TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


Seis setores da indústria devem criar 625 mil vagas até 2015

SENAI identifica áreas da economia que precisarão de profissionais qualificados
Redação NNpetro - 
As construtoras, as empresas de prestação de serviços à indústria, as fábricas de veículos, as de máquinas e equipamentos, as de alimentos e bebidas e as de roupas e acessórios serão responsáveis por 52% das vagas que devem ser criadas na indústria até 2015. Isso significa a criação de 625 mil postos de trabalho, informa o novo recorte do Mapa do Trabalho Industrial 2012, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que revela os setores da economia com maior demanda por novos profissionais.
A pesquisa estima que a indústria brasileira vai criar 1,1 milhão de empregos para profissionais de nível técnico e de média qualificação nos próximos três anos.  Além disso, prevê que o setor precisará qualificar 6,1 milhões de trabalhadores para acompanhar os avanços tecnológicos. “A criação das novas vagas depende da continuidade da estabilidade econômica e da retomada do crescimento no país. Assim, os setores de maior demanda são aqueles intimamente ligados ao consumo das famílias”, explica o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi.
Entre os profissionais técnicos, a ocupação que lidera a demanda, com mais de 16 mil vagas, é a de técnico em construção civil. Esse profissional é responsável por desenvolver levantamentos topográficos, elaborar planilhas de orçamento e controle, e supervisionar a construção de edificações. Entre outras atividades, inspeciona a qualidade de materiais e serviços para assegurar sua conformidade com projetos e normas de construção.
Depois dessa ocupação, vem o técnico de controle da produção nas montadoras de veículos (com 9,5 mil vagas) e no setor que presta serviços principalmente às empresas (com 8.255 vagas). Em seguida, está o operador de máquinas de usinagem por controle numérico computadorizado (4,7 mil vagas).
Os técnicos de controle da produção são os profissionais responsáveis pelos processos da produção e o suprimento de materiais para assegurar a integridade e a conformidade com normas e especificações. Para isso, elabora relatórios e mantém registros de produção, planeja a manutenção de máquinas e equipamentos.
Os operadores de máquinas de usinagem por controle numérico computadorizado calculam e ajustam a alimentação e a velocidade das máquinas, o tamanho e a posição de cortes para a criação de peças. Para isso, posicionam ferramentas e programam as máquinas para as operações e alteram para realizar ajustes ou corrigir falhas de produção.
Remuneração
O salário médio das 15 profissões de nível técnico com maior número de vagas nos próximos anos é de R$ 2.406,69. Com dez anos de profissão, a remuneração média desses profissionais sobe para R$ 4.039,75. Já entre os profissionais cuja formação é feita em cursos profissionalizantes com mais de 200 horas, a maior necessidade é por operadores de máquinas de vestuário (25 mil vagas), seguidos dos operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos e de borracha (11 mil vagas) e dos marceneiros (10 mil).
Entre eles, a média salarial das 15 ocupações com maior quantidade de vagas é de 1.337,04. Com dez anos de profissão, a remuneração média sobe para R$ 2.050,11. Os dados de salário são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2010 do Ministério do Trabalho e Emprego, e a análise foi feita pelo SENAI.

Mineração e petróleo devem gerar 400 mil vagas até 2015

Principais oportunidades serão para as regiões Sudeste e Nordeste do país
Redação NNpetro -
Os setores de mineração, petróleo e gás prometem abrir mais de 400 mil vagas de emprego até 2015. Segundo matéria publicada pelo Globo.com, o setor de mineração deve faturar no próximo ano R$ 10 bilhões a mais do que em 2011.
O setor de O&G, que já representa 12% do PIB nacional, é a área que mais vai empregar profissionais. Segundo a Organização Nacional da Indústria do Petróleo, nos próximos dez anos serão gerados 1,7 milhão de empregos no setor. Só a Petrobras abrirá 22 mil vagas até 2015.
As regiões que concentram o maior número de vagas são: Sudeste e Nordeste, onde acontecem os principais investimentos no setor.
A Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, também disponibilizará uma grande quantidade de vagas a partir de 2013.
As vagas estarão abertas nos estados; Pará; Minas Gerais; Espírito Santo; Bahia e Maranhão. No total, 19 escolas do Senai passarão a oferecer cursos de capacitação profissional na área de mineração.
As vagas estarão abertas para os profissionais de: caldeiraria, soldagem, instrumentação, eletricidade, engenharia de planejamento, administração voltada para gestão de petróleo e gás e direito ambiental. As oportunidades são para todos os níveis: básico, técnico e superior.
(Com informações Globo.com)

Curso: Análise de Risco de Processo
O participante poderá realizar análises de identificação de perigos em instalações da indústria de processos em geral, incluindo a definição do escopo da análise, a coleta de dados, a seleção da equipe, a liderança das reuniões e a documentação dos resultados. Este curso é dirigido principalmente para a indústria de processos em geral, incluindo exemplos relevantes para esse setor industrial, tanto para as atividades onshore como para as offshore.
Sobre o curso
Período: 17 a 20 de dezembro | Rio de Janeiro – RJ
Investimento: R$1900,00
Telefone:21 3232-1744
Para mais informações entre em contato: cursos@absconsulting.com
Visite nosso site e faça a sua inscrição: www.absconsulting.com.br/cursosbrasil

Ásia gera oportunidades para o mercado de Gás Natural

Demanda de gás está projetada para dobrar até 2017
Redação NNpetro -
Os esforços das empresas envolvidas com o setor de gás natural pode estar próximo de uma longa recompensa. A indústria entra em fase de expansão no mundo inteiro, principalmente na Ásia.
Em matéria divulgada pelo site Rigznone, a agência International Energy Agency (IEA), informou que a demanda mundial de gás na Ásia está projetada para aumentar rapidamente até 2017.
Segundo a entidade, as regiões que atualmente vivenciam o aumento da demanda são: África; Oriente Médio; América Latina e Ásia. Cada uma destas regiões terão taxas de crescimento variando de 3% a 5%.
"A China já é o quarto maior usuário de gás, atrás dos Estados Unidos, Rússia e Irã. Mas o país é logo deve se tornar o terceiro maior usuário de gás como ele embarca em um notável crescimento da demanda de gás", disse a especialista Anne-Sophie Corbeau, no Business Media China (BMC).
De acordo com as estimativas, a China irá emergir como o principal importador de gás natural entre as economias do mundo. No início de outubro, a National Development and Reform Commission (NDRC) anunciou uma política de gás natural destinada a estimular o uso do combustível no setor de transportes como energia limpa, especialmente o gás natural liquefeito (GNL).
O Governo chinês já vem incentivando a utilização do gás em casas, indústrias, fábricas, transporte público, táxis, caminhões, veículos de passeio e embarcações.
(Com informações e tradução site Rigzone)

Empresas brasileiras e Petrobras buscam parcerias no setor de O&G

Missão comercial brasileira será realizada nesta segunda-feira no Reino Unido
Redação NNpetro - 
Missão brasileira formada por dirigentes da Petrobras, Transpetro e Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav) inicia nesta segunda-feira (10) uma visita aos principais polos produtores do setor naval no Reino Unido, em Aberdeen, New Castle, Leiscester, além de Londres. O objetivo é apresentar a empresários ingleses a carteira da demanda brasileira de navipeças nesta década e explicar em detalhes a política de conteúdo local em vigor.
O coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Sergio Rodrigues Alonso, que integrará a missão, explicou que as encomendas até 2020, que exigirão investimentos da ordem de US$ 103,7 milhões, incluem 48 sondas, 198 barcos de apoio, 38 plataformas de produção e 88 navios. A intenção é mostrar, no mercado internacional, o potencial desse segmento e atrair empresas para atuarem no país, seja com unidades produtivas instaladas em solo brasileiro ou em parceria com empresas nacionais do setor.
“As oportunidades são muitas e não se esgotam nas atuais encomendas”, disse o coordenador durante o 9º Encontro Nacional do Prominp, em Belo Horizonte (MG).
Além das apresentações, os encontros com empresários ingleses também terão espaço para reuniões com dirigentes de indústrias produtoras de bens de interesse do Brasil (hélices, motores, módulos de acomodação de pessoas, turbinas e sistemas de posicionamento dinâmico, entre outros itens).
Em 2013, a missão comercial brasileira também planeja visitar o Japão e a Alemanha com a mesma proposta de trabalho.

Ensino Médio aliado ao 

Técnico conquista alunos

 da rede estadual paulista

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“Depois que comecei o curso técnico de 
enfermagem tive certeza que era isso mesmo 
que eu queria para minha vida. Graças a ele, 
já sei qual faculdade quero fazer”, revela a aluna 
Thalita Rosa Trindade.
A frase da estudante de 17 anos reflete o pensamento
 de muitos alunos do estado de São Paulo. Assim como
 outros 24 mil estudantes, Thalita está matriculada na
 modalidade concomitante do programa Vence, no qual 
o aluno cursa o Ensino Médio em uma escola da rede
 estadual e o curso técnico à parte - em uma instituição
 conveniada. Para 2013, a meta é que mais 20 mil alunos
 sejam beneficiados.
O objetivo do programa é articular o Ensino Médio 
regular da rede estadual à educação profissional técnica.
 Atualmente, existem 56 cursos de formação profissional 
oferecidos por 174 instituições de ensino técnico credenciadas
 pela Secretaria da Educação. Clique aqui e descubra os cursos
 disponíveis e as instituições conveniadas.
Os cursos,  no modo concomitante, são distribuídos em 10 eixos 
tecnológicos estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC),
 como sucroalcooleiro, automação industrial, análise clínica,
 logística, informática, entre outros. Os estudantes matriculados
 podem estagiar desde o primeiro semestre, porém só receberão 
o certificado do curso no final da 3ª série do Ensino Médio.
Para a diretora de uma das unidades conveniadas, Waldenize Bigonha,
 o modelo qualifica o aluno para o mercado de trabalho e oferece
 novas possibilidades. “O estudante tem possibilidade de estagiar, ser
 direcionado para um curso superior e se preparar para o vestibular
 com professores que já dão aula em universidades. O aluno só tem
 a ganhar com o projeto”, revela Waldenize.
“Quando terminar o ensino técnico, as portas estarão abertas, terei mais 
chance de conseguir um emprego e mais facilidade com as matérias
 no curso superior de enfermagem. Mudou minha vida”, finaliza Thalita.

Inscrição
Podem se inscrever alunos da 2ª e 3ª série do Ensino Médio ou Educação
 de Jovens e Adultos (EJA). Os cursos, que possuem duração de 18 a 24
 meses, terão início em fevereiro do próximo ano. Os interessados devem
 acessar a página do Programa e efetuar seu cadastro até o dia 10 de dezembro.
O programa atenderá todos os 645 municípios do Estado. Caso não
 exista instituições conveniadas em sua cidade, é possível se matricular
 em municípios próximos que disponibilizem o curso.


Texto do protocolo de Kyoto segue com indefinições

Crédito de carbono da Rússia pode comprometer o acordo em Doha
Redação NNpetro - 
A Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas, em Doha, tem dificuldade para chegar a um acordo. O texto sobre o segundo período do Protocolo de Kyoto, que segue para a apreciação dos ministros presentes na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP) do Catar, ainda precisa da decisão de alguns pontos.
Estão em aberto os temas: mecanismos para aumentar a ambição das metas ao longo de sua vigência, decisão sobre o chamado hot air (uma poupança de emissões reduzidas) e o próprio período em que o protocolo vai durar, se até 2017 ou 2020.
Segundo o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago, em matéria publicada pela Reuters, foram propostas "alternativas construtivas para resolver os desafios técnicos". O principal desafio é como ficará o hot air, uma espécie de poupança de crédito de emissões reduzidas a mais que países do leste europeu e Rússia têm. Polônia e Ucrânia querem poder continuar usando indiscriminadamente esse recurso, o que, para os países em desenvolvimento e a própria Europa, compromete a integridade ambiental do acordo. Já a Rússia, queria poder continuar vendendo esses créditos para países que tenham de fazer reduções, de acordo com a Reuters.
As emissões de gases-estufa, cerca de 13 bilhões de toneladas de CO2 equivalente, quase 2,5 vezes as emissões anuais europeias, podem comprometer o acordo. Rússia, Ucrânia, Polônia são os donos desse problema, que os negociadores tentam resolver antes do fim do encontro, nesta sexta-feira. 
Em declaração à imprensa, diplomatas russos tentaram minimizar a polêmica e disseram que querem manter a "coerência legal do regime" do Protocolo de Kyoto, que prevê incentivos para quem cumpriu seus compromissos. União Europeia, por exemplo, já disse que dentro do grupo a Rússia não poderá vender esses créditos.
(Com informações do jornal O Estado de S.Paulo e Valor)

Importância de uma gestão de riscos no setor de O&G

Roberto Zegarra explica as vantagens dos planos de gerenciamento de riscos
NNpetro - Adriano Nascimento - 
A 5x Petróleo desta semana é com o líder da prática deBusiness Continuity Management (BCM) da Marsh na América Latina, Roberto Zegarra, que explica aos leitores do NNpetro a importância dos planos de gerenciamento de risco na indústria petrolífera.
1) NNpetro - Quais são as principais vantagens para as empresas contratarem um plano de gerenciamento de risco no setor de óleo e gás?
Roberto Zegarra - Empresas que têm uma forte gestão de riscos são empresas mais sólidas, estão e permanecerão vigentes em longo prazo, independentemente de qualquer cenário adverso. São empresas responsáveis, seguras e preparadas para lidar com qualquer situação ou imprevisto. A história tem nos mostrado que a indústria de Óleo & Gás e as empresas do ramo têm claro suas metas de negócios, porém nem sempre possuem políticas de gestão de riscos sólidas. Ou seja, nem sempre há uma forte cultura nas empresas com relação à gestão de riscos.
Este fato representa uma vulnerabilidade muito séria, pois as empresas acabam se focando nos negócios e não percebem os riscos e vulnerabilidades iminentes. Este descaso muitas vezes faz que os riscos as peguem de surpresa, causando graves danos financeiros, operacionais e reputacionais (de imagem).
Uma boa gestão de riscos permite a empresa utilizar melhor seus recursos, priorizando controles que iram protegê-la e permitir que ela alcance os níveis de liderança e bons resultados financeiros tão desejados. Ao contrario do que muita gente pensa, uma gestão de riscos sólida, faz a empresa mais ágil, pois permite que a mesma alcance sues objetivos por caminhos seguros, evitando paradas ou perdas de custo elevado.
2) NNpetro - Qual é a perspectiva para o setor de seguros na indústria O&G para os próximos dez anos?
Roberto - A perspectiva é  bem positiva. O mercado de seguros no setor de Óleo & Gás em um prazo de 10 anos  deverá duplicar, podendo até atingir crescimento ainda maior, devido principalmente a algumas características, tais como:
1) Desenvolvimento da infraestrutura de exploração e produção da área  do pré-sal.
2) Novos leilões para  concessão de áreas de  exploração e produção
3) Alta demanda por novos equipamentos: sondas de perfuração, exploração e produção, embarcações de apoio, equipamentos submarinos, etc.
4) Política de conteúdo nacional implementada pelo governo, a qual impulsiona a construção destes equipamentos em sua grande maioria no Brasil.
A conjunção de todos esses fatores somada à atual legislação de seguros,  a qual determina boa parte da colocação das apólices no Brasil, impulsionará a um crescimento do setor de seguros para Óleo & Gás bastante expressivo, principalmente nas áreas:
- Riscos de Engenharia.
- Casco e Maquinário
- Riscos Operacionais / Proteção de receitas
- Garantias
- Danos a terceiros e ao Meio Ambiente
3 - Sobre a legislação brasileira, quais são os principais entraves no setor e os fatores que fortalecem a indústria no país?
Roberto - Acredito que quanto maior a abertura de capital, tecnologia e oportunidades para empresas globais no setor, é claro que com regras claras e de bom senso, o Brasil e a indústria Petrolífera só têm a ganhar. É evidente que o mundo está cada vez mais globalizado e a concorrência internacional junto com a tecnologia global disponível hoje em dia aumentará nossa competitividade e nos levará a patamares cada vez mais altos. A globalização não tem volta, e quanto antes percebermos e admitirmos este fato, melhor conseguiremos tirar proveito deste aspecto.
 Já entre os fatores que fortalecem a nossa indústria reitero que o Brasil tem profissionais altamente competentes, que são muito versáteis e dinâmicos. Temos uma facilidade de aprendizado, justamente devido a essa maneira versátil de sermos. Expondo cada vez mais nossos profissionais ao âmbito internacional, a concorrência global, trará a tona o melhor da nossa mão de obra, tornando-a cada vez melhor e mais competitiva.
4- Na sua visão, o que falta para as petrolíferas diminuírem os vazamentos em alto mar e também os acidentes com funcionários? 
Roberto - Atualmente, apesar das empresas terem foco em programas de prevenção, a cultura da maioria dos colaboradores têm consciência dos riscos desta operação, porém atuam muito mais no sentido de atender as exigências contratuais e adotar o padrão do principal operador – Petrobrás - do que desenvolver uma política própria e que vise customizar rotinas e procedimentos que melhor aderem às particularidades da própria empresa.
Os colaboradores focam muito na produção, resultados financeiros, metas de negócios, de fato temos uma mão de obra competente e especializada neste quesito, mas não na gestão ou controle de riscos da sua área. Isto faz que quando eles veem alguma coisa errada, nem sempre se sentem na obrigação de falar, questionar ou até mesmo corrigir a situação, pois pensam que isso é responsabilidade da área de riscos e não da sua área.
Gestão de riscos deveria ser responsabilidade de todos, não só da boca para fora, mais sim de fato! As empresas deveriam incluir métricas de gestão de riscos nas avaliações de desempenho em todas as áreas, para todos os colaboradores no final do ano quando está sendo avaliado o desempenho ou Balance Score Card.
5) NNpetro - O que o senhor acredita que o Brasil tirou de aprendizado nos vazamentos da Chevron, na bacia de Campos?
Roberto - O aprendizado foi que há uma grande preocupação e conscientização nos danos ao meio ambiente, e que as entidades, organizações, governo e inclusive pessoas estão muito alertas. Pode ser que a cultura e consciência com relação à prevenção não sejam das melhores, porém se há um vazamento, derrame, ou pior uma explosão, isto rapidamente chegará à opinião pública através da mídia ou até mesmo de pessoas comuns com acesso a tecnologia.
Esta situação acarretará um escalonamento que rapidamente alcançará aos principais meios de comunicação, que farão seu papel de divulgação, aos órgãos responsáveis e estes por sua vez tomarão providencias cabíveis; colocando em evidência a empresa que causou os danos, repercutindo severamente na sua imagem e reputação, causando graves danos, não apenas localmente, ou regionalmente, mas danos no âmbito internacional, que podem se alastrar por vários anos causando dificuldades e prejuízos enormes.
Vale comentar ainda que o exemplo da Chevron mostrou ainda que faltam regras claras, bem como competência de órgãos de regulação para atuar e situações e acidentes de grandes prioporções, deixando as empresas vulneráveis a condições contratuais unilaterais e a grandes montas de multas e sanções a serem encaradas.

Petrobras descobre óleo leve na Bacia de Sergipe-Alagoas

Estatal é operadora da concessão SEAL-M-424, com 100% de participação
Redação NNpetro - 
A Petrobras comunicou que descobriu novamente uma acumulação de hidrocarbonetos leves na Bacia de Sergipe-Alagoas, na área de concessão BM-SEAL-10, situado no bloco SEAL-M-424. Segundo a empresa, a descoberta ocorreu durante a perfuração do poço 1-BRSA-1108-SES (1-SES-172).
O poço está localizado a 85 km do município de Aracaju, na costa do Estado de Sergipe, em profundidade de água de 2.583 metros. A perfuração foi concluída a 5.347 metros de profundidade total.
Esta é a quarta descoberta de hidrocarbonetos realizada pela estatal em águas ultraprofundas de Sergipe-Alagoas. “De agosto a outubro deste ano a empresa já havia anunciado a presença de acumulações de hidrocarbonetos nos poços 1-SES-168 (Moita Bonita), 3-SES-165 (Barra) e 1-SES-167 (Farfan)”, afirma o comunicado.
De acordo com as informações, a descoberta do poço 1-SES-172, conhecido como Muriú, ocorreu em reservatórios da formação Calumbi. A comprovação do óleo leve foi confirmada através de análise de dados, estudos das pressões registradas nos reservatórios e amostragem de fluidos.
A estatal confirmou que o petróleo descoberto é de excelente qualidade. A próxima etapa será apresentar o Plano de Avaliação de Descoberta para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A Petrobras é operadora da concessão SEAL-M-424, com 100% de participação.
(com informações da Agência Petrobras)

Paraguai anuncia descoberta de petróleo

País entrará na lista de produtores de petróleo, segundo o presidente
Redação NNpetro - 
O presidente do Paraguai, Federico Franco, comunicou recentemente que foi encontrado petróleo em larga escala na região setentriorial do Chaco, no bote do país, na fronteira como Brasil, Argentina e a Bolívia. Segundo a autoridade, o país entrará na lista de produtores de petróleo.
“O Paraguai é um país cheio de oportunidades. Se Deus quiser, na próxima semana, será encontrado mais petróleo de qualidade e abundância na região do Chaco, na Bacia de Perity”, disse Franco.
As empresas responsáveis pela exploração de petróleo são Crescent Global Oil, cuja sede fica no Texas, nos Estados Unidos, e Pirity Hidrocarbonetos. A previsão é que a perfuração ocorra a partir de dezembro deste ano.
De acordo com a Agência Brasil, o Chaco é uma região extensa, com parte de deserto e pouco povoada. As autoridades paraguaias têm buscado petróleo nessa área para evitar a dependência estrangeira.
O Paraguai está suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) em decorrência de suspeitas dos líderes regionais sobre o rompimento da ordem política durante o impeachment do ex-presidente Fernando Lugo.
(Com informações da Exame)