TURMA DO PETRÓLEO

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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

País explora só 4% das áreas com chance de petróleo
O Globo - Ramona Ordoñez
Explorar é preciso. Passados quase 60 anos do início das atividades exploratórias de petróleo e gás natural no Brasil, pouco se conhece dessas riquezas existentes em seu subsolo. Só 7% dos 7,5 milhões de quilômetros quadrados de bacias sedimentares brasileiras já foram pesquisados e, desse total, apenas cerca de 4% estão sendo explorados. Nessa pequena área estão os 149 mil quilômetros quadrados de pré-sal na Bacia de Santos, onde só 30%, ou 45,6 mil quilômetros quadrados, estão sendo explorados pelo regime de concessão. Baseada em dados atuais, a Petrobras estima que nos blocos do pré-sal, considerando apenas as descobertas já feitas, existam reservas de, no mínimo, 15 bilhões de barris. Isto significa dobrar as reservas brasileiras descobertas nas últimas seis décadas de atividades. 
Mas estudos da Coppe/UFRJ sugerem que o número possa chegar a 55 bilhões de barris, o que colocaria o Brasil em nova posição no mapa mundial do petróleo. Especialistas acreditam que, passados 14 anos da abertura do setor de petróleo no Brasil, com o fim do monopólio exercido pela Petrobras, houve um pequeno avanço na pesquisa sobre as bacias pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Tal estudo é essencial tanto para nortear o interesse das empresas nos leilões, como na exploração dos blocos concedidos. Esse avanço, mesmo pequeno, já permitiu que o setor petrolífero aumentasse seu peso na formação do Produto Interno Bruto (PIB) do país: de 3%, em 1997, para 12%, hoje.

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