TURMA DO PETRÓLEO

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Trabalho e investimento: Não há tempo a perder no mercado de óleo e gás

Lauro Ramos: 'Estamos acompanhando a evolução do setor (...) e percebemos o grande potencial para o futuro'
Redação NNpetro - Quinta-feira, 17 Janeiro, 2013 - 11:19
O anúncio da nova rodada de licitação de petróleo para maio deste ano, já provoca efeitos positivos no mercado interno. Outra medida que promete aquecer a indústria é amanutenção de embarcações como conteúdo local, divulgada pela ANP. Para acompanhar o desenvolvimento do país, o Grupo Nicomex investe em profissionais especializados, alta tecnologia e atendimento personalizado. Lauro Ramos comanda, com longa e diversificada experiência, a divisão de fretes internacionais do Grupo para dar reforço ao mercado brasileiro. “Já estamos acompanhando a evolução do setor de óleo e gás no país há alguns anos, e percebemos o grande potencial do setor para o futuro.  Por conta dessa expectativa, temos procurado focar no nosso desenvolvimento, para estarmos sempre a um passo à frente.  Não há tempo a perder: a velocidade com que o mercado evolui é incrível e não tenho dúvidas de que estamos acompanhando esse crescimento”, avalia.
1X) O Sr. foi recentemente contratado pelo Grupo Nicomex para gerenciar a divisão de fretes internacionais do grupo. Sua experiência como gerente de suprimentos em empresa de perfuração de petróleo trará algum benefício no cumprimento dessa nova missão?
Com certeza! A experiência do ponto do vista do cliente aliada ao conhecimento amplo dos processos inerentes de cada fase da cadeia de suprimentos, traz uma força para o Grupo Nicomex, sendo capaz de oferecer serviços especializados no atendimento das necessidades do setor de óleo e gás.  Essas necessidades são muito focadas em segurança operacional, eficiência logística e atendimento de demandas em curto prazo.
2X) A indústria de Óleo & Gás trabalha com muitas demandas urgentes de material, assim, uma boa logística para a importação de componentes é fundamental. A divisão de fretes do Grupo Nicomex se prepara para ser uma empresa independente e focada em fretes internacionais? Como o Sr. encara esse desafio?
Estamos trabalhando para tornar a divisão de fretes numa empresa independente.  Isso não quer dizer que nos desligamos completamente da divisão aduaneira. Essa separação tem por objetivo permitir que cada divisão possa explorar suas características de negócio de forma independente e, com isso, trazer resultados ainda mais significativos para o mercado. O frete internacional, no segmento de petróleo, envolve muitas questões logísticas de alta complexidade, como, por exemplo, movimentação de equipamentos de grandes dimensões e peso, além dos itens de manutenção de rotina, cuja disponibilidade precisa ser atendida o mais prontamente possível.  Os desafios são muitos, como naturalmente ocorre em toda empresa que está nascendo, mas temos a enorme vantagem de já termos uma operação madura, consolidada por mais de trinta anos, atuando na área de frete internacional.
3X) O Sr. está desenvolvendo um sistema eletrônico de controle operacional denominado I-Traffic. Para quando está previsto o lançamento do sistema e que vantagens os clientes terão com ele?
O I-Traffic é a evolução do nosso sistema atual de controle de operação, o DD-Traffic. Mas podemos entender que se trata de um módulo completamente novo, com alta performance em termos de gerenciamento de informações e uso de soluções tecnológicas.  Ele compartilha a mesma base de dados do sistema usado na divisão de despacho aduaneiro e essa sinergia traz uma vantagem competitiva, incrível para o fluxo logístico de uma operação porta a porta. 
Poderemos, por exemplo, compartilhar informações sobre a carga desde o momento do recebimento das PO’s dos nossos clientes e, a partir daí, todo o trabalho que envolve as rotinas de geração de documentos de importação fica extremamente ágil.  Haverá possibilidade de armazenar esses documentos digitalmente, diminuindo a necessidade de manuseio de papel e otimizando a carga de trabalho no escritório. Teremos treinamento já no início da próxima semana, passaremos o mês de fevereiro finalizando o trabalho de parametrizações e espero ter o sistema em pleno funcionamento no início de março.
4X) A oferta sincronizada de serviços de gestão aduaneira e frete internacional, denominada logística integrada, é de fato uma vantagem para as empresas importadoras?
Sem dúvida. Hoje o mercado exige serviços cada vez mais sofisticados em termos de gestão de cadeia de suprimentos; e aquele modelo de operação, onde os clientes contavam com enormes departamentos de comércio exterior – que gerenciavam todos os intervenientes do processo logístico –, está caindo em desuso.  Atualmente, o importador que está focado no seu negócio, mas, muitas vezes, não é exatamente a importação em si, precisa contar com empresas que apresentem uma solução completa – desde o recebimento dos pedidos de mercadorias até a entrega final no seu almoxarifado.  É com essa visão que temos trabalhado nos últimos anos e pretendemos expandir os negócios do Grupo Nicomex.
5x)Espera-se, com as novas rodadas de licitação de campos petrolíferos em 2013, que haja um forte aumento nas atividades de prospecção de óleo no país. A sua divisão está preparada para esse novo volume de trabalho?
Já estamos acompanhando a evolução do setor de óleo e gás no país há alguns anos, e percebemos o grande potencial do setor para o futuro.  Por conta dessa expectativa, temos procurado focar no nosso desenvolvimento, para estarmos sempre a um passo à frente.  Não há tempo a perder: a velocidade com que o mercado evolui é incrível e não tenho dúvidas de que estamos acompanhando esse crescimento.  Estou no Grupo Nicomex há apenas dois meses e, nesse período, já passamos por várias transformações importantes.  Esse é um desafio que motiva toda a equipe a buscar a excelência no trabalho e nos torna muito fortes e unidos para o cumprimento dos objetivos.

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