TURMA DO PETRÓLEO

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Processos de refino - parte 2

 

Polimerização
De certo modo, a polimerização é o oposto do craqueamento, isto é, moléculas de hidrocarbonetos mais leves que a gasolina são combinadas com moléculas semelhantes para produzir gasolina com alto teor de octano (hidrocarboneto com 8 carbonos), de elevado valor comercial. Existem dois tipos de polimerização: a térmica e a catalítica. O uso de catalisadores, como no craqueamento, faz com que as condições exigidas na conversão não sejam tão severas.

Alquilação
Semelhante à polimerização, o processo converte moléculas pequenas em moléculas mais longas, como as que compõem a gasolina. Difere da polimerização, pois neste processo podem ser combinadas moléculas diferentes entre si. A gasolina obtida usualmente apresenta um alto teor de octano, sendo de grande importância na produção de gasolina para aviação.
Dessulfurização
O óleo cru e derivados podem conter uma certa quantidade de compostos de enxofre, como gás sulfídrico, mercaptanas, sulfetos e dissulfetos. Diversos processos são usados para dessulfurizar esses produtos, dependendo do tipo de enxofre presente e da qualidade desejada para o produto final.
Dessalinização
Muitos processos são utilizados para remover sal e água do óleo cru. Este é aquecido e um "quebrador" de emulsão é adicionado. A massa resultante é decantada ou filtrada para retirar a água e o sal.
Hidrogenação
Processo desenvolvido por técnicos alemães para a transformação de carvão em gasolina. Nele, as frações do petróleo são submetidas a altas pressões de hidrogênio e temperaturas entre 26 ºC e 538 ºC, em presença de catalisadores.

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