TURMA DO PETRÓLEO

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segunda-feira, 20 de maio de 2013


Leilão ratifica apetite das petrolíferas pelo Brasil

Brasileiras têm boa participação e asiáticas não aparecem no leilão
NNpetro Júlia Moura - 
A 11ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petrobras (ANP) terminou ontem (13) antes do previsto. A estimativa da ANP era de dois dias de leilão, mas o apetite pelas empresas pelos blocos exploratórios, tanto da margem equatorial quanto de áreas terrestres, marcou o leilão com recorde de arrecadação, R$ 2,823 bilhões. Segundo a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, a rodada ratificou o modelo de concessão como o regime brasileiro de exploração e produção.
Magda ressaltou que o apetite demonstrado pelas petrolíferas é um bom termômetro para a 12ª rodada com foco em gás, marcada para outubro. “O sucesso da Bacia do Parnaíba mostra o forte apetite das empresas por áreas em terra com foco em gás”, disse Magda Chambriard.
A diretora também destacou os lances realizados pela OGX e da Queiroz Galvão como operadora “A”, com permissão para explorar em águas profundas, reforçando o crescimento das petrolíferas brasileiras.
A Petra Energia se consolida como operadora em áreas terrestres. A empresa arrecadou como operadora 24 blocos integralmente, nas bacias do Parnaíba e do Tucano Sul.
Nova estratégia
Petrobras mostrou uma nova estratégia no leilão. A estatal entra com participação, mas não como operadora na maioria dos lances. Apenas dois blocos foram arrematados como 100% da Petrobras na bacia terrestre de Potiguar, outros dois na bacia de Sergipe-Alagoas e mais três na bacia do Espírito Santo. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), João Carlos de Luca, a Petrobras cumpriu seu papel no leilão.
“A participação da Petrobras foi mais acentuada do que eu esperava. Ela permitiu que outras empresas tomem a relevância. É importante ressaltar que hoje nós temos uma multiplicidade de atores novos operando. O mapa do petróleo hoje é um mapa diferente, com muito mais atores o que é muito bom para o dinamismo da indústria como um todo”, conclui.
Outro ponto positivo destacado por Magda foi o retorno da Total como operadora, com forte interesse na área marítima. Além do retorno da britânica BP, com a parceria da Petrobras, demonstrando o interesse pelo Brasil.

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