TURMA DO PETRÓLEO

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segunda-feira, 19 de março de 2012

Petróleo, alvo da cobiça de locais e argentinos
Fim de Semana - O Globo, O Mundo 

“A culpa desta atual confusão toda com a Argentina é que nós agora temos petróleo e eles também querem o produto”. A frase é ouvida constantemente nas ruas de Stanley. Na semana passada, o governo Cristina Kirchner prometeu iniciar uma série de medidas administrativas e legais para estrangular empresas que vêm explorando o petróleo malvinense. O governo local, no entanto, anuncia que vai reagir porque a exploração é feita legalmente e dentro das milhas náuticas usadas desde a guerra de 1982 para a desenvolvida indústria pesqueira local, hoje responsável por quase 60% do PIB das Malvinas.
Locais, mas a captação de recursos é feita na London Stock Exchange, a Bolsa de Valores londrina. O próprio Luxton admite que ao “menos quatro gigantes internacionais” já se associaram às empresas malvinenses. A primeira amostra de óleo foi descoberta em 1998, e o primeiro barril deverá ser extraído em 2016 — a exploração é toda offshore, em bacias ao norte e ao sul de Stanley, e o total de reservas é estimado em até 5,7 bilhões de barris. O iminente boom petrolífero já vem alterando a rotina dos malvinenses.

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