TURMA DO PETRÓLEO

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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

FALCK INVESTE EM CURSO PARA GERENCIAMENTO DE GRANDES EMERGÊNCIAS EM PLATAFORMAS

fotoA dinamarquesa Falck Safety Services, que no Brasil atua focada no segmento de treinamentos, está passando por uma mudança no modelo de gestão, com o intuito de gerar uma estrutura mais participativa e mais voltada às necessidades dos clientes. O novo executivo de contas da empresa,Reginaldo Cruz, contou que a companhia tem grandes expectativas para 2014, com previsão de ampliar em até 30% o número de cursos ministrados. Para isso, inauguraram um novo Centro de Excelência em Gerenciamento de Grandes Emergências na base de Macaé (RJ) e estão montando uma estrutura similar na unidade da Barra da Tijuca (RJ), onde fornecerão um novo curso voltado para gerentes de plataforma. Além disso, a empresa planeja instituir três pontos de atuação focal pela região Sudeste, distribuídos entre Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP) e Vitória (ES). O objetivo é identificar as necessidades das companhias nessas áreas e estruturar cursos de acordo com a demanda delas, podendo ser ministrados nas instalações das próprias empresas ou até a bordo de embarcações, plataformas e FPSOs.
Como avalia o ano de 2013?
Mediante as circunstâncias do mercado, foi um ano muito bom, em que executamos 90% do que havíamos planejado. Identificamos que as empresas decidiram segurar os investimentos no segundo semestre, com o intuito de adiar para esse início do ano os treinamentos com mais intensidade. Então consideramos que tivemos um bom ano em relação ao cenário nacional. Além disso, passamos por uma importante mudança no modelo de gestão.
Pode detalhar essa mudança de modelo?
A empresa está passando por uma grande mudança estrutural para melhorar os serviços junto aos clientes. O processo foi marcado pela chegada do novo CEO ao Brasil, Graham Gall, que trouxe uma gestão participativa, fazendo com que a empresa se mobilizasse para apresentar melhorias. Um exemplo disso foi que acabamos de contratar uma gerente de atendimento aos clientes, que será um canal de atendimento exclusivo para eles.
Quais foram os cursos mais procurados em 2013?
O mais buscado foi o curso básico de segurança em plataforma (CBSP), que teve uma procura de 9 mil treinamentos. Além dele, outros dois cursos foram destaques: Trabalho em Altura e Movimentação de Cargas. Somados, eles representaram cerca de 15 mil treinamentos.
Quantos cursos foram ministrados no ano passado no Brasil?
Realizamos quase 40 mil treinamentos no ano, quase todos para empresas. Temos uma procura por parte de pessoas físicas, mas é irrisória se comparada à de pessoas jurídicas.
Qual a meta para 2014?
A perspectiva para 2014 é maior, com uma projeção de crescimento de 20% a 30%. Essa previsão se dá em função dessa mudança de estratégia das empresas, que postergaram investimentos em treinamento do semestre passado para este ano, e pela ampliação de nossa atuação com pontos focais. E já estamos sentindo um cenário melhor nesses primeiros dias do ano.
Já?
Só para se ter uma ideia, no nosso segundo dia útil de trabalho do ano estive em quatro empresas para fechar contratos de novos treinamentos.
Como será a atuação por meio de pontos focais?
Vão ser instalados em Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES). No Rio, ele já está começando a funcionar em teste e nas outras duas localidades a atuação plena deverá ser alcançada ainda neste semestre. O objetivo é identificar as necessidades das empresas naquelas áreas e estruturar cursos para elas.
De que forma?
Um dos objetivos é formatar cursos para serem ministrados nas próprias instalações das companhias, de modo que não precisem enviar seus funcionários à Macaé, onde fica nossa base. Além disso, também realizamos treinamentos a bordo das plataformas e dos FPSOs, de acordo com a necessidade das empresas.
Há novos cursos em desenvolvimento?
Estamos iniciando um curso chamado Gerenciamento de Grandes Emergências (MOME, na sigla em inglês), que já começou a ser ministrado na base em Macaé e ainda no primeiro semestre vai ser ministrado em nossa base na Barra da Tijuca. O objetivo é criar um cenário offshore com a possibilidade de risco iminente, para capacitar gerentes de plataformas. Toda a estrutura de controle da unidade offshore será simulada para que os profissionais aprendam a dar respostas rápidas a qualquer início de incidente.
A empresa fez novos investimentos para criar o curso?
Inauguramos, recentemente, o Centro de Excelência de Gerenciamento de Grandes Emergências na base de Macaé, e estamos montando outro na Barra. Os investimentos em equipamentos, tecnologia e tudo o mais, somados, são da ordem de R$ 2 milhões.
Os cursos voltados à operação de FPSOs tiveram muito crescimento? Quais as perspectivas neste mercado?
Estamos identificando um grande aumento do treinamento a bordo, tanto em FPSOs, quanto em plataformas, em função de haver muitos estrangeiros embarcados. Como boa parte deles trabalha em regime de 14 ou 28 dias, nas folgas eles querem voltar para seus países de origem. Para atender a isso, nós realizamos treinamentos a bordo. Eles têm duas horas por dia para receber treinamentos.

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