TURMA DO PETRÓLEO

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terça-feira, 7 de agosto de 2012


Fam-out e Farm-in: descubra o significado

Expressões ganham destaque, mas nem todos compreendem os novos termos.
NN - Adriano Nascimento -
A quantidade de termos específicos utilizados no mercado de óleo e gás vem crescendo na mesma proporção em que novos territórios são explorados. A relação aproximada com outros idiomas, principalmente o inglês, faz com que definições, até então, pouco conhecidas ganhem maior destaque. Um dos exemplos são as expressões farm-out  e farm-in, que estão cada vez mais evidentes, mas ainda não são compreendidas com facilidade pelos integrantes da cadeia petrolífera.
O conceito de farm-out contempla o processo de venda parcial ou total dos direitos de concessão detidos por uma companhia. Ou seja, este trâmite tem como base o início dos procedimentos de pesquisa e verificação de comercialidade de uma área. Logo, a expressão faz referência a venda de uma determinada área de exploração de petróleo.
Já o conceito de farm-in significa a compra de direitos de uma área. Desta forma, a empresa que está adquirindo o território concretiza a operação. A expressão é utilizada quando uma petroleira compra uma área de exploração de petróleo de uma outra empresa.
Exemplo de farm-out e farm-in
Na Namíbia, a HRT possui 12 blocos de exploração – sendo operadora de dez deles – que cobrem uma área de aproximadamente 68.800 km2. A petroleira pretender vender uma participação em seus blocos de exploração no país africano nos próximos meses, constituindo uma operação de farm-out. Por outro lado, a empresa que adquirir a compra de uma das áreas da HRT realizará o processo de farm-in, já que os dois procedimentos ocorrem simultaneamente.
 Ceará vai buscar parceria na Coreia para refinaria da Petrobrás
O Estado de S. Paulo - Sergio Torres
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), iniciou entendimentos com empresários sul-coreanos para a constituição de parceria tecnológica e financeira que ajude a Petrobrás a construir a refinaria Premium 2, empreendimento tocado até agora com bastante lentidão. Ele deve viajar em setembro para a Coreiado Sul. No último dia 16, Gomes jantou com o CEO e presidente do conselho de administração da siderúrgica Dongkuk, Sae Joo Chang. A empresa da Coreia, associada à brasileira Vale e à também coreana Posco, atua no Complexo Portuário e Industrial do Pecém (litoral oeste do Ceará), em área vizinha à futura refinaria. Segundo o relato do governador, o executivo da siderúrgica coreana falou da possibilidade de interesse da GS Caltex, detentora de 30% do mercado local de refino. É a segunda companhia do país asiático no segmento de refinarias.
Os contatos mantidos até agora deverão ser aprofundados na viagem que o governador fará à Coreia do Sul. A busca de sócio com experiência em projetos de refinaria é fundamental para o sucesso do projeto, avalia Gomes. Graça Foster. Em 11 de julho, na sede da Petrobrás (centro do Rio), o governador havia se reunido com a presidente da estatal, Graça Foster, para esclarecer a razão de a Premium 2 não ter sido contemplada no Plano de Negócios 2012-2016. Gomes disse que no encontro pediu a ela autorização para procurar no exterior um parceiro experimentado na elaboração de projetos e construção de refinarias. Na viagem à Coreia do Sul, o governador Cid Gomes pretende se reunir com a direção da GS Caltex, vinculada ao grupo Texaco. A proposta em estudo pelo governo cearense é a de que, na parceria, a Petrobrás fique com 80% da composição societária, com os coreanos assumindo os demais 20%
 Petrobras faz descoberta de petróleo na Bacia do Ceará
Agência Estado
A Petrobras anunciou na noite da quinta-feira que comprovou a ocorrência de petróleo em águas profundas da Bacia do Ceará durante a perfuração do poço 1-BRSA-1080-CES (1-CES-158). Conhecido informalmente como Pecém, o poço está localizado a cerca de 76 quilômetros do município de Paracuru, na costa do Estado do Ceará, em lâmina d''água de 2.129 metros. A profundidade atual do poço é de 4.410 metros e a perfuração prosseguirá até 5.500 metros.
De acordo com a estatal, a descoberta ocorreu em reservatórios siliciclásticos da formação Paracuru, constatada por indícios de hidrocarbonetos na perfuração, análise dos perfis e resultados de testes a cabo. As amostras de fluido obtidas no poço indicaram a presença de hidrocarbonetos líquidos, que serão caracterizados via análise de laboratório. A coluna estimada de hidrocarbonetos é da ordem de 290 metros, sendo 140 metros de reservatório. A Petrobras é a operadora da concessão BM-CE-2, com 60% de participação, em consórcio com a BP Energy do Brasil, que detém os outros 40%. Segundo a petroleira, o grupo dará continuidade às operações para concluir o projeto de perfuração do poço até a profundidade prevista, verificar a extensão da nova descoberta e caracterizar as condições dos reservatórios encontrados.