TURMA DO PETRÓLEO

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O incrível mundo das Plataformas de Petróleo
Plataformas perfuram e produzem em locais com Lâminas d´água Ultra-Profundas.

mexilhao-dez-2008A maior Estrutura Metálica off-shore já construída no Brasil

Plataforma fixa Mexilhão, que irá operar na Bacia de Santos, tem 227 m de altura e custou R$ 1,19 bilhão
Quem trafegava pela ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro, até há poucos dias atrás, se espantava com a enorme estrutura metálica localizada nas instalações do Estaleiro Mauá Jurong, impressionante até mesmo na posição vertical. A estrutura de 227 m de altura (incluindo jaqueta e convés), que corresponde a um edifício de 75 andares, é a plataforma fixa para o campo de Mexilhão (PMXL-1), da Petrobras, localizado na Bacia de Santos.
A plataforma foi transferida, no início de outubro, do estaleiro para a barcaça que vai transportá-la, até o final de novembro, para a sua locação definitiva. A plataforma seguirá na barcaça na horizontal, depois será posicionada verticalmente e só então cravada no fundo do mar. A construção e montagem da plataforma, realizadas pelo estaleiro, custaram R$ 1,19 bilhão.

O campo de mexilhão localiza-se na região dos campos de gás da Bacia de Santos, litoral norte do Estado de São Paulo, a 165 km do litoral de Caraguatatuba e a 225 km da cidade de Santos. Ele fica em águas com profundidade média de 460 m e a plataforma de mexilhão será instalada em uma lâmina d'água de 172 m.
Toda a produção de gás do campo de Mexilhão e das áreas adjacentes será enviada à plataforma através de um sistema de coleta interligado à risers fixados na jaqueta. Após processo na plataforma, os hidrocarbonetos produzidos serão exportados para terra via duto submarino. A capacidade de produção e tratamento será de 15 milhões m3 de gás e 3.200 m3 de condensado leve por dia. A PMXL-1 é composta pela jaqueta, seus acessórios e estacas, torre de telecomunicações e cinco módulos (processo, utilidades, acomodações e heliponto, geração e módulo de tratamento - MEG).

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A Companhia Mexilhão do Brasil (CMB), uma sociedade de propósito específico (SPE) é proprietária do ativo, de acordo com a estruturação financeira estabelecida pela Petrobras. As obras foram realizadas nos três canteiros da empresa em Niterói (RJ): Ponta d’Areia, CEC e Caximbau.
A empresa italiana Saibos (pertencente ao grupo Eni), será a responsável pelo transporte da plataforma do estaleiro até a locação em alto mar. O contrato envolve afretamento de embarcações e prestação de serviços de engenharia associados para transporte e instalação da jaqueta, módulos e estacas da plataforma de Mexilhão. No valor de US$ 69,53 milhões, os serviços serão executados pela embarcação Saibos 7000.
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Uma velha conhecida

A embarcação Saibos 7000 é uma velha conhecida da Petrobras. Seu nome anterior era Micoperi 7000, na época em que trabalhou para o então Serviço de Engenharia (Segen) na instalação das plataformas do Pólo Nordeste da Bacia de Campos, no final da década de 1980.
Construída no estaleiro de Monfalcone, na Itália, para a empresa Micoperi Offshore, a embarcação foi entregue em 1987, sendo então a maior plataforma-guindaste existente no mundo, com dois guindastes capazes de içar, cada um, 7 mil t.
Seu primeiro trabalho foi para a instalação do Pólo Nordeste da Bacia de Campos composto de sete plataformas fixas: Pargo 1-A e 1-B, Carapeba-1 e 2 e Vermelho 1, 2 e 3.

Perspectivas de Produção do Pólo Mexilhão

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Bacia de Santos: Pólo Sul, Merluza e Mexilhão

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Fonte:
Redação Portal Met@lica
Fotos: Petrobras

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