TURMA DO PETRÓLEO

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Inglês é essencial na vida Offshore.


Certa vez, ouvi a entrevista de um especialista em educação que, ao ser questionado sobre quais seriam as principais qualificações de um profissional bem sucedido no futuro, respondeu que seriam três: dominar profundamente o pacote Office, ou equivalente, dominar profundamente as operações matemáticas básicas e falar com fluência dois idiomas: espanhol e alemão ou mandarim e espanhol. O entrevistado (estranhamente) deixou de lado o inglês e, ao ser questionado, retrucou algo como “não mencionei o inglês, assim como não mencionei o português.” Ou seja, assumiu que o domínio do inglês passa a ser tão essencial quanto o próprio domínio da língua mãe.

Ao analisarmos o contexto da indústria do petróleo, podemos afirmar que essa previsão está completamente correta e não se trata mais de uma questão relacionada ao futuro e, sim, ao presente. Há muitos anos, o idioma das plataformas é o inglês, mas isso não implica, necessariamente, que os funcionários das plataformas dominem essa língua. Aliás, estamos longe disso. O número de pessoas que podem ser avaliadas como fluentes e, isso acontece em todas as áreas, ainda é ínfimo, no entanto, no dia a dia das plataformas, o que prevalece é o jeitinho brasileiro. Ou seja, a comunicação acontece de um jeito ou de outro entre brasileiros e estrangeiros de modo geral, mas é óbvio que se perde muito com essa deficiência do brasileiro. Desde o nível mais baixo nas plataformas, o roustabout, o popular “rastabalde” (como é conhecido entre os brasileiros o funcionário menos qualificado em uma plataforma) até o próprio gerente de sonda, todos, sem exceção, devem se comunicar em inglês. Hoje, as empresas tentam minimizar essa carência, propiciando aulas de inglês durante o período em que o funcionário está embarcado. Mas não é a mesma coisa. Após encararem turnos de 12 horas de trabalho duro, é difícil que as pessoas se dediquem ao estudo.

Hoje, o Flash! Idiomas procura desenvolver cursos sob medida para as pessoas que pretendem trabalhar com Óleo e Gás, quer seja embarcado (offshore), quanto em terra (onshore). Além disso, um dos módulos do nosso Curso de Formação de Tradutores (CFT) é justamente o de Óleo e Gás, em que as aulas são dadas por um funcionário da Petrobras. Nelas, os alunos são expostos a um jargão extremamente especializado, por meio de filmes e farto material impresso. Tenho mais de 30 anos de experiência no ensino de inglês e hoje posso afirmar sem medo que o problema no aprendizado de qualquer língua estrangeira é a prioridade que o aluno dá às aulas. Tudo vem na frente, reuniões, trabalho e por aí vai. Enquanto o aluno, principalmente o adulto, não se conscientizar que é preciso priorizar o estudo do inglês para que aquele curso em que ele está estudando seja definitivo, não irá aprender. Dessa forma, o curso do momento será apenas mais um curso que não deu certo para ele.

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