TURMA DO PETRÓLEO

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quarta-feira, 30 de maio de 2012


O Bombeio por Cavidades Progressivas

A utilização de bombas de cavidades progressivas para elevação artificial 
no Brasil teve inicio em 1984 em fase experimental. Devido a simplicidade 
do método e da eficiência na produção de fluidos viscosos, o número de
 instalações com esse tipo de equipamento tem se difundido rapidamente.

O BCP consiste em uma bomba do tipo deslocamento positivo, 
composto de um motor metálico com a forma  de um parafuso sem fim 
e de um estator.  As folgas existentes entre o rotor e o estator formam 
os volumes  das cavidades. A rotação  do rotor produz o deslocamento
 dos fluidos dentro das cavidades.


Basicamente, o BCP é constituído de quatro partes pricinpais.

- cabeça de acionamento;
- coluna de hastes e de tubos;
- bomba de fundo (rotor e estator);
- outros equipamentos.


Basicamente, a cabeça de acionamento converte energia proveniente de um
 motor elétrico ou de combustão interna em movimento rotativo, fornecendo 
torque à coluna de hastes. Esta, por sua vez, transmite o movimento de 
rotação à bomba de fundo. E o giro do rotor movimenta os fluidos até a 
superfície, de forma não pulsante, na vazão desejada, matendo uma pressão 
reduzida sobre a formação produtora.

Principais características do sistema BCP:

- Baixa a média vazão;
- Aplicável a poços isolados;
- Pequenas e médias profundidades;
- Problemáticos em poços desviados;
- Pouca restrição à areia;
- Aplicável a poços com fluidos viscosos e parafínicos;
- Problemáticos em poços com altas temperaturas.

Os poços terrestres que possuem método de elevação por 
Bombeio de Cavidades Progressivas (BCP) apresentam uma quantidade
 de intervenção muito alta devido à ruptura dos materiais (hastes) que
 formam o sistema de elevação e produção do poço.

Uma das causas mais freqüentes de intervenção em poços é a troca 
de hastes partida, a haste partida causa o não funcionamento do método 
de elevação (BCP) que interrompe a produção do poço e consequentemente 
necessita de manutenção e troca de todos os materiais que compõe o 
sistema BCP. A inspeção visual dos poços é feita com periodicidade, mas, 
às vezes, o poço fica parado por algum tempo ocasionando uma perda de 
produção.

O acompanhamento de um poço que está produzindo por BCP é feito

 através de testes de produção, verificação de vibrações no cabeçote e
 registros de sonolog. Vibrações no cabeçote ou ruído anormal podem 
significar rolamento defeituoso, falta de óleo lubrificante no cabeçote ou 
choque das hastes contra a coluna de produção. A verificação constante 
da pressão na cabeça do poço é importante no acompanhamento de poços 
que produzem por este método. O aumento gradativo da pressão pode
 significar parafinação da linha de produção.

Abaixo um vídeo demonstrativo do equipamento feito pela Weatherford.



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