TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dia Mundial do Petróleo
Prof.Valdson Vercellotti



Hoje (29/9) comemoramos o dia da principal fonte de energia utilizada em todo planeta, o Petróleo. Conhecido pelo sinônimo de “ouro preto”, esse líquido oleoso e inflamável, consiste fundamentalmente de carbono, hidrogênio e quase sempre enxofre, sob a forma de hidrocarbonetos, isto é: os derivados já estão com os arranjos químicos feitos pela natureza, portanto, prontos para serem separados nas refinarias. Portanto, é um bem estratégico, de importância vital para a economia dos países. O petróleo e o gás representam 52% de toda a energia consumida no mundo e são fundamentais para o desenvolvimento dos países. Porém, nem todos têm reservas suficientes para seu próprio consumo.
Por esse motivo, eles precisam procurar petróleo em outros países, como o Brasil, por exemplo, detentor de grandes reservas na Bacia de Campos (RJ), que, somadas às demais, lhe garantem quase 20 vezes o seu consumo anual de petróleo. Não há tecnologia capaz de criá-lo ou inventá-lo. Diante desse cenário que mostra a importância do petróleo para a energia mundial, a Turma do Petróleo, que completou  2 anos, em Maio,  vêm trabalhando cada vez mais para informar, atualizar seus leitores com notícicas relacionadas ao setor petrólífero.
Royalties: municípios de Minas e São Paulo seriam os mais beneficiados
O Globo, Economia -Vivian Oswald 

A nova distribuição dos royalties que está sendo discutida no Congresso deve antecipar para 2012 - ano de eleições municipais - receitas que estados e municípios não produtores de petróleo só teriam com a exploração do pré-sal. Isso representa recursos extra para os caixas de todas essas localidades, mas sobretudo para determinados estados e municípios. Mantidos os R$ 8 bilhões que pedem os não produtores, os municípios de Minas Gerais e São Paulo ficariam com R$ 836,72 milhões e R$ 827,81 milhões do total, respectivamente. A Bahia viria em terceiro, com suas cidades recebendo R$ 579,11 milhões. Os municípios do Paraná ficariam em quarto, com R$ 432,52 milhões.

Entre os estados, a Bahia seria a principal beneficiada, com R$ 150 milhões (9,3%), seguida por Ceará (R$ 117,39 milhões ou 7,3%) e Maranhão (R$ 115,49 milhões ou 7,2%). A simulação a que O GLOBO teve acesso divide os recursos entre estados (que ficariam com R$ 1,6 bilhão ou 20%) e municípios (que receberiam R$ 6,4 bilhões ou 80%) pelos critérios previstos na proposta do governo. Outra alternativa em análise é fazer a distribuição meio a meio - R$ 4 bilhões para estados e R$ 4 bilhões para municípios. Em ambos os casos, a partilha respeitaria os atuais critérios do Fundo de Participação de Estados (FPE) e do Fundo de Participação de Municípios (FPM).
Navio de R$ 75 mi vai ajudar país a explorar o pré-sal
Folha, Ciência - Claudio Angelo 

O Brasil terá no ano que vem seu primeiro grande navio oceanográfico. A compra está sendo finalizada em um estaleiro chinês por um consórcio formado por governo, Vale e Petrobras, e deve ser anunciada em breve pela presidente Dilma Rousseff. O barco, de cerca de 80 m de comprimento, terá capacidade para 90 pessoas e autonomia para ficar até três meses seguidos no mar. O navio é caro, mas responde a uma necessidade antiga do país: a de ter uma plataforma de pesquisa oceânica capaz de explorar o Atlântico Sul, a porção de mar menos conhecida do planeta. Hoje quase não há navios totalmente dedicados à pesquisa no país.
A conta trai um dos objetivos por trás da compra: 4,5 milhões de km2 é a área de mar sobre a qual o Brasil se autoconcedeu soberania econômica, na chamada plataforma continental. Trata-se de uma área maior que a Zona Econômica Exclusiva, que soma 3,5 milhões de km2. "Com 4,5 milhões de quilômetros quadrados de mar, um navio é pouco. Precisamos de dúzias", disse à Folha o almirante Ilques Barbosa Junior, secretário de Ciência e Tecnologia da Marinha.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Qualificação e Capacitação

Boa Noite!


Volto a falar mais uma vez sobre esse assunto e com certeza vai render muitas postagens,infelizmente muito colegas de profissão não sabem ou não querem orientar os jovens,os cursos de capacitação e qualificação são os primeiros passos para quem deseja ingressar na Indústria de Petróleo e Gás,é verdade que existe escolas sem estrutura,que oferecem o que não podem,etc,mais tem escolas serias, de base,com bons professores.
O destino é vocês que fazem,essas escolas e seus professores,mostram para vocês os caminhos possíveis,as portas e janelas que podem ser o caminho profissional de cada um,mais o destino e o caminho é você que escolhe e a sua continuidade é você que deve se dedicar,se aperfeiçoando,buscar especializações,etc.
O que não podemos admitir é profissionais desestimular alunos com colocações  de condições profissionais  ou educacionais do segmento sem fundamentos ou inverdades,por falta de conhecimento ou má vontade mesma.
Por isso jovem antes de sair de um curso ou analisar um segmento profissional,pesquise,análise com outras pessoas,pois tem muita gente que quer te ajudar a crescer,orientar e oferecer os caminhos de uma boa profissão,mais lembre que tem muita gente,que não ajuda em nada e ainda fala mal do próprio trabalho e das pessoas que ali estão.


Pense nisso


Abraço a todos


Prof.Valdson

A Guerra do Golfo

Foi um conflito que teve início em agosto de 1990, entre o Iraque e o Kuwait na região do Golfo Pérsico. Mas que também envolveu os Estados Unidos e alguns países do Oriente Médio. O objetivo do Iraque era de anexar seu vizinho Kuwait ao seu território como uma província, de forma a controlar o petróleo kuwaitiano. Com isso em 1990, começaram os ataques da imprensa de Bagdá contra o pequeno país.
Aparentemente era mais uma das diversas tensões do Oriente Médio. Em 1991, se dá a invasão iraquiana de 100 mil soldados no Kuwait. Boa parte da família real kuwaitiana conseguiu fugir. Somente a força aérea do Kuwait demonstrou alguma resistência durante a ocupação. A força do corpo de elite iraquiana era tão grande que nem se pode dizer que foi uma guerra, mas sim uma manobra militar. Com isso o Kuwait foi anexado ao Iraque como a 19ª província do país. Veio da ONU a primeira reação concreta, um embargo econômico contra o Iraque. O que significava que os países não podiam comprar do Iraque nem vender para ele.
No entanto, poucos tinham esperança de que o embargo seria o suficiente para retirar as tropas iraquianas. Então a ONU estabeleceu um prazo de até 15 de janeiro de 1991 para a retirada das tropas que ocupavam o Kuwait. Mas, antes disso, os Estados Unidos já preparavam um contra-ataque. Até o fim do prazo estabelecido, as tropas da ONU começavam a chegar aos países vizinhos como Turquia e Arábia Saudita. Enquanto isso, o Iraque tentava tornar a invasão do Kuwait uma guerra contra o Ocidente e contra Israel. Saddan Hussein cometeu dois erros básicos; ele não esperava a reação do Ocidente diante da invasão e contava com um maciço apoio árabe na guerra.
O ditador não levou em consideração que o mundo vivia uma situação Pós-guerra Fria, ou seja, os Estados Unidos estavam livres para agir na área sem a pressão soviética, envolvida na crise. Um dia após o término do prazo legal dado pela ONU, iniciava-se o bombardeio ao Iraque. Na tentativa de envolver outros países árabes, os iraquianos atacaram Israel com mísseis scund, de fabricação soviética. Tendo em vista a idéia de que se Israel respondesse ao ataque, provavelmente os outros países árabes iriam apoiar o Iraque e se retirariam da aliança anti-Iraque. No entanto, a diplomacia e o dinheiro norte-americano foram fundamentais. Pois com isso os EUA conseguiram convencer Israel de não contra-atacar e premiaram-no com baterias antimísseis patriot.
Outro recurso iraquiano, denominado de ecoterror, foi o despejo de petróleo no golfo Pérsico e, quase ao final da guerra, incêndio das instalações petrolíferas do Kuwait. Cerca de um mês após o início da guerra, o Iraque, submetido a pesados bombardeios e a um avanço rápido das tropas terrestres da aliança, anunciava a devolução do Kuwait pela rádio de Bagdá, em 28 de fevereiro de 1991.
Com essa atitude, o Iraque conseguiu perder a guerra sem perder território ou sequer tirar Saddan Hussein do poder. A rápida derrota do Iraque surpreendeu o mundo, que esperava uma resistência muito maior e o uso de todo o arsenal de Saddan. Dessa guerra saíram diversos vencedores, entre eles os Estados Unidos assumindo seu papel de única potência mundial, o Egito por ter apoiado os EUA ganhou prestígio e força. Em compensação o Iraque, além de ter perdido a guerra, ainda saiu enfraquecido, perdendo o seu prestígio.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

'Ilha do Petróleo', no Rio, pode ser o maior centro de pesquisa do mundo
Estadão, Economia - Kelly Lima 



Em área de 400 mil metros quadrados na Ilha do Fundão, no Rio, que já vem sendo chamada de "ilha do petróleo", estão sendo construídos alguns dos principais centros de pesquisa e desenvolvimento do setor no mundo. O complexo agrega as 16 principais multinacionais de tecnologia do setor, que já destinaram USD 500 milhões ao projeto de construção de laboratórios. Maior aposta de crescimento da economia brasileira até 2020, a produção de petróleo no pré-sal é o centro de atração dos projetos tecnológicos.
O complexo vem sendo construído aos poucos. Deve estar operando integralmente a partir de 2013. "Certamente veremos um salto de qualidade na engenharia de projetos dentro de quatro ou cinco anos", estima. Maurício Guedes, presidente do Parque Tecnológico. Hoje, a tecnologia usada para explorar o pré-sal da Bacia de Santos é a mesma desenvolvida para o pós-sal. A produção ainda é considerada experimental. Distante 300 quilômetros da costa e a uma profundidade superior a 7.000 metros, o óleo dos reservatórios abaixo da camada de sal na Bacia de Santos possui particularidades que exigem outra concepção.
Petrobrás está desenvolvendo equipamento pioneiro
Estadão, Economia - Sergio Torres 

A Petrobrás desenvolveu um equipamento pioneiro que, em operação no fundo do mar a partir do primeiro semestre de 2012, promete agilizar a produção de petróleo e gás, aumentar a quantidade de óleo trazido do subsolo marítimo para ser processado nas plataformas e gerar economia de gastos. Já patenteado pela estatal, o Separador Submarino Água-Óleo (SSAO) entra em testes este mês. No primeiro semestre do ano que vem, será implantado na plataforma P-37, no Campo de Marlim (Bacia de Campos, litoral do Estado). A Petrobrás não revela o custo do equipamento.
Na captação, o petróleo costuma vir à superfície agregado à água, gás e pequenos teores de areia. No Brasil, a retirada da água misturada ao óleo ocorre na plataforma. Após a separação dos fluídos, a água precisa ser tratada para a reinserção ao ambiente de onde foi extraída. O óleo segue para o continente em dutos e embarcações. O SSAO mudará essa forma de processamento. Com 407 toneladas, 29 metros de comprimento, 8,5 metros de largura e 8,5 metros de altura, o aparelho tem uma capacidade de vazão correspondente a 22 mil barris por dia (3.500 metros cúbicos diários). A separação acontecerá, assim que o aparelho começar a funcionar, no fundo do mar.