TURMA DO PETRÓLEO

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Novos estaleiros devem gerar 30 mil empregos

13/01/2014 
Novos estaleiros devem gerar 30 mil empregos
Divulgação. Agência Petrobras Divulgação. Agência Petrobras

A indústria naval brasileira deverá gerar 30 mil novos empregos nos próximos dois anos. A projeção é do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).
Atualmente, o setor emprega por volta de 78 mil pessoas nos estaleiros em operação. Mas nos próximos dois anos, quatro estaleiros entrarão em operação: Jurong Aracruz (ES); Enseada (BA); EBR (RS); e CMO (PE), o que aumentará a oferta de mão de obra.
Em entrevista à 'Agência Brasil', o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, disse que o setor prevê para os próximos dez anos “uma demanda firme e continuada por navios e plataformas de petróleo” no país. Segundo ele, o Sinaval aguarda a divulgação do Plano de Negócios da Petrobras 2014-2018 que, em sua opinião, deverá “trazer uma nova perspectiva de encomendas de plataformas em função do leilão do Campo de Libra, feito no ano passado, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“As reservas existentes no Campo de Libra devem provocar uma revisão para cima das previsões de demanda de plataformas, de navios de apoio marítimo e de navios petroleiros”, disse Ariovaldo Rocha.
No entendimento do presidente do Sinaval, a fase atual de expansão da construção naval brasileira decorre da decisão política do governo brasileiro de que as reservas offshore de petróleo descobertas no país deveriam reverter em benefício à sociedade, com a geração de emprego e o desenvolvimento de um novo setor produtivo.
Aliado a isso, houve, segundo o Sinaval, o reconhecimento da Petrobras que a exploração de petróleo em águas cada vez mais profundas criava a demanda por navios de apoio e de plataformas com nova tecnologia.
“Como os estaleiros internacionais estavam com dificuldades para atender novas demandas e a frota de petroleiros da companhia para o transporte de petróleo e derivados era composta por navios com idade acima de 20 anos de uso, houve o entendimento que era necessário renová-la”, ressaltou o presidente do Sinaval.
Apesar dos avanços, Rocha avalia que a construção naval brasileira ainda é “modesta” no cenário mundial. “Estamos construindo cerca de 370 navios, incluindo 14 plataformas de petróleo e 28 navios-sonda. Estão em construção, no Brasil, cerca de 6 milhões de toneladas de porte bruto. No mundo, estão em construção mais de 140 milhões de toneladas de porte bruto, em 4.800 empreendimentos”.
Para ele, o projeto do governo é muito claro: utilizar a capacidade de compra, decorrente dos investimentos na expansão da produção de petróleo e gás, para criar um novo segmento industrial capaz de gerar empregos, formar pessoal e distribuir renda na rede de fornecedores.
“Para isso, [o governo] implantou a regra do conteúdo local, que prevê a substituição competitiva das importações de sistemas e equipamentos, fortalecendo empresas locais e atraindo empresas internacionais para investir no Brasil e construir aqui suas unidades industriais”, disse o presidente do Sinaval.
Qualificação de mão de obra é o desafio
Entre os principais desafios da indústria naval do país está a formação e a qualificação de mão de obra especializada que possibilite o aumento da produtividade e da competitividade dos estaleiros e o desenvolvimento de novas tecnologias e inovação na rede de fornecedores de conteúdo local para o setor. A avaliação é do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).
A crescente demanda do setor por plataformas de prospecção e exploração, por navios de grande porte e de apoio às atividades offshore (em mar), principalmente para atender a Transpetro – o braço logístico da Petrobras -, já levou a um aumento considerável na geração de emprego no setor naval.
Segundo dados do Sinaval, os estaleiros do país empregavam, em 2000, o total de 1.910 pessoas. Desde então, esse número vem crescendo ano a ano e, em 2008, chegou a 40.277 metalúrgicos empregados. Em setembro do ano passado, segundo o último relatório do Sinaval, o número de trabalhadores do setor somou 78 mil pessoas.
Com a construção de quatro novos estaleiros, outros 30 mil empregos deverão ser gerados nos próximos dois anos. Deste total, 39,05% - 32.698 empregados - estavam na Região Sudeste; 30,97% - 24.201 trabalhadores - no Sul; 15,97% - 12.482 metalúrgicos - no Norte; e 11,21% - 8.755 trabalhadores - no Nordeste.
Até setembro de 2013 estavam em andamento, no país, 373 obras envolvendo navios graneleiros, porta-contêineres, petroleiros, navios de produtos derivados, gaseiros, navios de apoio marítimo, comboios fluviais e rebocadores portuários.
Desde 2001, quando os desembolsos do setor somavam R$ 300 milhões, o setor já movimentou investimentos de R$ 22,7 bilhões, dos quais R$ 2,5 bilhões foram desembolsados de janeiro a outubro de 2013.
A indústria naval brasileira deverá gerar 30 mil novos
empregos nos próximos dois anos. A projeção é do 
Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação 
Naval e Offshore (Sinaval).
Atualmente, o setor emprega por volta de 78 mil pessoas 
nos estaleiros em operação. Mas nos próximos dois anos, 
quatro estaleiros entrarão em operação: Jurong Aracruz (ES); 
Enseada (BA); EBR (RS); e CMO (PE), o que aumentará a 
oferta de mão de obra.
Em entrevista à 'Agência Brasil', o presidente do Sinaval, 
Ariovaldo Rocha, disse que o setor prevê para os próximos 
dez anos “uma demanda firme e continuada por navios e 
plataformas de petróleo” no país. Segundo ele, o Sinaval 
aguarda a divulgação do Plano de Negócios da Petrobras 
2014-2018 que, em sua opinião, deverá “trazer uma nova 
perspectiva de encomendas de plataformas em função do 
leilão do Campo de Libra, feito no ano passado, pela Agência 
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“As reservas existentes no Campo de Libra devem provocar 
uma revisão para cima das previsões de demanda de plataformas,
de navios de apoio marítimo e de navios petroleiros”, disse Ariovaldo 
Rocha.
No entendimento do presidente do Sinaval, a fase atual 
de expansão da construção naval brasileira decorre da 
decisão política do governo brasileiro de que as reservas
offshore de petróleo descobertas no país deveriam reverter 
em benefício à sociedade, com a geração de emprego 
e o desenvolvimento de um novo setor produtivo.
Aliado a isso, houve, segundo o Sinaval, o reconhecimento
da Petrobras que a exploração de petróleo em águas cada 
vez mais profundas criava a demanda por navios de apoio 
e de plataformas com nova tecnologia.
“Como os estaleiros internacionais estavam com 
dificuldades para atender novas demandas e a frota de 
petroleiros da companhia para o transporte de petróleo 
e derivados era composta por navios com idade acima 
de 20 anos de uso, houve o entendimento que era 
necessário renová-la”, ressaltou o presidente do Sinaval.
Apesar dos avanços, Rocha avalia que a construção naval
brasileira ainda é “modesta” no cenário mundial. 
“Estamos construindo cerca de 370 navios, incluindo 
14 plataformas de petróleo e 28 navios-sonda. Estão em 
construção, no Brasil, cerca de 6 milhões de toneladas 
de porte bruto. No mundo, estão em construção mais de 
140 milhões de toneladas de porte bruto, em 4.800 
empreendimentos”.
Para ele, o projeto do governo é muito claro:
utilizar a capacidade de compra, decorrente 
dos investimentos na expansão da produção de 
petróleo e gás, para criar um novo segmento 
industrial capaz de gerar empregos, formar pessoal
 e distribuir renda na rede de fornecedores.
“Para isso, [o governo] implantou a regra do conteúdo
local, que prevê a substituição competitiva
das importações de sistemas e equipamentos, 
fortalecendo empresas locais e atraindo empresas
internacionais para investir no Brasil e construir
aqui suas unidades industriais”, disse o presidente do Sinaval.

Qualificação de mão de obra é o desafio
Entre os principais desafios da indústria naval
do país está a formação e a qualificação de mão
de obra especializada que possibilite o aumento
da produtividade e da competitividade dos 
estaleiros e o desenvolvimento de novas 
tecnologias e inovação na rede de fornecedores
de conteúdo local para o setor. A avaliação é do 
Sindicato Nacional da Indústria de Construção e 
Reparação Naval e Offshore (Sinaval).
A crescente demanda do setor por plataformas de 
prospecção e exploração, por navios de grande porte
e de apoio às atividades offshore (em mar), principalmente
para atender a Transpetro – o braço logístico da Petrobras -, 
já levou a um aumento considerável na geração 
de emprego no setor naval.
Segundo dados do Sinaval, os estaleiros do país 
empregavam, em 2000, o total de 1.910 pessoas. 
Desde então, esse número vem crescendo ano a ano e, 
em 2008, chegou a 40.277 metalúrgicos empregados. 
Em setembro do ano passado, segundo o último relatório 
do Sinaval, o número de trabalhadores do setor somou 
78 mil pessoas.
Com a construção de quatro novos estaleiros, 
outros 30 mil empregos deverão ser gerados nos 
próximos dois anos. Deste total, 39,05% - 32.698 empregados - 
estavam na Região Sudeste; 30,97% - 24.201 trabalhadores - 
no Sul; 15,97% - 12.482 metalúrgicos - no Norte; e 
11,21% - 8.755 trabalhadores - no Nordeste.
Até setembro de 2013 estavam em andamento, no país, 
373 obras envolvendo navios graneleiros, porta-contêineres, 
petroleiros, navios de produtos derivados, gaseiros, 
navios de apoio marítimo, comboios fluviais e 
rebocadores portuários.
Desde 2001, quando os desembolsos do setor 
somavam R$ 300 milhões, o setor já movimentou 
investimentos de R$ 22,7 bilhões, dos quais 
R$ 2,5 bilhões foram desembolsados de janeiro a outubro de 2013

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