TURMA DO PETRÓLEO

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sábado, 25 de agosto de 2012

Quase duas Bolívias de gás em 2016
O Globo - Ramona Ordoñez
Até 2016 a Petrobras terá capacidade 
de produção de 55 milhões de metros 
cúbicos por dia de gás natural liquefeito 
(GNL, ou gás natural na forma líquida), 
quase o dobro do volume de gás importado 
da Bolívia, de 30 milhões de metros 
cúbicos diários. A informação foi dada nesta 
quarta-feira pelo diretor de Gás e Energia 
da Petrobras, Alcides Santoro, ao detalhar 
o Plano de Negócios 2012/16 da companhia. 
Do total dos US$ 236,5 bilhões a serem investidos no período, 
US$ 13,5 bilhões 
serão nos projetos de gás e energia.
Segundo o diretor, até o fim deste ano aumentará a capacidade do 
terminal de GNL de regaseificação (que passa o gás de líquido para gasoso) 
da Baía de Guanabara, dos atuais 14 milhões de metros cúbicos diários 
para 20 milhões. Além do terminal de Pecem, no Ceará, com 7 milhões 
de metros cúbicos diários já em operação, está previsto para ser concluído
 em setembro de 2013 o terminal de GNL da Bahia, com mais 14 milhões 
de metros cúbicos. Um quarto terminal, o de Barra do Riacho, no Espírito 
Santo, está previsto para 2016, com mais 14 milhões de metros cúbicos/dia.
 Os terminais de GNL foram desenvolvidos pela Petrobras após 2006, 
junto a outros projetos de ampliação da oferta nacional, para reduzir a forte 
dependência do gás boliviano. O contrato de importação do gás da Bolívia 
vence em 2019, mas Santoro disse que a Petrobras continuará precisando 
do produto.

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