TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sexta-feira, 9 de novembro de 2012


Seis setores da indústria devem criar 625 mil vagas até 2015

SENAI identifica áreas da economia que precisarão de profissionais qualificados
Redação NNpetro - 
As construtoras, as empresas de prestação de serviços à indústria, as fábricas de veículos, as de máquinas e equipamentos, as de alimentos e bebidas e as de roupas e acessórios serão responsáveis por 52% das vagas que devem ser criadas na indústria até 2015. Isso significa a criação de 625 mil postos de trabalho, informa o novo recorte do Mapa do Trabalho Industrial 2012, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que revela os setores da economia com maior demanda por novos profissionais.
A pesquisa estima que a indústria brasileira vai criar 1,1 milhão de empregos para profissionais de nível técnico e de média qualificação nos próximos três anos.  Além disso, prevê que o setor precisará qualificar 6,1 milhões de trabalhadores para acompanhar os avanços tecnológicos. “A criação das novas vagas depende da continuidade da estabilidade econômica e da retomada do crescimento no país. Assim, os setores de maior demanda são aqueles intimamente ligados ao consumo das famílias”, explica o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi.
Entre os profissionais técnicos, a ocupação que lidera a demanda, com mais de 16 mil vagas, é a de técnico em construção civil. Esse profissional é responsável por desenvolver levantamentos topográficos, elaborar planilhas de orçamento e controle, e supervisionar a construção de edificações. Entre outras atividades, inspeciona a qualidade de materiais e serviços para assegurar sua conformidade com projetos e normas de construção.
Depois dessa ocupação, vem o técnico de controle da produção nas montadoras de veículos (com 9,5 mil vagas) e no setor que presta serviços principalmente às empresas (com 8.255 vagas). Em seguida, está o operador de máquinas de usinagem por controle numérico computadorizado (4,7 mil vagas).
Os técnicos de controle da produção são os profissionais responsáveis pelos processos da produção e o suprimento de materiais para assegurar a integridade e a conformidade com normas e especificações. Para isso, elabora relatórios e mantém registros de produção, planeja a manutenção de máquinas e equipamentos.
Os operadores de máquinas de usinagem por controle numérico computadorizado calculam e ajustam a alimentação e a velocidade das máquinas, o tamanho e a posição de cortes para a criação de peças. Para isso, posicionam ferramentas e programam as máquinas para as operações e alteram para realizar ajustes ou corrigir falhas de produção.
Remuneração
O salário médio das 15 profissões de nível técnico com maior número de vagas nos próximos anos é de R$ 2.406,69. Com dez anos de profissão, a remuneração média desses profissionais sobe para R$ 4.039,75. Já entre os profissionais cuja formação é feita em cursos profissionalizantes com mais de 200 horas, a maior necessidade é por operadores de máquinas de vestuário (25 mil vagas), seguidos dos operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos e de borracha (11 mil vagas) e dos marceneiros (10 mil).
Entre eles, a média salarial das 15 ocupações com maior quantidade de vagas é de 1.337,04. Com dez anos de profissão, a remuneração média sobe para R$ 2.050,11. Os dados de salário são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2010 do Ministério do Trabalho e Emprego, e a análise foi feita pelo SENAI.

Intercâmbio internacional é um diferencial na vida profissional

Experiência profissional fora do país torna o currículo mais competitivo no mercado
Redação NNpetro - 
O intercâmbio é um grande diferencial na vida profissional de quem busca uma boa vaga de emprego. Muitas empresas e organizações, durante o processo seletivo, costumam considerar e valorizar profissionais com experiência internacional e vivência no exterior. Além da experiência, o intercâmbio auxilia na melhoria da fluência do inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, japonês e até mandarim.
No primeiro semestre de 2012, a busca por pacotes de intercâmbio no país para profissionais (médicos, engenheiros, advogados, empresários e publicitários) cresceu 30%, comparado a 2011. O intercambista que antes buscava os pacotes de intercâmbio apenas como uma forma de aprimorar o idioma, principalmente, o inglês, percebeu que a experiência internacional é muito valorizada no âmbito profissional. Muitas empresas enxergam o intercâmbio como importante diferencial na hora de contratar.
Segundo Flávio Crusoé, diretor geral da BEX Intercâmbio, agência com mais de 20 anos de atuação no mercado de intercâmbio cultural e presente em 10 cidades brasileiras, muitos profissionais enxergam o intercâmbio como uma forma de aprendizado e crescimento profissional.
“Muitos hoje buscam o intercâmbio como uma ponte para melhorar seu currículo. Essa experiência internacional pode ser um diferencial na hora de uma entrevista de emprego” , afirma o diretor geral da Bex.
A instiuição é uma organização brasileira especializada em Intercâmbio Cultural e Cursos no Exterior, conveniada com mais de 200 escolas e universidades em todo o mundo. Desde 1992 no mercado, já enviou milhares de profissionais ao exterior e está presente nas principais cidades brasileiras.
Para mais informações acesse o site www.bexintercambio.com.br

Câmara aprova projeto dos royalties do petróleo

Texto aprovado não obriga uso dos royalties para a educação
Redação NNpetro - 
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (06) à noite, projeto de lei do Senado que trata da distribuição dos royalties do petróleo. O texto aprovado, de autoria do relator Vital do Rêgo (PMDB-PB), venceu por 286 votos a favor e 124 contra sem especificação da quantia que será destinada para cada área. De acordo com as últimas informações, a presidenta Dilma Rousseff deve sancionar o projeto de lei sem vetos. O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp, disse que durante um jantar ontem (06) com parlamentares, a presidenta "teria dito que não vai vetar o texto aprovado e que encarou com naturalidade a derrota do governo", segundo informou o G1.
A proposta substitutiva realizada pelo deputado e relator Carlos Zarattini (PT-SP), sobre a destinação de 100% dos royalties dos poços licitados para a educação foi rejeitada e não entrou para o texto-base.  
Os setores beneficiados pelo projeto aprovado são: "educação, infraestrutura social e econômica; saúde; segurança; programas de erradicação da miséria e da pobreza; cultura; esporte; pesquisa; ciência e tecnologia; defesa civil; meio ambiente; programas voltados para mitigação e adaptação às mudanças climáticas; e tratamento e reinserção de dependentes químicos", informou a Câmara.
Prejuízo
O projeto aprovado foi alvo de críticas dos governadores do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e do Espírito Santo, Renato Casagrande. Os dois governantes se dizem prejudicados pela nova distribuição.
A atual divisão do Senado reduz de 30% para 20% a fatia de royalties destinada à União. Os principais estados produtores, Rio de Janeiro e Espírito Santo, vão deixar de receber – a partir de 2013 - os atuais 26,25% dos royalties, passando para 20%. Os municípios produtores também serão prejudicados, de 26,25% passarão a receber 15% em 2013, com previsão de redução em 4% para 2020. Já os municípios afetados por embarcações sairão dos 8,75% para 3% em 2013, com corte de mais 2% em 2020.
(Com informações do G1)

terça-feira, 6 de novembro de 2012


Perfil do profissional de O&G muda no Brasil

Setor é responsável por 9% dos investimentos externos diretos
NNpetro - Júlia Moura 
O crescimento da economia brasileira, a crise externa e momento favorável do país com a descoberta do pré-sal, associados à escassez de mão de obra especializada atraem cada vez mais trabalhadores estrangeiros para o país. A 5X Petróleo desta semana é com a sócia-diretora da Mundivisas, Mariângela Moreira, da consultoria especializada em imigração, que traça um panorama da imigração no setor de óleo e gás. A consultora avalia que o Brasil vive grande oportunidade de emprego e desenvolvimento técnico profissional.
1X) NNpetro  - O número de vistos de trabalho cresceu 26% em 2011 em relação a 2010, ano que já havia superado o de 2009 em 30,51%. A crise externa e a carência de mão de obra especializada brasileira são fatores que levam o Brasil a entrar na rota da imigração? Quais são os fatores que fazem do Brasil um dos destinos prioritários?
Mariângela Moreira - Quando comparados o aumento de autorizações para visto de trabalho ao crescimento dos investimentos externo direto no Brasil, vemos que existe uma relação direta entre a maior utilização de mão de obra estrangeira e o aumento dos investimentos estrangeiros em empreendimentos produtivos no Brasil. Verifica-se que esses investimentos ocorrem especialmente nas áreas de alta tecnologia, onde a expertise técnica ainda não está desenvolvida totalmente no país.
Adicionalmente, não só a crise externa, mas a natureza pacífica dos brasileiros, as condições de trabalho, a beleza do país, as condições climáticas e a receptividade aos estrangeiros, em minha opinião, são importantes fatores de atração que contribuem para colocar o país como um dos destinos prioritários no fluxo imigratório no mundo atual.
2X) NNpetro – O setor de óleo e gás aquecido, muito devido as descobertas do pré-sal, fomenta o investimento estrangeiro no Brasil. Este cenário faz com que empresas de capital estrangeiro invistam no país e tragam mão de obra qualificada? Até que ponto a imigração e benéfica para o país? De que forma a mão de obra brasileira pode se beneficiar deste cenário?
Mariângela Moreira - Certamente, o substancial aumento do investimento estrangeiro direto no Brasil nos últimos anos tem forte relação com o setor de óleo e gás, como demonstram os números. Segundo dados do Censo de Capitais Estrangeiros no país, o investimento externo direto quadruplicou em 5 anos, sendo o setor de exploração e produção de óleo e gás (O&G) responsável por quase 9% do total. A entrada de investimento estrangeiro produtivo no Brasil,  principalmente na indústria de óleo e gás, em sua maioria vem acompanhada de pessoal altamente qualificado para a implantação dos projetos. Além disso, em virtude da característica importação de tecnologia de ponta no setor, aumentou também a vinda mão de obra técnica qualificada visando à transferência desse conhecimento para o trabalhador brasileiro. 
Sob o ponto de vista geral, a imigração legal é benéfica para o Brasil, visto que atende aos critérios definidos pela Politica Nacional de Imigração, visando à defesa do trabalhador nacional e o desenvolvimento do país. Os requisitos para a concessão de autorizações para emissão do visto de trabalho são estabelecidos através das Resoluções Normativas do Conselho Nacional de Imigração, visando proporcionar mão-de-obra especializada aos vários setores da economia e captar recursos para setores específicos.  Isso significa que há de fato uma seleção dos imigrantes, até mesmo em razão de sua notória contribuição para o desenvolvimento do país. Vale lembrar que todo investimento em atividade produtiva tem um papel importante para geração de novos postos de trabalho. Um dos principais benefícios para o trabalhador brasileiro está na oportunidade de emprego e desenvolvimento técnico profissional.
3X) NNpetro  - A mão de obra brasileira está qualificada para trabalhar no setor de óleo e gás? Pesquisa recente mostrou a oferta de mais de 200 mil vagas para o setor até 2015. A mão de obra brasileira consegue suprir esta demanda ou será necessária a mão de obra estrangeira? O mercado está absorvendo os profissionais brasileiros? Falta profissional? Houve mudança de perfil da mão de obra em função do pré-sal brasileiro?
Mariângela Moreira - Seguramente podemos dizer que o perfil do trabalhador mudou. O Brasil precisa aumentar a produtividade da sua força laboral neste setor e o mecanismo tem sido investir na formação e treinamento da mão de obra nacional. Em razão disso, Governo e Empresas vem trabalhando em conjunto para o desenvolvimento da mão de obra local. A incorporação de mão de obra estrangeira treinada nas melhores práticas do mercado vem contribuindo para este objetivo. Há um produtivo intercambio mundial desse tipo de profissional e muito se aprende com o trabalho “in loco”. Além disso,  há uma migração de profissionais de outras áreas buscando treinamento e especialização para atender esse mercado. O pré-sal tem grande contribuição nisso, pela demanda de especialização que ele exige.
Embora os números de autorizações de trabalho cresçam,  já é perceptível a nacionalização de muitas funções que antes eram ocupadas por técnicos estrangeiros. Outro fator perceptível é que esse mercado vem atraindo muitos jovens que buscam hoje formação na área técnica voltada para offshore e navegação, assim como tem crescido o interesse por aprender um segundo idioma.
É amplamente discutida a questão da escassez de mão-de-obra no setor de óleo e gás e a consequente necessidade de políticas públicas para equacionar este problema. Há entidades que já apontam dificuldades na contratação de pessoal especializado, principalmente para funções que requeiram experiência prática. Dado o cenário apresentado, parece pouco provável que a mão de obra brasileira sozinha seja capaz de suprir a demanda. O Conselho Nacional de Imigração tem estabelecido regras que possibilitam o ingresso desses profissionais no país através de uma construção coletiva, tripartite e consensual, onde se espera um ambiente sustentável do ponto de vista do Governo, Trabalhadores e Empregadores. A execução dessas regras é feita pela Coordenação-Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego que condiciona a concessão da autorização de trabalho à justificativa efetiva da necessidade do trabalhador estrangeiro, bem como a sua qualificação. Em certos casos é também requerido um programa de treinamento da mão de obra brasileira. Acredito que o índice atual de empregabilidade de mão de obra qualificada para este setor seja alto.
4X) NNpetro – De que forma o Brasil se prepara para receber esta onda migratória? Tem algum modelo de sistema que o país estude para adotar para organizar a entrada de trabalhadores estrangeiros? A burocracia para receber esta mão de obra estrangeira é mais radical que em outros países?
Mariângela Moreira - O Brasil já possui um aparato jurídico para tratar do fluxo migratório. O MTE e as demais instituições governamentais, como Polícia Federal, Ministério da Justiça e Ministério das Relações Exteriores, tem se esmerado em garantir aos usuários de seus serviços o conhecimento de todos os procedimentos. O objetivo é que as empresas e entidades interessadas na vinda de profissionais estrangeiros possam ingressar com seus pedidos, além de acompanhar seus trâmites, de uma forma simples e acessível.
Há um flagrante esforço do governo brasileiro em desburocratizar e acompanhar as tendências mundiais de integração. Existem acordos internacionais assinados pelo Brasil que estabelecem a possibilidade de residência com direito ao trabalho, com dispensa do visto. Por exemplo, o Acordo de Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercosul e Associados -  Bolívia, Chile e Colômbia e os Acordos de Regularização Migratória.
Em 2006, o governo começou a elaborar e a discutir com a sociedade, por meio de Consulta Pública, uma nova lei migratória. Em 2009, foi elaborada uma proposta de lei, norteada pela garantia dos direitos humanos, interesses nacionais, socioeconômicos e culturais, preservação das instituições democráticas e fortalecimento das relações internacionais.  O Conselho Nacional de Imigração tem envidado seus melhores esforços para acompanhar esses avanços através da adequação das normas à situação atual. Na nossa experiência, o Brasil quando comparado a outros países não é o mais radical em termos de políticas de imigração. Os EUA, por exemplo, tem uma classificação de concessão de visto de trabalho muito mais restritiva.
5X) NNpetro – Quais são os países que mais enviam profissionais para o Brasil na área de petróleo e gás? O visto temporário de trabalhador imigrante pode virar permanente? De que forma?
Mariângela Moreira - De acordo com os dados fornecidos pelo MTE em 2012, os americanos são o maior numero do total geral de autorizações de trabalho concedidas.  Considerando os números específicos para os trabalhadores que atuam de forma contínua a bordo de plataformas e embarcações estrangeiras (não incluindo embarcações de pesca e de cruzeiro marítimo), os Filipinos estão em número significativamente maior. Seguidos respectivamente pelos nacionais do Reino Unido, Índia, Estados Unidos, Polônia, Ucrânia, Holanda, Rússia, Noruega e Dinamarca, entre outros. Já na assistência técnica sem vinculo empregatício no Brasil, têm destaque os nacionais dos Estados Unidos, China, Alemanha, Coréia do Sul, Japão, Reino Unido, Itália, Noruega, Índia e França (não necessariamente atendendo a indústria do petróleo e gás, mas na sua maioria).
A previsão legal para transformação do visto temporário em permanente somente se aplica quando este é concedido com amparo de autorização de trabalho com vínculo empregatício no Brasil. Que é o caso apenas das autorizações de trabalho sujeitas ao critério de nível de escolaridade e experiência profissional. No caso do trabalhador vinculado a empresa estrangeira e que esteja no Brasil em decorrência de contrato para prestar serviços técnicos especializados ou em virtude de contrato de afretamento de embarcação estrangeira, não é permitida a transformação do visto temporário em permanente. O pedido deverá ser postulado em razão da transformação do contrato de trabalho por prazo determinado em prazo indeterminado, uma vez justificada a necessidade da manutenção do estrangeiro em suas atividades ou ter ocorrido outra hipótese prevista em Resolução Normativa que autorize a concessão do visto permanente (ex: ter sido indicado para ocupar cargo com poder gestão em empresa brasileira que tenha recebido investimento externo direto no valor mínimo estabelecido na RN). Há ainda outra hipótese que possibilita o pedido de permanência definitiva independente da condição do estrangeiro no Brasil, possuir prole e/ou cônjuge brasileiro.

Carreiras: Engenheiro do setor de O&G

Em novembro, o NN petro e a Turma do Petróleo fará um especial sobre os profissionais que trabalham no setor de petróleo e gás. Nesta semana, você vai conhecer as principais atividades do engenheiro da Petrobras, Mauro Yuj, que vem contribuindo para o desenvolvimento do setor petrolífero no país.
(Com informações canal petrobras )

domingo, 4 de novembro de 2012


Um dia com os embarcados da Petrobras


Este vídeo apresenta o dia a dia dos trabalhadores que integram a plataforma P-51 da Petrobras, na Bacia de Campos. Os petroleiros passam 14 dias em alto-mar (embarcados) e 21 dias de folga. As imagens a seguir demonstram como esses homens se preparam para as operações de produção e exploração do petróleo e gás no Brasil.
(Com informações da Agência Petrobras)
 Práticos a peso de ouro
O Globo - Henrique Gomes Batista/Ronaldo D'Ercole
 
O Brasil está prestes a mudar o centenário
 e milionário serviço de praticagem. A Marinha
 reconhece que poderá dispensar, já a partir 
do ano que vem, a contratação do serviço 
de assessoria aos comandantes de 
navios habituados a certos terminais 
portuários. Outra mudança efetiva poderá 
surgir de um comitê que está sendo criado 
pelo governo para rever os altos custos,
 que, segundo levantamento dos armadores, são até 1.000%
 superiores aos
 registrados em países vizinhos, o que compromete a competitividade 
nacional. Além disso, cria uma elite de cerca de 400 profissionais no país 
que, não raro, recebem até R$ 150 mil mensais, ou até R$ 300 mil mensais 
no Maranhão.
Empresários do setor de navegação afirmam que os custos dos serviços 
de praticagem nos portos brasileiros estão entre os mais altos do mundo. 
O Sindicato Nacional de Empresas de Navegação Marítima (Syndarma) 
afirma que o custo da praticagem "afeta diretamente a competitividade
 das empresas". Para atracar um navio no Porto de Manaus, o preço 
dos serviços dos práticos, segundo os armadores, chega a R$ 250 mil. 
Eles podem ter de esperar três dias por um profissional. Os práticos 
rebatem as críticas. Otávio Fragoso, diretor do Conselho Nacional de
 Praticagem, afirma que a praticagem no Brasil não é mais cara que a 
média mundial. Ele diz que a FGV fez estudo, contratado pelo próprio 
Conapra, que prova que, em média, os custos de Santos, por exemplo, 
são 10% a 31% superiores à média mundial, o que seria, em grande parte,
 decorrente do câmbio.