TURMA DO PETRÓLEO

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segunda-feira, 1 de abril de 2013


Sindicato cobra manutenção das aeronaves usadas pela indústria de O&G

Tráfego aéreo na Bacia de Campos dobrou junto com acidentes, diz Sindipetro
NNpetro - Júlia Moura - 
Acidente com helicóptero, na última quinta-feira (28), trouxe à tona a questão da manutenção das aeronaves que transportam trabalhadores para as plataformas de petróleo. Nos últimos cinco anos, o movimento no espaço aéreo da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, aumentou cerca de 20%. São 2,5 mil voos por mês, com mais de 800 mil passageiros transportados por ano. A região tem o segundo maior tráfego de helicópteros no Brasil, só fica atrás de São Paulo.
De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro), os acidentes dobraram nos últimos cinco anos, foram registrados 59 acidentes envolvendo helicópteros na Bacia de Campos. Nove pessoas morreram. Para sindicato os acidentes estão relacionados à falta de manutenção das aeronaves.
“Nós estamos com uma frota que está no limite. Há um congestionamento no espaço aéreo da Bacia de Campos, o que leva a ter, na nossa visão, uma incidência menor de manutenção”, afirma José Maria Rangel, coordenador da Sindipetro.
Em resposta, a Petrobras nega o aumento de acidentes e diz ter registrado “redução significativa no número de acidentes com aeronaves, nos últimos anos. Além disso, ostenta o menor índice de acidentes por hora voada do Brasil, e um dos melhores dentre as operadoras de petróleo”. A estatal informou também que entre de 2008 a 2012 ocorreram dois acidentes com aeronaves da companhia.
“Além disso, e ao contrário, também, do que foi mencionado, os planos de manutenção das aeronaves que prestam serviço à Petrobras são mantidos rigorosamente em dia e auditados pela empresa em inspeções diárias. Em 2012 foram contabilizadas mais de 2.200 inspeções dessa natureza”, disse a petroleira brasileira.
Ações preventivas
Segundo a estatal, a Unidade de Serviços de Logística e Transporte Aéreo do Sul Sudeste da Petrobras transporta, em média, cerca de 84 mil passageiros por mês nas áreas do Sul/Sudeste, perfazendo um total anual de 57 mil voos e mais de 109 mil horas voadas por ano. O crescimento dessa atividade entre 2008 e 2012 foi de 28,2% no número de passageiros e 45,2% nas horas de voo. Entre as ações preventivas adotadas pela companhia, estão: o treinamento permanente das equipes, auditorias e inspeções regulares, estrito atendimento a todas as normas nacionais e internacionais, adoção de práticas reconhecidas internacionalmente pelas melhores operadoras de mundo, com acompanhamento rigoroso de indicadores de segurança de processos.

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