TURMA DO PETRÓLEO

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domingo, 11 de março de 2012

Nos EUA elas vão para casa; no Brasil, para o pré-sal
O Globo, Economia - Clarice Spitz 

Em pleno século XXI, enquanto nos países em desenvolvimento as mulheres lutam para se impor no mercado de trabalho, nas nações ricas elas estão preferindo ser esposas. Estudo do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), divulgado pela Reuters, mostra que a participação das mulheres com nível superior na força de trabalho recuou 0,1% entre 1993 e 2006, depois de avançar 2,4% entre 1976 e 1992. A Petrobras tem hoje 18 mulheres com crachá trabalhando em plataformas do pré-sal, ou 4% do total dessas unidades - uma proporção de 23 homens para cada mulher.
Na empresa comandada por Maria das Graças Foster - a segunda mulher na estatal a subir em uma plataforma - as funcionárias ainda vivem em um ambiente dominado por homens, mas que vem mudando. As mulheres representam 15,4% do efetivo da estatal. Em 2003, eram 12,1%. A maioria das embarcadas no pré-sal não tem filhos ou é casada há pouco tempo. Além das 18 do pré-sal, há muitas terceirizadas nas plataformas. A estatal não passa os números, mas segundo o Sindipetro-NF, as terceirizadas são a maioria entre as mulheres nas plataformas do Norte Fluminense: 1.707, contra 254 efetivas.

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