TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Crepúsculo do Petróleo - Acabou-se a Gasolina , Salve-se que Puder!

"O Crepúsculo do Petróleo" merece ser lido com atenção porque demonstra de maneira convincente como são frágeis as bases sobre as quais está montada a economia globalizada, e como tende a ser curto o espaço de tempo que resta à supremacia do dólar americano e à ordem político-econômica que disso depende para se manter hegemônica em escala mundial. Com a mesma sensibilidade estratégica que lhe permitiu, no ano de 1965, antecipar-se ao Governo Federal na implantação dos sistemas estaduais de telecomunicações da Amazônia, o autor analisa agora as conseqüências da crise energética que mina as fundações da civilização industrial em que vivemos, e seus reflexos sobre o nosso país. É um livro destinado a preparar administradores, empresários e o público em geral para os momentos difíceis que nos espreitam, uma reversão de expectativas inesperada ante as ilimitadas perspectivas provocadas pelos extraordinários avanços dos últimos 100 anos.

Autor: Porto, Mauro
Editora: 
Brasport
Preço: 
46,00

Energia Alternativa - Solar, Eólica, Hidrelétrica e de Biocombustíveis - Série Mais Ciência. 

'Energia Alternativa' trata das questões políticas, econômicas e ambientais que envolvem os problemas energéticos mundiais. O livro apresenta informações sobre pesquisas recentes sobre o uso de biocombustíveis, como etanol, além de experiências com a produção de energia a partir das marés, do vento, do Sol e de outras fontes renováveis. A energia hidrelétrica e os combustíveis fósseis também são reavaliados.

Autor: Walisiewicz, Marek
Editora: 
Publifolha
Preço: 
17,90

Petrobras investirá US$ 350 milhões na construção de terminal marítimo

Petrobras investirá US$ 350 milhões na construção de terminal marítimo

A Petrobras vai construir um terminal marítimo para escoar a futura produção de petróleo nos campos do pré-sal da Bancia de Santos. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo diretor de abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, ao explicar que o terminal flutuante ficará a cerca de 90 km da costa entre Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo o executivo, a decisão pela construção do terminal flutuante foi tomada porque não existe mais área disponível para ampliar os terminais terrestres de São Sebastião (SP) e Angra dos Reis (RJ).
- O projeto prevê a instalação de um navio tanque de posicionamento dinâmico (sem âncoras) para receber o grande volume do pré-sal - disse Costa.
O diretor da Petrobras participou de seminário sobre logística e infraestrutura na Abimec-Rio, quando explicou que o projeto prevê investimentos de US$ 350 milhões. A Petrobras já lançou licitação para a construção do navio-tanque que funcionará como base marítima e terá capacidade para receber de dois a três milhões de barris de petróleo por dia.
Costa afirmou que, no futuro, deverão ser construídos mais dois ou três terminais flutuantes, dependendo do aumento da produção no pré-sal.

P-56 terá primeiro óleo em agosto e pico de produção até março de 2012

P-56 terá primeiro óleo em agosto e pico de produção até março de 2012

A Petrobras pretende iniciar em agosto a produção na P-56, no campo de Marlim Sul, na bacia de Campos. A expectativa da companhia é de que o pico de produção de 100 mil barris de óleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás seja atingido no primeiro trimestre do ano que vem. A plataforma, do tipo semi-submersível, será batizada amanhã, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, em cerimônia que contará com a presença da presidente Dilma Rousseff.

A unidade ajudará a estatal a atingir a meta de 300 mil barris de óleo equivalente (BOE) por dia ao fim de 2011 no campo de Marlim Sul. Atualmente, o campo produz cerca de 243 mil BOE por dia. O gerente de implementação de empreendimentos para Marlim Sul, Roberto Moro, ressaltou que a P-56 será um clone da P-51 e da P-52, mas com o maior conteúdo nacional entre as três unidades, cerca de 73%, já que seu casco foi completamente construído no Brasil, parte na Nuclep e parte no Brasfels.

"A construção da plataforma foi toda feita aqui e tivemos quatro canteiros de obras no Rio de Janeiro", disse Moro, lembrando que apenas equipamentos sem produção no Brasil, como turbogeradores e turbocompressores, foram comprados fora do país. O gerente do ativo de Marlim Sul, Carlos Bartolomeu Barbosa, explicou que a reserva do campo está em torno de 540 milhões de BOE e que a companhia pretende manter a P-56, que custou cerca de US$ 1,5 bilhão, operando no campo até 2025. A produção inicial da unidade começará com um poço, com extração de cerca de 10 mil barris por dia.

Bartolomeu ressaltou ainda que a região de Marlim Sul tem prospectos de pré-sal, mas explicou que a decisão sobre perfuração na camada geológica não está a cargo da gerência de Marlim Sul, mas da área específica do pré-sal. Moro lembrou que a construção da P-56 antes da P-55 aconteceu depois que a licitação para as duas unidades foi cancelada devido aos preços considerados altos pela Petrobras.

Para ganhar tempo, a estatal decidiu construir a P-56 para operá-la no campo de Marlim Sul, onde a confiabilidade dos reservatórios - a área está sob concessão da Petrobras desde antes do início das rodadas de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) - é maior. "Vamos entrar em produção em agosto, antecipando em mais de um ano a produção", disse Moro, lembrando que a previsão inicial para a produção na região era para dezembro do ano que vem.

Petróleo no mundo

Petróleo no mundo

  Não se sabe quando despertaram a atenção do homem, mas o fato é que o petróleo, assim como o asfalto e o betume, era conhecido desde os primórdios da civilização. Nabucodonosor usou o betume como material de liga nas de construção dos célebres Jardins Suspensos da Babilônia. Foi também utilizado para impermeabilizar a Arca de Noé. Os egípcios o usaram para embalsamar os mortos e na construção de pirâmides, enquanto gregos e romanos dele lançaram mão para fins bélicos.
Só no século XVIII, porém, é que o petróleo começou a ser usado comercialmente, na indústria farmacêutica e na iluminação. Como medicamento, serviu de tônico cardíaco e remédio para cálculos renais, enquanto seu uso externo combatia dores, cãibra e outras moléstias. Até a metade do século XIX, não havia ainda a idéia, ousada para a época, da perfuração de poços petrolíferos. As primeiras tentativas aconteceram nos Estados Unidos, com Edwin L. Drake.
Drake lutou com diversas dificuldades técnicas, chegando mesmo a ser cognominado de "Drake, o louco". Após meses de perfuração, Drake encontra o Petróleo, a 27 de agosto de 1859. Passados cinco anos, achavam-se constituídas, nos Estados Unidos, nada menos que 543 companhias entregues ao novo e rendoso ramo de atividades. Na Europa, floresceu em paralelo à fase de Drake, uma reduzida indústria de petróleo, que sofreu a dura competição do carvão, linhita, turfa e alcatrão - matérias-primas então entendidas como nobre. Naquela época, as zonas urbanas usavam velas de cera, lâmpadas de óleo de baleia e iluminação por gás e carvão. Enquanto isso, no campo, o povo despertava com o sol e dormia ao escurecer por falta de iluminação noturna.
Assim, as lâmpadas de querosene, por seu baixo preço, abriram novas perspectivas ao homem do campo, principalmente, permitindo que pudesse ler e escrever à noite. A invenção dos motores à gasolina e a diesel, no século passado, fez com que estes derivados, até então desprezados, passassem a ter novas aplicações. Assim, ao longo do tempo, o petróleo foi se impondo como fonte de energia eficaz. Hoje, além de grande utilização dos seus derivados, com o advento da petroquímica, centenas de novos produtos foram surgindo, muitos deles diariamente utilizados, como os plásticos, borrachas sintéticas, tintas, corantes, adesivos, solventes, detergentes, explosivos, produtos farmacêuticos, cosméticos, etc. Com isso, o petróleo além de produzir combustível e energia, passou a ser imprescindível a utilidade e comodidades da vida de hoje.

Petróleo no Brasil

Petróleo no Brasil

•    Até 1938, com as explorações sob o regime da livre iniciativa. Neste período, a primeira sondagem profunda foi realizada entre 1892 e 1896, no Município de Bofete, Estado de São Paulo, por Eugênio Ferreira Camargo;
•    Nacionalização das riquezas do nosso subsolo, pelo Governo e a criação do Conselho Nacional do Petróleo, em 1938;
•    Estabelecimento do monopólio estatal, durante o Governo do Presidente Getúlio Vargas que, a 3 de outubro de 1953, promulgou a Lei 2004, criando a Petrobras. Foi uma fase marcante na história do nosso petróleo, pelo fato da companhia ter nascido do debate democrático, atendendo aos anseios do povo brasileiro e defendida por diversos partidos políticos.
A ONIP – Organização Nacional da Indústria do Petróleo, entidade não governamental, de direito privado, sem fins lucrativos, envolvende todos os segmentos que atuam no setor de petróleo e gás. Foi criada em 31 de maio de 1999, como uma instituição de âmbito nacional que tem por finalidade principal atuar como fórum de articulação e cooperação entre as companhias de exploração, produção, refino, processamento, transporte e distribuição de gás, petróleo e derivados, empresas fornecedoras de bens e serviços do setor petrolífero, organismos governamentais e agencias de fomento, de forma a contribuir para o aumento da competitividade global do setor.
Através do seu comitê de logística e infra-estrutura, a ONIP, realiza um trabalho dos mais abrangentes, pois envolve desde o porto de atracação ao retroporto, transporte para insumos, peças e componentes, etc. Os projetos nesta área estão sendo desenvolvidos, principalmente, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, acreditando-se que todas as petrolíferas terão sua atuação na área de Vitória até Paranaguá.
A organização está criando um cadastro nacional de fornecedores de bens e serviços para o setor de transporte. A expectativa é chegar aos 400 grandes fornecedores e cerca de 30 mil empresas de pequeno porte, consideradas sub-fornecedores, que serão contatadas através de convênio com o SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, para depois serem incluídas no cadastro, a ser aberto também a empresas estrangeiras nos nichos em que a indústria brasileira ainda não seja competitiva.
Empresas interessadas em atuar como fornecedores para as grandes organizações que atuam na exploração de Petróleo, podem se cadastrar na ONIP, via Internet (www.onip.org.br). A organização também divulgará na rede os planos de compra e de investimentos das companhias petrolíferas. A ONIP também pretende colocar na internet toda a legislação comentada do setor, em todo o mundo, as novidades tecnológicas e disponibilidades de recursos humanos, treinamento e aperfeiçoamento.
Isto está sendo levantado pelo comitê de capacitação tecnológica e de recursos humanos, que pretende identificar a demanda tecnológica da indústria petrolífera e dos fornecedores e sub-fornecedores e identificar o perfil dos profissionais de nível superior, técnico e médio. As informações devem ser passadas a universidades, escolas técnicas federais e também ao SENAI, para que o sistema educacional inicie desde logo a formação de pessoal para o setor que mais vai crescer na economia brasileira e talvez mundial. Isso porque não há notíciais de tantos investimentos num mesmo país nos próximos dez anos quanto o previsto para o petróleo no Brasil.

"A Petrobras enfrenta um grave problema de qualificação de mão de obra."

"A Petrobras enfrenta um grave problema de qualificação de mão de obra."

Disse o assessor da presidência da Petrobras, Sidney Granja, sobre a falta de mão de obra no país, ressaltando que a empresa precisa investir no fortalecimento da engenharia brasileira.