TURMA DO PETRÓLEO

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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

 Três mil empregos de nível superior devem ser criados na área tecnológica com o pré-sal
Agência Brasil - Alana Gandra
O setor de petróleo e gás deve continuar
 abrindo novos empregos no Brasil a cada
 ano, seja por meio de concursos públicos
 da Petrobras ou nas empresas privadas
 que vão participar dos projetos na camada
 do pré-sal, como avalia o presidente
 do Conselho Regional de Engenharia
 e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ)
, Agostinho Guerreiro. “A perspectiva é que,
 somando os setores público e privado, a gente
 deve ter pelo menos 2 mil a 3 mil empregos nos próximos dois anos a três
 anos na área tecnológica, que envolve engenheiros e geólogos.” 
Segundo Guerreiro, a maior parte da mão de obra para atender à 
demanda do pré-sal será encontrada dentro do próprio país, “porque 
aumentou muito o ritmo de formação de engenheiros.”
Para o professor do Departamento de Engenharia de Minas e de 
Petróleo da  Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), 
Ricardo Cabral de Azevedo, o número de profissionais necessários para 
atender aos projetos do pré-sal  é elevado e exigirá a importação de mão
 de obra estrangeira. “Está tendo um verdadeiro apagão de profissionais 
da área, devido à demanda muito grande.”  O curso de engenharia de petróleo
 da Poli-USP está quintuplicando o número de vagas este ano. “E mesmo 
assim a gente sabe que não vai conseguir atender ao mercado”, disse 
Azevedo. Embora não exista um estudo em relação à demanda de mão 
de obra para a área de petróleo e gás, os alunos que estão se formando 
têm propostas de emprego antes de terminarem a graduação, segundo
 o coordenador do curso de Petróleo e Gás da Universidade Federal 
Fluminense (UFF), Geraldo Ferreira.

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