TURMA DO PETRÓLEO

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

 O que não escrever no currículo

Confira nove excessos cometidos pelos candidatos. E fuja deles!

Por Rômulo Martins
Fonte: Empregos.com.br


Você enche o seu currículo 
de informações sem 
nenhum critério acreditando 
assim atrair o recrutador? 
Saiba que dessa forma você 
está fadado a não ser 
chamado para entrevistas. 
Na hora de elaborar o 
seu documento profissional
também vale a máxima de 
que quantidade não 
é qualidade. A recomendação 
é escrever informações 
sobre formação, experiências 
e resultados que possam 
agregar no seu currículo.


É válido lembrar ainda que objetividade é a maneira mais 
eficaz de prender o recrutador. Portanto, se você é aficionado 
pela escrita, não caia na tentação do rebuscamento. 
Já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade: 
“Escrever é cortar palavras.”

Com a ajuda de especialistas, o Empregos.com.br 
listou os principais excessos cometidos pelos candidatos 
no momento de montar o currículo. Livre-se deles.

1. Informar número de documentos  Mencionar número 
do RG, CPF ou outros documentos oficiais é uma “perda de 
tempo”, diz Renata Schmidt,diretora da Foco Talentos, 
empresa do Grupo Foco especializada no recrutamento e 
seleção de estagiários e trainees. “No primeiro momento 
o recrutador quer mesmo é bater o olho no resumo de suas 
qualificações.”

2. Pôr foto  Só envie a foto se a empresa pedir. 
Segundo Daniela Ribeiro, gerente da divisão de engenharia 
da Robert Half, empresa de recrutamentoespecializado
colocar a imagem no currículo sem ser solicitado pode soar 
negativo. “Alguns profissionais não têm muita noção e 
colocam uma foto que poderia ser postada no Facebook”, 
afirma ela. “A ausência da foto não muda em nada na 
avaliação do recrutador”, ressalta.

3. Preferir o cargo à área No objetivo profissional entre 
citar o cargo e a área de atuação fique com a segunda 
alternativa. “Ao informar o cargo o candidato pode ser 
eliminado já que as nomenclaturas variam muito de 
empresa para empresa”, afirma Daniela Ribeiro. Exemplo: 
Vendas (varejo) e não Supervisor de Vendas.

4. Informar redes sociais Ainda conforme Daniela, o 
profissional só deve informar o endereço de rede social 
se julgar a ferramenta adequada. “Recomendo 
o Linkedin, rede de relacionamento profissional em que 
é possível visualizar o resumo do currículo.” Na 
opinião da consultora, o candidato não deve mencionar 
as mídias sociais em que expõe mais a vida pessoal.

5. Cursos fora da área ou defasados O profissional 
sabe que o recrutador valoriza a formação constante e 
vai “incrementando” o currículo com cursos realizados 
durante toda a trajetória sem nenhum critério. Se você 
faz isso, reveja agora o seu documento. “Um curso de 
culinária ou de vinhos só será interessante se o profissional 
trabalha na área gastronômica ou de nutrição”, aponta 
Renata Schmidt, da Foco Talentos.

6. Desequilíbrio entre formação e experiência Não dê 
mais importância à formação acadêmica em detrimento 
da experiência e vice-versa. Segundo Daniela Ribeiro, 
da Robert Half, o currículo deve retratar com coerência 
a trajetória profissional. “Se você tem poucos anos 
de experiência não faz sentido ter um currículo com 
muitas páginas. Por outro lado, não corte informações 
importantes que possam te vender”, destaca a especialista.

7. Citar características comportamentais Iniciativa, 
espírito de equipe e liderança, facilidade na comunicação, 
entre tantas outras habilidades são bastante valorizadas pelas 
companhias, mas não é para estampar no currículo. 
“Informe resultados obtidos em sua carreira”, sinaliza Renata.

Daniela destaca que os números são muito bem-vindos. 
“Se você não pode quantificar os resultados, cite alguma 
atividade em que fez a diferença.” A especialista lembra 
que competências comportamentais são checadas na entrevista.

8. Apelar para o social Houve uma fase em que o 
profissional socialmente responsável tinha pontos com o 
recrutador. A onda, contudo, passou. A verdade é que nem 
todas as empresas estão interessadas em causas maiores, 
nem quer saber se você participa delas. “Às vezes a 
organização até valoriza esse tipo de ação, mas não 
está procurando profissionais com esse perfil”, diz Renata.

Para a diretora da Foco Talentos, a informação também 
pode ser mencionada durante a entrevista de emprego.

9. “Matar” a língua Salvo alguns cargos ter pleno 
domínio da língua portuguesa não é exigência das empresas. 
Isso não quer dizer que você pode escrever o currículo 
como se estivesse teclando com um amigo no Messenger. 
Dependendo da falha você pode ser desclassificado. 
Conte com o corretor ortográfico e dicionário. Em caso 
de dúvidas, peça para alguém revisar seu currículo.

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