TURMA DO PETRÓLEO

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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

 Gás de xisto ainda não sai das rochas
 no país
Folha de S. Paulo - Denise Luna / Agnaldo Brito
O Brasil está atrasado na corrida mundial
 pela exploração comercial do gás de xisto,
 também chamado de gás não convencional,
 encontrado em rochas subterrâneas. O governo
 dos Estados Unidos afirma que o Brasil tem a
 nona reserva mundial, com 226 tcf (trilhões de
 pés cúbicos), número não endossado pela 
ANP (Agência Nacional do Petróleo). Enquanto
 o assunto engatinha no Brasil, a indústria
 química e petroquímica local teme pelo seu
 futuro. As enormes reservas norte-americanas (826 tcf) derrubaram
 os preços lá
 ao nível de um quarto do valor cobrado no Brasil. Segundo a KPMG,
 o negócio
 ganhou tal dimensão que os Estados Unidos podem deixar de ser
 importadores
 e se tornar exportadores.
Segundo o professor de planejamento energético da Coppe/UFRJ, Alexandre
 Szklo, o preço baixo cobrado pelo gás nos EUA se deve à existência de uma
 grande rede de gasodutos já amortizada e à ação de pequenas empresas de
 tecnologia na pesquisa do gás de xisto. A produção de gás não convencional
 no Brasil praticamente inexiste. A única exploração aqui é feita pela Petrobras,
 no município de São Mateus do Sul (PR). A estatal produz apenas 130 mil metros
 cúbicos de gás por dia. O Brasil tem consumo diário de 49 milhões de metros
 cúbicos por dia.

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