TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

quinta-feira, 1 de setembro de 2011



Utilidades 

O Crepúsculo do Petróleo
"O Crepúsculo do Petróleo" merece ser lido
com atenção porque demonstra de maneira
convincente como são frágeis as bases
sobre as quais está montada a economia
globalizada, e como tende a ser curto o
espaço de tempo que resta à supremacia
do dólar americano e à ordem
político-econômica que disso depende
para se manter hegemônica em escala
mundial.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Perguntas de Leitores


EXPLORAÇÃO

Em que formações geológicas ocorrem jazidas de petróleo ?

O petróleo é encontrado nas bacias sedimentares, depressões na superfície da terra que foram, ao longo de milhões de anos, preenchidas pelas rochas sedimentares. Essas bacias cobrem vasta área do território brasileiro, em terra e mar, estando assim distribuídas

Bacias Sedimentares

Terrestres Área (Km) Marítimas Área (Km)

1
Amazonas
500.000

16
Foz do Amazonas
300.000
2
Parnaíba
600.000

17
Pará / Maranhão
50.000
3
Parecis / Alto Xingu
250.000

18
Barreirinhas
60.000
4
Acre
350.000

19
Ceará
40.000
5
Solimões
600.000

20
Potiguar
60.000
6
Paraná
1.100.000

21
Paraíba / Pernambuco
20.000
7
São Francisco
250.000

22
Sergipe / Alagoas
30.000
8
Tacutu
5.000

23
Bahia
80.000
9
Marajó
50.000

24
Espírito Santo
60.000
10
Brag. Viseu / São Luís
25.000

25
Campos
100.000
11
Araripe / Rio do Peixe
12.000

26
Santos
250.000
12
Jatobá
5.000

27
Pelotas
110.000
13
Tucano
30.000

28
Cone do Amazonas
100.000
14
Recôncavo
11.000

29
Cone do Rio Grande
100.000
15
Taubaté / Resende, etc
3.000





As bacias sedimentares são as regiões que apresentam formações geológicas sedimentares de considerável espessura. São estudadas por geólogos e geofísicos, a fim de se estabelecer a localidade onde devem ser perfurados poços para a exploração do petróleo. Após muitos testes e pesquisas é decidida a perfuração, surgindo, então, o poço pioneiro.
Uma perfuração mobiliza numerosos equipamentos e dezenas de profissionais especializados, entre os quais eletricistas, mecânicos, sondadores, plataformistas, soldadores, guincheiros e engenheiros especializados.
O trabalho na perfuração dura dia e noite até atingir a profundidade predeterminada  800, 1.000, 5.000 m.




Que fatores controlam a presença do petróleo ?

A existência de acumulações comerciais de petróleo depende das características e do arranjo de certos tipos de rochas sedimentares no subsolo das bacias. Basicamente, é preciso que existam rochas geradoras que contenham a matéria-prima que se transforma em petróleo e rochas  reservatório, ou seja, aquelas que possuem espaços vazios, chamados poros, capazes de armazenar o petróleo. São envolvidas em trapas (armadilhas), compartimentos isolados no subsolo onde o petróleo se acumula e não tem condições de escapar. A ausência de qualquer um destes elementos impossibilita a existência de uma acumulação.

Como essas áreas são localizadas ?

A moderna exploração do petróleo utiliza grande conjunto de métodos de investigação na procura das áreas onde essas condições básicas possam existir. A Geologia de superfície analisa as características das rochas na superfície e pode ajudar a prever o seu comportamento a grandes profundidades. Os métodos geofísicos tentam, através de sofisticados instrumentos, fazer uma verdadeira "radiografia" do subsolo, que traz valiosos dados, e permitem a escolha das melhores situações para a existência de um campo petrolífero. Só após aplicar todos os métodos geológicos e geofísicos de investigação e interpretar os dados obtidos, é que se seleciona uma área, onde se identificou uma estrutura e supõe-se a presença dos outros fatores críticos, para ser perfurada.

Depois disso o que é feito ?
Escolhido o ponto adequado para testar determinadas situações no subsolo, é feito um poço para verificar se realmente existe acumulação de petróleo. Este primeiro poço é chamado de pioneiro.

O poço pioneiro sempre descobre petróleo e gás ?

Inicialmente, é importante ter-se em conta que esta fase de exploração é a mais dispendiosa, chegando a atingir, em média, 80% do custo da pesquisa. Deve, portanto, ser precedida de rigorosa análise de todas as informações geológicas e geofísicas. Apesar disto e do enorme progresso obtido nos variados métodos de pesquisa, mais de 80% dos poços pioneiros não resultam  no Brasil e no mundo  em descobertas aproveitáveis. Mesmo assim, oferecem valiosas informações quanto às possibilidades petrolíferas de determinada área.

E se for achado o petróleo ou gás ?

No caso de se realizar descoberta com o pioneiro, são perfurados outros poços para estabelecer os limites do campo. São os chamados poços de delimitação ou extensão. Todos esses poços são, conjuntamente, classificados como exploratórios. Caso seja confirmada a existência de área com volume comercialmente aproveitável de óleo, são perfurados os poços de desenvolvimento, através dos quais o campo é posto em produção. São, em geral, perfurados, com espaçamento regular e a distância entre cada poço é, em média, de 400 metros. Em muitos casos os poços pioneiros e os de delimitação também são aproveitados para produzir.

A PETROBRÁS já fez investigação geológica em todo o território nacional ?

A PETROBRÁS orientou o seu projeto de exploração procurando, a cada momento, valer-se dos recursos tecnológicos e científicos mais atuais, procurando manter suas equipes sempre em dia com os mais recentes progressos nestes setores. A grande extensão e a complexidades geológica de nosso País assim o exigia, de modo a racionalizar a aplicação dos recursos técnicos e financeiros. Dentro dessa ótica, todas as bacias sedimentares brasileiras foram, em graus variáveis, pesquisadas. A diferente intensidade do esforço exploratório tem sido função dos resultados obtidos. Em algumas bacias, realizaram-se descobertas logo na fase inicial da exploração e o nível de atividade, traduzido pelo número de poços perfurados, cresceu rapidamente. Em diversas outras esse sucesso não ocorreu e o trabalho foi interrompido, só sendo retomado após o reestudo das informações e com o emprego de novas idéias ou métodos. Esta é a prática adotada por todas as grandes companhias de petróleo.


                 Quanto mais se perfura, mais se encontra petróleo ?

Vimos que o poço é a parte mais cara da pesquisa e representa o teste de uma idéia cientificamente suportada pelos conceitos e métodos mais adequados. Não se pode avaliar o grau do esforço exploratório pelo número de poços perfurados, mas sim pelas qualidades das idéias que justificaram a sua realização. É importante aceitar a máxima de que é o sucesso que provoca o crescimento da perfuração. Exemplos oportunos desta situação encontramos na Bacia de Campos, que até 1974, quando ocorreu a primeira descoberta, só tinha dez poços perfurados, e hoje, em função dos repetidos êxitos, tem mais de 300. O mesmo fenômeno ocorreu com a parte terrestre da Bacia Potiguar, que só a partir de 1979 mereceu maior concentração da atividade exploratória, provocada pela primeira descoberta, e hoje, é uma das bacias mais perfuradas do País.

Quando teve início a exploração petrolífera no mar ?

O primeiro poço marítimo perfurado pela PETROBRÁS no Brasil foi em 1968, em frente ao Espírito Santo, e o segundo, no mesmo ano, no litoral de Sergipe, resultando na descoberta do Campo de Guaricema. Desde então, já foram descobertos cerca de 50 campos, situados em frente aos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espirito Santo e Rio de Janeiro. Neste último, a Bacia de Campos transformou-se na mais importante província produtora do País. Em 1989, responde por cerca de 60% da produção brasileira de óleo e 35% da de gás natural. Merece destaque o fato de ter ocorrido nesta bacia a primeira descoberta significativa, no mundo, de petróleo em águas profundas: trata-se do Campo de Marlim, descoberto em 1984, em lâminas dágua entre 600 a 1000 metros, com uma reserva preliminarmente estimada em 1,5 bilhão de barris, que corresponde a cerca 70% da reserva total existente no País.

O que significa margem continental ?

Denomina-se margem continental a área marítima que vai da linha de praia até as maiores profundezas oceânicas. Divide-se em três segmentos, conforme a distância entre a superfície e o fundo do mar, chamada lâmina dágua. Tais segmentos são: a plataforma continental, compreendida entre a praia e os 200m de lâmina dágua; o talude continental, entre 200 e 2000m; e a região abissal, de 2000m até as máximas profundidades.

O que são os chamados contratos de risco ?

Para apressar a pesquisa de petróleo no País e aliviar a PETROBRÁS do encargo de avaliar as reais possibilidades das bacias sedimentares, o Governo anunciou, em 09/10/1975, a abertura da exploração às companhias estrangeiras, através dos contratos de prestação de serviços para exploração de petróleo, com cláusula de risco. Tais contratos posteriormente foram estendidos a empresas brasileiras e caracterizaram-se pelo fato de que a companhia só será paga ou terá direito a outro tipo de remuneração se for encontrado petróleo em quantidade comercial. Neste caso, o pagamento será feito com a própria receita gerada pelo campo petrolífero descoberto, em dólares ou em óleo, a preços do mercado internacional.

Como ficam os Contratos de Risco após a promulgação da nova Constituição brasileira ?

A nova Constituição, em seu Artigo 177, parágrafo 1º, criou impedimento à celebração de Contratos que impliquem em participação, em espécie ou em valor, na exploração de jazidas de petróleo ou gás natural. Essa disposição se opõe a contratação da exploração de petróleo, cuja remuneração seja fundada no valor econômico do óleo encontrado ou produzido. Entretanto, os contratos vigentes foram mantidos, conforme dispõe o parágrafo único do Artigo 45 das Disposições transitórias.

Como é revelada a presença do petróleo ?

Ao iniciar-se um poço, ninguém tem certeza de que será encontrado um reservatório petrolífero. Os especialistas de todo o mundo não se casam de afirmar que, dentro do atual estágio da indústria petrolífera, só a sondagem revela o petróleo.


Uma sonda em atividade reúne muitas pessoas ?

Uma perfuração mobiliza numerosos equipamentos e dezenas de profissionais especializados, entre os quais se incluem eletricista, mecânicos, sondadores, torristas, plataformistas, soldadores, sem falar na presença obrigatória de geólogos e engenheiros especializados.

A perfuração de um poço é feita sem parar ?

Desde o momento em a perfuração é iniciada, o trabalho se processa ininterruptamente e só se encerra quando atinge os objetivos predeterminados. O objetivo de um poço, em termos de perfuração, é traduzido na profundidade programada: 800, 2000, 6000 metros. Isso requer trabalho árduo e vigília permanente. À medida que a broca avança vão-se acrescendo tubos em segmentos de dez metros. Normalmente, uma broca tem vida útil de 40 horas. Para trocá-la, tem-se de retirar toda a tubulação em segmentos de três tubos e recolocá-los. É fácil imaginar o trabalho e o tempo, se a perfuração estiver, por exemplo, a 4000 metros de profundidade.

Como são escolhidas as brocas ?

Para vencer rochas muito duras, empregam-se brocas de tungstênio ou diamante. Para rochas menos resistentes, são utilizadas brocas de dentes ou lâminas de aço. Há perfurações que progridem mais de 500 metros por dia. Porém, são conhecidas perfurações que não passam de 10 metros por dia (região do alto Juruá, Amazonas). Tais fatos demonstram a variação de dureza do terreno.

O que é lama de perfuração ?

Chama-se lama de perfuração uma mistura de argila, aditivos químicos, água, etc., que é injetada no poço por meio de bombas e mantém a pressão ideal para que as paredes do poço não desmoronem. Servem, também, para lubrificar a broca e deter o gás e o petróleo, em caso de descoberta.

A lama ajuda a conhecer melhor o poço ?

Sim. Enquanto se processa a perfuração, todo o material triturado pela broca vem, à superfície, em mistura com a lama. De posse deste material, o geólogo examina os detritos nele contidos e, aos poucos, vai reunindo a história geológica das sucessivas camadas rochosas vencidas pela sonda. A análise dos dados assim recolhidos pode dar a certeza de que a sonda encontrou petróleo e pode, também, sugerir que a perfuração deve continuar ou, então, que não há esperança de qualquer descoberta. O geólogo, contudo, dispõe desde o começo do furo, de muitas informações transmitidas pelos trabalhos preliminares de pesquisa. Normalmente, ele sabe que a zona de maior possibilidade está localizada a partir de determinada profundidade. Além disso, pode buscar auxílio na interpretação de outro poço perfurado nas proximidades.

Como se realiza a perfuração no Mar ?

Na plataforma continental, a perfuração se realiza com a utilização de plataformas fixas ou flutuantes. As plataformas mais comum são as fixas do tipo auto-eleváveis. Dispõem de pernas (três ou mais) que se apoiam no fundo do mar. As pernas que, às vezes chegam a 150 metros de comprimento, são movimentadas por sistemas hidráulicos ou elétricos quando levantadas. A plataforma toma a forma de uma balsa, que é rebocada, caso não possua propulsória própria.

O que são plataformas semi - submersíveis ?

As plataformas semi - submersíveis , outra categoria de equipamento, são munidas de flutuadores, sustentadas por uma espécie de pequenos submarinos. A profundidade em que isso se verifica abaixo do movimento das ondas dá ao equipamento grande estabilidade.

E navios  sonda ?

Os navios - sonda têm aparência de navios convencionais, com a característica de que possuem, ao centro, uma torre e uma abertura pela qual é feita a perfuração. À semelhança das semi - submersíveis, sistemas de computação fazem com que a embarcação, mesmo sofrendo o movimento das ondas, não interfira no posicionamento da coluna de perfuração.

A que lâminas dágua são feitas as perfurações ?

Em algumas partes do mundo já foram feitas perfurações em lâminas dágua superiores a 2000 metros e há projetos para dobrar essa marca. No litoral brasileiro, já houve perfurações em águas de mais de 2500 metros de profundidade.

As perfurações no mar são mais caras ?

As perfurações no mar seguem os mesmos critérios técnicos utilizados em terra. Em condições normais os custos são quatro vezes mais altos. Em compensação, no Brasil, os poços marítimos produzem mais do que os terrestres.

terça-feira, 30 de agosto de 2011




Odfjell, Multinacional Norueguesa de Perfuração, detentora de 25 sondas está contratando para sua Sonda, a Deepsea Metro II que está sendo construída na Coréia do Sul, no Estaleiro Hyundai e tem previsão para vir para o Brasil no 4º trimestre desse ano (por volta de Novembro). 

A Equipe que for contratada buscará a Sonda e fará esse trajeto Coréia - Brasil, passando pela África do Sul. 

Como essas primeiras turmas pegarão a Plataforma ainda no Estaleiro, terão a oportunidade de acompanhar o comissionamento desta Sonda, que será de 6ª geração. A Seguir as funções que ela está buscando e alguns Papers mostrando a Plataforma
  • Homem de área 
  • Plataformista 
  • Marinheiro de Convés
  • Tradutor
  • Radio Operador 
  • ASsistant Driller 
  • Subbsea Engineer 
  • Torrista 
  • Operador de guindaste 

OBS.: Por ser um trabalho de Comissionamento, e que envolve viagens longas, é exigido pelo menos de 6 meses à 1 ano em cada função


Necessário todos os cursos em dia e Passaporte . A primeira rotação será na Corea , a segunda turma embarcará em Cape Town . Currículos em Inglês para d.rosa@brunel.net


Engenharia Naval

Bacharelado



É a área da engenharia que cuida do projeto, da construção e da manutenção de embarcações e seus equipamentos. O engenheiro naval projeta a estrutura, os motores e os demais componentes de navios. Para isso, considera o uso a ser dado à embarcação, a quantidade de carga ou de passageiros a ser transportada, a distância a ser percorrida e o local de operação, se em rios, lagos, mares ou oceanos. Na construção, supervisiona os técnicos e os operários, verifica a qualidade da matéria-prima e os métodos de trabalho e acompanha toda a fabricação. Pode também gerenciar o transporte marítimo e fluvial, controlando o tráfego de embarcações e os serviços de comunicação. Outras áreas de atuação para esse profissional são lazer e esportes náuticos, a criação de animais marinhos e a exploração de recursos minerais do oceano, sobretudo o petróleo.

O mercado de trabalho

Apesar da extensão de seu litoral e da quantidade de rios, o Brasil não tem tradição em indústria naval. Mas o mercado está bem aquecido e tende a se manter assim nos próximos anos. "Um exemplo disso é a retomada da construção de navios para atender, em particular, às necessidades de renovação e ampliação da frota de navios da Transpetro, empresa encarregada do transporte de petróleo e de seus derivados. Além disso, a construção de plataformas para a exploração e produção de petróleo em águas profundas e de um conjunto de embarcações para dar suporte logístico a essas atividades movimenta o mercado para o bacharel", afirma Marco Brinati, coordenador do curso da USP. Esse profissional é requisitado para trabalhar no desenvolvimento de projetos e sua implantação, supervisão e operação de embarcações, desde barcos de passeio até grandes navios de carga, e também de plataformas de prospecção de petróleo e gás no oceano. O Rio de Janeiro destaca-se no setor de construção naval, mas outros estados, como Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, vêm ganhando novos estaleiros e demandando mão de obra especializada. No setor de produção de petróleo no oceano e transporte marítimo, os empregos estão no Rio de Janeiro (pela presença da Transpetro) e São Paulo (por possuir o principal porto do país). 

Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).

O curso

Esse curso possui dois anos de formação básica com muita física, matemática, computação e química. Em seguida, começam as matérias específicas das engenharias (mecânica de fluidos, termodinâmica e ciência e resistência dos materiais) e da formação profissionalizante (hidrodinâmica, estruturas navais, projeto de navio e plataformas marítimas, construção naval e transporte aquaviário). Em aulas práticas de laboratório, o aluno constrói e testa modelos e maquetes estruturais, não só de embarcações tradicionais como também de submarinos e robôs subaquáticos. O estágio e o projeto de conclusão de curso são obrigatórios. 

Duração média: cinco anos.

O que você pode fazer

Construção naval

Projetar e coordenar a construção de embarcações, como navios, barcos e lanchas. Gerenciar serviços de manutenção, reparos e conservação de cascos, motores e máquinas.

Gerenciamento de transporte

Planejar todas as etapas do comércio fluvial ou marítimo, desde o embarque e o transporte de carga até o desembarque e o armazenamento.

Pesquisa e desenvolvimento

Criar novas tecnologias e adaptá-las a submarinos, plataformas flutuantes e robôs para exploração submarina.

Projeto de sistemas oceânicos

Planejar e construir plataformas marítimas e tubulações para o transporte de petróleo.

Construção Naval

Tecnológico


Será que Engenharia Naval é uma boa opção?


Esse profissional constrói embarcações e estruturas hidroviárias, atuando também na manutenção e na operação dos sistemas de navegação. O especialista em construção escolhe os materiais a serem empregados, analisa os custos operacionais, testa a velocidade e a segurança de barcos e navios, monta e organiza estaleiros. Quem opta pela área de operação de sistemas controla o frete, o armazenamento e a distribuição de cargas. Pode emitir laudos técnicos e fazer vistoria nas companhias de navegação. Também estuda a logística de navegação necessária para atender à demanda de determinada região e analisa a segurança e qualidade de transportes embarcados. Além de estaleiros, pode encontrar vagas em companhias de navegação e administradoras de hidrovias, onde trabalha com o planejamento, a execução e a fiscalização dos sistemas de transporte hidroviário.

O mercado de trabalho

A indústria náutica brasileira está crescendo em ritmo acelerado. O país possui mais de 20 grandes estaleiros industriais e mais de 150 estaleiros para embarcações de transporte e lazer que empregam 40 mil pessoas. "Além disso, a descoberta de petróleo na camada do pré-sal aumenta a procura por navios para prospecção e navios-plataforma. Também precisamos de mais navios para transporte de mercadorias, e nossos portos necessitam melhorar a infraestrutura", afirma o professor Roberto Barddal, coordenador do curso da Univali. Outro setor aquecido é o da manufatura de pequenas e médias embarcações, como lanchas, veleiros e iates, além de barcos de pesca. Assim, há espaço para o profissional em todos os setores, principalmente na construção e na manutenção de barcos e navios em estaleiros. Os polos de construção pesada, como os localizados no Rio de Janeiro e em Santos, são os que mais empregam. Itajaí, no litoral catarinense, também oferece boa demanda. No Nordeste, há falta mão de obra especializada. 

Salário inicial: R$ 2.550,00 (6 horas diárias; fonte: Confea/Crea).

O curso

O currículo inclui aulas de física, matemática, resistência dos materiais, mecânica dos fluidos e dos sólidos, economia, viabilidade dos sistemas navais e processos de construção de embarcações. As atividades práticas são desenvolvidas em estaleiros e tanques de provas. No último semestre, o aluno executa projetos de embarcações em geral, considerando seu custo de construção e operação. São oferecidos estágios, não obrigatórios, em estaleiros e empresas de navegação. 

Duração média: três anos. Outro nome: Sist. de Navegação.

Engenharia de Segurança do Trabalho

Bacharelado

É o ramo da engenharia responsável por prevenir riscos à saúde e à vida do trabalhador. O engenheiro de segurança do trabalho tem a função de assegurar que o trabalhador não corra riscos de acidentes em sua atividade profissional, sejam eles danos físicos, sejam danos psicológicos. Esse profissional administra e fiscaliza a segurança no meio industrial, organiza programas de prevenção de acidentes, elabora planos de prevenção de riscos ambientais, faz inspeções e emite laudos técnicos. Assessora empresas em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando instalações e os materiais e processos de fabricação utilizados pelo trabalhador. Orienta a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) das companhias e dá instruções aos funcionários sobre o uso de equipamentos de proteção individual. Pode, ainda, ministrar palestras e treinamentos e implementar programas de meio ambiente e ecologia.

O mercado de trabalho

"Apesar de ser uma graduação nova, já existe um mercado para esse profissional, porque o Ministério do Trabalho impõe normas a serem seguidas pelas empresas para garantir o bemestar e segurança de seus funcionários", afirma Luciano José Vieira Franco, coordenador do curso da Unipac, de Conselheiro Lafaiete (MG). Os bacharéis encontram emprego em empresas de médio e grande portes, que mantêm uma equipe para cuidar dos assuntos relacionados à segurança, atuando ao lado do técnico de segurança, do médico laboral, do enfermeiro e auxiliares. Esse engenheiro deve ficar atento às atividades diárias dos funcionários, prover orientação aos gestores e diretores quanto às normas previstas na legislação trabalhista e fornecer apoio aos funcionários recém-contratados. "Outra boa opção para o engenheiro de segurança do trabalho é atuar como autônomo, prestando consultoria para as empresas", diz o professor Vieira Franco. Em todas as regiões do país existe demanda, mas o Sudeste, por reunir empresas de grande porte, concentra o maior número de vagas. 

Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).

O curso

O currículo apresenta um leque variado de disciplinas. O aluno estuda muita física, química e matemática - matérias relacionadas à engenharia e à arquitetura, que dão conhecimento para os projetos de segurança e diagnósticos de riscos no trabalho. A grade abrange ainda filosofia, cidadania, antropologia e psicologia,fundamentais para que o estudante entenda os aspectos culturais e sociais relacionados à profissão. Além disso, há disciplinas mais específicas, como ergonomia (estudo da relação entre homem, meio e ferramenta de trabalho, a fim de proporcionar o máximo de conforto, segurança e produtividade), higiene do trabalho (ruído, vibração, temperatura), primeiros socorros, toxicologia e uso correto de máquinas, equipamentos e ferramentas. Antes de se formar, o aluno deve passar ainda por um estágio e apresentar um trabalho de conclusão de curso. 

Duração média: quatro anos. 

Outros nomes: Eng. de Saúde e Seg.; Eng. de Seg. no Trab.

O que você pode fazer

Programas de prevenção

Avaliar e preparar diagnósticos de riscos, além de fazer planos para a segurança de empresas privadas e instituições públicas.

Tecnologia

Criar equipamentos e máquinas que respeitem as condições de segurança do trabalhador e diminuam os custos das empresas.