TURMA DO PETRÓLEO

TURMA DO PETRÓLEO

sábado, 12 de novembro de 2011

Petróleo e gás, oportunidade que vem mar

Qualificação é requisito para conseguir 

vaga no setor

Rio -  O setor de petróleo e gás, mais do que movimentar 
a economia de diversos municípios e estados, se 
transformou em um dos grandes empregadores, com 
cerca de 40 mil pessoas envolvidas em alguma das atividades 
que integram o segmento.



Plataformistas, sondistas, operadores subaquáticos 
(mergulhadores), nutricionistas, médicos e profissionais 
de seguraça do trabalho são algumas das profissões que 
ganharam espaço. Também a indústria naval foi 
beneficiada com a construção de plataformas e navios, 
gerando ainda mais oportunidades de trabalho.




Segundo Márcia Dórea, supervisora técnica do Centro de Referência em 
Petróleo e Gás do Senai,existe uma demanda de mão de obra. 
" Diversos setores estão carentes de mão de obra qualificada,
 principalmente os setores naval e de petróleo e gás. Estes 
setores em destaque estão aquecidos devido aos grandes 
investimentos na área e à descoberta de novas reservas no país", revela.

Mas as chances de emprego exigem um profissional altamente 
capacitado para atuar tanto em petróleo e gás, assim como na 
indústria naval. " O nível de escolaridade dependerá do 
setor de atuação. Os níveis exigidos vão desde o 
básico até o superior com especializações. Para o início, 
o ideal é se especializar na área fazendo um curso técnico 
ou de qualificação profissional para se ter mais chances de 
inserção no mercado", orienta Márcia Dórea.

A descoberta do pré-sal aqueceu ainda mais o segmento, 
determinando a criação de novos cursos para atender 
as exigências deste nicho, que requer pessoal muito mais 
qualificado, o que levou o Senai a aumentar os cursos oferecidos.

"A descoberta de grandes reservas no pré-sal e a 
possibilidade de se explorar em condições adversas é um 
grande desafio para todas as empresas envolvidas. Não 
só em tecnologia, mas principalmente em mão de obra. 
A demanda de profissionais nesta área aumentou muito 
nos últimos anos, fazendo com que o Senai ampliasse 
seu portfólio, com a criação de novos cursos, instalações 
e laboratórios específicos, materiais didáticos atualizados 
e docentes de ponta para formar profissionais qualificados 
para atender às empresas do setor", diz a supervisora da instituição.

Junto com a capacitação é fundamental para quem 
pretende ingressar na área, ter conhecimento do 
inglês. "Devido a transferência de tecnologias 
e a entrada de diversas empresas estrangeiras para 
atuarem neste setor, a língua inglesa se tornou 
ferramenta fundamental para este setor", comenta a especialista.

A área de petróleo e gás tem um grande atrativo: 
os salários pagos. Em média, ficam na faixa de R$ 6 mil a R$ 9 mil.
Entretanto, não todas as pessoas que têm condições de trabalhar 
no setor.

"O setor de petróleo e gás é bem extenso e complexo 
e engloba outros setores e diversas atividades. 
Hoje, existem muitos cursos sendo oferecidos no 
mercado. É de suma importância que a pessoa pense, 
analise e pesquise sobre aqueles que lhe despertam 
interesse. Primeiramente, fazer um curso que lhe dê 
o conhecimento/visão geral do setor de petróleo e gás 
é fundamental. A partir desta visão, o profissional 
pode iniciar um processo de especialização para ter 
mais chances de colocação no mercado. Para isso, 
o primeiro passo, sem dúvida nenhuma, seria fazer um 
curso técnico, pois hoje a demanda por profissionais 
técnicos é bem significativa. Segundo, é fazer uma 
língua estrangeira, o que aumentará muito sua colocação. 
Uma vez atuando no setor, fazer uma graduação é 
imprescindível para quem está em busca de desafios 
e pretende atingir cargos mais complexos. Ser uma pessoa 
bem atualizada com as tecnologias e inovações do 
mercado também é importante", conclui.

Setor de petróleo

A região Norte do Estado do Rio emprega 24.355 trabalhadores. 
A capital é a segunda maior empregadora, com 16.999 postos 
de trabalho, seguida da Baixada Fluminense, no entorno 
de Duque de Caxias, com 3.077. Em todo o estado há 46.096 
empregados no setor, com salário médio de R$ 9.144,61. 
O segmento conta com 206 estabelecimentos no estado do Rio.

A capital é a região que paga melhor no setor de Petróleo, 
com salário médio de R$ 11.264,35. A região Sul registra 
os melhores salários pagos aos trabalhadores com 
formação de Ensino Médio completo (em média, R$ 9.032,17). 
Aqueles que têm escolaridade mais alta (Ensino Superior) 
recebem, na Capital, o maior valor pago neste segmento 
(em média, R$ 12.626,83).

Setor de gás

A cidade do Rio de Janeiro emprega 5.403 trabalhadores. 
A Baixada Fluminense, no entorno de Duque de Caxias, é a 
segunda maior empregadora, com 1.501 postos de trabalho, 
seguida da região Norte, com 506. Em todo o estado há 7.948 
empregados no setor, com salário médio de R$ 6.755,04. 
O segmento conta com 172 estabelecimentos no estado do Rio.

A capital é a região que paga melhor no setor de gás, com 
salário médio de R$ 8.706,91, e a região Norte registra os 
melhores salários pagos aos trabalhadores com formação de 
Ensino Médio completo (em média, R$ 4.308,66). Aqueles que 
têm escolaridade mais alta (Ensino Superior) recebem o maior 
valor pago neste segmento (em média, R$ 10.019,69)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

NNO destaca mão de obra qualificada para o pré-sal

VERGONHA:  Por conta do gargalo que a indústria naval brasileira irá sofrer com a demanda que o pré-sal vai apresentar nos próximos anos, foi realizado nesta terça-feira (08/11), na Niterói Naval Offshore (NNO), que acontece no Caminho Niemeyer, em Niterói, as palestras sobre "Formação Profissional para a Construção e Operacão". O secretário de Ciência e Tecnologia de Niterói, José Raymundo Martins, destacou o número irrisório de estudantes que ingressaram no ensino superior ou técnico no Brasil, no balanço realizado em 2010. "Nosso país tem quase 200 milhóes de habitantes e temos só seis milhões nas universidades". Segundo o secretário, desses seis milhóes, 11% ingressaram no curso de engenharia. "Náo sei se vamos ter pessoas suficientes para trabalhar no Comperj", alertou José Raymundo.

RETOMADA: De acordo com o secretário e presidente do painel, muitos trabalhadores que foram para Europa e para a Ásia estáo voltando, porque aqui falta profissionais qualificados para trabalhar em estaleiros, navios e etc. "Nós vivemos numa região onde se concentram os maiores investimentos em engenharia. Náo podemos ser apenas importadores de tecnologia", finalizou José Raymundo. Presente na mesa, o presidente do Forum dos Trabalhadores, Joacir Pedro lembrou, com um breve panorama da história do segmento naval e offshore, a necessidade de se investir no conteúdo local."Em 2002, num Congresso na Bahia, fizemos o então presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assinar um termo de compromisso para reerguer a indústria naval brasileira". Sobre a questáo do conteúdo local, Joacir lembrou que não é só de chapas de aço que um navio é composto. "Existem mil conteúdos em um navio".

DEMANDA:  No segundo painel do dia, sobre "Formacao profissional para Operacões", o gerente de Transporte Marítimo da Transpetro, Eduardo da Cunha Bastos, lembrou que serão necessários mil novos oficiais, além de manter atualizadas as atuais tripulações, garantindo que 450 gerentes de bordo fiquem prontos, por conta da chegada de embarcações mais modernas. “A Marinha Mercante atravessa um momento mágico, com os novos estaleiros e as frotas aumentadas. O desafio da Transpetro será daqui a pouco operar cerca de cem petroleiros. A atividade permanente da Academia é treinar e manter o pessoal atualizado e certificado", ressaltou.

OPORTUNIDADES:  No debate, o almirante Marco Antonio Falcão, do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, disse que, no último concurso, dez mil se inscreveram para disputar cerca de 300 vagas, nas escolas da Marinha no Rio e em Belém. “A procura é grande, como nos cursos mais disputados nas universidades. Desse contingente, o número de mulheres é grande. Hoje, temos 30% de meninas matriculadas”, afirmou Falcão
.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Bom dia!
Eu não poderia deixar de comentar esta excelente matéria que saiu na Revista EXAME deste mês, sobre a grande falta de mão-de-obra que o Brasil está enfrentando e vai enfrentar. Para vocês terem uma idéia, só na indústria do Petróleo, será necessário formar mais de 600.000 profissionais para atender toda a demanda nos próximos anos.

CARÊNCIA DE MÃO-DE-OBRA

Segundo a Revista, numa pesquisa feita pela própria exame, será necessário treinar mais de 1,3 milhões de pessoas só esse ano de 2010 até 2014 para atender todas as demandas de mão-de-obra no País no setor. A maior parte de Técnicos e pessoal com qualificação básica. As empresas têm e estão numa corrida atrás de mão-de-obra qualificada e àquelas que não encontram no mercado, acabam custeando os treinamentos para poder atender toda a demanda necessária.

Só a Petrobrás, por exemplo, planeja investir mais de R$ 220 Bilhões até 2014. E como ela tem a política de que 60% de todo investimento deve ser de conteúdo local, os fornecedores nacionais e internacionais que estão no Brasil precisam contratar para atender a essa expectativa.

Outra formação que está em falta no mercado é a de Engenharia, isso tudo devido ao grande percentual de evasão nas faculdades de Engenharia, por volta de 80%. Isso tudo devido à falta de investimento na Educação Básica do Brasil, que é fraca em ensino de Matemática;Física;Química e Ciências. Segundo estimativas da Confederação Nacional da Indústria, faltarão 150.000 Engenheiros em 2012 e 250.000 em 2015.


CONCLUSÃO

Como vocês podem ver a necessidade por mão-de-obra técnica e qualificante hoje é imensa. Por isso, a dica que dou é a seguinte: 
·         Se você ainda não está inserido no mercado e deseja entrar logo, faça um curso de Qualificação ou Capacitação e depois Técnico, independente da idade. Cursos técnicos em Edificação, Mecânica, Automação, Eletrônica, Eletrotécnica, Eletromecânica, Instrumentação,Petróleo e Gás,Soldagem, etc., são muito bem aceitas no mercado. 
·         Se você é novo, e tem condições de ficar sem trabalhar durante um tempo, faça Engenharia qualquer que seja o ramo escolhido há chances,um bom curso de Inglês,conversação ou técnico e Informática com fundamentos sólidos em Excell. 
Já o caso dos Tecnólogos, alguns ainda têm encontrado dificuldade, devido justamente à necessidade das empresas de precisarem de profissionais com uma base técnica sólida, o que o Tecnólogo não tem, por ter uma formação mais generalista. Para aqueles que estão fazendo ou desejam fazer em breve, faça cursos paralelamente ao curso, eu recomendo cursos voltados para Gestão de Projetos, pois tem mais a ver com o Tecnólogo. Mas independente do curso que você faça, procure focar naquilo que você deseja trabalhar,siga suas habilidades e instinto. O Tecnólogo por ter uma grade generalista, força o estudante o Foco, para não se perder no mercado.

Prof.Valdson Vercellotti
IFRN/ Prominp / Petrobras
Projeto “ Turma do Petróleo”
Abertura da NNO alerta para apagão de mão de obra
NN - Matheus Franco 

Foi realizada, na manhã desta segunda-feira (7/11), a solenidade de abertura da Niterói Naval Offshore (NNO), com a presença de autoridades e representantes do setor industrial. Durante a apresentação dos componentes da mesa, a tônica foi a questão da mão de obra. O problema foi tratado como alarmante, logo após o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, declarar aberta a NNO. O primeiro a tocar no assunto foi o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha.
“Teremos um problema sério na indústria naval que é o apagão de mão de obra”, ressaltou Ariovaldo, a respeito da demanda que está por vir, especialmente em Niterói. Fazendo coro, e enfatizando ainda mais o gargalo, o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, estendeu a discussão a outros níveis profissionais. “O grande desafio não é a demanda, nem tecnologia, é gestão, gente”, disse Machado. Para ele, a necessidade, agora, não é mais de pessoas para o “chão de fábrica”, mas para gerência intermediária e superior.
Transpetro terá mais 28 navios
J. Commercio - Economia 

A Petrobras fechará nos próximos dias com o estaleiro Eisa contrato para a construção de oito navios para transporte de produtos de petróleo - última encomenda da segunda fase do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef 2). Com o final desta etapa e a entrega do primeiro petroleiro construído no âmbito do programa, prevista para apróxima semana, a estatal deve anunciar em seguida a terceira fase do Promef, com a encomenda de mais 20 navios, afirmou ontem Sérgio Machado, presidente da Transpetro.
Segundo Machado, Petrobras e Eisa chegaram a um consenso sobre o preço dos oito navios e faltam apenas "alguns acertos técnicos" para a conclusão do contrato. Localizado no Rio de Janeiro, o estaleiro Eisa, do grupo Synergy, poderá a encomenda com o estaleiro Mauá, do mesmo grupo, localizado em Niterói.
Petrobras terá 21 sondas contratadas
J. Commercio, Economia - Kelly Lima 

A Petrobrás recebeu ontem as propostas para a contratação de 21 sondas de perfuração de áreas com até 3 mil metros de profundidade, dentro da maior licitação já realizada no País, que prevê o afretamento das unidades ao longo de 15 anos. Considerando que os preços ficaram entre US$ 604 mil e US$ 630 mil pela diária de cada unidade, o contrato soma ao longo de todo o prazo de afretamento cerca de US$ 70 bilhões.

As propostas se dividiram em três grupos, sendo dois deles apresentados pela empresa Sete Brasil - que tem participação da própria Petrobrás em 10% de seu capital - e um, para a construção de cinco unidades, pela Ocean Rig, do empresário German Effromovitch. Convidadas a participar da concorrência, Saipem, Shain, Engevix e Ensco declinaram de apresentar propostas.