TURMA DO PETRÓLEO

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sábado, 30 de junho de 2012


Novas fronteiras de exploração em águas profundas


Pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), dizem que caso sejam confirmadas as perspectivas 
Ao longo da história da indústria do petróleo, a exploração e produção de petróleo e gás em águas profundas nunca estiveram tão ascendentes como nos dias de hoje. A ordem agora é avançar, produzir e descobrir novas fronteiras de exploração. Enquanto, os outros países discutem a possibilidade do fim da era do petróleo no decorrer deste século, o Brasil está passando de um modelo de escassez para um modelo de fartura com as novas descobertas do pré-sal, já programadas para as próximas décadas.
sobre o petróleo brasileiro, estaremos diante de uma reserva adicional de 30 bilhões a 50 bilhões de barris de petróleo, que a US$ 120 o barril, representariam 6 trilhões de dólares, isto é, uma quantia correspondente a 37 anos de exportações brasileiras. O instituto ainda revela que, em 2007, o Estado do Rio de Janeiro recebeu - sem incluir os recursos do Fundo Especial - mais de 80% dos royalties arrecadados com o petróleo.
Chego a pensar que, o Brasil está diante de uma oportunidade única, talvez a maior de sua história em termos econômicos e geopolíticos. Contudo, o setor de P&G, enfrenta muitos desafios, dentre eles os gargalos tecnológicos, gerenciais e logísticos. Nomes como royalties, commodities e pregão da BM&F Bovespa, envolvem empresas como a Petrobras, considerada como a companhia detentora da quarta maior reserva do mundo, numa disputa de mercado acirrada pelo “poder e pelo lucro”. Lucratividade, essa não foi uma boa palavra para a estatal, que vem experimentando um período de intensa volatilidade nos preços dos barris e também uma amarga queda em suas ações na Bolsa. Até a gestão da presidente da estatal, está na mira dos investidores, que não pouparam saliva para criticar e supor que a crise nas ações da petrolífera se agravou depois que Graça Foster assumiu o cargo, em 13 de fevereiro.
È válido registrar que o intenso desenvolvimento do segmento offshore resulta de pesquisas, inovações tecnológicas, investimentos governamentais e operações de investidores, que permitem uma constante redução de custos na exploração e produção do petróleo e gás. Contudo,  acredito que o potencial remanescente de petróleo, ainda está por ser descoberto em campos não dominados completamente pela indústria brasileira. Quanto ao gerenciamento de uma petrolífera, reconheço que não deve ser uma tarefa fácil, principalmente quando se precisa urgentemente gerar receita, abrir novos caminhos e produzir para "agradar à todos".

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