TURMA DO PETRÓLEO

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Exploração de petróleo pode iniciar em dois anos no AC, diz ANP

Desde 2007, mais de R$ 100 milhões foram investidos em estudos.
Consultor da ANP, Newton Monteiro se diz otimista com a possibilidade.

Rayssa NataniDo G1 AC
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Consultor da ANP Acre (Foto: Rayssa Natani/ G1)
Consultor da ANP ministra palestra no Acre
(Foto: Rayssa Natani/ G1)
 
O consultor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Newton Reis Monteiro, esteve em Rio Branco, nesta sexta-feira (13) para ministrar palestra sobre a exploração e produção de petróleo e gás no estado. A Bacia do Acre está inclusa no processo licitatório do leilão de novembro da ANP e a expectativa é que a exploração comece em dois anos. O evento ocorreu no auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac).
"Antes de pensar em perfurações, a gente tem que fazer uma licitação. Essa licitação está programada para novembro. Eu diria que, se tudo der certo, em dois anos vamos começar a perfurar", disse Monteiro. A segunda maior cidade do Acre, Cruzeiro do Sul, e os municípios de Mâncio Lima, Porto Walter e Rodrigues Alves estão inclusos no leilão.

Desde 2007, mais de R$ 100 milhões foram investidos em estudos e levantamentos físicos, sísmicos e geoquímicos para verificar a possibilidade e condições de prospecção de gás natural e petróleo na região do Juruá. O resultado, segundo Monteiro, foi positivo. "Eu estou extremamente otimista com relação ao Acre. Todos os números indicam que tem óleo. A melhor coisa, é que o Acre é vizinho de um local que tem muito óleo, que é o Peru".
 
O governador do Acre, Tião Viana, que desde 1999, quando ainda era senador, brigou pelo início dos estudos para prospecção, ressaltou a importância desta medida para a economia do Acre. "Até seis meses após a perfuração e a detecção do óleo, é possível montar uma unidade de produção e poder comercializar. Isso é de grande oportunidade para mudar a economia do estado. Para que o pequeno e o médio empresário tenham oportunidade de viver essa fronteira econômica que está por vir".
Viana garantiu ainda que a exploração do petróleo não deve interferir nas políticas ambientais defendidas pelo governo. "Nada é incompatível com as políticas sustentáveis do governo do Acre. Nós deixamos fora qualquer área de proteção, áreas indígenas e qualquer situação que pudesse trazer risco ambiental", afirma.

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