aulas dos laboratórios.
No mercado de trabalho, o técnico em mecatrônica trabalha com a integração de processos mecânicos e eletrônicos, empregando programas de computação no controle da produção de uma indústria. Além disso, também é responsável pela manutenção dos equipamentos utilizados nos processos de automação, como robôs industriais e linhas de produção automatizadas.
Área do conhecimento: Engenharia
Carga horária: 1.200 horas

ELETROELETRÔNICA

Criatividade, precisão e curiosidade são requisitos para o estudante que busca sucesso na área de Eletroeletrônica. O curso técnico de eletroeletrônica forma profissionais capazes de desenvolver, implantar e manter sistemas de produção automatizados, envolvendo equipamentos elétricos, controladores lógico programáveis, microprocessadores e controladores eletrônicos.
O profissional em Eletroeletrônica pode atuar nos setores de petróleo, gás e energia, construção civil e serviços, desenvolvendo projetos e atividades de planejamento e operação de máquinas elétricas, distribuição de energia elétrica, sistemas de potência, instalações elétricas residenciais, prediais e industriais, sistemas de comunicação, circuitos digitais, instrumentação e automação.
Área do conhecimento: Ciências Exatas
Carga horária: 1.200 horas

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Matemática, física, mecânica, eletroeletrônica e informática. Essas são algumas das disciplinas que compõem a base do curso de Automação Industrial. Durante o curso, o estudante tem muita prática, em especial em laboratórios. Assim aprenderá a aumentar a produtividade de máquinas com o emprego de recursos variados, como robótica e comunicação de dados.
O técnico em Automação Industrial é responsável pela elaboração de projetos, execução e instalação de sistemas de controle e automação utilizados nos processos industriais. O técnico desta área sai do curso técnico pronto para atuar em setores muito diferentes entre si, desde petroquímica a fábrica de instrumentos, passando por serviços de manutenção de equipamentos automatizados.
Área do conhecimento: Engenharia
Carga horária: 1.200 horas

TÉCNICO DE MECATRÔNICA

Este profissional trabalha em atividades ligadas à engenharia de projetos de automação de processos, produtos e de manutenção, nas indústrias automobilísticas, eletrônica, mecânica e química, informática, e outras. Essas atividades incluem a assistência ao processo de design e desenvolvimento de sistemas automatizados (tais como robôs e equipamentos que operam com o auxílio de softwares). 
Também envolvem a análise de projetos, a avaliação e especificação de componentes, a definição de processos de montagem e de automatização de componentes e a supervisão da construção de protótipos. Além de treinar e coordenar o trabalho dos operadores de sistemas automatizados, os técnicos em mecatrônica instalam, opera e mantém sistemas automatizados, montando, substituindo, regulando e ajustando seus componentes. Sua função também lhes permite assistir operações de avaliação da conformidade do produto com padrões e especificações.
Áreas de atuação: Indústria petroquímica, petróleo e gás
Entidades e associações:

RECURSOS MINERAIS

É sabido que o Brasil é um dos maiores produtores de minério de ferro do mundo, mas também é um dos maiores exportadores de aço. Além disso, já alcançou a auto-suficiência em produção de petróleo e apresenta reservas de carvão e de minerais raros. Ambiente perfeito para quem cursa ou pensa em cursar o curso técnico em recursos minerais.
Este profissional executa o mapeamento mineral e geológico na superfície e no subsolo, atua em projetos de identificação, qualificação e quantificação das ocorrências minerais. Ele também opera equipamentos de levantamentos topográficos, sondagem, perfuração, amostragem e transporte. No currículo do curso técnico, há disciplinas como geologia, topografia, prospecção mineral, lavra, tratamento de minérios, dentre outras.
Área do conhecimento: Engenharia
Carga horária: 1.200 horas