TURMA DO PETRÓLEO

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012



Prático

Há concurso para ocupar esse cargo. Salário altíssimo. Inclusive no último realizado no RJ, parece que houve fraude. Veja essas informações:

DPC vai abrir concurso para prático
A Autoridade Marítima Brasileira, a DPC confirmou a realização de Concurso para Praticagem ainda este ano, com a liberação do edital no primeiro semestre.


A remuneração do Prático depende de seu porto e do número de manobras realizadas mas, segundo o mercado, oscila hoje de R$60.000,00 a R$130.000,00 por mês. Eventuais vagas serão preenchidas por concurso público nacional realizado pela Autoridade Marítima, versando sobre Navegação, Manobra de Embarcações, Arte Naval, Marinharia, Comunicações, Inglês Técnico Marítimo dentre outras disciplinas, além de prova de títulos.

Informações sobre o processo seletivo à categoria de praticante de Prático poderão ser obtidas através da Norma da Autoridade Marítima para Serviço de Praticagem (NORMAM 12/2003), no site da Diretoria de Portos e Costas ou no site da DLA International.

Os aprovados e classificados, dentro do número de vagas, serão elevados à categoria de Praticantes de Prático. A DLA International possui o único curso permanente pela internet no sistema de vídeo-aulas para esta prova, com excelente índice de aprovação. Maiores informações sobre o concurso podem ser obtidas no site www.concursodeprático.com.br ou pelo email seminários@dla.com.br. São mais de 200 horas de estudo sobre os temas exigidos pela DPC, assim como exercício simulados.

O Pratico

Com o aumento do Comércio Internacional no Brasil a movimentação de navios teve um aumento significativo nos últimos anos, demandando cada vez mais a necessidade da atuação do Pilot (Prático).

A Praticagem é uma atividade baseada no conhecimento dos acidentes e pontos característicos da área onde é desenvolvido. É realizado em trechos da costa, em baías, portos, estuários de rios, lagos, rios, lagos, rios, terminais e canais onde há tráfego de navios. A principal razão da existência deste serviço é proporcionar maior eficiência e segurança à navegação e garantir a proteção da sociedade e preservação do meio ambiente.

Os práticos são os profissionais que executam este trabalho. Possuem grande experiência e conhecimentos técnicos de navegação e manobra de navios, bem como das particularidades locais. Esta função é desenvolvida a bordo dos navios para onde os práticos são conduzidos por meio de lanchas que têm padrões especiais para o transbordo seguro do Prático.

Em todos os portos do país a profissão é exercida obedecendo lotações fixadas pela Autoridade Marítima, exercida pelo Comando da Marinha - Ministério da Defesa. O Praticante de Prático é apresentado à respectiva empresa de Praticagem local que, sob sua responsabilidade e às suas expensas, o submete a um intensivo programa de treinamento. Ao fim deste, caso julgado apto, será submetido a exame aplicado pela Autoridade Marítima.

Neste longo treinamento o Praticante, além de memorizar toda a geografia da região, seus ventos, marés e correntes nas quatro estações do ano, acompanha e executa, sob supervisão de todos os Práticos, as manobras em seus diferentes canais e terminais. Habilita-se ainda a coordenar a ação conjugada dos rebocadores e passa a dominar e empregar todos os avanços tecnológicos disponíveis na atividade.

A atuação do prático é antiga no Brasil, sendo de vital importância para a navegação pois permite a segura operação do navio em movimentos de atracação e desatracação nos portos, comprovadamente a situação de maior perigo na operação de um navio.

Em 1808 com a rubrica do Príncipe Regente D. João VI, entrou em vigor o Regimento para os Pilotos Práticos da Barra do Porto da Cidade do Rio de Janeiro, assinado pelo Visconde de Anadia, Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos. Foram implantados os primeiros Serviços de Praticagem organizados no Brasil, que apresentavam características que são preservadas até os dias atuais.

O Serviço de Praticagem é definido na legislação brasileira como de assessoria, balizando nitidamente o relacionamento Prático-Comandante do navio, resguardando ao último suas prerrogativas indissociáveis, sua autoridade e responsabilidades; A formação dos Práticos, exige um exame e estágio de qualificação, limitando a sua inscrição em apenas uma ZP; condiciona a manutenção da habilitação do Prático à execução de um número mínimo de manobras.

O Serviço da Praticagem é considerado como atividade essencial, impõe que esteja permanentemente disponível e estipula as formas de intervenção da Autoridade Marítima, que poderá estabelecer o número de Práticos para cada ZP, fixar o preço do serviço e requisitar o serviço de Práticos. Em função dessa essencialidade do serviço, obriga o Prático a atender o serviço sob pena de suspensão ou cancelamento de seu certificado de habilitação.

O Serviço de Praticagem, engloba o Prático, a lancha de prático e a atalaia.

Fonte(s):

DLA.

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