TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR DE PETRÓLEO


A escassez dos recursos naturais, a poluição e os acidentes ambientais provocados pela sociedade moderna nas últimas décadas vêm demonstrando ao mundo a insustentabilidade e a não distributividade do modelo de desenvolvimento vigente. A busca por um novo modelo, ecologicamente sustentável, vem fazendo com que a questão ambiental desperte um interesse cada vez maior no mundo atual.

Especialistas afirmam que a indústria do petróleo vem enfrentando transformações significativas nas últimas três décadas, obrigando as empresas a considerar o impacto ambiental provocado por suas atividades exploratórias. Atualmente, o meio ambiente e competitividade não são mais esquecidos no mercado corporativo, empresas já se deram conta de que preservar o meio ambiente pode ser um bom negócio não só pela imagem da instituição perante a mídia, mas como uma questão de sobrevivência conservando os recursos naturais.

Normalmente, a equipe de gestão ambiental conta com administradores, engenheiros, químicos e advogados. É promissora porque os fabricantes perceberam que ligar a imagem à preservação do meio ambiente agrega valor à marca e rende pontos no mercado. Um levantamento feito em 2002 mostrou que cerca de 700 empresas brasileiras já correram atrás do certificado ISO 14. 000. Para exercê-la é necessário ser graduado em engenharia, química, administração ou direito e especialização em gestão ambiental. O salário pode variar entre 3 mil a 12 mil reais.

Neste contexto é cada vez maior a demanda por planejadores e gestores, auditores, consultores, peritos, certificadores, analistas, operadores, educadores, enfim por especialistas com conhecimento, visão e titulação na área de meio ambiente. Para o profissional que possa se interessar em obter e exercer os conhecimentos adquiridos na gestão ambiental para empregar no setor de óleo e gás, instituições de ensino oferecem cursos como o de Planejamento e Gestão Ambiental, que unifica diferentes áreas de conhecimento, fornecendo uma visão sistêmica do meio ambiente, necessária aos profissionais oriundos de diversos segmentos.

Objetivo do curso

O objetivo do treinamento é fornecer o conhecimento atual, básico e transdisciplinar necessário para a formação do profissional com interesse no planejamento e na gestão do meio ambiente como forma de alcançar o desenvolvimento ecologicamente sustentável. Além de desenvolver competências, habilidades e instrumentos necessários à solução dos problemas ambientais, ampliando a consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como "crítica" a capacidade de captar a gênese e a evolução dos problemas ambientais.

CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO É ENTRADA PARA SETOR DE PETRÓLEO



O mercado petrolífero no Brasil está em franca expansão desde a descoberta das reservas na camada de pré-sal. Segundo pesquisa realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), mais de 200 mil profissionais terão que ser capacitados para atuar na área nos próximos dois anos. Já a estimativa do Prominp (Programa de Capacitação da Petrobras) é que sejam criados mais de três milhões de postos de trabalho para os próximos quatro anos.

Com o crescimento do setor de óleo e gás no país, cresce a demanda de profissionais à procura de cursos e treinamentos voltados para o setor. O objetivo é se especializar o máximo possível a fim de encontrar uma oportunidade neste mercado que está em franco crescimento. Nos últimos anos, diversas instituições de ensino começaram a oferecer cursos voltados para este setor. Um desses exemplos é o curso de Auxiliar de Logística Offshore.

O treinamento tem como objetivo qualificar os alunos para atuarem como auxiliar de logística através das técnicas utilizadas no meio industrial, capacitando-os para trabalhar nas áreas de recebimento, almoxarifado, estoque, armazenagem e expedição, além de obter conhecimento nas áreas de transporte, armazenamento, classificação do petróleo e derivados, abordando a variabilidade, visibilidade e velocidade na logística. Além disso, os profissionais poderão atuar em empresas independentes da sua atividade principal, tanto em trabalhos onshore ou offshore.

O curso, que tem duração média de 40 horas forma o profissional para executar análises de compras e contratos, realizar cálculos de armazenagens e demanda, auxiliar também na determinação dos modais, roteiros para entregas, entre outros, objetivando sempre a redução dos custos. Pode fazer parte também da brigada de combate à incêndio e atuar em situações de emergência, além de estar sempre colaborando para a implantação da segurança, meio ambiente e saúde ocupacional.

Área encontra-se bastante competitiva
Para ser Assistente ou Auxiliar de Logística Offshore, basta o interessado possuir o Ensino Médio completo e um curso básico de qualificação na área. De acordo com especialistas voltados para o mercado, este campo encontra-se bastante competitivo, portanto, é fundamental manter-se atualizado por meio de cursos de especialização e pós-graduação. A indústria de petróleo e gás natural é

uma das mais abrangentes, e oferece oportunidades de empregos e negócios não só na cadeia produtiva, como também em todas as suas atividades de suporte.

CURSO FÁCIL PODE SIGNIFICAR EMPREGO DIFICIL

                                                                     


Muita gente está enriquecendo ao vender “facilidades” aos incautos que procuram cursos rápidos que prometem transformá-los em profissionais do petróleo do dia para a noite. Podemos compará-los aos produtos de dietas milagrosas, aparelhos de ginástica que fará o seu corpo ficar igual ao de um atleta em poucos dias, sem fazer força, cursos de inglês em que você aprende dormindo etc....

Ocorre que existe um princípio fundamental da sabedoria popular que diz que: “Quando a esmola é demais o santo desconfia”. Minha avó já dizia esse ditado, mas, infelizmente, em pleno século XXI, muitos proferem ignorá-lo e então se transformam em presa fácies na mão de espertalhões.

A descoberta do “pré-sal” fez com que muita gente passasse a querer trabalhar com petróleo, tanto offshore, como onshore, pois ouviram dizer que os salários são muito bons.

Até aí tudo bem, pois realmente haverá procura por muitos profissionais. Os salários já não são tão bons quanto era no passado mais ainda não está muito ruim.

Existe uma quantidade enorme de profissionais, das mais diversas especialidades que trabalham no setor de petróleo e gás. Esses profissionais estão distribuídos na pesquisa, exploração, produção, transporte, distribuição e transformação da indústria petroquímica.

Ocorre, porém, que a formação desses profissionais não pode ser feita de uma hora para outra, através de cursos rápidos. É preciso investimento em uma carreira de base sólida, de longa duração e excelente qualidade.

O ser humano tende a buscar solução para seus problemas pela via mais fácil possível. Assim busca cursos profissionais de alguns meses de duração, pensando que isso lhes garantirá o tão sonhado emprego offshore.

Por outro lado temos os espertalhões vendendo a facilidade de cursos rápidos, com emprego garantido, para atender a essa massa de desempregados e que não querem, ou não podem, gastar muito tempo e dinheiro em sua formação.

Temos aí a receita certa para um indivíduo perder tempo e dinheiro e, na outra ponta da linha, o dono do curso ganhar um bocado de dinheiro.

Estão montando cursos de todo o tipo, de curta duração e que cabe no seu bolso.

Se parássemos para analisar friamente e com calma, veríamos que as coisas não poderiam ser tão fáceis assim. Senão vejamos: Um soldador precisa de vários anos de experiência e um curso de qualificação para poder se tornar um soldador qualificado para trabalhar com equipamentos de petróleo. Você acha que, com um curso de alguns meses, um cara que nunca soldou nem o portão da sua casa, estaria qualificado para inspecionar a solda desse profissional? Parece brincadeira, mas tem gente que acredita que pode fazer um curso de inspetor de solda e arranjar um emprego nessa área, sem nunca ter feito uma solda.

“Á vida é dura”, só que aquele que acredita que, apenas com um cursinho de alguns meses, se tornará um profissional requisitado pelas grandes empresas, não sabe disso.

Os equipamentos voltados para o setor petrolífero são caríssimos. Tudo que envolve petróleo e gás custa pequenas fortunas e, portanto nenhuma empresa entregará a operação de seus equipamentos a profissionais que não tenham a adequada qualificação ou experiência.

O texto que escrevi sobre o curso de petróleo e gás pode ajudá-lo a entender melhor o que estou a dizer. O Engenheiro de Petróleo é o encarregado por todas as operações realizadas na plataforma ou navio de pesquisa, exploração ou produção. A responsabilidade desse profissional é muito grande e altas cifras estão envolvidas nas suas decisões. Sendo assim um profissional recém formado terá poucas chances de conseguir uma vaga. Na maioria das vezes esses profissionais são engenheiros mecânicos, elétricos, civis etc., que tem muita experiência no setor de petróleo, adquiridos através do trabalho nas sondas, além de formação em excelentes faculdades.

Tem pessoas se matriculando em cursos de plataformista sem, ao menos, saber o que esse profissional faz em uma plataforma. Tem pessoas pagando por cursos de sobrevivência no mar, quando as próprias empresas é que pagariam por esses cursos ao contratá-lo.

Para ser contratado como trabalhador offshore o profissional deve ter uma formação sólida adquirida através de bons cursos técnicos ou de engenharia. Não se forma esses profissionais da noite pra o dia em cursos rápidos, de alguns meses. As especializações no setor de petróleo são conseguidas, na maioria das vezes, pela prática e não nos bancos das escolas.

Se o indivíduo já tem uma boa formação, é provável que uma especialização em petróleo lhe seja útil, mas o petróleo não deve ser a sua formação principal. Entendo como “boa formação”, um curso técnico, ou de Engenharia tradicional, nas áreas de mecânica, eletricidade, eletrônica, automação, química, Segurança do trabalho e meio ambiente, geologia etc.. Cursos com duração de quatro ou cinco anos.

Como conclusão venho lembrar que o livro de Hall Urban diz que “A vida é dura”. Sendo assim se você buscar atalhos poderá perder tempo e dinheiro enquanto está enriquecendo alguém mais esperto que você.

Um abraço e boa sorte.

Por: Marcos Valério Silva.
 

R.O.V. - O que é?



ROV é a inicial de Remote Operated Vehicle. Não existe tradução oficial no Brasil, mas esta poderia se dar como Veículo Operado Remotamente ou de Veículo Operação Remota. Trata-se de um submarino, não tripulado, cuja finalidade principal é de apoio à operações de poços de petróleo. O ROV é muito usado também em pesquisas submarinas em geral, inclusive busca a destroços e pesquisa arqueológica embaixo d´água etc.

Na industria do petróleo é usado principalmente na operação de poços, manifolds, posicionamento, construção e inspeção, acompanhamento do trabalho de mergulhadores, etc.

O ROV é composto por câmeras de televisão ligadas à uma estrutura metálica que pode-se movimentar graças à hélices ligadas à motores elétricos ou hidráulicos. O equipamento possui flutuador, braços que podem fazer movimentoquase como se fosse um braço humano.

Para que possa ser operado da superfície de navios ou plataformas submarinas, o ROV dispõe de computadores, cujos sinais são multiplexados entre a superfície e o veículo no fundo do mar. Normalmente são necessários piloto e co-piloto para as operações. Enquanto o piloto controla o veículo, o co-piloto cuida da operação dos braços, comunicação com a ponte de comando do navio ou plataforma, registro dos dados da operação etc.

Nos dias atuais é impossível extrair-se petróleo do fundo do mar sem essa ferramenta. O ROV tem múltiplas finalidades, desde a pesquisa e prospecção passando pela exploração e até na produção do ouro negro. Os equipamentos para a exploração e produção de petróleo já foram adaptados para serem instalados e operados por ROVs. Para isso o ROV usa ferramentas projetadas exclusivamente para atuarem como interfaces entre o operador na superfície e o equipamento no fundo do mar.

Os ROVs usados na indústria do petróleo atualmente, conseguem trabalhar em profundidades de 3.000 m (três mil metros)ou mais. No Brasil já se perfura nessa profundidade.

Entre os sistemas que fazem parte de um ROV, podemos citar as lâmpadas, resistentes a grandes profundidades. Elas são necessárias porque em profundidades maiores que trezentos metros, a luz do sol não consegue penetrar, mesmo em dia ensolarado, com sol a pino.

Outro sistema embarcado no ROV é o SONAR. Sigla de língua inglesa que quer dizer "SOund Navagation And Ranging" e é um aparelho que é dividido em duas partes principais. A primeira é uma espécie de antena fica no veículo ou ROV . Sua finalidade é transmitir e receber o som numa freqüência inaudível ao ser humano. O som viaja e ao encontrar um alvo reflete de volta a mesma antena que capta este sinal, amplifica e transmite a superfície para que possa ser lido e interpretado pelo piloto no console de controle. A outra parte do sonar é justamente esta unidade da superfície onde o sial é recebido e transformado em imagem no monitor do piloto.

Com o passar do tempo o pilot ganha experiência suficiente para interpretar os sinais que aparecem no monitor do sonar e saberá dizer com precisão que tipode estrutura tem na sua frente, antes mesmo que possa visualizar através das câmeras.

A maioria dos ROVs possuem braços manipuláveis para que se possa agarrar objetos, operar válvulas e quase todas as operações que o mergulhador faria em águas mais rasas. Por falar nisso, é bom lembrar que o mergulhador profissional, mesmo saturado para trabalhos em profundidade, só poderá trabalhar até trezentos metros. Lembramos, ainda, que a maioria dos grandes poços produtores atualmente está localizado em profundidades maiores que oitocentos metros.

Os ROVs podem ser divididos em duas grandes classes: ROV de observação (observation ROV) e ROV de trabalho (work class). Os ROVs de observação são, geralmente, menores que um metro cúbico e não dispõem de braços. Basicamente são câmeras que se movimentam operadas da superfície. Os ROVs de trabalho, porém, são maiores, em torno de dois metros de altura por três de comprimento. Geralmente estes veículos chegam a pesar mais de três toneladas. Estes ROVs possuem braços e podem carregar uma grande quantidade de ferramentas para intervenções nos poços e equipamentos submarinos.

Hoje em dia, onde a exploração do petróleo ocorre, principalmente, em águas profundas, o ROV tornou-se ferramenta imprescindível. Enquanto o campo de trabalho do mergulhador encolheu, o uso do ROVs cresce exponencialmente à medida que se vai buscar o ouro negro em lâminas d'água cada vez maiores.

Como se prepara um piloto de ROV?

Para se iniciar neste campo de trabalho é necessário um curso técnico ou de engenharia nas áreas mecânica, eletrônica, mecatrônica, eletricidade ou áreas correlatas. Também já existe a especialização em robótica submarina em escolas como a RRC consultoria, em Macaé – RJ.

O candidato também deve ter um inglês no mínimo intermediário para poder lidar com as situações de trabalho e a manutenção do equipamento. Afinal é o piloto que faz a manutenção do ROV. Aqui o nosso trabalho não é igual ao da aviação, onde existem mecânicos e pilotos, no ROV todo piloto é responsável pela manutenção também.

O inglês é importante porque pode-se trabalhar em plataformas estrangeiras mesmo estando no Brasil. Muitas vezes os supervisores ou colegas de trabalho também são estrangeiros e não falam o português. Os manuais também são todos em língua inglesa, já que a grande maioria são importados.

Com o curso técnico ou de engenharia e o registro no CREA, o candidato deve procurar as empresas de ROV para enviar os seus currículos. Note-se que existem dezenas de vagas abertas no Brasil ou no exterior. As empresas estrangeiras, porém, só contratam se o candidato apresentar pelos menos dois a três anos de experiência na área.

Ao ser contratado o funcionário passará por uma série de treinamentos que incluem cursos de ROV em geral, bem como específicos para o modelo de veículo em que vai trabalhar. Este treinamento deverá incluir aulas de pilotagem em simuladores, manutenção nos laboratórios de hidráulica e eletrônica na base de operações.

Ao ser considerado pronto pelo departamento de instrução o funcionário trainee será enviado para uma das unidades da empresa em uma plataforma ou navio. Muitas vezes ele ainda não fará parte da equipe de trabalho, sendo apenas um aprendiz ou "trainee", como chamamos em inglês.
Neste estágio o funcionário novato vai observar os pilotos mais antigos operarem o veículo, desde o lançamento até a volta do ROV ao convés do navio.

Como já foi dito, são muitas as operações que podem ser realizadas utilizando-se o ROV. Na industria do petróleo podemos citar: Acompanhar operações de perfuração, instalação de equipamentos em geral, lançamento de amarras, inspeção de linhas condutoras de petróleo, gás ou linhas de comando (survey) etc.

Para o lançamento do ROV, o sistema possui um frame que o suspende e um guincho com o cabo que vai desenrolando à medida que o veículo vai sendo lançado. Este cabo, que chamamos de umbilical, possui em seu interior as fibras óticas que conduzem a telemetria. Tem também em seu interior os cabos de potencia, cabos coaxiais etc.

Atualmente, os ROVs mais modernos, possuem fibras óticas que são responsáveis tanto pela transmissão de dados como também pelo vídeo das câmeras instaladas.

Ao chegar na profundidade de trabalho o piloto que foi responsável pelo lançamento receberá a ordem do piloto no controle de parar o guincho. Geralmente paramos em uma profundidade em que o ROV fique entre 20 a cinqüenta metros do leito marinho.

Ao receber a ordem do controle de operações para se dirigir ao local de trabalho, o piloto comandará a abertura das travas do sistema de gerenciamento do umbilical do ROV para que possa pilotá-lo até o destino. Temos, portanto, dois umbilicais no sistema de ROV. O primeiro que fica enrolado no guincho, no deck do navio ou plataforma. O segundo que fica enrolado no sistema de gerenciamento, junto ao ROV no fundo do mar.

Neste momento o piloto se orienta pelo sonar para localizar o alvo que ainda não está visível pelas câmeras do ROV. Alguns navios possuem sistemas de posicionamento que mostram a posição exata do veículo no fundo. Para que isto seja possível o ROV dispõe de um transponder submarino que transmite pulsos através da água e são captados pelo hidrofone localizado na parte inferior submersado navio.


Fonte: WEBArtigos, Por Marcos Valério

Gás Natural Aplicado à Indústria e ao Grande Comércio
A  indicação de hoje o livro "Gás Natural Aplicado
à Indústria e ao Grande Comércio". A publicação
pretende suprir uma carência no que se refere à
literatura técnica ligada a este energético que
forneça uma abordagem sistematizada e holística
do assunto. Os profissionais envolvidos com o
gás natural na indústria e grande comércio, ao se depararem com a necessidade de obter informações técnicas a ele relacionadas, acabam por encontrar documentos fragmentados (normas, catálogos, regulamentos, etc.), os quais possibilitam um
entendimento às vezes detalhado, porém, focado
em um tópico específico
Estaleiro Rio Tietê vai construir 100 embarcações para a Transpetro
 

A presidenta da República, Dilma Rousseff, participou ontem, em Araçatuba (SP), do lançamento da pedra fundamental do Estaleiro Rio Tietê, viabilizado pelas encomendas do Promef Hidrovia, da Transpetro. O programa é um marco na logística de etanol no Brasil, com o uso em larga escala da Hidrovia Tietê-Paraná para o escoamento da produção do Centro Oeste e Sudeste do País. O Estaleiro Rio Tietê vai construir 80 barcaças e 20 empurradores para o Promef Hidrovia, vertente do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) voltada para o modal hidroviário.
As embarcações terão investimentos de R$ 432,3 milhões, dos quais R$ 371,3 milhões serão financiados pelo Fundo de Marinha Mercante (FMM), na primeira operação da Caixa Econômica Federal como agente repassador do fundo. As barcaças e empurradores construídos pelo Estaleiro Rio Tietê formarão 20 comboios, com capacidade de transporte de 7,6 milhões de litros cada. Cada comboio, formado por quatro barcaças e um empurrador, tem a mesma capacidade de carga de 172 carretas ou de 86 vagões ferroviários. O projeto das embarcações permite também o transporte de derivados de petróleo, melhorando a logística de abastecimento do Centro Oeste.
Esclarecimentos sobre a Refinaria Abreu e Lima




A Petrobras esclarece sobre notícias divulgadas na imprensa acerca da participação da PDVSA na Refinaria Abreu e Lima S.A., em Pernambuco: Conforme divulgado pela Companhia, em 26 de março de 2008 foi assinado acordo entre a Petrobras e PDVSA estabelecendo as bases para constituição de uma sociedade para a construção da Refinaria em Pernambuco. O acordo previa a participação de 60% da Petrobras e 40% da PDVSA na sociedade a ser formada. Para dar início ao projeto, a Petrobras constituiu a empresa Refinaria Abreu e Lima S.A., atualmente 100% controlada pelo Grupo Petrobras.
A Companhia também confirma que celebrou em 2009 um contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da Refinaria, conforme informações disponíveis em suas Demonstrações Financeiras. Para viabilizar a entrada da PDVSA na sociedade é necessário que esta adquira 40% das ações da Abreu e Lima, se responsabilizando ainda por 40% da dívida contraída, assim como por todas as obrigações contratuais resultantes desta, incluindo as garantias exigidas pelo BNDES. Devido à necessidade de novos aportes na Abreu e Lima para ser dado prosseguimento à construção da Refinaria, a Petrobras confirma que está negociando com a PDVSA uma data limite para realizar a transação acima descrita
Poluição ameaça cartão-postal da Ilha Grande
O Globo, Rio - Emanuel Alencar 

A poluição num dos santuários da Ilha Grande mais apreciado pelos turistas será tema de uma sessão especial da Câmara dos Vereadores de Angra dos Reis, hoje, às 15h. Há um mês, o Ministério Público estadual recebeu um documento com denúncias sobre despejo de esgoto e outros poluentes, decorrentes de reparos de navios e plataformas de petróleo e do excesso de transatlânticos. Representantes de órgãos ambientais, da Capitania dos Portos e da Transpetro, que administra um terminal em Angra, foram convocados para discutir o assunto. A incidência de danos ambientais preocupa num momento em que o Porto de Angra passa por obras de ampliação e a circulação de embacações aumenta a cada dia, impulsionada por atividades ligadas ao Pré-Sal.
Dono de uma pousada, Carlos Kazuo é o autor do dossiê entregue ao MP. No documento, constam imagens de vazamentos de óleo e denúncias de negligência ambiental de embarcações na Ilha Grande há quatro anos. Em 2009, ocorreu o caso mais grave: uma mancha de tinta proveniente da pintura de uma plataforma atingiu a Enseada do Bananal e o Sítio Forte. Há ainda imagens de navios tendo o casco pintado no meio da baía. Outras reclamações são o excesso de motores ligados próximos às praias e o despejo de materiais, como barras de ferro e lonas, no fundo do mar. A Capitania dos Portos de Angra não retornou as ligações do Globo. Já a Transpetro informou que não faz reparos navais na região de Angra nem opera plataformas

terça-feira, 13 de setembro de 2011

OGX Maranhão adquire participação em bloco terrestre da Bacia do Parnaíba




A OGX Maranhão, empresa formada pela OGX e pela MPX, adquiriu 50% de participação no bloco exploratório terrestre PN-T-102 na bacia do Parnaíba, interior do estado do Maranhão.  A aprovação dessa aquisição foi publicada no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 08 de setembro de 2011. A participação foi adquirida junto às companhias Imetame Energia S.A., DELP Engenharia Mecânica Ltda. e Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda., que permanecem com participação no bloco de 16,67%, 16,665% e 16,665%, respectivamente. A OGX Maranhão passa a ser a operadora desse bloco em parceria com esse consórcio que já atua com bons resultados há alguns anos em diversas bacias do Brasil.
A aquisição tem como contrapartida o pagamento ao consórcio do montante equivalente ao bônus de assinatura e gastos já incorridos, bem como assunção de compromissos exploratórios. Com essa concessão adicional, a OGX Maranhão passa a deter participação em 8 blocos exploratórios terrestres na bacia do Parnaíba com área total superior a 24.500 km². OGX Maranhão espera iniciar as atividades nesse bloco, com o levantamento de dados sísmicos, já nas próximas semanas. O gás natural dos blocos abastecerá o complexo termelétrico de 3.722 MW da MPX, que já conta com licença ambiental
Empresa oferece imersão na língua inglesa para executivos
Informe Publicitário 

Uma das principais características dos profissionais do setor petrolífero é a rotina de viagens e conferências, a maioria delas com parceiros estrangeiros, graças aos volumosos investimentos que o Brasil vem recebendo. Diante dessa peculiaridade, os executivos precisam, cada vez mais ter o domínio da língua inglesa, para uma comunicação rápida e eficiente, sem necessidade de estarem presos à sala de aula. Nesse sentido, a consultoria de idiomas Foreign Affairs apresenta ao mercado uma solução efetiva para quem está interessado em acelerar o aprendizado com a Imersão Urbana de Inglês durante um dia inteiro.

As aulas têm duração de oito horas de conversação ininterruptas em que os alunos só falam inglês com o monitoramento de professores em tempo integral. Além disso, outra proposta do curso de imersão é oferecer aos executivos a possibilidade de fazer novos contatos e, conseqüentemente, ampliar seus negócios. O treinamento será realizado dia 8 de outubro com o valor promocional de R$ 250 e 5% de ISS. Informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 3281-5331 ou através dos e-mails info@foreignaffairs.com.br
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Invasão chinesa chega para o pré-sal
Folha, Mercado - Cirilo Junior 

De olho em encomendas que devem somar USD 400 bilhões até 2020, empresas chinesas do setor de petróleo e gás preparam uma espécie de "invasão" ao Brasil. Pelo menos 20 fornecedores da cadeia de bens e serviços de petróleo desembarcaram ainda em 2011 no Brasil, em busca da forte demanda oriunda especialmente de projetos na camada pré-sal liderados na maior parte pela Petrobrás. Vai se instalar por aqui, por exemplo, a Honghua, fabricante de sondas que recentemente ganhou contrato para fornecer dois equipamentos de perfuração terrestes para a Queiroz Galvão Óleo e Gás. Outra companhia que prepara a entrada no país é a MC Raffles, que já forneceu duas plataformas de perfuração para o grupo Schahin.
A indústria nacional não esconde o temor com a entrada de mais empresas chinesas. Para Bruno Musso, superitendente da Onip (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), a maior parte das companhias que estão chegando está simplesmente abrindo escritórios e vendendo produtos importados. Musso diz não ser contrário à chegada das empresas de outros países, desde que venham agregar à população nacional. No ano passado duas grandes petrolíferas desembarcaram no país. Maior comprador de produtos brasileiros, os chineses têm interesse em investir também em transporte marítimo, cujas atividades dão apoio à atividade petrolífera

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Utilidades 




Petróleo - Do Poço ao Posto
A indicação dessa semana o livro Petróleo - 
Do Poço ao Posto.
O tema 'Petróleo' há muito não despertava
 tanta atenção como nos últimos tempos,
no Brasil e no mundo. O assunto está em voga,
e é diante deste cenário que o presente trabalho
se insere, face ao interesse de diversos agentes que
passaram a vislumbrar neste segmento novas
oportunidades de negócios e fomento econômico
a diversos setores, sem falar nas expectativas de
crescimento profissional
Um parque de oportunidades
O Globo, Boa Chance - Maíra Amorim 

Cinco mil empregos até 2015. Esta é a previsão da quantidade de vagas que serão abertas no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), complexo que está sendo erguido na ilha do Fundão. Uma área de 350 mil metros quadrados já está recebendo os centros de pesquisa e teconologia de grandes empresas, que apostam na proximidade com a universidade para desenvolver projetos de ponta em vários setores, como petróleo e gás, telecomunicações e siderurgia.
O complexo contará com 12 companhias de grande porte, como Siemens, Baker Hughes, Schlumber, BG Group, Tenaris-Confab, FMC, Halliburton, Usiminas e General Eletric (GE), entre outras, e 16 chamadas "empresas nascentes", que fazem parte da incubadora da Coppe/ UFRJ e desenvolvem projetos em setores variados. Sem contar a Petrobras, cujo centro de pesquisas (Cenpes) não é administrado pelo Parque Tecnológico, mas fica na ilha do Fundão. A maior parte dos profissionais será de pesquisadores com nível de pós-graduação e experiência em geologia, geofísica, engenharia de reservatório, construção naval, transmissão e distribuição de gás, entre outros.
Indústria offshore impõe um ritmo vigoroso ao
 desenvolvimento do litoral paulista


A relação entre pesquisa e setor produtivo vem mudando radicalmente à medida que a demanda interna e externa ganha corpo em praticamente todos os setores da economia. Na região da Baixada Santista, em especial, essa dinâmica ganhou tons ainda mais vivos, já que a indústria offshore impõe um ritmo vigoroso ao desenvolvimento. Iniciativas como a criação do Parque Tecnológico de Santos, credenciado e incluído no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos em outubro de 2009, são primordiais para transformar a região em um pólo de desenvolvimento capaz de atrair investimentos de empresas das mais diversas vertentes de atuação.
Este e outros temas servirão de base para discussão entre acadêmicos, governo e empresas durante o GÁS NA ECONOMIA  2011 - Fórum de Ciência e Tecnologia, Pesquisa e Inovação / Parque Tecnológico de Santos, que acontece no próximo dia 20 de setembro, em Santos, SP. O evento chega a sua sétima edição com o objetivo de colocar em pauta os principais temas relacionados à tecnologia para o desenvolvimento regional sustentável a partir das atividades da extração de petróleo e gás na bacia de Santos.
Holandeses no Brasil
O Globo, Economia - George Vidor 

A Holanda redescobriu o Brasil quase 450 anos depois da investida feita no Nordeste pela Companhia das Índias Ocidentais. Nas Américas, junto com os Estados Unidos, o país foi escolhido como parceiro prioritário, pois o governo holandês enxerga aqui diferentes oportunidades de investimentos e negócios para empresas de todos os tamanhos. Desse modo, os holandeses já estão envolvidos na ampliação de portos no Espírito Santo e no projeto do segundo terminal portuário do Açu (Eike Batista).
E no Rio, além de toda a cadeia produtiva de petróleo e gás, esperam contribuir para que as ciclovias se tornem de fato uma via de trasnporte rotineira na cidade, oferecendo assessoria no planejamento de todas e sinalização adequada. Essa investida, ficará evidente com a participação que programaram para o passeio ciclístico deste sábado. Em novembro, a companhia aérea passará a ter voos diretos de Amsterdã para o Rio, com planos para torná-los diários.